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Samuel Jamine
Samuel Jamine
Introdução…………………………………………………………………………………… 1
Biografia…………………………………………………………………………………….. 2
Aspectos metodológicos…………………………………………………………………….. 3
Teoria Eriksoniana…………………………………………………………………………... 3
1 estágio………………………………………………………………………….. 4
2 estágio………………………………………………………………………….. 4
3 estágio………………………………………………………………………….. 5
4 estágio………………………………………………………………………….. 5
5 estágio………………………………………………………………………...... 5
6 estágio………………………………………………………………………….. 6
7 estágio………………………………………………………………………….. 6
8 estágio………………………………………………………………………….. 6
Conclusão…………………………………………………………………………………… 7
Bibliografia………………………………………………………………………………….. 8
Introdução
No âmbito do ser humano procurar entender a si mesmo, a teoria do Erikson chega a ser uma das
melhores contribuições para tal. A vida do Erikson também impulsionou para este
desenvolvimento em sua teoria.
No meio desta teoria deparamo-nos com oito estágios Eriksonianos que acompanham o
desenvolvimento humano desde a sua nascença até o fim da sua vida útil, cada um desses
estágios, possui força básica, esta que pode ser desenvolvida positivamente (sendo vantagem
para o avanço saudável) ou negativamente (significando o contrário)
Biografia
Erik Humburguer Erikson, nasceu em 1902 e faleceu em 1994. Foi um psicólogo Alemão, e
psicanalista conhecido por sua teoria sobre o desenvolvimento psicossocial do ser humano.
Ele ficou conhecido por cunhar o termo "crise da identidade". Erikson foi professor em
instituições de destaque como, Harvard e Yall, ele é mais conhecido por seus escritos sobre
psicologia infantil, e desenvolveu uma teoria de estágio muito parecido com os estágios de
desenvolvimento psicossexual de Freud, mas em vez de impulsos sexuais, Erik estava
preocupado mais com os aspectos sociais do desenvolvimento. Ele desenvolveu sua teoria
psicossocial e divide ela em 8 etapas.
Através de suas teorias, o termo "crise de identidade" foi derivado como ele viu cada fase tendo
um resultado negativo ou positivo.
A mudança do nome, alteração do país e o fato de estar inserido em uma nova realidade, fizeram
com que Erik repensasse sobre sua vida. O que provocou diversas dúvidas, diversas crises de
identidade, tanto que quando se tornou maior de idade se autodenominou Erik Erikson, é
perceptível que o psicanalista tinha muitos conflitos em relação a sua identidade, por ter nascido
de um pai que não o assumiu como filho, por também ter mudado de país e toda alteração de
sobrenome. Ele decidiu baptizar-se de "ERIK ERIKSON" onde significa filho dele mesmo.
Aspectos metodológicos
Erik Erikson influenciado pelo Sigmund Freud para o desenvolvimento da sua teoria, pretendidar
a continuidade na teoria psicossexual do Freud, pois o objectivo era mesmo de expandir a teoria
Freudiana no ciclo da vida humana, isto é, ao longo da vida útil.
A vida do Erik Erikson influenciou muito para que ele adoptasse alguns métodos de
desenvolvimento distintos dos de Freud, a citar a observação directa de crianças no período do
seu trabalho, na escola de Ana Freud, a experiência etnográfica (estudo as pessoas a partir de
análise profunda dos seus comportamentos, as crenças nos costumes, …) aquando da sua
vivência entre as tribos Sioux e Yurok, e também o estudo biográfico de personalidades.
Esta expansão metodológica chega a distinguir a teoria de Erikson da do Freud por essa
considerar todo ciclo de vida humana desde os factures históricos, culturais e sociais na
formação de identidade.
Teoria Eriksoniana
A teoria de Erikson é muito partilhada por outros autores para melhor entendimento nas suas
identidades. O ego proposto por Freud encontra-se mais desenvolvido na teoria do Erikson, no
período em que procurava entender o ser humano na sociedade.
O Erik Erikson sem descordar com o Freud, ele defende mais o ego sendo uma força positiva e
unificadora, isto é, ele defende que o ego aponta mais para a identidade do indivíduo, a sua
forma de agir, a singularidade, a sua interacção com a sociedade.
O primeiro aspecto é o corpo egóico, esta por sua vez está mais relacionadas as habilidades com
o corpo, a identidade física, mas para que o corpo consiga desenvolver. O segundo aspecto, o ego
ideal está relacionado a auto identificação para que possa estabelecer uma comparação com um
ideal proposto. O terceiro aspecto, a identidade egóica referente ao ser que o sujeito constrói
dentre os diversos papéis que desempenha na sociedade.
