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Brendina Umeme Massono

Gaspar António Julião

Curso de Licenciatura em Ensino Básico Laboral


1º Ano

Teoria do Desenvolvimento Psicossocial de Erik Erikson e Moral de Kohlberg

Universidade Rovuma
Nampula

2021
Brendina Umeme Massono
Gaspar António Julião

Teoria do Desenvolvimento Psicossocial de Erik Erikson e Moral de Kohlberg

Trabalho de carácter avaliativo


recomendado na cadeira de
Psicologia Geral orientada pela
Docente Lúcia Maurício.

Universidade Rovuma
Nampula

2021
Índice
Introdução........................................................................................................................................4

1. Teoria do Desenvolvimento Psicossocial de Erik Erikson.......................................................5

1.2. Estágios de Desenvolvimento..................................................................................................5

2.1. Nível pré-convencional..........................................................................................................10

2.2. Nível convencional................................................................................................................11

2.3. Nível pós-convencional.........................................................................................................12

3. Conclusão...............................................................................................................................14

4. Referências Bibliográficas.....................................................................................................15
Introdução

O presente trabalho da cadeira de Psicologia Geral, subordina-se ao tema teoria do


desenvolvimento psicossocial de Erik Erikson e Moral de Kohlberg, visa apresentar teorias do
grande psicanalista (Erik Erikson) responsável pelo desenvolvimento de teoria do
desenvolvimento psicossocial e o psicólogo (Lawrence Kohlberg) responsável pelo
desenvolvimento da teoria do desenvolvimento moral.

Para a efectivação deste trabalho recorreu-se a consulta de fontes que trata do mesmo tema.

Quanto à estruturação do trabalho, é de salientar que está estruturado da seguinte maneira:


Introdução; Desenvolvimento; Conclusão e a sua respectiva referência bibliográfica.

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1. Teoria do Desenvolvimento Psicossocial de Erik Erikson

A teoria do desenvolvimento psicossocial de Erik Erikson prediz que o crescimento psicológico


ocorre através de estágios e fases, não ocorre ao acaso e depende da interacção da pessoa com o
meio que a rodeia. Cada estágio é atravessado por uma crise psicossocial entre uma vertente
positiva e uma vertente negativa. As duas vertentes são necessárias, mas é essencial que se
sobreponha a positiva. A forma como cada crise é ultrapassada ao longo de todos os estágios
influenciará a capacidade para se resolverem conflitos inerentes à vida. Esta teoria concebe o
desenvolvimento em 8 estágios, um dos quais se situa no período da adolescência.

1.2. Estágios de Desenvolvimento

1º estágio: Confiança/Desconfiança

Ocorre aproximadamente durante o primeiro ano de vida, 0 - 18 meses - (Oral-Sensorial)

A criança adquire ou não uma segurança e confiança em relação a si próprio e em relação ao


mundo que a rodeia, através da relação que tem com a mãe. Se a mãe não lhe der amor e não
responde às suas necessidades, a criança pode desenvolver medos, receios, sentimentos de
desconfiança que poderão vir a reflectir-se nas relações futuras. Se a relação é de segurança, a
criança recebe amor e as suas necessidades são satisfeitas, a criança vai ter melhor capacidade de
adaptação às situações futuras, às pessoas e aos papéis socialmente requeridos, ganhando assim
confiança.

 Virtude social desenvolvida: esperança.

2º Estágio: Autonomia/Dúvida e Vergonha

Aproximadamente entre os 18 meses e os 3 anos - (Muscular-Anal)

É caracterizado por uma contradição entre a vontade própria (os impulsos) e as normas e regras
sociais que a criança tem que começar a integrar. É altura de explorar o mundo e o seu corpo e o
meio deve estimular a criança a fazer as coisas de forma autónoma, não sendo alvo de extrema
rigidez, que deixará a criança com sentimentos de vergonha. A atitude dos pais aqui é
importante, eles devem dosear de forma equilibrada a assistência às crianças, o que vai contribuir
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para elas terem força de vontade de fazer melhor. De facto, afirmar uma vontade é um passo
importante na construção de uma identidade. -Manifesta-se nas "birras"; nos porquês; querer
fazer as coisas sozinho.

