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Desenvolvimento

Psicossocial
Prof. Dr. Percy Galimbertti
Biography

Apresentação baseada nos seguintes autores:

1.- Sara Sanders e Cara Barwell: “Erik Eriksson: Psychosocial


Development
2.- Elaine Rabelo e José Silveira Passos: “Eriksson e a Teoria
Psicossocial do desenvolvimento”
3.- José Marcos de Oliveira Cruz “Psicologia do
desenvolvimento”
4.- Thomé Tavares: “Erik Eriksson e a Teoria do
Desenvolvimento Psicossocial”
5.- Psicologia Evolutiva: Las Etapas del Desarrollo
http://www.cepvi.com/articulos/erikson.shtml
FREUD

Fases do desenvolvimento psicossexual, segundo


a psicanálise
Idade Fase Fonte de prazer
1º ano Oral Prazer derivado dos lábios e bocas:
sugar, comer, chupar o dedo, morder.

2º ano Anal Prazer derivado da retenção e expulsão


das fezes e também do controle
muscular.
3º-5º ano Fálica Prazer derivado da estimulação genital e
fantasias associadas. Complexo de
Édipo: interesse sexual do menino pela
mãe e da menina pelo pai.
FREUD

Fases do desenvolvimento psicossexual, segundo


a psicanálise
Idade Fase Fonte de prazer
6º - 12º Latência Com a repressão temporária dos
ano interesses sexuais, o prazer deriva do
mundo externo, da curiosidade, do
conhecimento como gratificações
substitutas / sublimação
12º ----> Genital Prazer derivado das relações sexuais
com companheiros .
PIAGET

Fases do desenvolvimento segundo Piaget


Idade Período Características
0 – 2 Sensório- Desenvolvimento da consciência do
anos motor próprio corpo. Desenvolvimento da
inteligência em três estágios: reflexos
hereditários, organização das
percepções e hábitos e inteligência
prática.
2 – 7 Pré- Desenvolvimento da linguagem, com
anos operatório três conseqüências para a vida mental:
a) socialização da ação, com trocas
entres os indivíduos;
b) desenvolvimento do pensamento;
c) finalismo (porquês) e
desenvolvimento da intuição.
PIAGET

Fases do desenvolvimento segundo Piaget


Idade Período Características
7 – 12 Das Desenvolvimento do pensamento
anos operações lógico sobre coisas concretas;
concretas compreensão das relações entre coisas
e capacidade para classificar objetos;
superação do egocentrismo da
linguagem.
12 Das Desenvolvimento da capacidade para
anos operações construir sistemas e teorias abstratos,
em formais para formar e entender conceitos
diante como amor, justiça e democracia. Do
pensamento concreto, sobre coisas,
para o pensamento abstrato, o
indivíduo se torna capaz de chegar a
conclusões a partir de hipóteses.
ERIK ERIKSSON
 Nasceu na Alemanha,
em 15 de junho de
1902.
 Começou sua vida como
artista
 Foi um psiquiatra
responsável pelo
desenvolvimento
psicossocial na
psicologia e um dos
teóricos da psicologia
do desenvolvimento
 Em 1933 mudou-se
para os Estados Unidos
 Morreu em 1994
plástico em 1927, passou a lecionar
em Viena a convite da filha de Freud,
sob orientação dela, submeteu-se a
psicanálise
Erik Eriksson e o
desenvolvimento Psicossocial

• Erik Eriksson pertence a


uma tradição psicanalítica,
mas ele concentra sua
atenção sobre o ego, sobre
o eu consciente ao invés
dos impulsos e instintos
inconscientes. Ele sempre
esteve mais interessado
nas demandas culturais e
sociais sobre a criança.
• Eriksson se interessou em
como a criança desenvolve
seu senso de identidade.
Erik Eriksson e o desenvolvimento
Psicossocial
Pontos enfatizados por Eriksson

• Durante o ciclo vital, cada individuo passa


por uma série de períodos
desenvolvimentais distintos, onde há uma
tarefa específica a enfrentar. A tarefa
central de cada período é o
desenvolvimento de uma qualidade
específica do ego, como a confiança ou
autonomia
• Os períodos desenvolvimentais são
parcialmente definidos pela sociedade na
qual a pessoa cresce.
Erik Eriksson e o desenvolvimento
Psicossocial

