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Universidade Rovuma
Nampula
2021
Gaspar António Julião
Universidade Rovuma
Nampula
2021
Índice
Introdução........................................................................................................................................4
2. Números Primos.......................................................................................................................6
3. Números Inteiros......................................................................................................................8
5. Números Irracionais...............................................................................................................10
6. Números Compostos..............................................................................................................11
a. Factoração ou Decomposição.................................................................................................11
8. Conclusão...............................................................................................................................15
9. Referências Bibliográficas.....................................................................................................16
Introdução
Para a efectivação deste trabalho recorreu-se a consulta de fontes que trata do mesmo tema.
Todos os outros números eram escritos combinando os números-chave. Para os egípcios, a
ordem dos símbolos não alterava o número em questão.
Todos os cálculos que os egípcios utilizavam eram baseados na adição de números inteiros, mas
com o decorrer do tempo houve a necessidade de expressar uma parte do todo através de um
número e para isso os números inteiros não serviam. Foi por essa razão que os egípcios criaram
um novo tipo de número: o número fraccionário. Utilizavam apenas fracções unitárias, com
denominador igual a 1. Outros povos também criaram o seu próprio sistema de numeração, mas
foram os romanos que criaram um sistema de numeração bem mais prático e eficiente.
Os romanos aperfeiçoaram o número concreto, mas não usaram símbolos novos para representar
os números, usaram as próprias letras do alfabeto (os números romanos).
Os romanos baseavam seu sistema de numeração em sete números-chave:
2. Números Primos
O único número que é par e primo ao mesmo tempo é 2. O restante dos números pares
é divisível por si mesmo, por 1 e pelo próprio 2, já que essa é a definição de número par. Além
disso, o número 1 não é considerado primo por causa do teorema fundamental da aritmética, que
discutiremos a seguir.
Se o número 1 fosse considerado primo, esse teorema não seria válido. Isso porque os números
não primos poderiam ser escritos de maneira não única como produto de números primos.
Exemplo:
21 = 3·7
21 = 3·7
21 = 1·3·7
21 = 1·1·3·7
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3. Números Inteiros
Os números inteiros são os números positivos e negativos, que não apresentam parte decimal e,
o zero. Estes números formam o conjunto dos números inteiros, indicado por ℤ.
Não pertencem aos números inteiros: as fracções, números decimais, os números irracionais e os
complexos.
O conjunto dos números inteiros é infinito e pode ser representado da seguinte maneira:
ℤ = {..., - 3, - 2, - 1, 0, 1, 2, 3,...}
Os números inteiros negativos são sempre acompanhados pelo sinal (-), enquanto os números
inteiros positivos podem vir ou não acompanhados de sinal (+).
O zero é um número neutro, ou seja, não é um número nem positivo e nem negativo.
A relação de inclusão no conjunto dos inteiros envolve o conjunto dos números naturais (ℕ).
Todo número inteiro possui um antecessor e um sucessor. Por exemplo, o antecessor de -3 é -4,
já o seu sucessor é o -2.
Os números inteiros podem ser representados por pontos na recta numérica. Nesta representação,
a distância entre dois números consecutivos é sempre a mesma.
Os números que estão a uma mesma distância do zero, são chamados de opostos ou simétricos.
Por exemplo, o -4 é o simétrico de 4, pois estão a uma mesma distância do zero, conforme
assinalado na figura abaixo:
4. Números Racionais
Os números racionais são os números que podem ser escritos na forma de fracção. Esses
números podem também ter representação decimal finita ou decimal infinita e periódica.
Observe que o conjunto dos números racionais, representado por Q, contém o conjunto dos
números inteiros, que por sua vez contém o conjunto dos números naturais, ou seja, N ⊂ Z ⊂ Q.
Q= {ab|a ∈ Z e b ∈ Z ¿
5. Números Irracionais
Como a diagonal divide o quadrado em dois triângulos rectângulos, podemos calcular essa
medida usando o Teorema de Pitágoras.
Com vimos, a medida da diagonal desse quadrado será √2. O problema é que o resultado desta
raiz é um número decimal infinito e não periódico.
Por mais que tentemos encontrar um valor exacto, só conseguimos aproximações deste valor.
Considerando 12 casas decimais essa raiz pode ser escrita como:
√2 = 1,414213562373....
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Alguns exemplos de irracionais:
√3 = 1,732050807568....
√5 = 2,236067977499...
√7 = 2,645751311064...
6. Números Compostos
Portanto, os dois teoremas acima são válidos para números compostos, que também podem ser
definidos como:
a. Factoração ou Decomposição
360|2
180|2
90|2
2·2·2·3·3·5 = 23·32·5
Os antigos gregos já conheciam algoritmos para calcular o mmc e o mdc de pares de números. A
ideia do algoritmo se baseia no seguinte facto:
Se r é resto quando a é dividido por b, então mdc(a, b) = mdc(b, r). Assim, usando divisões
sucessivas, chegamos ao mdc.
A utilização de mmc e mdc nas resoluções de problemas é muito comum já que um trata de
múltiplos e o outro de divisores comuns de dois ou mais números. vejamos como obtê-los.
O máximo divisor comum (mdc) entre dois números naturais é obtido a partir da intersecção dos
divisores naturais, escolhendo-se o maior.
O mdc pode ser calculado pelo produto dos factores primos que são comuns tomando-se sempre
o de menor expoente.
120 2 36 2
60 2 18 2
30 2 9 3
15 3 3 3
5 5 1 22.32
1 23.3.5
O m.d.c também pode ser calculado pela decomposição simultânea em factores primos, tomando
apenas os factores que dividem simultaneamente.
120 – 36 2 ( * )
60 – 18 2 ( * )
30 – 9 2
15 – 9 3 ( * )
5 – 3 3
5 – 1 5
1 – 1 22.3 = 12
O mínimo múltiplo comum entre dois números naturais é obtido a partir da intersecção dos
múltiplos naturais, escolhendo-se o menor exceptuando o zero. O m.m.c pode ser calculado pelo
produto de todos os factores primos, considerados uma única vez e de maior expoente.
Exemplo: 120 e 36
120 2 36 2
60 2 18 2
30 2 9 3
15 3 3 3
5 5 1 22.32
1 23.3.5
120 – 36 2
60 – 18 2
30 – 9 2
15 – 9 3
5 – 3 3
5 – 1 5
1 – 1 23.32.5 = 360
OBS: Existe uma relação entre o m.m.c e o m.d.c de dois números naturais a e b. m.m.c.(a,b) .
m.d.c. (a, b) = a . b. O produto entre o m.m.c e m.d.c de dois números é igual ao produto entre
os dois números.
Todos os cálculos que os egípcios utilizavam eram baseados na adição de números inteiros, mas
com o decorrer do tempo houve a necessidade de expressar uma parte do todo através de um
número e para isso os números inteiros não serviam. Foi por essa razão que os egípcios criaram
um novo tipo de número: o número fraccionário. Utilizavam apenas fracções unitárias, com
denominador igual a 1.
VAN DE WALLE J., A., (2009), Matemática no ensino fundamental: Formação de Professores e
Aplicação em Sala de Aula, Penso Editora.