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A não resolução satisfatória de uma fase afetaria as fases subsequentes. Entretanto, Erik Erikson
acreditava que a terapia poderia encontrar meios para superar e compensar um estágio deficiente.
Na escola e na adolescência surge a crise de identidade. Suas feições nórdicas contrastavam com seus
colegas, sua condição de minoria judaica, idem. Essa crise reflete nos sobrenomes que usou e na
busca pela identidade de seu pai biológico. Passa a estudar em um ateliê de artes e a vagar pela
Europa, dormindo muitas vezes ao relento.
Em 1927 chega a Viena. Na cidade arranja trabalho de tutor de uma família rica e conhece a Anna
Freud, que o analisa. Envolve-se com as pesquisas desenvolvimentais em uma escola infantil e casa-se
com a coreógrafa e educadora canadense Joan Serson.
Desenvolve uma nova identidade quando em 1933 a família emigrou para os Estados Unidos e assume
o novo nome: Erikson, filho de Erik, conforme a patronímia escandinava. Naturalizado americano em
pouco tempo, abre uma clínica para terapia infantil e leciona em Harvard, Berkeley e Yale, mesmo sem
um diploma universitário.
Sua obra mais conhecida Infância e sociedade, publicada em 1950, com seus ensaios e teorias
desenvolvimentais, deu-lhe reconhecimento amplo. Nesse livro, em seu capítulo 7, aparece as Oito
Idades do Homem.
Erik Erikson distinguia-se de Freud em vários aspectos. Erikson acreditava que a construção da
personalidade não se limitava às fases cruciais da infância, mas por toda a vida. O foco de Erikson no
ego fez que ele considerasse fatores externos, ambientais e culturais, na formação psicossocial. A
interdisciplinaridade e a apresentação de suas teorias em evidências nas humanidades e ciências
sociais garantiram sua aceitação fora dos círculos psicanalíticos, principalmente na psicologia do
desenvolvimento.oopoo