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Disciplina:

Teorias
da
Personalidade II

Erik Erikson (1902-1994)

Profª Leda Maia


1º Estágio
RESUMO

1. Erik Erikson

Erik Erikson aprimorou a teoria freudiana desenvolvendo a teoria das


fases de desenvolvimento, enfatizando o ego em detrimento do id e
reconhecendo o impacto da personalidade na cultura, na sociedade e na história.
O crescimento da personalidade é dividido em oito fases. Um conflito em cada
fase depende de forças genéticas, mas o ambiente ajuda a determinar se elas
são ou não realizadas.

A fase oral-sensorial (do nascimento até 1 ano) pode resultar em


confiança e desconfiança. A fase muscular-anal (de 1 a 3 anos) leva à vontade
autônoma ou à dúvida. A fase locomotora-genital (dos 3 aos 5 anos) desenvolve
iniciativa ou culpa. A fase de latência (dos 6 aos 11 anos) resulta em diligência
ou inferioridade. A adolescência (dos 12 aos 18 anos) é a fase na qual se forma
a identidade do ego (a época da crise de identidade), levando à coesão da
identidade ou à confusão de papéis. O início da fase adulta (dos 18 aos 35 anos)
resulta na intimidade ou isolamento. A idade adulta (dos 35 aos 55 anos) leva à
preocupação com as próximas gerações ou à estagnação. A maturidade (acima
dos 55 anos) é expressa na integridade do ego ou no desespero.

Cada fase permite o desenvolvimento de forças básicas que surgem das


maneiras bem adaptadas de lidar com os conflitos. As forças básicas são: a
esperança, a vontade, o objetivo, a competência, a fidelidade, o amor, o cuidado
e a sabedoria. Pode haver má adaptação se o ego for composto só de tendências
bem ou mal adaptadas.

Erikson apresentou uma imagem lisonjeira e otimista da natureza


humana. Nós temos a capacidade de atingir forças básicas, solucionar cada
conflito de maneira positiva e dirigir conscientemente o nosso crescimento. Não
somos vítimas de forças biológicas ou experiências da infância e somos mais
influenciados pela aprendizagem e pelas interações sociais do que pela
hereditariedade.
Os métodos de avaliação de Erikson eram a ludoterapia, estudos
antropológicos e análise psico-histórica. Suas pesquisas baseavam-se em
estudos de caso. As seis primeiras fases e o conceito de identidade de ego têm
um suporte considerável de pesquisas. Todavia, a crise de identidade pode
ocorrer depois da época imaginada por Erikson e cursar uma faculdade pode
adiar a resolução da crise. Outras pesquisas confirmam a importância do
desenvolvimento de um senso de confiança no início da vida e os benefícios da
preocupação com as próximas gerações na meia-idade. Entre os membros de
grupos de minorias, a formação da identidade étnica na adolescência pode afetar
o desenvolvimento da identidade do ego e influenciar o comportamento
subsequente. A identidade de preferência sexual também pode afetar as
características da identidade do ego.

As críticas à teoria de Erikson concentram-se na terminologia ambígua,


descrições incompletas das fases psicossociais e afirmações mal corroboradas
de diferenças de personalidade entre homens e mulheres baseadas em fatores
biológicos.

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