O Erik Erikson em comparação com os outros autores, não se afasta tanto das ideias destes, pois
estabeleceu alguns estágios chamados psicossociais para o desenvolvimento humano, sendo que
neste processo de desenvolvimento envolve o enfrentamento de momentos em que há tomada de
decisões, momentos em que o sujeito deverá escolher entre a vertente positiva e a negativa, a
positiva que será útil para o âmbito do seu bom desenvolvimento, a negativa que poderá servir de
retrocesso ainda neste desenvolvimento. É importante ter em conta que as duas vertentes são
necessárias, pois nem sempre deverá se focar na vertente positiva, a negativa é necessária
também.
Estádios de Desenvolvimento Psicossocial
Este é o primeiro estádio que o ser humano, pois é logo à sua nascença que encontra a crise
deste estágio. A confiança básica para o bebé é a vertente positiva que gera um bom
desenvolvimento, enquanto que a desconfiança básica expressa o contrário, esta leva ao
desenvolvimento destrutivo. A confiança e a desconfiança vêm dependendo de como o bebé é
tratado, a criança adquire ou não a confiança e a segurança sobre si e ao ambiente em que se
encontra, dependendo da qualidade da relação que a mãe ̸ cuidador primário estabelece.
A primeira crise é gerada entre a confiança e a desconfiança. Quando a vertente positiva é mais
poderosa, surge a primeira força básica que é a esperança (para a criança, há esperança de que
tudo tenha solução sempre satisfatória). A insuficiência da esperança gera a retracção que deixa
o ser humano frágil para com os desafios da próxima etapa do desenvolvimento e poderá
provocar perturbações na forma como a pessoa se vê à sociedade. O Erikson acreditava mais que
para o indivíduo se adaptar ao mundo, deveria passar da confiança e desconfiança.
Estas são as qualidades mais positivas e mais negativas do segundo estágio deste
desenvolvimento Eriksoniano. A força básica deste estágio é a vontade, para esta etapa da vida a
vontade é entendida como um estado de independência inicial, o princípio do controlo sobre o
ambiente, o começo de sentido de direcção pessoal.
Sente a culpa por desejar ou empreender actividades que percebe como proibidas ou
desadequada ou que lhes traz consequências imprevistas e negativas. A força básica desde a
etapa e o propósito. O excesso de iniciativa pode gerar dificuldades em termos de comparação e
adopção de princípios morais e na culpa tende a dominar, aparece a proibição e as crianças
podem ser excessivamente moralista.
É no quinto estágio onde, dos ganhos do desenvolvimento cognitivo, o indivíduo procura a sua
identidade, fazendo o esforço de responder a pergunta "quem sou eu?". O sentido de identidade é
explorado da recapitulação e integração de diferentes identificações trazidas da infância, como
no conforto com novos papéis, na possibilidade de fazer escolhas e experimentação e domínio de
certas tarefas de desenvolvimento.
O indivíduo, agora um adulto jovem, pode estar pronto para unir a sua identidade à de outra
pessoa sem se sentir ameaçada. Para isso é preciso que ele tenha vivenciado as fases anteriores
de forma positiva, construindo um ego forte, saudável e autónomo que aceite conviver com outro
ego sem se sentir ameaçado ou anulado.
Quando o ego não está suficientemente seguro, o indivíduo pode preferir o isolamento em
detrimento da intimidade. O risco nesta etapa é o adulto jovem desenvolver elitismo, restringindo
seus contactos sociais a indivíduos com personalidades parecidas.
Preocupa-se em criar novos seres, novas ideias e diligência. A estagnação é o sentimento de não
ter feito algo para o bem-estar daqueles que estão sob responsabilidade do próprio, ocorre auto
absorção por auto-indulgência. No sentimento de insatisfação associados a diferentes esferas da
vida, surge a crise da meia-idade. A força básica desta etapa é o cuidado. É um desejo natural
que surge no conflito ganho da generalidade sobre a estagnação, para zelar as coisas que o
individuo aprendeu a preocupar-se. O cuidado de princípio é um doseamento harmonioso entre a
criatividade, diligência, auto absorção e auto-indulgência. É necessário a presença de
características distónicas para haver um equilíbrio.
Os adultos mais velhos lembram das suas vidas e tudo o que fizeram. Quando a retrospectiva é
positiva, desenvolve uma compreensão e aceitam o que viveram, e isto é o sentido de
integridade. Mas, quando a retrospectiva é negativa, eles caiem no arrependimento sobre aquilo
que deveriam ter ou não feito, renegam o seu passado.
A sabedoria é a aceitação dos limites finitos da vida e o interesse activo pela mesma.
Conclusão
Bibliografia
VEIGA, Feliciano H., Psicologia da Educação: Teoria, investigação e aplicação, CLIMEPSI
Editores, Lisboa, 2013
DAVIDOFF, Linda L., Introdução à Psicologia, 3ª Edição, Pearson Education, São Paulo, 2001
https://josesilveira.com/wp-content/uploads/2018/07Erikson-e-a-teoria-psicossocial-do-
desenvolvimento.pdf (Acesso em: 27 de Março de 2023/15h27)