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FACULDADE

ACULDADE UNIVERITAS
CURSO: PSICOLOGIA
DISCIPLINA: SAÚDE COLETIVA
PROF.: DR. MANUEL MUÑOZ
ALUNOS
ALUNOS: DANIEL LUCAS GUIMARÃES SILVA
EDUARDO PEREIRA DA SILVA
MIZAEL DE SOUZA LIMA

PROCESSO SAÚDE-DOENÇA

O processo saúde-doença
doença é uma expressão usada para fazer referência a todas as variáveis que envolvem a saúde e a
doença de um indivíduo ou população e considera que ambas estão interligadas e são conseqüência dos mesmos
fatores. De acordo com esse conceito,
o, a determinação do estado de saúde de uma pessoa é um processo complexo que
envolve diversos fatores.
O que é saúde?
Segundo o conceito de 1947 da Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde é definida como: “Um estado de completo
bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”.
A definição de saúde presente na Lei Orgânica de Saúde (LOS), n. 8.080, procura ir além da apresentada pela OMS, ao se
mostrar mais ampla, pela explicitação dos fatores determinantes e condicionantes
antes do processo saúde-doença.
saúde O que
consta na LOS é que “A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a
moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer, o aces
acesso a bens
e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do país ((Brasil, 1990,
Art. 3).
Doença
A doença não pode ser compreendida apenas por meio das medições fisiopatológicas, pois quem estabelece o estado
da doença é o sofrimento, a dor, o prazer, enfim, os valores e sentimentos expressos pelo corpo subjetivo que adoece
(CANGUILHEM; CAPONI, 1995.In: n: BRÊTAS; GAMBA, 2006)
2006). Para Evans e Stoddart (1990), a doença não é mais que um
constructo que guarda relação com o sofrimento, com o mal, mas não lhe corresponde integralmente.
integralmente Quadros clínicos
semelhantes, ou seja, com os mesmos parâmetros bio biológicos, prognóstico e implicações para o tratamento, podem
afetar pessoas diferentes de forma distinta, resultando em diferentes manifestações de sintomas e desconforto, com
comprometimento diferenciado de suas habilidades de atuar em sociedade.
Modelos explicativos
vos do processo saúde
saúde-doença:
- Modelo mágico-religioso ou xamanístico - Modelo holístico - Modelo empírico-racional
racional (modelo hipocrático) - Modelo
biomédico - Modelo sistêmico - Modelo processual (modelo da História Natural das Doenças) - Modelo de
determinação social da doença.
Cada um deles agrega na sua concepção saberes científicos distintos em dife
diferentes
rentes fases da história. Mas, é preciso
ressaltar que não existem limites temporais precisos que carac
caracterizem
terizem cada qual. Ao contrário, nota-se
nota uma
superposição de idéias.
Histórico
Na Antiguidade, quando das religiões politeístas, acreditava
acreditava-se
se que a saúde era dádiva, e a doença, castigo dos deuses.
Com o decorrer dos séculos e com o advento das religiões monoteístas, a dádiva da saúde e o castigo da doença pas pas-
saram a ser de responsabilidade de um único Deus Deus. No entanto, 400 anos a.C.,, Hipócrates desenvolveu o tratado Os
ares e os lugares, no qual relaciona os locais da moradia, a água para beber, os ventos com a saúde e a doença. Séculos
mais tarde, as populações passaram a viver em comunidade, e a teoria miasmática tomou lugar lugar. Consiste na crença de
que a doença é transmitida pela inspiração de “g“gases”
ases” de animais e dejetos em decomposição (BUCK et al.,
al 1988)
No final da década de 1970 o modelo sistêmico de saúde
saúde-doença
doença é desenvolvido reconhecendo que fatores políticos e
socioeconômicos, fatores culturais, fatores ambientais e agentes patogênicos es
estão
tão relacionados sinergicamente de
forma que ao ser modificado um dos níveis, os demais também serão afetados.
O modelo processual baseia-sese no modelo de História Natural da Doença proposto por Leavell e Clark em 1976. Esse
modelo prevê que os estímulos patológicos
gicos do meio ambiente desencadeiam uma resposta do corpo, e esta terá como
desenlace a cura ou defeito ou invalidez ou morte
No final da década de 1990, Tarlov propôs um modelo que contemplava 5 níveis de determinação social da doença,
indo do nível individual para o coletivo (TARLOV, 1999): 1. biológico, físico e psíquico; 2. estilo de vida; 3. determinantes
ambientais e comunitários (família, escola, emprego e outros); 4. determinantes ambientais físicos, climáticos e de
contaminação ambiental; 5. estrutura
strutura macrossocial, política e percepção populacional.

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