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Na minha rua, um sujeito, um objeto…

LARA PATRÍCIA CALADO DE CARVALHO


Nº99266
Docente: Catarina Fróis
Introdução

O intuito deste trabalho é eleger um sujeito na minha rua e de preferência que esteja fixo
num local ou que se possa revisitar com facilidade, para realizar uma entrevista e
procurar perceber o que faz o sujeito, quem é, como chegou ali que tipo de percurso de
vida teve. Para tal é necessário agendar entrevistas, no meu caso foram 4, pedindo que
traga um objeto pessoal com que tenha um tipo de ligação forte que o acompanha desde
sempre, ou que pertenceu/foi dado por alguém importante; que tenha sido
comprado/recebido/encontrado num momento/lugar especial, ou que seja vital na
atividade profissional que desempenha.

É de realçar que será mantido o anonimato e os dados recolhidos serão, exclusivamente,


utilizados para o devido efeito supradesignado, pois o meu sujeito não autorizou o uso
da sua imagem, mas autorizou o uso da informação, também é de reforçar que o meu
sujeito analisou este trabalho quando já encontrava finalizado.
Procura de um sujeito, de um local

Primeiramente procurei eleger um sujeito, tarefa que se demostrou difícil, pelo


obstáculo da pandemia, mas que após alguma procura consegui propor entrevista ao
neto de um vizinho do meu avô.

No primeiro contacto consegui propor a entrevista e os motivos em que me encontrava


para a realizar, aproveitei para saber de maneira geral o que o sujeito fazia da vida, neste
mesmo encontro procurei saber horários e disponibilidade para iniciar a entrevista.
Também procurei um local para a realização da mesma, respeitando sempre as regras da
pandemia. Decidi agendar três encontros com espaço de 10 dias de modo a respeitar o
tempo que tenho para trabalhar já as questões respondidas e encontrar falhas de modo
que possa melhorar.

Este sujeito acabou por tornar-se incompatível, de modo que procurei outro sujeito,
acabei por selecionar a Mariana, que tem 20 anos e estuda enfermagem em Santarém,
uma vizinha de infância, com isto nada sobre a informação que se encontra neste
trabalho apresenta conflitos de interesse ou mesmo opinião.

O local para a entrevista foi de fácil escolha e rápido acesso, pelos impedimentos da
pandemia decidi que era necessário haver uma distância e com tal o quintal de ambas
seria o ideal pois haveria um muro com 1 metro de altura a realizar a divisa, cada uma
numa cadeira para tornar-se mais confortável a realização da entrevista. O quintal de
ambas era bem espaçoso, com algumas arvores no lado direito e arbustos na entrada,
com uma boa visão para a estrada que se encontrava em frente, durante a entrevista não
houve muita movimentação por isso foi extremamente calma a realização da mesma.
CRONOGRAMA

Para este trabalho sintetizei o que era necessário para cada entrevista e quando
aconteceria, também planeie deixar o sujeito de estudo mais à vontade conforme o tema
proposta para a entrevista realizando assim duas formais e duas informais, com uma
semana de espaço mais ou menos para ter tempo de analisara a informações e selecionar
as mais “importantes”. Consegui concluir, com a experiência da minha primeira
tentativa de sujeito, o que é necessário para a entrevista, como deixar o sujeito mais á
vontade e como conseguir guiar a conversa para o que pretendo.

 1º 2º 3º 4º

formal  Informal formal informal

Explicação sumária Identificar as Fazendo uma  


dos objetivos da experiências retrospetiva da sua
entrevista no marcantes  vida em termos
contexto da pessoais, o objeto
investigação  mais importante e
que destaca?
Porquê? 

17-04  24-04 01-05 08-05 

45 minutos 1h e 56 minutos 1h e 15 minutos 40 minutos

Após isto também selecionei os métodos que pretendia utilizar para realizar a entrevista.

