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Introdução
Este trabalho surgiu no âmbito da disciplina de psicologia B e tem como objetivo dizer quem foi Erik
Erikson, quais são as suas principais teorias, falar o que é psicanálise e no final apresentar uma
conclusão.

Quem foi Erik Erikson?

✓ Erik Erikson foi um dos mais influentes psicólogos e psicanalistas do século XX, conhecido
por suas contribuições para a compreensão do desenvolvimento humano. Nascido na
Alemanha em 1902, ele passou sua juventude viajando pela Europa, até se estabelecer nos
Estados Unidos, onde se tornou cidadão em 1939.
✓ Erikson começou sua carreira como artesão em Viena, onde estudou com a famosa
psicanalista Anna Freud. Depois de se mudar para os Estados Unidos, ele trabalhou com
crianças em um lar adotivo em Boston, onde desenvolveu seu interesse no estudo do
desenvolvimento infantil.
✓ Seu trabalho como psicanalista levou-o a estudar o desenvolvimento psicológico, que ele
descreveu em sua teoria do desenvolvimento psicossocial. Ele propôs oito estágios de
desenvolvimento, cada um caracterizado por uma crise ou conflito que deve ser resolvido de
maneira positiva para que o indivíduo progrida para o próximo estágio.
✓ Sua teoria do desenvolvimento psicossocial é amplamente estudada e aplicada em muitas
áreas, incluindo psicologia clínica, educação e trabalho social. Ele também foi fundamental
para o desenvolvimento da psicologia do ego, uma abordagem que se concentra no papel do
ego na personalidade.
✓ Erikson escreveu vários livros influentes, incluindo "Infância e Sociedade", "Identidade,
Juventude e Crise" e "O Ciclo de Vida Completo". Sua abordagem humanista e sua ênfase no
desenvolvimento contínuo ao longo da vida tornaram-se fundamentais para a compreensão
da psicologia do desenvolvimento.
✓ Além de sua contribuição para a psicologia, Erikson também foi professor em várias
universidades, incluindo Harvard, Yale e Berkeley. Ele morreu em 1994, deixando um legado
duradouro como um dos mais importantes teóricos da psicologia do desenvolvimento.

A principal teoria
Teoria psicossocial e suas etapas:
A contribuição mais importante de Erik Erikson para o campo da psicologia foi a teoria do
desenvolvimento psicossocial. Nele, ele tentou explicar em detalhes as mudanças mentais pelas
quais as pessoas passam ao longo de nossas vidas, reinterpretando as ideias de Freud e
acrescentando suas próprias conclusões. A principal diferença entre a teoria de Erikson e a de Freud
é que, enquanto o Freud acreditava que o principal motor do desenvolvimento era o impulso sexual,
o Erikson argumenta que o mais importante é a interação social. Além disso, ele via cada uma das
fases da vida como uma luta para resolver um conflito interno. Se a pessoa fosse capaz de resolver
cada um de seus conflitos internos, ela adquiriria uma série de capacidades e habilidades que a
ajudaria a funcionar em seu ambiente social e a se tornar um indivíduo saudável. Caso contrário,
podem surgir problemas psicológicos graves. A teoria psicossocial de Erikson divide o
desenvolvimento humano em oito estágios distintos:

1- Confiança x desconfiança
A primeira fase vai aproximadamente desde o nascimento até a criança completar um ano e meio.
Nele, o relacionamento com a mãe ou cuidador principal será o elemento mais importante.
Dependendo se foi bom ou ruim, a pessoa terá mais ou menos facilidade para confiar nos outros no
futuro e estabelecer relacionamentos saudáveis. Por exemplo, se o relacionamento foi bom, a
criança sentiria confiança, capacidade de ser vulnerável, segurança e satisfação com a mãe, o que
em fases posteriores se traduziria em sentimentos semelhantes em outros relacionamentos
próximos.

2- Autonomia x dúvida e vergonha


A segunda etapa vai de um ano e meio a três anos. Nesse período, a criança aprende a controlar seu
corpo e mente. O conflito tem a ver principalmente com o treinamento esfincteriano1 : se a criança o
dominar corretamente, adquirirá um senso de confiança e autonomia, enquanto se envergonhará e
duvidará se não tiver sucesso ou demorar mais do que o necessário.