 Virtude social desenvolvida: desejo.

3º Estágio: Iniciativa/Culpa

Aproximadamente entre os 3 e 6 anos - (Locomotor-Fálico)

É o prolongamento da fase anterior mas de forma mais amadurecida: a criança já deve ter
capacidade de distinguir entre o que pode fazer e o que não pode fazer. Este estágio marca a
possibilidade de tomar iniciativas sem que se adquire o sentimento de culpa: a criança
experimenta diferentes papéis nas brincadeiras em grupo, imita os adultos, têm consciência de
ser “outro” que não “os outros”, de individualidade. Deve-se estimular a criança no sentido de
que pode ser aquilo que imagina ser, sem sentir culpa. Neste estágio a criança tem uma
preocupação com a aceitabilidade dos seus comportamentos, desenvolve capacidades motoras,
de linguagem, pensamento, imaginação e curiosidade.

 Questão chave: serei bom ou mau?


 Virtude social desenvolvida: propósito.

4º Estágio: Indústria (Produtividade)/Inferioridade

Decorre na idade escolar antes da adolescência, 6 - 12 anos - (Latência)

A criança percebe-se como pessoa trabalhadora, capaz de produzir, sente-se competente. Neste
estágio, a resolução positiva dos anteriores tem especial relevância: sem confiança, autonomia e
iniciativa, a criança não poderá afirmar-se nem sentir-se capaz. O sentimento
de inferioridade pode levar a bloqueios cognitivos, descrença quanto às suas capacidades e a
atitudes regressivas: a criança deverá conseguir sentir-se integrada na escola, uma vez que este é
um momento de novos relacionamentos interpessoais importantes.

 Questão chave: Serei competente ou incompetente?

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 Virtude social desenvolvida: competência.
 Vertente negativa nesse desenvolvimento: formalismo, a repetição obsessiva de formalidades
sem sentido algum em determinadas ocasiões

5º Estágio: Identidade/Confusão de Identidade

Marca o período da Puberdade e adolescência

É neste estágio que se adquire uma identidade psicossocial: o adolescente precisa de entender o
seu papel no mundo e tem consciência da sua singularidade. Há uma recapitulação e redefinição
dos elementos de identidade já adquiridos – esta é a chamada crise da adolescência. Fatores que
contribuem para a confusão da identidade são: perda de laços familiares e falta de apoio no
crescimento; expectativas parentais e sociais divergentes do grupo de pares; dificuldades em
lidar com a mudança; falta de laços sociais exteriores à família (que permitem o reconhecimento
de outras perspectivas) e o insucesso no processo de separação emocional entre a criança e
as figuras de ligação.

 Neste estágio a questão chave é: Quem sou eu?


 Virtude social desenvolvida: fidelidade/Lealdade.
 Vertente Positiva: Socialização.
 Vertente negativa: O fanatismo.

6º Estágio: Intimidade/Isolamento

Ocorre entre os 21 e os 40 anos, aproximadamente - (Adulto Jovem)

A tarefa essencial deste estágio é o estabelecimento de relações íntimas (amorosas, e de amizade)


duráveis com outras pessoas.

 Questão chave deste estágio: Deverei partilhar a minha vida ou viverei sozinho?
 Virtude social desenvolvida: amor.
 A vertente negativa é o isolamento, pela parte dos que não conseguem estabelecer
compromissos nem troca de afectos com intimidade.

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7º Estágio: Generatividade/Estagnação

35 - 60 anos - (Adulto)

É caracterizado pela necessidade em orientar a geração seguinte, em investir na sociedade em


que se está inserido. É uma fase de afirmação pessoal no mundo do trabalho e da família. Há a
possibilidade do sujeito ser criativo e produtivo em várias áreas. Existe a preocupação com as
gerações vindouras; produção de ideais; obras de arte; participação política e cultural; educação e
criação dos filhos.

 Virtude social desenvolvida: cuidado do outro.


