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BEM-ESTAR NA
VIDA PROFISSIONAL
Saúde e felicidade
Ana Paula Maurilia dos Santos
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Introdução
O conceito de saúde presente na atualidade está atrelado a um modelo biop-
sicossocial, o qual considera a saúde bem mais do que a mera ausência de do-
ença. A perspectiva que temos hoje de saúde foi exaustivamente debatida ao
longo da história da humanidade, e nesse contexto reside a importância de
aprofundarmos o conhecimento naquilo que torna os indivíduos saudáveis.
Para tanto, a manutenção de um estilo de vida saudável ao longo do processo
de desenvolvimento humano é crucial para a promoção da saúde. Sendo assim,
são necessárias ações individuais para modificar fatores de risco relacionados
às doenças, além de estratégias de saúde coletiva para promover a saúde da
sociedade de maneira geral.
Nesse capítulo, você conhecerá diferentes definições de saúde, cada qual com
suas implicações práticas. Além disso, estudará diferentes ações de cuidado com
a saúde e suas consequências para o nível de felicidade experimentado.
2 Saúde e felicidade
[...] convocaram publicitários, artistas gráficos, gurus e até mesmo alguns pesqui-
sadores, que contribuíram com logotipos, esquemas e desenhos interessantes,
ampliando cada vez mais o ‘todo completo’, incluindo novas modalidades de bem-
-estar, sempre a garantir que isso nada tem a ver com doença.
Desse período até o final do século XX, discursões foram surgindo, visando
ampliar o conceito de saúde estabelecido pela OMS. Assim como o conceito
de saúde e doença, a discussão da relação corpo–mente também foi objeto
de estudo ao longo da história (CASTRO; ANDRADE; MULLER, 2006). Os pressu-
postos de saúde integral representam esse processo. Na ocasião, o interesse
pelo “todo completo”, representado na mandala totalizante das virtudes e
dos valores humanos (Figura 1), explicitou um conceito ampliado de saúde em
relação ao conceito da OMS.
Saúde e felicidade 3
Figura 1. Mandala com as dimensões de saúde integral no contexto histórico pós-Segunda Guerra.
Fonte: Almeida Filho (2000) apud Almeida Filho (2011, p. 10).
Diante desse contexto, conclui-se que a noção de saúde positiva visa apro-
fundar o conhecimento daquilo que torna os indivíduos saudáveis, conceito
muito próximo da medicina do estilo de vida (lifestyle medicine). A medicina do
estilo de vida é uma abordagem baseada em evidências científicas, que visa,
por meio de uma equipe multidisciplinar em saúde, orientar a população para a
adoção de um estilo de vida saudável, alimentação balanceada, prática regular
de atividades físicas, saúde do sono, cessação do tabagismo, gerenciamento
Saúde e felicidade 5
Esse modelo conceitual nos leva a compreender que uma atitude preven-
tiva frente à identificação e controle dos fatores de risco de doenças tende a
minimizar a ocorrência dessas enfermidades, o que justificaria a redução do
risco de morte prematura, bem como os gastos em saúde pública de maneira
substancial. Já para indivíduos acometidos por doenças como diabetes tipo 2
e hipertensão arterial, por exemplo, alterações no estilo de vida como parte
fundamental do tratamento promoveriam resultados bastante satisfatórios,
como a possibilidade de não depender mais de medicamentos.
Infelizmente, porém, a realidades atual nos mostra que muitas pessoas
não aderem a mudanças de estilo de vida, sendo o autocuidado bastante ne-
gligenciado. O grande desafio dos profissionais da saúde, portanto, é motivar
seus pacientes a mudarem comportamentos que levam a predisposição e/
ou agravamento de doenças crônicas.
Seja como for, nos últimos tempos o estilo de vida passou a ser um dos de-
terminantes mais importantes da saúde de indivíduos, grupos e comunidades.
Para garantir uma vida longa e saudável, esses componentes são essenciais e
estão diretamente relacionados à felicidade. Ao analisar artigos relacionados
à temática da felicidade, podemos perceber que a literatura científica tem se
ocupado com noções correlatas, como a qualidade de vida, a satisfação e a
promoção da saúde (SCORSOLINO-COMIN; SANTOS, 2010). Enfim, o conceito
de saúde não deve se ater a uma oposição à doença, abarcando uma prática
fundamental para a constituição do equilíbrio humano.
