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Lógica Informal
Disciplina de Filosofia
Realizado por:
Gonçalo Costa 10ºC, nº13
Índice
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................3
ARGUMENTOS NÃO DEDUTIVOS................................................................................................3
1. ARGUMENTOS INDUTIVOS..............................................................................................3
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS ARGUMENTOS INDUTIVOS...............................................3
2. ARGUMENTOS POR ANALOGIA.......................................................................................4
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS ARGUMENTOS POR ANALOGIA........................................4
3. ARGUMENTOS DE AUTORIDADE.....................................................................................5
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS ARGUMENTOS DE AUTORIDADE......................................5
OUTRAS FALÁCIAS INFORMAIS...................................................................................................7
1. PETIÇÃO DE PRINCÍPIO....................................................................................................7
2. FALSO DILEMA.................................................................................................................7
3. FALSA RELAÇÃO CAUSAL.................................................................................................8
4. AD HOMINEM..................................................................................................................8
5. AD POPULUM...................................................................................................................8
6. APELO À IGNORÂNCIA.....................................................................................................9
7. ESPANTALHO (OU BONECO DE PALHA)...........................................................................9
8. DERRAPAGEM (OU BOLA DE NEVE)...............................................................................10
CONCLUSÃO...............................................................................................................................10
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................10
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INTRODUÇÃO
A lógica informal estuda os argumentos não dedutivos - aqueles argumentos que, no caso de
serem válidos/fortes e terem as premissas verdadeiras garantem apenas que a conclusão é
provavelmente verdadeira.
3. Argumentos de autoridade.
1. ARGUMENTOS INDUTIVOS
GENERALIZAÇÃO
Num argumento por generalização partimos de casos particulares para retirar uma conclusão
geral:
Ex. Todos os corvos observados até agora são pretos. Logo, todos os corvos são pretos.
PREVISÃO
Numa previsão partimos também de casos particulares para concluir sobre um caso futuro:
Todos os A observados até agora são B. Logo, o próximo A que vou observar será B.
Ex. Todos os corvos observados até agora são pretos. Logo, o próximo corvo que vir será
preto.
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Ex: Concluo que todos os alunos do 10ºC do Colégio Vasco da Gama são bons alunos depois de
conhecer apenas os alunos de quadro de mérito.
3. Não pode haver informação de fundo que ponha em causa a validade do argumento. Caso
contrário incorremos numa falácia da omissão de dados.
Ex: Uma pessoa que conclui que o Sol irá brilhar para sempre porque até agora sempre brilhou
não está a considerar o conhecimento científico de fundo de que todas as estrelas nascem e
morrem.
Resumindo:
Os A são z. Os B são como os A.
Logo, os B são z.
Ex: O João tem febre, dores de cabeça, dificuldade em respirar e tosse seca. A Ana também.
O João tem Covid. Logo, a Ana tem também Covid.
Ex: O João gosta de massa, salada, bolachas e batatas. A Ana também. O João tem Covid.
Logo, a Ana tem Covid.
(Gostar de massa, salada, etc., não é relevante para saber se uma pessoa tem ou não Covid).
Ex: O João tal como a Ana tem tosse seca. O João tem Covid. Logo, a Ana tem Covid.
(Não basta comparar um sintoma, deste modo é mais provável que a conclusão seja falsa, a
tosse seca pode ser causada por muitas outras coisas).
3. É preciso que não existam diferenças relevantes com respeito à conclusão. Caso contrário
incorremos, novamente, numa falácia da falsa analogia.
Ex: O João tem febre, dores de cabeça, dificuldade em respirar e tosse seca. A Ana também. O
João tem Covid. Logo, a Ana tem também Covid.
(Mas imaginemos que estamos a ignorar que a Ana fez o teste e deu negativo - essa é uma
informação relevante que devíamos ter tido em conta).
3. ARGUMENTOS DE AUTORIDADE
x diz que P
Logo, P
Ex: A Direção Geral da Saúde diz (nos seus comunicados oficiais) que devemos usar máscara de
modo a evitar propagar o coronavírus. Logo, devemos utilizar uma máscara para evitar
propagar o coronavírus.
É necessário referir os nomes das autoridades que estamos a invocar e os locais onde vem
expressa a ideia que dizemos que elas defendem.
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Caso contrário podemos incorrer numa falácia do apelo à autoridade (autoridade não
reconhecida).
Exemplo:
i. há cientistas que dizem que existe matéria negra.
ii. Logo, existe matéria negra. (Que cientistas? Onde dizem isso?)