- Gravador

- Diário de campo
- Máquina para fotografar

Relato da História da minha Pessoa

O meu sujeito mostrou ser uma pessoa bastante organizada no que toca a pensamentos
ideias e memórias etc. E com isto facilitou bastante o meu processo de selecionar
informação a ordenar por ordem cronológica. O meu sujeito a após a primeira entrevista
retratou que foi para casa e começo a pensar em momentos que achava relevante e que
iriam de encontro com o significado do objeto. Com isto definimos que iniciaríamos o
assunto pela infância. A entrada para a pré-primária, desde a primeiras memórias em
que elas são importantes a coisas que ela gostaria de que se falasse sobre no trabalho a
que mais tarde levariam ao significado e a focar no objeto, depois quis falar sobre a
adolescência os momentos conturbados a certas ações que realizou, a momentos que se
sentiu perdida com as suas escolhas, esses momentos levariam ao objeto e ao
significado do objeto e a partir daqui definiríamos quais memórias se encaixariam
melhor para depois analisar e selecionar uma espécie de base sobre qual foi a primeira
imagem que objeto teve importância e a última.

Começámos por falar da infância, passamos a parte da adolescência e chegámos ao


atualmente.

Infância

O sujeito descreveu a infância de maneira lógica e reconfortante, demonstrou não haver


coisas que a deixassem triste, referiu que foi extremamente feliz até aos 7 anos e que
nunca tinha tido problemas, dizendo que as memórias são todas pacíficas, o primeiro dia
de escola, os primeiros amigos, as primeiras vezes de muita coisa, o momento em que
percebeu que já sabia ler, o momento em que percebeu o que queria ser no futuro, o
porquê de querer ajudar pessoas tal como o seu pai. Abordamos o assunto dos primeiros
sonhos o ser médica (pai), ter uma família grande (avós), queria ter mais irmãos, ao
longo da conversa explicou o porquê de ser filha única, atualmente sabemos que que
não aconteceu porque o pai do meu sujeito é francês e a mãe é portuguesa, com isto o
pai do meu sujeito estava sempre a viajar para frança, acabou por abandonar o meu
sujeito e a sua mãe, tendo arranjado uma outra família lá.
O meu sujeito cresceu numa rua assim dizendo pequena, no interior do país, em
Santarém, durante imenso tempo o meu sujeito foi a única criança do bairro exceto
durante os verões quando viriam os netos dos vizinhos com quem costumava brincar, é
pelo menos até aos 5 anos que se recorda não ter muitos amigos, pois os pais
trabalhavam e deixavam na com os avós, de quem ouvia historias.

Com 7 anos recorde-se ter chegado ao caso uma vez e os pais estariam a discutir, e é a
partir desse momento que percebe alguma coisa de errado em casa, um mês mais tarde
descobriu que o pai teria outra família na França e que as iria abandonar, a ela e a mãe
como se não existissem na vida dele, sinceramente ela diz que isso não a afeta, no
princípio que talvez tenha tido um impacto na infância quando as outras crianças
falavam dos pais e que os pais eram presentes mas o dela não, atualmente diz que “não
sente rancor e cada um faz as escolhas que bem entende na vida se Deus quis assim já
esta feito” e que não tem nada nada que que que se sentir culpada como se o motivo cela
e de Santa durante um tempo diz que sentia-se foi um dos motivos pelo qual quando
tinha talvez 11 anos e disse que que perguntou à mãe se a culpa do pai se ter ido embora
dela porque ela sentia que muitas vezes talvez o povo fosse dela. para ela isso sim foi a
um ponto marcante porque foi quando começou a perceber que as coisas nem sempre
são como se quer e e talvez ela sinta que tenha começado a crescer demasiado depressa
a partir daí e aos 12 mais ou menos 13 anos a mãe já não era muito presente porque
tinha de trabalhar casa e ela também se recorda que foi mais ou menos nessa altura em
que casa em que ela se recorda que ela é a mãe voltar mais ou menos para viver em casa
do dos avós é na rua onde onde supostamente cresceu a casa da mãe não era muito
Longe mas sentia que pagar o aluguel essas essas coisas todas estaria demasiado caro
então decidiram voltar para casa da dos avós em casa dos avós há apresenta ela já era
constante naquela casa porque muitas vezes quando vinha da escola etc os avós com ele
NOS cara ela ficava lá até a mãe a levar para casa outra vez o muitas em que senti que
as coisas se calhar não estariam a correr da melhor maneira em relação aos pais e é mais
ou menos nessa altura o pai dela voltou ele diz que o pai voltou e que quando o pai
voltou a tentou a reconstruir ao tentou a voltar a ter proximidade tanto com ela como a
mãe a mãe a não ela diz que a mãe não abriu margem para tal a mãe e ela diz que é mais
eu fui uma pessoa muito decidida em relação ao que queria e que talvez seja nisso que
elas espalham muitas vezes no dia a dia um a mãe sempre foi uma pessoa extremamente
independentes exceto pelo facto de que ela soube reconhecer que não tinha mais então
tem que voltar para casa dos pais , e nessa altura que o pai nessa altura o pai a tentou
voltar a criar ligações a tentava ser presente até que um dia ela lembra-se de a mãe é que
chegar à escola mais cedo ela estranhou a nesse mesmo dia a mãe e o pai sentaram-se
pai contou-lhe que teria outra família na França e ele aí ficou sem entender muito bem a
situação porque dizia que também era muito nova mas com as reconhece o que se
passou que não guarda rancor mas sente que foi abandonada assim dizendo o pai
preferiu outra família uma das coisas que ela disse que era nova e não entendi a mas
acabou por dizer que o pai preferia outra família e que fosse assim que não era
necessário ser pai dela mais é com essa situação ao diz que se lembra perfeitamente
porque a mãe ficou muito gostosa e lembra-se que a mãe chorou a noite inteira e ela diz
que se lembra de ficar cerca de 2 ou 3 meses sem falar com o pai há até que a mãe deles
fez a uma certa pressão para que ela voltasse a falar com ele e o pai apesar de já não
aparecer presencialmente em casa etc pelo menos a viria 2 vezes ou o ano