3- Iniciativa x culpa
A terceira etapa ocorre entre três e cinco anos de idade. Aqui, o conflito principal é a luta entre a
necessidade de testar as próprias habilidades, curiosidade e iniciativa, versus culpa e medo de
reações negativas. Esse estágio é superado se os pais e outros adultos incentivarem a criança a
desenvolver gradativamente sua iniciativa.

4- Diligência x Inferioridade
A quarta etapa ocorre entre 5 e 12 anos. Aqui, a principal motivação da criança é aprender e
continuar a desenvolver sua autonomia. As crianças mostram um interesse genuíno em como as
coisas funcionam e tentam realizar muitas atividades por conta própria, usando seus próprios
esforços e colocando em uso seus conhecimentos e habilidades. Por isso, é tão importante a
estimulação positiva que a escola pode oferecer, em casa ou através do grupo de pares. Este último
começa a adquirir uma relevância transcendental para eles. Caso isso não seja bem recebido ou suas
falhas motivem comparações com os outros, a criança pode desenvolver certo sentimento de
inferioridade que a fará se sentir insegura diante dos outros.
5- Exploração x difusão de identidade
Essa fase coincide com a adolescência, época em que a principal dúvida diz respeito à própria
identidade. Os jovens estão começando pela primeira vez a se distanciar de suas figuras de
autoridade e a tentar explorar quem eles são e para onde querem direcionar suas vidas. Os
adolescentes começam a mostrar mais independência e se distanciam dos pais. Preferem passar
mais tempo com os amigos e começam a pensar no futuro e decidir o que querem estudar, onde
trabalhar, onde morar, etc. Exploraram suas próprias possibilidades e começam a fortalecer sua
própria identidade com base em suas experiências.

6- Identidade x isolamento
A sexta etapa da vida descrita por Erik Erikson vai do final da adolescência até aproximadamente 40
anos de vida. Nele, o principal aprendizado para o indivíduo é como se relacionar com os outros de
forma satisfatória, a partir de uma postura de confiança mútua, respeito, companhia e segurança. O
indivíduo passa a priorizar relações mais íntimas que ofereçam e exijam compromisso recíproco,
uma intimidade que gere sensação de segurança, companhia E confiança. Se esse tipo de intimidade
for evitado, pode-se estar à beira da solidão ou isolamento, situação que pode terminar em
depressão.

7- Generatividade x estagnação
A penúltima etapa vai dos 40 aos 60. Nesse momento, a pessoa costuma buscar um melhor
equilíbrio entre a produtividade e o tempo que passa com os entes queridos ou trabalhando em
seus próprios interesses. A estagnação é aquela pergunta que o indivíduo se faz: o que estou
fazendo aqui se não serve para nada? você se sente estagnado e não consegue canalizar seus
esforços para oferecer algo aos seus entes queridos ou ao mundo O conflito é resolvido se a pessoa
sentir que vale a pena o que está fazendo, ao passo que a sensação de não ter feito nada de útil
implicaria em não ter conseguido superar essa fase.

8- Integridade de si mesmo x desespero


A última etapa ocorre entre os 60 anos e a morte da pessoa. Nessa fase, o indivíduo deixa de
produzir tanto quanto antes e passa a refletir sobre os rumos de sua vida até então. O conflito é
considerado superado se a pessoa consegue estar em paz com sua própria trajetória de vida e
mortalidade.

O que é a psicanálise?
Psicanálise - Trata-se de uma abordagem que trabalha profundamente o inconsciente, responsável
pelas nossas atitudes que temos “em modo automático”. Essas podem chegar a desafiar a lógica e o
bom senso.
Para exemplificar, pensa em todas as vezes que disseste “a partir de amanhã não vou mais fazer X
coisa” e percebeste que o repetias o comportamento sem querer. Ou quando disseste algo que não
querias e emendou com um “é brincadeira” no fim para não parecer rude. O inconsciente é
responsável por isso. Sigmund Freud (1856-1939) foi fundador dessa abordagem e talvez o
psicanalista mais conhecido, mas há outras escolas de pensamento que contribuíram para o
movimento psicanalítico.