 A vertente negativa leva o indivíduo à estagnação nos compromissos sociais, à falta de
relações exteriores, à preocupação exclusiva com o seu bem estar, posse de bens materiais e
egoísmo.

8º Estágio: Integridade/Desespero

Ocorre a partir dos 60 anos - (Maturidade)

É favorável uma integração e compreensão do passado vivido. É a hora do balanço, da avaliação


do que se fez na vida e sobretudo do que se fez da vida. Quando se renega a vida, se sente
fracassado pela falta de poderes físicos, sociais e cognitivos, este estágio é mal
ultrapassado. Integridade - Balanço positivo do seu percurso vital, mesmo que nem todos os
sonhos e desejos se tenham realizado e esta satisfação prepara para aceitar a idade e as suas
consequências. Desespero - Sentimento nutrido por aqueles que considerem a sua vida mal
sucedida, pouco produtiva e realizadora, que lamentem as oportunidades perdidas e sentem ser já
demasiado tarde para se reconciliarem consigo mesmo e corrigir os erros anteriores.

 Neste estágio a questão chave é: Valeu a pena ter vivido?


 Virtude social desenvolvida: sabedoria.

Erik Erikson considera as 4 primeiras fases freudianas psicossexuais (Oral, anal, fálica e
latência) e acrescenta mais 4, completando o ciclo do desenvolvimento humano.

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2. Teoria do Desenvolvimento Moral de Kohlberg

A teoria do desenvolvimento moral é a mais conhecida de Kohlberg. Sua teoria, assim como a de
Piaget, é universalista. Não afirma a universalidade das normas, mas a das estruturas que
permitem a aplicação das normas em contextos precisos e proporcionam critérios para o juízo
moral. Acredita que através de um processo maturacional e interactivo, todos os seres humanos
têm a capacidade de chegar à plena competência moral, medida pelo paradigma da moralidade
autónoma, ou, como prefere Kohlberg, pela da moralidade pós-convencional.

Os seis estágios de Kohlberg podem ser, generalizadamente, agrupados em três níveis de dois
estágios cada: pré-convencional, convencional, e pós-convencional.

Seguindo as exigências construcionistas de Piaget de um modelo de estágios, como exposto em


sua teoria do desenvolvimento cognitivo, é extremamente raro regredir em estágios – perder o
uso de capacidades de estágios mais altos. Não se pode pular estágios, cada um fornece uma
nova e necessária perspectiva, mais abrangente e diferenciada de seu predecessores, mas
integradas com eles. Os estágios não avançam em "bloco", podendo a pessoa estar em
determinado estágio em uma área, e em outro estágio em outra área. Sua teoria é dinâmica, e não
apenas estática. Potencialmente, todo indivíduo é capaz de transcender os valores da cultura em
que foi socializado, ele não apenas os incorpora passivamente. Com isso, a própria cultura pode
ser modificada.

Podemos esquematizar a teoria de Kohlberg da seguinte maneira:

Nível 1 (Pré-Convencional)

1. Orientação "punição obediência"

(Como eu posso evitar a punição?)


2. Orientação auto-interesse (ou "hedonismo instrumental")

(O que eu ganho com isso?)


Nível 2 (Convencional)
3. Acordo interpessoal e conformidade

(Normas sociais)
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(Orientação "bom moço"/"boa moça")
4. Orientação "manutenção da ordem social e da autoridade"

(Moralidade "Lei e Ordem")


Nível 3 (Pós-Convencional)
5. Orientação "Contrato Social"
6. Princípios éticos universais

(Consciência principiada)

2.1. Nível pré-convencional

O nível pré-convencional de argumentação moral é particularmente comum em crianças, embora


adultos também possam exibir esse nível de argumentação. Nesse nível, o juízo da moralidade da
acção é feito com base em suas consequências directas. O nível pré-convencional consiste apenas
do primeiro e segundo estágios de desenvolvimento moral, e está preocupado apenas com o
próprio ser de uma maneira egocêntrica. Alguém com uma moral pré-convencional ainda não
adoptou ou internalizou as convenções da sociedade sobre o que é certo ou errado, mas, em vez
disso, foca-se grandemente em consequências externas que certas acções possam ter.