Adolescência

e até pelo menos aos 15 anos a vê-la e que a ligava para ela semanalmente. com ISTO a
aos 15 anos mais ou menos ela já passava imenso tempo com os avós e este tempo ela
passava com os avós mais ou menos nessa altura ela já tinha ouvido falar a sobre as
cabeceiras à cabeceira é e a voz explicável que tinha sido a mãe dela dá-lhe a vó ela
dizia que ela diz que a avó dela é uma pessoa extremamente conservadora que ainda
NOS dias de Hoje a liga perfeitamente ao facto de a talvez as Mulheres tenham de ser
presentes em casa a tenho onde tem um ter um papel fundamental a na vida dos filhos
presentes extremamente mesmo que ela sinta que a filha dela não faz isso por por ser
uma pessoa extremamente independente que trabalha bastante que talvez um dia a
tensão necessária a neta a e etc a avó contava lhes histórias da cabeceira contava
histórias de como era antigamente sempre a criou para ela ser a atentou para ela ser a
perfeita imagem de de uma boa uma boa mulher a tivesse os valores é que não fosse
desrespeitosa nem muito perdida na vida comum ela achava que muitas das que vivem a
na naquela naquela aldeia olha diz que a adolescência já foi um pouco mais calma a
discadores ao diz que a todas estas coisas estavam lhe contava ela costumava espelhar-
se porque ela dizia que ela queria uma família grande ela não tinha irmãos há um tinha
irmãos e ela queria uma família grande e sempre disse que queria filhos sempre que
falava com a vó tinha todas estas sempre sabia o que queria ser disse queria ser médica
e quando chegou mais ou menos ao secundário percebeu que nem sempre tudo é como
se quer mas seguiu pelo caminho de ser enfermeira é porque teria medo e para isso
estava mais estável sempre teve naquela ideia de que queria filhos a queria uma vida
estável e EE estudava para isso era responsável num preferia estar sempre em casa
nunca nunca uma personalidade muito extrovertida dizia que tinha poucos ele tinha
poucos amigos e ele não entendia que há muitas vezes nem sempre as coisas que eram
como queria por exemplo ela diz que a aos voltando aos 14 anos mais ou menos
quatorze 15 anos e ela entrou para o secundário nessa altura ela diz que sentiu um pouco
perdida na vida porque os pensamentos que o pai abandonou AE ela disse que nunca
queria ser igual ao pai e nunca queria ter ter Cel que quisesse encontrar alguém se fosse
para se casar os ideais que ela tinha de filhos casar a ser enfermeira tudo de tudo aquilo
aquele futuro todo aquele sonho que ela tinha ao Diz Que Não se queria esperar no pai
queria ser diferente queria ter outros valores todos aqueles que vão lhe ensinou e a mãe
eu sabia que era uma carreira e que the item tinha item item dou todos os dias é
orgulhara mãe é de modo a que não a desaponte mas ela diz que por volta mesmo dos
13 que eu estou 1415 anos e ela sentiu-se a perdida com Deus diz que a hora
extremamente religiosa e ela diz que sentia que não existia deles que que a vida dela era
praticada injustiças porque a mãe tinha de trabalhar tanto porque é que o pai a
abandonou porque é que a mãe tinha de sofrer tanto ela ela sabia que a mãe não era não
era bem feliz com a vida que tinha mas que se esforçava para ela ser os olhos para ser
por a filha ter OA melhor educação possível e ela dizia que porque é que a vida tinha de
ser injusta ela começou a questionar EE sente que durante um ano mais ou menos ela
sentia que ela que tinha de batalhar as coisas por si porque acreditava que Deus não
existia porque se Deus existisse para que haveria tantas injustiças começou ali a sentir
que as coisas nem sempre eram como criam é por volta mais ou menos essa altura já
não falava com o pai o pai deixou definitivamente de ligar para ela é como se ela não
existisse ela Hoje em dia não fala com ele também Diz Que Não sente falta é. apesar
disto ela tem bastantes primos é ela tem uma família apesar disto há uma fila grande não
é só os avós ela é a mãe apesar de ela não falar tanto do resto da família como deveria
