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Determinantes Sociais
Tópicos Anotações
Saúde:
O conceito de saú de tem sido modificado ao longo do tempo, assim surgiram
mú ltiplas definiçõ es, abaixo destacamos as consideradas mais relevantes.
Em 1946, a Organizaçã o Mundial da Saú de (OMS) definiu a saú de como um
estado de completo bem-estar físico, mental e social e nã o apenas a ausência
de doenças ou enfermidades.
Posteriormente, Milton Terris propô s defini-lo como um estado de bem-estar
físico, mental e social com capacidade para funcionar e nã o apenas a ausência
de doenças ou enfermidades.
A Organizaçã o Mundial da Saú de (OMS), em vista da estratégia de "Saú de para
todos até o ano 2000", qualifica sua definiçã o clá ssica ao propor como
objetivos que os habitantes de todos os países tenham um nível de saú de
suficiente para poder trabalhar produtivamente e participar ativamente da
vida social da comunidade em que vivem.
A saú de abrange, portanto, aspectos subjetivos (bem-estar físico, mental e
social), aspectos objetivos (capacidade de funcionar) e aspectos sociais
(adaptaçã o e trabalho socialmente produtivo).
O conceito de saú de evoluiu ao longo da histó ria de um paradigma médico-
bioló gico para um conceito mais global, o paradigma só cio-ecoló gico, que
engloba e supera o anterior.
O paradigma socioecoló gico, portanto, estabelece o cená rio para a
compreensã o das condiçõ es e causas de saú de e doenças e incorpora
atividades relacionadas à saú de como parte das políticas sociais. Obviamente,
este paradigma deve integrar perspectivas biomédicas, psicossociais e
ecoló gicas. Esta abordagem implica uma revisã o do conceito tradicional de
assistência à saú de, passando dos esquemas puramente assistenciais para
uma maior ênfase em intervençõ es preventivas relacionadas com a melhoria
ambiental e o desenvolvimento de políticas setoriais de natureza só cio-
econô mica.
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Este modelo desenvolvido por Lalonde deu origem à aná lise epidemioló gica
de Alan Dever para a avaliaçã o das políticas de saú de, que, em um estudo
sobre mortalidade no Canadá, estimou que o sistema de saú de contribuiu com
11% da reduçã o da mortalidade, enquanto a intervençã o sobre o meio
ambiente a reduziria em 19% e as melhorias nos estilos de vida em 43%,
mantendo inalterados os determinantes genéticos, que nã o foram
modificá veis. Esta interpretaçã o também é questionada por aqueles que
consideram que as conseqü ências para a eficiência dos serviços de saú de
poderiam ser muito enganadoras, uma vez que, com uma alocaçã o de 90% dos
gastos, eles contribuem apenas 11% para a saú de da populaçã o, uma
conclusã o que seria desastrosa para o desenvolvimento de intervençõ es de
saú de específicas.
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determinantes sociais da
saú de, bem como uma açã o
conjunta neste sentido além
do setor de saú de.