1º Estágio: Castigo e Obediência.

Nesse estágio, a moralidade para a criança consiste em observar literalmente as regras, obedecer
à autoridade e evitar o castigo. Por exemplo, uma acção é vista como errada apenas porque
aquele que a cometeu foi punido. "Da última vez que fiz tal coisa, apanhei, então não farei de
novo". Quanto pior a punição, pior é visto o ato. O ponto de vista é egocêntrico, o actor não
distingue entre seus interesses e os dos outros, que o ponto de vista dos outros pode ser diferente
do seu. Há uma deferência para aqueles vistos como de maior poder ou prestígio.

2º Estágio: é aquele em que a pessoa é movida apenas pelos próprios interesses.

O comportamento moral consiste em seguir regras quando forem do interesse imediato do actor,
e em reconhecer que os outros também têm seus próprios interesses, o que pode justificar uma
troca entre atores, integrando interesses recíprocos, mas apenas até o ponto em que isso serve aos
interesses do próprio actor. O ponto de vista inclui, portanto, o de outros indivíduos, numa base
instrumental, ocorrendo uma certa descentração, embora mínima. O respeito pelos outros não
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está baseado em lealdade ou respeito mútuo, mas no sentido de "uma mão lava a outra". A falta
de perspectiva do estágio 2 também não pode ser confundida com o estágio 5, pois aqui todas as
acções têm o propósito de servir os próprios interesses ou necessidades do próprio indivíduo.

2.2. Nível convencional

O nível convencional de argumentação moral é típico de adolescentes e adultos. Aqueles que


argumentam de uma maneira convencional julgam a moralidade das acções comparando-as com
as visões do mundo e expectativas da sociedade. A moralidade convencional é caracterizada por
uma aceitação das convenções sociais a respeito do certo e do errado. Nesse nível um indivíduo
obedece regras e segue as normas da sociedade mesmo quando não há consequências pela
obediência ou desobediência. Aderência a regras e convenções é de algum modo rígida,
entretanto, a adequação da aplicação de uma regra ou a justiça dela é por vezes (poucas)
questionada.

3º Estágio: é o das expectativas interpessoais mútuas, e do conformismo, em que o ser entra na


sociedade preenchendo papéis sociais (identidade dos papéis).

O correto é atender às expectativas das pessoas de referência, ser um "bom moço", no papel de
filho, irmão ou amigo, tendo sido ensinado que há um valor inerente a tal comportamento. O
ponto de vista inclui as perspectivas dos outros e sentimentos compartilhados, que têm
precedência sobre os interesses individuais. A argumentação do estágio 3 pode julgar a
moralidade de uma acção valorando as suas consequências em termos dos relacionamentos de
uma pessoa, a qual agora começa a incluir coisas como respeito, gratidão, e a "regra de ouro".
Desejo de manter as regras e autoridade existe apenas para manter esses papéis sociais. As
intenções das acções desempenham um papel mais significante na argumentação neste estágio;
"eles têm boas intenções…".

4º Estágio: é aquele em que a pessoa se move com base na obediência a autoridade e ordem
social. O correto é cumprir seu dever na sociedade, preservar a ordem social, e manter o bem-
estar da sociedade ou do grupo.

O ponto de vista é o do sistema ou do grupo social como um todo, e considera os interesses


individuais dentre desse quadro de referência mais amplo. O argumentação moral no estágio
quatro está além da necessidade de aprovação individual exibida no estágio três; a sociedade

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deve aprender a transcender necessidades individuais. Um ideal (ou ideais) central
frequentemente prescreve o que é certo ou errado, como no caso do fundacionalismo. Se uma
pessoa viola uma lei, talvez todo mundo possa – portanto, há uma obrigação e um dever em
manter leis e regras. A maioria dos membros activos da sociedade permanecem no estágio
quatro, onde a moralidade é predominantemente ditada por uma força externa.