ela ela por acaso que era quero ter uma família tão grande como a sua uma família dela
mesmo a ela diz que apesar de não falar bastante sobre os primos de não ter aberto é
porque às vezes ela sempre que por exemplo em relação aos tios etc a mãe dela foi a
única que que não ficou que não teve o casamento ideal os tios tiveram os primos estão
a ter ela acredita que há sempre divergências etc nem tudo é perfeito sabe perfeitamente
disso tem noção das coisas mas sendo que a mãe foi a única que talvez que se divorciou
que não foi a única que não teve aquele aquele impacto familiar todos tiveram os
espalharam-se na mesma imagem imagem dos avós mas a mãe dela foi a única que não
seguiu e ela sentia que ela também se queria esperar na imagem dos avós ter um
casamento forte a saber as divergências que havia saber o que se tem no só ultrapassar a
EE constituir uma família e nessa família apresentar os mesmos valores eu vou
apresentar aos filhos e dos filhos aos netos ela queria ensinar esses valores também aos
filhos dela e assim continuando com ISTO é a mãe dela sendo a filha mais velha a isso
aí é a mãe a avó dela a filha mais velha da bisavó passou uma cabeceira uma camilha
uma caminha candidamente servia para meter a fotografias é e coisas coisas marcantes
valores etc que quando a filha saísse de casa tinha de ser uma boa dona de casa que
tinha de ter os valores corretos e que tinha de respeitar o marido É Ela levou Camila
consigo como um presente da bisavó para avó por causa do casamento para meter no
quarto de solteiro o quarto de solteiro sempre teve ali aquele impacto ela vai a casa da
avó ainda NOS dias de Hoje eles tem um quarto de solteiro tem outros quartos em casa
mas aquele quarto solteiro e um uma espécie de de responsabilidade de de orgulho na
família ainda Hoje a avó quando a mãe se casou quando andava se casou passou a essa
mesma camisa para Ela Foi com a filha foram comprar o quase um quarto de solteiro e
disse presentes eu disse a minha mãe deu-me ISTO ISTO tem significado para mim
gostaria que também tivesse significado para ti e para os teus filhos estou sendo a minha
filha mais velha sabes perfeitamente que és o meu orgulho é a mãe a princípio sentia
que não concordava perfeitamente com o casamento da filha mas a aceitou é mas
independentemente disso disse que a camilla era dela que ela não modificou camilla a
Camila tinha um significado que era prometer coisas de valor em cima tal como AA
mãe dela fazia ela o fez e queria que a filha também eu fizesse e É Ela fez isso a filha
gostou da camilla EE quis alterá-la disse que não não é em relação modernidades mas
ela sentia que queria que a minha tivesse mais do que só meter coisas de valores que
fosse alguma coisa prática que tivesse ali que eu pudesse olhar e saber que tem um valor
que é prático que está ali que é para ser usada não algo só para enfeitar com ISTO falou
com a mãe e perguntou a opinião da mãe a mãe disse que sim que não se importaria que
a Camila fosse alterada e ela assim decidiram que a camilla a serviria também de
candeeiro a elas com o avô com o pai dela a o avô que era carpinteiro e modificar um
camilla meter 11 espécie de um tempo de um candeeiro no centro furaram e akumal diz
que explicaram furarem etc e mesmo assim ele continuou ter valor a mãe achou prático
porque a mãe também era uma pessoa que gostava de ler é uma coisa que ela diz que na
família dela tem bastante é que as Mulheres da família gostam de ler a
independentemente de todos os outros deveres que elas têm escola trabalho algumas são
donas de casa também sabem sempre o valor da leitura ela diz que orgulha-se de ter
entrado para a escola de ter não ter entrado para escola cuidado correta mas ter saltado
um ano do primeiro pro segundo porque é já saberia ler e fazer contas à família prezava
por por isso de modo a que Ela Foi para a universidade com a de 7 anos dos em vez de
ser dos 17 dos 18 assim dizendo para com 17 anos e ela sente que a família prezava se
por isso

