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Que tipos de experiências são necessárias para concluir com êxito cada
etapa? Como é que uma pessoa se desloca de um estágio para o próximo?
Uma grande fraqueza da teoria psicossocial é que os mecanismos exatos de
resolução de conflitos e como se desloca de um estágio para o próximo não
são bem descritos ou desenvolvidos. A teoria deixa de detalhar exatamente
que tipo de experiências é necessário em cada fase, a fim de resolver com
êxito os conflitos e passar para a próxima fase.
3 – A fase fálica
Faixa etária: 3 a 6 anos
Zona erógena: Genitais
Durante a fase fálica, o foco principal da libido é sobre os órgãos
genitais. Nessa idade, as crianças também começam a descobrir as diferenças
entre machos e fêmeas.
Freud também acreditava que os meninos começam a ver seus pais
como rivais pelo afeto da mãe. O complexo de Édipo descreve esses
sentimentos de querer possuir a mãe e o desejo de substituir o pai. No entanto,
a criança também teme ser punida pelo pai por estes sentimentos, um medo
que Freud denominou de angústia de castração.
O termo complexo de Electra tem sido usado para descrever um
conjunto semelhante de sentimentos vivenciados pelas jovens. Freud, no
entanto, acredita que as meninas, em vez disso experimentam a inveja do
pênis.
Eventualmente, a criança começa a se identificar com o genitor do
mesmo sexo como um meio de vicariamente possuir o outro progenitor. Para
as meninas, no entanto, Freud acreditava que a inveja do pênis não foi
totalmente resolvida e que todas as mulheres continuam a ser um pouco
fixadas neste estágio. Psicólogos como Karen Horney contestam esta teoria,
chamando-a de um tanto imprecisa e degradante para as mulheres. Em vez
disso, Horney propôs que os homens experimentam sentimentos de
inferioridade porque eles não podem dar a luz à filhos, um conceito à que ela
se referiu como inveja do útero.
4 – O período de latência
Faixa etária: 6 anos – puberdade
Zona erógena: sentimentos sexuais são inativos
Durante o período de latência, os interesses da libido são suprimidos. O
desenvolvimento do ego e superego contribuem para este período de calma. O
estágio começa na época em que as crianças entram na escola e tornam-se
mais preocupadas com as relações entre colegas, hobbies e outros interesses.
O período de latência é um tempo de exploração em que a energia
sexual ainda está presente, mas é direcionada para outras áreas, como
atividades intelectuais e interações sociais. Esta etapa é importante para o
desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação e autoconfiança.
5 – O Estágio Genital
Faixa etária: Puberdade à Morte
Zona erógena: Amadurecendo de Interesses Sexuais
Durante a fase final de desenvolvimento psicossexual, o indivíduo
desenvolve um forte interesse sexual no sexo oposto. Esta fase começa
durante a puberdade, mas passa por todo o resto da vida de uma pessoa.
Em fases anteriores, o foco foi exclusivamente nas necessidades
individuais, porém o interesse pelo bem estar dos outros cresce durante esta
fase. Se as outras etapas foram concluídas com êxito, o indivíduo deve agora
ser bem equilibrado, tenro e carinhoso. O objetivo desta etapa é estabelecer
um equilíbrio entre as diversas áreas da vida.
Resumam
Fase oral (nascimento até 1 ano)
Interação primária de uma criança com o mundo é através da boca. A
boca é vital para comer, e a criança obtém prazer da estimulação oral por meio
de atividades gratificantes, como degustar e chupar. Se esta necessidade não
é satisfeita, a criança pode desenvolver uma fixação oral mais tarde na vida,
cujos exemplos incluem chupar o dedo, tabagismo, roer unha e comer demais.
Freud-Erikson
Idade: Adolescência
Estágios do desenvolvimento psicossexual de Freud: Freud se referiu a
este ponto no desenvolvimento psicossexual como o estágio genital.
As crianças começam a explorar as relações românticas.
O objetivo desta etapa é desenvolver um senso de equilíbrio entre todas
as áreas da vida. Aqueles que tenham concluído com êxito as etapas
anteriores estão agora carinhosos e bem ajustados.
Teoria do desenvolvimento psicossocial de Erikson: Erikson chamava
este momento no desenvolvimento psicossocial da identidade x confusão.
As crianças desenvolvem uma identificação pessoal e senso de si.
Adolescentes exploram diferentes papéis, atitudes e identidades à
medida que desenvolvem um senso de si.
Aqueles que recebem apoio e encorajamento vão surgir com um forte
senso de quem eles são e o que eles querem realizar.
Aqueles que lutam para forjar uma identidade forte permanecerão
confusos sobre quem eles são e o que eles querem fazer com sua vida.