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As oito idades do homem, segundo Erik Erikson VOLTAR PARA O TOPO

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As oito idades do homem,


segundo Erik Erikson Receba nosso conteúdo por e-mail!
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03/11/2016 4 comentários Junte-se a 111.479 outros seguidores

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Segundo Erikson, o nosso caminho pela vida é composto por
oito idades ou ciclos, e cada um deles é marcado por um CADASTRAR

con ito especí co. Estes ciclos indicam que os seres


humanos estão constantemente adquirindo novos
conhecimentos e evoluindo por toda a sua existência. Se
não for assim, ocorrerão bloqueios em alguma fase do seu
desenvolvimento.

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Por: Edith Casal


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Erik Erikson foi um psicanalista norte-americano que desenvolveu uma
teoria do desenvolvimento da personalidade de ampla aceitação e divulgação.
Embora inicialmente tenha se baseado nos conceitos de Freud, ele se distanciou
dos mesmos ao perceber que a in uência cultural tinha muito mais importância
do que Freud havia mencionado.

Caroline Janiro no Facebook

Imagem: Erik Erikson / Fonte: Pinterest

Todos nós passamos por momentos de crise e estamos habituados a vê-los como
algo negativo. No entanto, para Erik Erikson, as crises são processos que nos
levam à evolução e a mudanças. São circunstâncias que nos permitem
transcender, crescer e tornar-nos conscientes de nós mesmos.

Segundo Erikson, o nosso caminho pela vida é composto por oito idades ou
ciclos, e cada um deles é marcado por um con ito especí co.

Estes ciclos indicam que os seres humanos estão constantemente


adquirindo novos conhecimentos e evoluindo por toda a sua existência. Se não
for assim, ocorrerão bloqueios em alguma fase do seu desenvolvimento.
Algumas pessoas se negam a crescer, enquanto outras amadurecem mais cedo.
Tudo isso vai depender, em grande parte, do contexto e do ambiente em que cada
um vive.

As idades do homem a partir da perspectiva de


Erikson
Os oito estágios do desenvolvimento humano, de acordo com Erikson, são as
seguintes:

1- Con ança básica x Descon ança básica – de 0 a 1 ano

O recém-nascido estabelece uma relação de dependência, especialmente com a


sua mãe. Seus cuidados satisfazem plenamente as suas necessidades,
garantem a aprendizagem e o desenvolvimento da sua con ança, se as suas
necessidades básicas forem prontamente atendidas.

Conforme seus sentidos evoluem, o bebê reconhece o seu ambiente como


familiar e sua primeira grande conquista será não sofrer de ansiedade na
ausência da mãe e superar o medo de ser abandonado por ela. Caso contrário,
poderá crescer cético e descon ado.

2- Autonomia x vergonha e dúvida – de 01 a 03 anos

Durante esta fase, a criança adquire autonomia para se deslocar de um lugar para
o outro. Gritar ou chorar é a linguagem que utiliza para obter o que deseja.
Se o seu ambiente não corresponde às necessidades que experimenta,
aparecem a dúvida sobre si mesmo e o medo de tomar iniciativa.

A vergonha na criança é manifestada como uma necessidade de não ser vista:


esconde o rosto, o que resulta em ataques de raiva e choro, ou outras
manifestações de excesso emocional. O controle dos pais deve ser rme e
tranquilizador para desenvolver a sua autonomia.

3- Iniciativa x Culpa – de 03 a 06 anos

Se há alguma coisa que distingue a criança nessa fase é a iniciativa.


Especialmente durante as brincadeiras, ela descobre o papel mais signi cativo
para si e o representa. A criança precisa identi car e projetar o seu papel no
mundo.

A rivalidade e os ciúmes também aparecem nessa fase. A criança quer ser


tratada como alguém especial e rejeita qualquer deferência da mãe pelos irmãos
ou outras pessoas. Se não receber um tratamento relativamente privilegiado,
desenvolve a culpa e a ansiedade.

4- Habilidade x Inferioridade – dos 06 anos até a adolescência

Nessa fase a criança tem uma vida escolar. Independentemente de se sentir feliz
ou insatisfeita, a criança começa a ganhar reconhecimento pelo que faz
neste novo ambiente. É capaz de adquirir novos conhecimentos e habilidades
para se tornar produtiva.

Nossa cultura já adquiriu altos níveis de especialização que tornam complexa e


limitada a iniciativa individual. Nesta fase, se não houver reconhecimento
su ciente, pode surgir uma sensação de inadequação que pode levar a um
sentimento de inferioridade.

5- Identidade X Confusão de papéis – adolescência

Este período é caracterizado por duvidar de tudo o que se acreditava


anteriormente. Duvidam dos conhecimentos, das habilidades e até das
experiências. Tudo isso se deve às mudanças sofridas pelo corpo e as crises de
personalidade que isso gera.

Os adolescentes se preocupam com a imagem que passam para os outros, estão


em constante con ito entre o que foram até agora e o que serão no futuro. Estão
confusos quanto a sua identidade, são idealistas e muito in uenciáveis. Se
atravessarem essa fase com tranquilidade, conseguirão construir uma
sólida identidade. Do contrário, estarão sempre ngindo ser o que não são.

6- Intimidade x Isolamento

Este é o momento em que o jovem adulto é capaz de assumir compromissos


sentimentais, pro ssionais, políticos, sacri cando algo em troca. Se esse
jovem adulto não conseguir estabelecer essas ligações com o mundo, o risco é o
isolamento.

É uma fase de decisões e desa os para ganhar estabilidade, onde as concepções


de trabalho, amizade e família são fortalecidas. Basicamente, é nesta fase que
damos um passo de nitivo para a vida adulta. É o início da maturidade,
aproximadamente o período de namoro e começo da vida familiar.

7- Generatividade x Absorção em si mesmo

Erikson se refere a generatividade como o desejo na idade madura de ser


produtivo, de orientar as novas gerações. Quando isso não ocorre, começa um
processo de estagnação pessoal ligada ao sentimento de não transcender, não
ter qualquer interferência sobre o futuro: um sentimento de impotência.

Somente as pessoas que enfrentaram as vitórias e as derrotas, que criaram e


colocaram em prática novas ideias, amadureceram gradualmente e alcançaram a
plenitude.

8- Integridade x Desespero

A última idade da vida pode ser uma etapa serena ou cheia de ansiedade.
Tudo depende de como foram vividas as idades anteriores. Uma pessoa idosa
deve ser capaz de fazer uma avaliação sensata da sua época e da sua vida, onde
prevaleça o reconhecimento da realidade e compreensão do mundo em que vive.

Haverá integridade nesta fase se conseguirmos combinar a re exão com a


experiência. Nos casos em que existem con itos não resolvidos ou etapas que
não foram superadas, normalmente aparece um profundo medo das doenças, do
sofrimento e da morte.

Fonte: A mente é maravilhosa


Imagem: Pinterest

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Sobre a autora deste blog:

Ane Caroline Janiro – Psicóloga clínica, idealizadora e


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