Exemplo:
i. O filósofo Alvin Plantinga diz que Deus existe.
ii. Logo, Deus existe.
Por exemplo, um cientista pago por uma empresa de tabaco publica um estudo a defender que
fumar não provoca cancro.
Alguém que cite este estudo de modo a defender que fumar não provoca cancro incorre numa
falácia de apelo à autoridade (autoridade anónima).
Isto porque o cientista que escreveu tal estudo está num claro conflito de interesses (não é
imparcial), visto que é pago pela empresa de tabaco.
Exemplo:
iii. Dizem que antes do final da década vai haver uma nova pandemia.
iv. Logo, antes do final da década vai haver uma nova pandemia.
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1. PETIÇÃO DE PRINCÍPIO
Esta falácia acontece quando se assume a verdade da conclusão nas premissas de que se
parte.
Estrutura:
i. P.
ii. Logo, P.
Exemplo:
i. Tudo o que a Bíblia diz é verdade porque foi escrita por inspiração divina. A Bíblia
diz que Deus existe.
ii. Logo, Deus existe.
Identifica-se esta falácia mostrando que o argumento está a pressupor aquilo que pretende
provar.
2. FALSO DILEMA
Esta falácia acontece quando se apresentam apenas duas opções, negando uma delas, de
modo a dizer que a outra tem de ser verdadeira.
O que faz disto falacioso é o facto de a situação em causa não ter apenas duas opções de
escolha possíveis.
Estrutura:
i. P ou Q
ii. Não- P
iii. Logo, Q
Exemplo:
Identifica-se esta falácia apresentando uma terceira possibilidade, mostrando assim que a
disjunção apresentada nas premissas é falsa.
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Estrutura:
i. x ocorreu de seguida de y.
ii. Logo, x ocorreu por causa de y.
Exemplo:
Identifica-se esta falácia mostrando que um dos eventos podia ter ocorrido sem que o outro
ocorresse.
4. AD HOMINEM
Procura-se mostrar que uma proposição é falsa atacando a credibilidade do seu autor.
Estrutura:
i. x diz que P.
i. Mas x é y (y = a uma qualquer característica negativa que visa descredibilizar).
ii. Logo, Não- P.
Exemplo:
Identifica-se esta falácia mostrando que não foram apresentadas boas razões para se
considerar que a proposição é falsa.
5. AD POPULUM
Estrutura:
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Exemplo:
Identifica-se esta falácia que a maioria pode ser ignorante acerca do assunto em questão.
6. APELO À IGNORÂNCIA
Tenta-se provar que uma proposição é verdadeira porque ainda não se provou que é falsa, ou
vice-versa.
Estrutura:
i. Até hoje ninguém provou que P.
ii. Logo, Não- P.
Exemplo:
Identifica-se esta falácia mostrando que a ausência de provas pode dever-se apenas à nossa
incapacidade.
Tenta-se mostrar que se refutou uma teoria (ou argumento) atacando uma versão distorcida e
enfraquecida.
Estrutura:
i. P caracteriza-se por defender Q (Q= versão distorcida e enfraquecida de P).
ii. Não-Q.
iii. Logo, Não-P.
Exemplo:
Identifica-se esta falácia mostrando que o argumento falha o alvo, pois limita-se a criticar uma
caricatura da posição em análise.
Estrutura:
i. Se P, então Q.
ii. Se P, então R.
iii. Logo, se P, então R.
Exemplo:
Identifica-se esta falácia mostrando que uma das implicações em que se baseia o argumento é
falsa, ou que a sequência de implicações no seu todo é improvável.
CONCLUSÃO
Em conclusão sobre os argumentos não dedutivos, são fracos ou fortes, são fortes quando a
verdade das premissas torna improvável, mas não impossível, que a conclusão seja falsa. Os
arguementos não dedutivos dividem-se em argurmentos indutivos (generalizações e
previsões), em argumentos por analogia e em argumentos de autoridade. Os critérios para a
avaliação destes argumentos dizem respeito a aspetos não formais.
Em relação ás falácias podemos concluir que as falácias informais são argumentos que
parecem frequentemente bons sem o serem e que o carácter falacioso das falácias informais
decorre de outros aspetos que não a sua forma lógica.
BIBLIOGRAFIA
https://auladigital.leya.com/share/1719eb5c-6b6d-4506-b04c-e6e13dd569a9
http://filosofialogoss.blogspot.com/2020/11/resumos-logica-informal.html
https://ensina.rtp.pt/etiqueta/logica/