e com este espelho de família EE valores e ela sentia que ela também queria isso para
ela ela não queria ter um casamento igual dos pais É Ela queria ela sabe que ninguém é
perfeito mas ela sente que é quando encontrar o tal diz que pode parecer bobo mas a
pode parecer infantil mas ela sendo que quando encontrar a pessoa tal ela saberá quem
ela ela sente que aquela Camila apesar de tudo não é não é só o ser para o quarto de
solteiro quando tu tens a tua casa quanto tens o teu marido é mais Uno e não é bem um
rito de passagem mas também é um rito de passagem é mais o facto de aquela camilla
contou a história da bisavó que mais tarde contou a história da avó que contou a história
da mãe por muito que não tenha tido um casamento a é assim dizendo a um casamento a
de sucesso ela sente que ela quer aquilo para ela porque a Camila acaba por representar
no casamento a ideia a ideia que ela tem de casamento e então é para ela é tudo
independentemente ela sente que só Vai Ficar completa a completamente realizada que
é uma coisa engraçada que ela diz e eu só fico realizada quando eu tiver o meu
casamento da maneira que eu quero o meu marido e 3 filhos e ter um emprego aquele
sinto que estou a destinar a ter Deus quis assim eu sei que me perdi a meio do caminho
mas vou ter que encontrá-lo e este é o sentido das coisas. ela agora diz que se encontra
num relacionamento é de 2 anos e ela não sente que talvez esse esse relacionamento seja
Para Sempre diz que É Ela ela apesar disso ela demonstra que o relacionamento ela
sente mesmo que o relacionamento não é Para Sempre tomou daqui aquilo a camilla
candeeiro agora é que tem aquele significado do sucesso um bom casamento o amor tem
o significado de tudo para ela é o objetivo o sonho dela É Ela sente que é não é que não
que não fala que não que ainda não contou significado da Camila apesar de ao ter pego
na camilla e ter levado é para o quarto dela a porque queria ficar mais próxima desse
objetivo e ela diz que a não contou ao namorado atual porque não sente que seja ele que
ele não vai entender aquele significado de casamento porque o namorado não tem esses
mesmos ideais que ela de casamento e filhos e por isso ela sente também que não é ele
ela ela irá esclarecer tudo que aquela Camila significa para ela mesmo que pareça que
por exemplo a Camila a Camila não tem um significado a que parece o significado
infantil um significado de um conto de fadas para ela aquilo não é só um conto de fadas
é AO objetivo que ela tem de não cometer o mesmo erro que a mãe saber que é a pessoa
certa saber que escolheu alguém com quem vai compartilhar a vida saber que tomou
decisões que são bom que vão ser que vão prosperar a vida dela que vão alcançar o
objetivo e que ela pode chegar daqui a 20 anos e saber que tomou uma decisão correta
aquela camisa teve um significado para ela e que terá o mesmo significado para os
filhos ou um significado melhor ela diz que a caminha até poderá não ter um significado
para filhos mas o facto de que para mim teve um significado para mim foi um objetivo a
percorrer por não cometer os mesmos erros do meu pai não cometer os mesmos erros da
minha mãe não não ser iguais igual a eles ser como a minha mãe talvez em ser
determinada trabalhadora esforçada mas não me deixar é influenciar por por uma
escolha e ser o melhor para não só para mim como para a minha família ser um motivo
de orgulho porque eu quero ser um motivo de orgulho que era olhar para eles EE ter
mesmo um casamento feliz com os meus avós tiveram o mesmo casamento feliz com os
meus tios que alguns dos meus primos estão a ter e senti-me realizada não só mesmo No
No que toca a a sucesso a de empregos mas no que toca a sucesso de vida bastante
porque sei que a vida é complicada e etc que às vezes eu posso parecer alguns casos ao
pode parecer um pouco inocente no que toca a certos aspectos da vida muitas vezes ela
ela deixa se influenciar pelos amizades e no não no que toca à amizades nunca teve
nunca foi muito boa de escolhas tem algumas que que diz que duraram alguns anos mas
aquelas que ela teve durante o secundário Diz Que Não foram os mais mais acertadas
diz que se perdeu ali durante um ano mas que depois voltou a encontrar-se e é com
ISTO que ela diz que a camilla é o ponto de partida e é o ponto de chegada para ela
porque ela cresceu ao ouvir as histórias passava tempo voa cresceu ouvir as histórias da
avó em relação a vida da avó em relação o que a Camila significava para a avó e ela
sentia que para ela também teria de significar para mim significou durante imenso
tempo mas a mãe acho que meio que se perdeu a meio do caminho porque quando a
mãe não se quando a mãe se casou e depois o pai foi embora e depois voltou e foi
embora outra vez e a mãe já não quis a mãe perdeu ali aquele que eu sonho de de talvez
que ISTO seja o objetivo que