Infância e adolescência
Desde o período gestacional, faz-se necessária a realização de exames pré-
-natais para um acompanhamento detalhado da saúde do bebê. Após o
nascimento, o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil
é de suma importância, uma vez que muitos problemas de saúde são asso-
ciados à fatores genéticos nutricionais e ambientais e se refletem de maneira
decisiva no desenvolvimento da criança.
Nos primeiros anos de vida, o aleitamento materno e a vacinação recebem
atenção especial. Segundo recomendações da OMS, os bebês devem ser ama-
mentados até os dois anos. “O aleitamento materno é a mais sábia estratégia
natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança e constitui a mais
sensível, econômica e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade
infantil” (BRASIL, 2015, documento on-line). Por esse motivo, existem diversas
campanhas mundiais e nacionais de incentivo à amamentação, como tam-
bém à vacinação, com o propósito de conscientizar sobre a importância da
imunização, principalmente dos 0 aos 5 anos.
O desenvolvimento motor durante a primeira infância (0–5 anos) e em
idade escolar (6–11 anos) deve ser avaliado constantemente, devido à sua
relação direta com o desenvolvimento cognitivo. Estudos que relacionam
desenvolvimento motor e rendimento escolar têm demonstrado significância
estatística entre o que a criança é capaz de aprender (cognitivo) e o que é
capaz de fazer (motor) (SANTOS; WEISS; ALMEIDA, 2011).
Uma vez que os hábitos adquiridos na infância e adolescência tendem
a persistir na vida adulta, diversas iniciativas mundiais têm surgido para
conscientizar a população sobre os agravos à saúde ocasionados pelo com-
portamento sedentário e a inatividade física nessa população. A grande
preocupação atual é que o tempo gasto em comportamentos sedentários por
parte de crianças e adolescentes em idade escolar contribuirá para o aumento
da propensão à obesidade e diferentes doenças na vida adulta. Diretrizes
atuais da OMS (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015) recomendam que as
crianças e jovens (5–17 anos) realizem 60 minutos de atividade física diária,
principalmente exercícios aeróbicos de intensidade moderada a vigorosa.
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Vida adulta
Muitos dos cuidados com a saúde na vida adulta estão relacionados à pre-
venção e ao tratamento das DCNTs. Dentre as principais, destacam-se as
doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas,
responsáveis por cerca de 71% das mortes no mundo. Essas doenças são atri-
buídas em grande parte a quatro fatores de risco em comum e modificáveis:
tabagismo, inatividade física, alimentação inadequada e consumo de álcool
(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2009). Assim, se esses comportamentos fos-
sem modificados e substituídos pela prática regular de atividade física, pelo
consumo de cinco porções de frutas e verduras cinco ou mais dias por semana
e pela redução do consumo de alimentos industrializados, o percentual de
mortes seria reduzido de maneira significativa.
Atualmente, os adultos têm vivenciado uma jornada de trabalho com
média de oito horas diárias, associada ao cuidado da casa e a educação
dos filhos. Em função das diversas exigências profissionais impostas pelo
mercado de trabalho, como a produtividade e a competitividade extrema,
é difícil não associar estresse e trabalho. O gradativo aumento das DCNTs
está relacionado, entre outros aspectos, ao acentuado ritmo de trabalho e
à intensidade exigida ado trabalhador na execução de suas funções laborais
(CARDOSO et al., 2017).
Nesse sentido, particularmente na vida adulta, a busca pela compreensão
dos diferentes significados de lazer torna-se fundamental. Apesar do lazer
ser um direito de todos os cidadãos, garantido pela Constituição Federal de
1988, isso não garante o seu usufruto, já́ que não há uma prática deliberada
em nossa sociedade. Existem muitos adultos que não se sentem dignos de
usufruírem momentos de lazer como deveriam, em função da dificuldade
em “se desligarem” e deixarem de ser produtivos. Há uma alienação na
sociedade contemporânea por conceitos de produtividade e isso afeta
de maneira decisiva a saúde. É natural vermos adultos cumprindo tarefas
extenuantes e tendo pouco tempo para relaxar e se dedicar à saúde e ao
seu bem-estar.