O inconsciente é a chave da psicanálise:


Foi descoberto que muitos comportamentos conscientes são influenciados por forças inconscientes,
como memórias, impulsos e desejos reprimidos. Estes podem ser desagradáveis ou inaceitáveis
socialmente, pois podem causar sofrimento ou brigas.

Por exemplo, quando um individuo é vítima de um comportamento rude ou injusto no trabalho, ele
sente raiva e vontade de retrucar ou até agredir o outro fisicamente. Na sua mente, cria cenários
fantasiosos nos quais pode responder da mesma forma, para compensar as emoções negativas
geradas pelo ocorrido. Porém, não é possível agir conforme deseja, pois isso trará diversas
consequências negativas que poderão prejudicar a sua carreira. Mesmo assim, algum dia, o
individuo injustiçado poderá transformar a fantasia em realidade “sem querer”, motivados por
desejos inconscientes.

Tudo o que está armazenado no nosso inconsciente afeta as nossas vidas. O modo como pensamos,
agimos e expressamos opiniões é resultado de uma memória, crença ou desejo que não está na
superfície do psiquismo. Por isso, podemos entrar em conflito connosco ou com pessoas sem
compreender exatamente a razão. A psicanálise, então, procura as causas da infelicidade das
pessoas nos esconderijos do inconsciente

Por isso, podemos entrar em conflito connosco ou com pessoas sem compreender exatamente a
razão.

A psicanálise, então, procura as causas da infelicidade das pessoas nos esconderijos do inconsciente.

Psiquismo – é o conjunto de características psicológicas de um indivíduo. O termo também é usado


para descrever a hipótese de que a atividade psíquica de um indivíduo adviria da sua alma, sendo
formada por um fluido especial separado da parte orgânica.

As principais escolas de psicanálise:


Na psicanálise, o ego é a parte do sistema psíquico que lida diretamente com a realidade. Embora
seja visto como o “vilão”, o ego é o mediador entre os impulsos do id e as exigências do superego.

Este ajuda-nos a ter um comportamento realista e aceitável de acordo com as demandas da


sociedade. Basicamente, o ego regula o nosso desejo de apenas satisfazer as nossas necessidades
primitivas e alimentar paixões.

O id armazena os desejos inconscientes, os quais não são totalmente lógicos e às vezes não seguem
as regras estabelecidas pela sociedade. É o ego que coordena o que o id pode ou não fazer,
permitindo ou inibindo a sua satisfação.

Enfim, o superego é o aspeto final da personalidade. Contém os nossos valores e ideais bem como as
lições aprendidas com os pais e com a sociedade. É uma espécie de juiz que determina o
comportamento de acordo com esses aspetos morais. Quando muito severo, o superego anula as
escolhas do ego e causa conflito psíquico.

Além da descoberta desses três elementos da personalidade, Freud desenvolveu técnicas


psicanalíticas à medida que tratava os seus pacientes.

Uma delas é a associação livre (método em que o terapeuta fala uma série de palavras e o paciente
responde com o que vier à mente para despertar memórias reprimidas).

Trabalhou também a análise dos sonhos (Freud acreditava que os sonhos eram “a estrada para o
inconsciente”).

O estudo da sexualidade da criança (complexo de Épido), o conceito da dualidade do psiquismo (o


conflito resulta das forças contrárias), e o fenómeno das resistências foram algumas das
contribuições de Freud para formar o alicerce da psicanálise.

Conclusão
✓ Para concluir, realçamos que a teoria de Erik Erikson teve um impacto importante na
psicologia norte-americana e depois em todo o mundo. Hoje em dia segue-se exercendo
uma forte influência na investigação e no campo terapêutico. Trata-se de uma abordagem
interessante, profundamente humana e esperançosa.

Com este trabalho concluímos que Erik Erikson foi um dos mais influentes psicólogos e psicanalistas
do século XX, conhecido pelas suas contribuições para a compreensão do desenvolvimento humano,
que defende a teoria psicossocial explicando cada uma das suas etapas e que a psicanálise se trata
da abordagem que trabalha o inconsciente sendo o maior responsável pelas ações «em modo
automático». Consideramos que este trabalho foi uma maneira para aumentar as nossas sabedorias
e capacidades acerca dos temas que abordamos.

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