FILOSOFIA – Ficha de trabalho – 10º Ano

(Lógica Informal)

GRUPO I

1. As conclusões dos argumentos não dedutivos são:

A) Necessárias ou contingentes.
B) Verdadeiras ou falsas.
C) Válidas ou inválidas.
D) Plausíveis ou implausíveis.

2. Argumentos com a conclusão necessária, mas com erros no seu conteúdo são designados por:
A) Falácias formais.
B) Falácias informais.
C) Argumentos não dedutivos.
D) Argumentos fortes.

3. Um argumento que, a partir de casos particulares, procura adivinhar casos futuros designa-se como
um argumento:
A) Por analogia.
B) Indutivo, por previsão.
C) Indutivo, por generalização.
D) De autoridade.

4. Se, num argumento por indução, o número de casos particulares for pouco significativo, então:
A) A conclusão é necessariamente falsa.
B) A conclusão deixa de ser necessária.
C) A conclusão perde força.
D) A conclusão é fraca, mas verdadeira.

5. “Até Picasso defendeu as touradas. Por isso, as touradas são uma expressão cultural legítima.” Este
argumento é:
A) De autoridade.
B) Indutivo, por generalização.
C) Por analogia.
D) Indutivo, por previsão.

6. Considera os seguintes enunciados relativos a meios de persuasão:

1. Sempre que bebi leite fiquei maldisposto. Logo, da próxima vez que beber leite ficarei
maldisposto.
2. Todas as vezes que bebi leite fiquei maldisposto. Logo, beber leite faz-me ficar sempre
maldisposto.
A) 1 e 2 são argumentos indutivos, respetivamente previsão e generalização.
B) 1 e 2 são argumentos indutivos, respetivamente generalização e previsão.
C) 1 é um argumento indutivo, mas 2 é o típico argumento por analogia.
D) 2 é um argumento indutivo, mas 1 é o típico argumento por analogia.

7. “Não devo comer este bolo porque faz mal? Para ti, faz bem passar fome!” Que falácia é esta?
A) Ad hominem.
B) Espantalho.
C) Apelo à ignorância.
D) Petição de princípio.

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8. «Tal como a Terra, também Saturno é um planeta. A Terra é habitada e propícia à vida de
muitas espécies. Conclui-se que, do mesmo modo, também Saturno deverá ser habitado e propício à
vida.» Trata-se de um argumento:
A) Indutivo (generalização).
B) Indutivo (previsão).
C) Por analogia.
D) De autoridade.

9. A tua opinião nunca pode vista como a única perspetiva válida sobre este tema. Qualquer filósofo
sério, como R. Nozick, dirá que nenhuma opinião pode ter a arrogância de se assumir como a
palavra final num debate. Um argumento que use esta fundamentação serve-se da:
A) Autoridade.
B) Analogia.
C) Indução como previsão.
D) Indução como generalização.

10. Quem me conhece, sabe que me pode confiar o seu voto. Aliás, o grande número de votos que
obtive na eleição anterior comprova que sou uma pessoa de confiança. Este enunciado representa a
falácia:
A) Ad populum.
B) Autoridade
C) Bola de neve.
D) Apelo à ignorância.

11. Analise os seguintes enunciados:

1. Justiça, amor, etc., são valores inferiores ao valor da beleza porque, sem dúvida, a beleza é o
bem mais valioso que podemos ter.
2. Quando a temperatura começa a aquecer, começam os incêndios. Logo, conclui-se que o
calor é a causa exclusiva dos incêndios.
Cada enunciado corresponde, respetivamente, às falácias:
A) Ad populum e petição de princípio.
B) Petição de princípio e apelo à ignorância.
C) Petição de princípio e falsa relação causal.
D) Falso dilema e petição de princípio.

12. Analise os seguintes enunciados:

3. Se falhas uma vez nos trabalhos de casa, acabarás por deixar completamente de os fazer e a
começar a tirar más notas, reprovando às disciplinas em questão.
4. O número de pessoas que me apoiam é prova suficiente para podermos afirmar que sou o
melhor candidato.
Cada enunciado corresponde, respetivamente, às falácias:
A) Bola de neve e ad populum.
B) Apelo à ignorância e ad populum.
C) Bola de neve e petição de princípio.
D) Falso dilema e ad populum.

13. Os alunos ou gostam de ler e tiram boas notas ou não gostam de ler e não tiram boas notas.
Assim, se gostas de ler, tiras boas notas. Este enunciado representa a falácia:
A) Falso dilema.
B) Petição de princípio.
C) Bola de neve.
D) Apelo à ignorância.

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14. Um dos problemas dos argumentos não dedutivos, prende-se com a impossibilidade de a
verdade da conclusão ser totalmente garantida pela verdade das premissas. Esta afirmação é:
A) Verdadeira: os argumentos não dedutivos têm conclusões necessárias, pelo que a verdade da
conclusão nunca é totalmente assegurada pela verdade das premissas.
B) Falsa: nos argumentos não dedutivos fortes, a verdade da conclusão é totalmente assegurada pela
verdade das premissas.
C) Verdadeira: os argumentos não dedutivos têm conclusões contingentes, pelo que a verdade da
conclusão nunca é totalmente assegurada pela verdade das premissas.
D) Falsa: nos argumentos não dedutivos fracos, sabemos que a conclusão é falsa, apesar de ser
necessária.

GRUPO II

1. Analise o seguinte par de argumentos informais:

1. Se a BMW defende que produz melhores carros do que a Mercedes, é porque produz, de facto, os
melhores carros.
2. Se a Mercedes defende que produz melhores carros do que a BMW, é porque, produz, de facto, os
melhores carros.

1.1. Identifique o tipo de argumentos informais utilizado;

1.2. Há algum argumento que seja mais forte do que o outro? Justifique a sua resposta.
1.3. Diz-se que os argumentos não dedutivos são argumentos de risco. Porquê?

2. Analise o argumento seguinte.

Segundo Platão, o Bem, a Beleza e a Verdade são ideias que se encontram intimamente ligadas,
podendo até afirmar-se que o Bom é, simultaneamente, Belo e Verdadeiro. Assim, é seguro dizer que estas três
ideias representam o mesmo conceito.

2.1. Identifique o argumento informal utilizado e justifique a sua resposta.

2.2. Considera o argumento forte ou fraco? Apresente as suas razões.

3. Considere os seguintes exemplos de falácias informais:

1. Que sabes tu de sofrimento? Um miúdo que nunca teve de trabalhar na vida, não sabe o que é sofrer.
2. Muita gente goza com a astrologia, mas, na verdade, ninguém consegue desacreditá-la ou provar que é uma
ciência errada.

3.1. Identifique as falácias informais utilizadas.

3.2. Justifique a sua opção.

FIM.

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