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Ela se concentra nos órgãos genitais - ou a falta deles, se a criança for do sexo feminino. Para
um homem, a energia sexual é canalizada no amor por sua mãe, levando a sentimentos de
inveja (às vezes violentos) contra o pai.
Segundo Freud, a sexualidade evolui através dos estágios oral, anal, fálico, de latência e
genital. Declara ainda que em grande parte a personalidade se forma durante esses primeiros
três estágios psicossexuais, quando são estabelecidos os mecanismos essenciais do ego para
lidar com os impulsos libidinais. Estes são chamados estágios psicossexuais porque cada
estágio representa a concentração da libido (energia do impulso sexual) em uma área diferente
do corpo.
A psicanálise certifica que a fixação na fase fálica tem como consequência, dificuldades na
formação do superego (regras sociais), na identidade do papel sexual e até mesmo na
sexualidade, envolvendo inibição sexual, promiscuidade sexual e homossexualismo.
Dificuldades como a identificação de papéis sexuais podem derivar de dificuldades nesta fase.
Freud propôs que os homens homossexuais tem uma forte angústia de castração, mas Freud é
novamente criticado por não levar em conta as questões sociais que mudam de uma cultura
para a outra e que influenciam o desenvolvimento das preferências sexuais. Ele acreditava
também que a tendência homossexual poderia ser de caráter hereditário.
Insegurança
Quando esse estágio não é bem concluído a forma adulta da criança busca agradar os outros
com uma frequência preocupante. É um meio de receber atenção e garantir algum
reconhecimento que não recebeu durante a infância.
Sensação de inferioridade
A sua autoestima comprometida faz com que se sinta inferior em relação as outras pessoas.
Nisso, a sua busca por reconhecimento se mostra com mais afinco a fim de mascarar essa
vulnerabilidade e garantir acolhimento e atenção.
Timidez
Os excessos
Por exemplo, é preciso tomar cuidado com os excessos, de modo que a criança não se torne
uma egoísta. Nisso ela pode exigir que receba muita atenção de todos e apenas para ela.
Mesmo que seja filha única, esse tipo de entrega completa e desmedida não é recomendada
por educadores.
Entretanto, quando isso fica estabelecido, no fim das contas, é uma passagem tranquila. Tanto
por sua duração, quanto também das lições e independência entregue.
É importante que os pais e cuidadores estejam preparados para lidar com essas questões de
forma adequada, oferecendo apoio, informação e respeito à curiosidade sexual da criança.
Claro, todas as fases são de suma importância, mas nesta em específico conseguimos
implementar peças importantes da personalidade. Quando feita adequadamente, temos alguém
seguro, proativo e ciente da capacidade de transformação do mundo ao redor.
Referências:
https://www.psicanaliseclinica.com/fase-falica/
https://www.abc.med.br/p/psicologia-e-psiquiatria/1338838/etapas-do-desenvolvimento-
sexual.htm#:~:text=Segundo%20Freud%2C%20a%20sexualidade%20evolui,uma
%20%C3%A1rea%20diferente%20do%20corpo
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/psicologia/desenvolvimento-personalidade.htm
Quando bem resolvida, a fase fálica resulta na criança se sentir amada, e saber que é acolhida
e valorizada por seus pais, entendendo que possui um lugar na família. Além da educação e
maturidade desenvolvidos na criança, reconhecendo seu potencial emocional e intelectual. Isso
contribui para a construção de sua vaidade, o prazer de cuidar de si mesma. Mesmo que mais
orgulhosa, entende seus erros e acertos e lida com isso sem problemas.
A aplicação de limites para a criança, a faz entender sobre sua liberdade e capacidade dentro e
fora desses limites. É desenvolvida desde cedo a noção de que no mundo há regras, quais são
essas regras e como ela deve segui-las. Isso dá a ela uma visão acerca da importância da
ética e das regras, e a ensina de seus benefícios.
Proveitos
A fase fálica deve ser aproveitada para que se aborde assuntos mais complexos e íntimos
para a criança, influenciando no desenvolvimento de sua consciência e entendimento do
mundo ao seu redor, levando a um maior amadurecimento psicológico.
“a criança começa a refletir sobre o primeiro grande problema da vida e pergunta a si mesma:
‘*De onde vêm os bebês?’* [...] Essa pergunta é, como toda pesquisa, fruto de uma exigência
vital, como se ao pensamento fosse atribuída à tarefa de impedir a repetição de eventos tão
temidos.“
Para a criança, a origem dos bebês trata-se da questão mais frequente a “atormentar” a mente
imatura. Em 1908, no artigo “Sobre as teorias sexuais infantis”, Freud discute sobre as teorias
que as crianças formulam. Segundo ele, quando a criança recorre os que considera fonte de
sabedoria (pais e responsáveis) pedindo uma resposta para sua pergunta e recebe dos
mesmos repreensões e ou respostas evasivas, não se satisfaz e continua tendo dúvidas,
decepcionando-se. Por essa decepção e pela desconfiança de que os adultos escondem algo,
as crianças passam a fazer suas investigações em segredo e de maneira solitária.
Mesmo sendo um tabu para os pais, não se deve ter medo que isso influencie a criança. É
possível abordar esse assunto de forma simples e honesta, de forma que esclareça a criança.
Isso contribui na criação de um laço de confiança que permita conversas sinceras ao longo do
desenvolvimento infantil.
A sinceridade
A explicação é uma ótima forma de se desenvolver uma postura sincera na criança, de forma
que ela entenda a vida e utilize da verdade, sem se tornar grosseira ou inconveniente. A
sinceridade com a criança é crucial para que ela desenvolva caráter e se forme um adulto
íntegro.
Artes
É um excelente período para dar estímulo à criação artística nos pequenos. Isso pode vir com
desenhos, música, dança ou qualquer outra habilidade que ela possa gostar. Já que gosta de
ser o centro das atenções, isso contribui ao seu crescimento e senso de estima pessoal.
Referências:
https://www.psicanaliseclinica.com/fase-falica/
https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/12583/9451