2.3. Nível pós-convencional

consiste dos estágios cinco e seis do desenvolvimento moral. Há uma crescente percepção de que
os indivíduos são entes separados da sociedade, e de que a perspectiva do próprio indivíduo pode
tomar precedência sobre a visão da sociedade; eles podem desobedecer regras inconsistentes com
princípios universais que possam ser justificados. Essas pessoas vivem de acordo com seus
próprios princípios abstractos sobre o certo e o errado – princípios que tipicamente
incluem direitos humanos básicos. Devido ao fato desse nível colocar a "natureza do ser antes
dos outros", o comportamento de indivíduos pós-convencionais, especialmente daqueles no
estágio seis, podem ser confundido com o daqueles no nível pré-convencional. As pessoas que
exibem uma moralidade pós-convencional vêem as regras como necessárias e como mecanismos
mutáveis – idealmente, as regras podem ajudar a manter a ordem social geral e a proteger os
direitos humanos. As regras não são ditos absolutos que devem ser obedecidos sem
questionamentos, podendo ser desobedecidas ou modificadas com base em justificativas
universais.

5º Estágio: é o dos direitos pré-existentes e do contrato social ou utilidade.

A visão de mundo de quem está neste estágio é a de que no mundo existem pessoas de diferentes
opiniões, direitos, e valores. O correto é apoiar os direitos, valores e contractos jurídicos de uma
sociedade, mesmo quando estão em conflito com as normas concretas do grupo. As leis são
consideradas como contractos sociais em vez de um mandamento rígido. Aquelas que não
promovem o bem-estar geral devem ser modificadas quando necessário para adequar-se ao "bem
máximo para o maior número de pessoas". Isso é atingido através da decisão da maioria, e do
comprometimento inevitável. Muitos dos actos de um governo democrático são baseados no
estágio cinco.

6º Estágio: é o dos princípios universais éticos.

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As leis e acordos sociais só são válidos na medida em que derivam de tais princípios. Assim,
quando a lei viola esses princípios, é preciso agir de acordo com eles. Os princípios em questão
são os da igualdade dos seres humanos e o respeito por sua dignidade como indivíduos,
considerados como fins e não enquanto meios, como na filosofia de Immanuel Kant. Existe uma
capacidade de se imaginar no lugar do outro. [16] O ponto de vista é universalista, transcendendo
grupos e sociedades particulares, e se baseia numa ética válida para todos, da qual derivam
arranjos e instituições concretas. Os direitos escritos formalmente não são necessários, pois os
contractos sociais não são essenciais para a acção moral de ôntica. O indivíduo age porque é o
correto a ser feito, não porque tal acção é instrumental, esperada, legal, ou foi previamente
acordada. Para Kohlberg, raras pessoas atingem este estágio.

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3. Conclusão

Feito o trabalho subordinado ao tema teoria do desenvolvimento psicossocial de Erik Erikson e


Moral de Kohlberg, conclui-se que, Erikson criou oitos estágios, que ele chamou de
psicossociais, onde ele descreveu algumas crises pelas quais o ego passa, ao longo do ciclo vital.

E para Kohlberg a maturidade moral é atingida quando o indivíduo é capaz de entender que a
justiça não é a mesma coisa que a lei; que algumas leis existentes podem ser moralmente
erradas e devem, portanto, ser modificadas.

Criou a teoria dos estádios morais, pois acreditava que o nível mais alto da moralidade exige
estruturas lógicas novas e mais complexas do que as apresentadas por Piaget Assim, segundo o
autor, existem três níveis da moralidade (nível pré-convencional, nível convencional e nível pós-
convencional).

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4. Referências Bibliográficas

Erikson, E.H. (1976): Identidade: Juventude e crise (2ª ed.). (A. Cabral, Trad.). Rio de Janeiro:
Zahar;
Kohlberg, Lawrence (1974), "Education, Moral Development and Faith". Journal of Moral
Education;
Piaget, Jean (1994), O juízo moral na criança. 4.ed. São Paulo: Summus;
Rabello, E. e Passos, J. (200X): Erikson e a teoria psicossocial do desenvolvimento. Disponível
em <http://www.josesilveira.com> .

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