Em função dessa problemática, algumas iniciativas mundiais têm sido
criadas, tanto para o enfrentamento das DCNTs quanto para o combate da
inatividade física. O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das
Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011–2022, por exemplo,
visa promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas
efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências, para a preven-
ção e o controle das DCNTs e de seus fatores de risco (MALTA; MORAIS NETO;
SILVA JUNIOR, 2011).
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Terceira idade
Com o aumento médio da expectativa de vida no mundo, o número de idosos
vem crescendo substancialmente nas últimas décadas. Acredita-se que em
2050 30% da população brasileira terá 60 anos ou mais. Sendo assim, políticas
públicas voltadas para um envelhecimento ativo têm sido muito valorizadas,
em função dos diversos benefícios que o exercício traz na terceira idade, com
a melhoria da capacidade funcional, por exemplo. Além dos benefícios à saúde
física, muitos idosos buscam a prática de atividades recreativas no lazer para
reforçar o convívio social, o que contribui para a saúde, de maneira geral.
Conforme os indivíduos envelhecem, as doenças não transmissíveis tornam-
-se as principais causas de morbidade, incapacidade e mortalidade. Nesse
contexto, eleva-se a importância das políticas públicas destinadas à promoção
da saúde, como o envelhecimento ativo. Este foi o termo adotado pela OMS
no final dos anos 1990 para o processo de otimização das oportunidades de
saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de
vida à medida que as pessoas envelhecem. Uma vida ativa melhora a saúde
mental, promove contatos sociais e ajuda os idosos a serem mais independentes.
Para que haja um envelhecimento de boa qualidade, impõe-se ainda uma
estratégia sistemática de prevenção e tratamento (reabilitação) das doenças
crônico-degenerativas. Essa estratégia deve ser desenvolvida principalmente
por meio da adoção de um conjunto de hábitos saudáveis de vida, que têm
no exercício físico um aspecto fundamental. Isso porque os níveis de ativi-
dade física parecem estar correlacionados com a atenuação do processo de
declínio cognitivo e com melhores índices de qualidade de vida em idosos,
principalmente naqueles com doenças crônicas (CASTRO et al., 2017).
Apesar dos vários benefícios da atividade física documentados na terceira
idade, uma grande proporção de idosos ainda leva uma vida sedentária. Políticas
públicas também têm sido criadas para estimular e garantir que pessoas inativas
se tornem mais ativas à medida que envelhecem, como o envelhecimento ativo,
que contempla a importância da atividade física e do lazer nessa população.
Saúde e felicidade 11
A biologia do otimismo
Seligman (2011), autor do livro intitulado Florescer: uma nova e visionária
interpretação da felicidade e do bem-estar, em seu capítulo dedicado à saúde
positiva, relata, amparado por dados de pesquisas, que todos os estudos
sobre otimismo e doença cardiovascular convergem para a conclusão de
que o otimismo está fortemente associado à proteção a essas doenças.
O autor esclarece que essa conclusão é válida mesmo considerando-se a
correção de todos os fatores de risco tradicionais, como obesidade, fumo,
uso excessivo de álcool, colesterol alto e hipertensão. Ele cita também
uma importante meta-análise que compilou 70 estudos, 35 dos quais co-
meçaram com participantes saudáveis e 35 com participantes doentes. Os
resultados evidenciaram que o bem-estar psicológico atua como um fator
de proteção. De acordo com o estudo, pessoas com bem-estar elevado têm
18% menos chances de morrer de qualquer causa do que quem tem baixo
bem-estar. Entre os estudos que iniciaram com pessoas doentes, as que
tinham bem-estar elevado mostraram um efeito menor, mas significativo,
morrendo a um índice 2% menor do que os que tinham baixo bem-estar.
Quanto à causa de morte, a sensação de bem-estar parece proteger as
pessoas contra mortes por doença cardiovascular, falência renal e HIV, mas
não significativamente por câncer.
exemplo, dois dos seis pilares da saúde integral contemplam à saúde mental:
controle do estresse e relacionamentos. O estresse pode levar a estados de
ansiedade e depressão, enquanto a conexão social é essencial para nossa
resiliência emocional e saúde em geral.
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