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Março 2023
• Lógica Informal
Exemplos:
Argumentos Fortes: Até hoje, todos os cães nasceram com 4 patas.
Logo, o próximo cão a nascer também terá 4 patas.
4. Argumento de Autoridade
>>>> Além de não ser referido o nome da pessoa invocada, pode não se
tratar de um especialista na área em questão. Podendo ser inclusive
alguém com interesses pessoais no âmbito, para além disso o
argumento talvez seja mais fraco do que o argumento contrário.
1) Falácia da Derrapagem
2) Falácia Ad hominem
3) Falácia Ad populum
4) Falácia da falsa relação causal
5) Falácia do falso dilema
6) Falácia do espantalho
7) Falácia do apelo à ignorância
8) Falácia da petição de princípio
1- Falácia da derrapagem ou “bola de neve”
➢ É a falácia que ocorre sempre que que alguém defende a sua tese,
utilizando uma premissa falsa ou duvidosa e uma série de
consequências progressivamente inaceitáveis.
➢ A partir da 1ª premissa as outras vão surgindo, até se mostrar que
um determinado resultado indesejável e inevitável se irá seguir.
Ex: Sartre afirmou que o ser humano está condenado a ser livre.
Mas Sartre era velho, feio e católico.
Logo, Sartre errou ao dizer que todo o ser humano é condenado a
ser livre.
3- Falácia Ad Populum (refere-se sempre às pessoas)
>>>>> nota-se que o Manuel não diz que devemos ser todos
vegetaríamos – comer alface- a tese e o argumento são assim deturbados
pelo Manuel.
O libertismo também diz que, fizemos aquela ação, mas poderíamos ter feito outra.
b. Determinismo Radical
- O determinismo radical defende que nenhuma ação é livre e que todas as ações são
determinadas por causas anteriores. (estas causas podem ser, biológicas, psicológicas,
socias e culturais)
- O facto de as ações serem determinadas, impede que sejam livres.
- Qualquer ação é o efeito inevitável das causas anteriores e por isso o agente só
poderia ter feito o que ele fez – não há possibilidades alternativas.
- Este defende que todas as nossas ações são determinadas pelas leis da natureza, e
que o livre arbítrio é apenas uma ilusão, pelo facto de as pessoas não se aperceberem
das causas que estão por detrás dos seus desejos e ações.
-Responsabilidade: Sendo assim, os deterministas radicais defendem que o agente não
pode ser responsabilizado pelo que fez, sendo por mérito ou por culpa, visto que as
ações são todas determinadas por causas anteriores, logo não há possibilidade
alternativa de ação. Como não há livre arbítrio as pessoas não podem ser
responsabilizadas.
Contudo, deve-se responsabilizar o agente de forma a promover as boas ações e a
dissuadir-se as más ações. Os deterministas radicais defendem que os castigos e as
recompensas fazem parte da lista de ações que determinam o comportamento
humano.
c. Determinismo moderado
-O determinismo moderado defende que algumas ações são livres que existe livre
arbítrio.
- Esta teoria é compatibilista, uma vez que considera compatível o determinismo e o
libertismo – todas as ações são determinadas por causas anteriores, mas algumas são
livres.
- O conceito de livre arbítrio é redefinido: ou seja, todas as ações são determinadas por
causas anteriores, contudo, podemos escolher fazer aquela ação em vez de outra –
fazer o que queremos e não fazer o que não queremos.
- Uma ação é livre se esta não for compelida. Desde que o agente não tenha sido
compelido, as crenças e desejos têm causas anteriores que o agente não controla, mas
isso não tira a liberdade à ação.
-Responsabilidade: se as nossas ações dependem das leis da natureza, então existem
forças e impulsos que não conseguimos controlar e são as causas do nosso
comportamento, ainda que achemos que são atos voluntários. Deterministas
moderados defendem que nós não temos consciência destas causas, logo, se calhar
não somos realmente livres.
A dimensão social e pessoal da ética
o Valores
- Polaridade
- Hierarquia
1. Juízos de valor
- Os juízos de valor são subjetivos e relativos. Para além disso são normativos,
valorativos e apreciativos, isto é, dependem da opinião e cultura de cada pessoa e
sociedade onde está inserida.
- São normalmente formulados de modo normativo: dizem como é que pessoa pensa
que as coisas deviam ser.
- Os juízos de valor são avaliativos, ou seja, fazem uma apreciação positiva ou negativa.
Sendo assim, ao fazer uma juízo de valor, posicionamo-nos a favor ou contra algo,
formulando a nossa opinião de acordo com a nossa cultura, religião, educação, etc.
2. Juízos de Facto
- os juízos de facto são descritivos, podendo ser ou verdadeiros ou falsos. Para além
disso são objetivos e não subjetivos.
- estes são descritivos, visam descrever a realidade/como as coisas são. Se o juízo de
facto estiver incorreto é falso, e se o juízo de facto estiver correto é verdadeiro.
o Será que os juízos de valor morais dependem do sujeito que aprecia e são por
isso subjetivos ?”
o Será que os juízos de valor morais dependem de uma sociedade/culturas e são
por isso relativos à sociedade onde estamos inseridos?
o Ou será que há valores objetivamente verdadeiros que deviam ser partilhados
por todos?
Ética
- discute a diferença entre o certo e o errado, e que devemos ou não fazer.
1. Subjetivismo
➢ Para um subjetivista não existe uma verdade objetiva universal, com que toda e
qualquer pessoa concordasse ou que pudesse dizer que o juízo contrário é falso.
Objeções ao subjetivismo
Outra boa razão para rejeitar o subjetivismo é o facto de as pessoas que discutem problemas
morais, como o aborto e a eutanásia, estariam ma fazer algo estupido e absurdo; mas se é
certamente falso que debater temas morais é estupido e absurdo, então o subjetivismo não é
uma teoria correta.
Para além disso, o subjetivismo diz que esta teoria apresenta uma resposta adequada ao
multiculturalismo, mas de acordo com esta objeção, fazer debates sobre temas morais é
absurdo; contudo para lidar com as diferenças culturais é necessário existirem esses debates;
logo é muito duvidoso que o subjetivismo apresente uma resposta adequada para o
multiculturalismo.