ele diz agora é que apesar de tudo a escolha do curso dela enfermagem que ela escolheu
desde que desde que percebeu que afina o início do secundário que não teria média foi a
escolha acertada sendo que é ISTO que quer a sente que está perto dos objetivos dela
talvez em relação a alguns aspectos ela ela ainda tenha aquela ela diz que talvez eu
tenha a chamada síndrome da da abandono é porque o meu pai me abandonou talvez eu
tenha certos problemas que preciso trabalhar em mim mesmo mas pelo menos eu sei os
meus objetivos se aquilo pelo qual o quero lutar e aquilo que preciso definir não é
preciso definir eu já sei o que quero definir só mesmo já sei aquilo que que necessito e
aquilo que eu preciso trabalhar para si que tem momentos da minha vida e tem dias que
eu acordo e que pergunta o que é que eu estou a fazer mas eu sinto que no final vai ser o
objetivo vai ser cumprido.

apesar de tudo eu posso dizer que agora ISTO aqui não tem muito a ver com objeto ela
Diz Que Não tem muito a ver com objeto mas disse que queria que eu falasse sobre isso
no trabalho apesar de tudo tudo o que falou sobre a mãe ou a mãe ter se perdido ali meio
a meio ao diz que sente que a mãe vai seguir com a vida dela pode vir a ser feliz um dia
e que e que ela sendo que talvez precise disso mas além de que acima de tudo a mãe vai
ser verdadeiramente feliz não é quando arranjar alguém ou quando tiver aquela aspecto
casamento porque para a mãe dela apesar de no início ter tido um significado o
casamento tinha o mesmo significado para ela que tem agora ela sente que a mãe tem a
filha como o maior orgulho Oo ponto de Felicidade ela sente que quando ela estiver
realizada a mãe também estará.