Pontos enfatizados por Eriksson

• Qualquer tarefa que não seja completada


com sucesso deixa um resíduo que
interfere na tarefa posterior.
• Eriksson considera que nenhuma tarefa é
totalmente completada. Há sempre um
pedacinho inacabado.
• Mas o número e o tamanho desses pedaços
pode ser crítico pára a saúde posterior.
Estágios psicossociais, segundo
Eriksson, considerados como as oito
idades do homem
1 - Confiança Básica vs. Desconfiança
Básica: 1o ano de vida

• A primeira tarefa (crise)


ocorre durante o primeiro
ano de vida (o estágio Oral
de Freud).
• Amamentação / alimentação
e relação com a mãe.
• O que está em jogo para a
criança é o desenvolvimento
de um sentido de confiança
básica e sua habilidade de
afetar os acontecimentos ao
seu redor.
1 - Confiança Básica vs. Desconfiança
Básica: 1o ano de vida
• O comportamento da pessoa que cuida
primordialmente da criança é crítico para a
resolução bem sucedida desta crise.
• As crianças que emergem do primeiro ano
com um firme sentido de confiança são
aquelas cujos pais são amorosos e respondem
previsível e prontamente à criança.
• A criança que desenvolve um sentido de
confiança irá para os outros relacionamentos
humanos levando esse sentido consigo.
• As crianças que viveram um relacionamento
com alguém oscilante ou áspero, podem
desenvolver a desconfiança.
2 - Autonomia vs. Vergonha e Dúvida
2-3 anos

• Controle
esfincteriano e
maior mobilidade
da criança é a
principal mudança
dessa época.
• Agora ela pode
andar por si própria
e isso forma a base
do sentido de
independência ou
autonomia.
3 - Iniciativa vs. Culpa
4-5 anos

• Esta fase corresponde


ao estágio fálico de
Freud e ocorre em
torno dos 4 ou 5
anos.
• Eriksson mostra-se
mais interessado no
impacto de novas
habilidades e
capacidades da
criança.
4 - Produtividade vs. Inferioridade
6-12 anos.
• A escolarização é a maior força
neste estágio.
• Necessidade de conseguir
aprovação através da
produtividade, através da
aprendizagem da leitura,
escrita, cálculos aritméticos...
• A tarefa é desenvolver o
repertório de habilidades
sociais.
• O perigo é que por alguma
razão a criança possa ser
incapaz de desenvolver as
capacidades esperadas e
desenvolva então um
sentimento de inferioridade.
5 - Identidade vs. Confusão de Papéis
13-18/20 anos
• Puberdade – o estágio
genital de Freud.
• A tarefa do adolescente é
reexaminar sua
identidade e seu papel na
sociedade.
• Se desenvolve a
identidade sexual e a
identidade ocupacional.
• Desse período deve
emergir um senso de
integridade do eu, do que
se deseja ser ou fazer.
• O risco é o da confusão,
proveniente da profusão
de papéis à frente do
adolescente.
6 - Intimidade vs. Isolamento
19-26 anos / 20-40

• Este é o primeiro dos três


estágios adultos.
• O foco central desse
período é a necessidade
de intimidade, de unir a
própria identidade com a
de outrem, o que é
possível se já foi definido
um firme sentido de
identidade.
• Se a identidade não for
suficientemente forte para
suportar a intimidade real,
então pode surgir um
sentimento de isolamento.
7 - Generatividade vs. Estagnação
26-60 / 40-65 a/nos
• O adulto sente uma
necessidade de gerar em
algum sentido, de ter e
criar crianças, criar algo útil
com seu trabalho, treinar
os outros, produzir
trabalhos artísticos...
• O adulto que não for bem
sucedido em algum dos
aspectos da generatividade
pode viver um sentimento
de estagnação.
• Esse sentimento de
estagnação – “o que eu fiz
com minha vida?” – é o
que está no núcleo da crise
da meia idade nos 40 anos.
8 - Integridade do Ego vs. Desesperança
60/65 anos em diante...

• O último passo é reunir tudo


e aceitar o que você é, o que
tem feito e o que pode fazer.
• Eriksson considera que para
alcançar uma identidade real
do ego, você deve ter sido
razoavelmente bem sucedido
nas sete crises anteriores.
• Se você não foi, se deixou
muitas coisas por resolver,
você provavelmente
experimentará o desespero,
rancor e desesperança em
seus últimos anos de vida.
Obrigado!

galimbertti@ufc.br

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