Atualmente
Importância e significado do objeto

Como tal, o objeto escolhido pelo meu sujeito foi uma mesa de cabeceira que outrora foi
uma camilha, pelas imagens podemos observar que é castanha com tons
amarelados/acastanhados, o meu sujeito descreveu que o candeeiro agora existente no
centro foi escolhido e alterado por ela e pelo seu avô. O objeto está situado ao lado da
sua cama no seu quarto, apresentarei um esboço no final do trabalho.
No que toca ao significado objeto, o meu sujeito esteve mais do que disposto a falar
sobre tal é o objeto está na família talvez a 100 anos não teriam bem a certeza, foi
passado para o primeiro filho a casar e mudar de casa, porque de acordo com o que os
avós lhe contaram antigamente a quando a mulher se mudaria para outra casa era
obrigatório ter um quarto de solteiro e nesse quarto de solteiro é necessário ter mobília
então na família dela foi o que aconteceu com a bisavó com a avó dela e com a sua mãe
Quando elas se mudaram casadas levaram com elas a cabecilha que agora quando foi
para quando passou para ela a sua mão teve a ideia de torna-la uma mesa de cabeceira
para o quarto a cabecilha a tem um valor sentimental por quê porque a cabecinha é
quase como um Marco de passagem apesar de algum ser casado a cabecinha ainda não é
dela propriamente como mãe como ela diz que ele costuma dizer é mas já tem um
significado imenso porque ela sente que aquela cabecilha vai ser um Marco de
passagem para o sonho que ela tem de ser mãe ter uma família a construir um futuro a e
então ela sente que não é preciso criar esse quarto solteiro etc. mas que a mesa de
cabeceira vai ter de estar em sua casa no sítio é conservado com um lugar especial
porque a mesa de cabeceira é um é especial ela por um candeeiro para ela ser mais
prática por poder estar sempre à mão para poder utilizá-la quando bem necessita
normalmente ela diz que antes de dormir e ela lê um livro acende o candeeiro a ler 1 ou
2 capítulos do livro e depois a olha para o candeeiro e tem a sensação de que um dia
ISTO estará na minha casa onde eu terei um lugar especial para tal. E com este Marco
de passagem que ela sente ela ouvia as histórias que AA só vou lhe contava é de
antigamente etc. e ela cresceu com a avó AA dizer-lhe o cão aquela cabeceira não
significava para ela com aquela cabeceira especial porque teria sido a sua mãe a dar-lhe
quando ela a casou-se e iria ser pro seu quarto de solteiro em casa é e automaticamente
ela cresceu acidente com aquele exemplo a de que ela também queria que isso
acontecesse eu também queria que aquela cabeceira tivesse um significado para ela
imenso.

O meu sujeito e diz que vai quando estiveres os próprios filhos que irá contar o pão ou
irá explicar o com aquele objeto é um significado com importante é na vida dela com
importante foi na vida da mãe e na vida da avó. Um ponto na vida do meu sujeito é que
apesar de AO meu sujeito ter um namorado a ela não sente que o namorado que tem
atualmente será a pessoa com quem irá compartilhar a vida é pois a não nunca tocou no
assunto do com a cabeceira era importante para ela e o com significado teria no futuro.

Reflexões finais

Este trabalho a pode dizer-se que ajudou no que toca ao meu olhar etnográfico, deu-me
outra perspetiva sobre a relação entre pessoas sobre o sujeito e a pessoa que estuda o
sujeito também deu uma perspetiva de que a um objeto que para mim pode não ter ou
pode não parecer que tem um significado pode ter um significado imenso.

Posso dizer que a o facto de ter realizado ou ter, ter começado a entrevistar outro sujeito
e a ter aí demonstrado os meus receios logo a princípio sobre A Entrevista a ter ali a
dificuldade a princípio sobre como entrevistar alguém e o distanciamento a como
abordar certos assuntos e sobre que caminhos ou quando é que eu sei que eu devo parar
de engendrar por tal caminho. A acabou por facilitar esta a escolha não só a escolha do
meu segundo sujeito porque quando fui para selecionar o segundo sujeito para a minha
entrevista já não tive o receio do receber ou não já não estava com como se pode dizer
com vergonha de interagir é e já não tive receio de as perguntas que iria fazer é OO qual
é a intrometida poderia parecer em relação a certos assuntos.

durante este segundo semestre do curso de antropologia um os meus trabalhos foram


quase todos focados em Malinowski, certo um ao outro que foi sobre Durkheim Weber
é mas continuando a Mali 9 Ski a conseguir retirar alguns aspetos de maneira como a
má Mali 9 Ski o observava objeto de estudo a maneira como ele se distanciava ou não
se distanciava sua parcialidade em relação às entrevistas e os seus o acho as
metodologias a consegui absorver daí certas sortes certas bases para influenciar o meu
trabalho e também a com o texto a clichês de semestre de João Pina Cabral sobre o
ponto de vista do olhar um ponto de vista do olhar consegui retirar a observar os
comportamentos que o meu sujeito tinha durante A Entrevista quando o assunto lhe
parecia mais desconfortável a maneira como falava alteração na voz AA maneira de se
mexer desconfortável na cadeira. Acredito que ISTO tudo foram bases para realizar um
melhor trabalho iconográfico e posso dizer que após este trabalho e sinto que estou
muito mais à vontade no que toca a realizar uma entrevista falar com alguém
desconhecido observar certos pontos e selecionar certas informações no que toca
quando estudamos a um sujeito um objeto quando realizamos um trabalho do campo.

Referências Bibliográficas:

Imagens
-Esboço do quarto

-Diário de campo

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