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LOGICA INFORMAL

Lógica informal
Beatriz Castanheira nº6
Duarte Martins nº9
Inês Santos nº12
Matilde Almeida nº18
REALIZADO POR:
DUARTE MARTINS
BEATRIZ CASTANHEIRA
INÊS SANTOS
MATILDE ALMEIDA
LÓGICA FORMAL

A lógica formal diz respeito aos


argumentos dedutivos e estuda os
aspetos formais da argumentação,
distinguindo os argumentos válidos
dos inválidos pela forma lógica.
LÓGICA INFORMAL

A lógica informal estuda argumentos cuja


validade não depende exclusivamente da sua
forma lógica, mas também do conteúdo da
argumentação.
Nos argumentos informais, a verdade das
premissas torna provável a verdade da
conclusão, mas não é impossível a sua
falsidade.
ARGUMENTOS DEDUTIVOS E NÃO-DEDUTIVOS

Argumentos Dedutivos
A sua validade depende exclusivamente da sua forma lógica.
Argumentos Não-Dedutivos
A sua validade ou força não é detetável pela lógica mas sim por aspetos informais.
É um argumento em que se pretende que as premissas apoiem ou suportem a conclusão.
Os três principais tipos de argumentos não-dedutivos são:
• Argumentos Indutivos
• Argumentos por Analogia
• Argumentos de Autoridade
ARGUMENTOS INDUTIVOS

• Os argumentos indutivos baseiam-se num


determinado número de casos
conhecidos e retiram uma conclusão
que inclui casos desconhecidos.
• Os argumentos indutivos estão na base
das nossas generalizações e das nossas
previsões.
ARGUMENTOS INDUTIVOS POR PREVISÃO

Baseando-se num conjunto de premissas referentes a alguns acontecimentos observados no


passado, infere-se uma conclusão acerca de um acontecimento.
Um argumento indutivo por previsão é valido se cumprir os seguintes requisitos:
• Se existir uma forte probabilidade da conclusão corresponder à realidade;
• Se não existir informação disponível contrária ao que se afirma no argumento.
Exemplo:
Todas as aves observadas até hoje possuem penas. Logo, a próxima ave que observarmos
possuirá penas.
ARGUMENTOS INDUTIVOS POR
GENERALIZAÇÃO
Uma generalização é valida se cumprir os seguintes requisitos:
• Se partir de um número relevante de casos observados;
• Se não se tiverem encontrado, depois de procurados, quais quer contra-exemplos;
• Se os casos observados forem representativos do universo em questão.
Exemplo:
Todos os corvos observados até hoje são pretos. Logo, todos os corvos são pretos.
ARGUMENTO POR ANALOGIA

O argumento por analogia consiste em partir de certas semelhanças ou relações entre dois
objetos ou duas realidades e em encontrar novas semelhanças ou relações. Baseia-se, assim, na
comparação que se estabelece entre as realidades, apresentando semelhanças novas apartir das
já conhecidas.
Forma lógica do argumento por analogia:
X tem a propriedade A.
Y é semelhante a X.
Logo, Y tem a propriedade A.
ARGUMENTOS DE AUTORIDADE

Num argumento de autoridade recorre-se à


opinião de um perito ou de um especialista
para reforçar a concordância de uma dada
proposição.
Estrutura:
(1) x diz que P
(2) Logo, P.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS ARGUMENTOS
DE AUTORIDADE
1- Devem basear-se na justa opinião especialistas no assunto abordado.
Caso se desrespeite o critério 1 dá-se a:
• Falácia do apelo à autoridade (autoridade não reconhecida)
Através desta falácia prova-se que a autoridade referida não é especialista no assunto em questão.
Exemplo:
(1) O Cristiano diz que o champô X é à prova de caspa.
(2) Logo, o champô X é à prova de caspa.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS ARGUMENTOS
DE AUTORIDADE
2- Deve haver consenso entre os especialistas da área.
Caso se desrespeite o critério 2 tem se a:
• Falácia do apelo à autoridade (ausência de consenso)
Com esta falácia mostra-se que existem especialistas igualmente competentes com opiniões
diferentes.
Exemplo:
(1) O filósofo Alvin Plantinga diz que Deus existe.
(2) Logo, Deus existe.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS ARGUMENTOS
DE AUTORIDADE
3- Devem identificar-se claramente a autoridade em causa.
Caso se desrespeite este critério 3 comete-se a:
• Falácia do apelo à autoridade (autoridade anonima)
Com esta falácia mostra-se que sem se conhecer a fonte e a base da informação não é possível
avaliar a sua credibilidade.
Exemplo:
(1) Dizem que antes do final da década vai haver uma nova pandemia.
(2) Logo, antes do final da década vai haver uma nova pandemia.
FALÁCIAS

• Uma falácia é uma argumento que parece bom mas não é.


• As falácias podem ser formais ou informais.
• As falácias formais são argumentos que parecem válidos, mas não são- o problema está na
forma da estrutura lógica do argumento.
• As falácias informais são argumentos que parecem convincentes, mas não são- o problema
aqui não está não sua forma ou estrutura lógica, mas sim no seu conteúdo.
• Uma vez que este tipo de falácias não depende da forma lógica do argumento, pode haver
argumentos com a mesma forma que sejam fortes ou fracos, bons ou maus, válidos ou
inválidos.

EXEMPLOS DE FALÁCIAS:

• Formais:
Afirmação da consequente- Se está a nevar, logo está frio. Está frio. Portanto está a nevar.
Negação da antecedente- Se a Sofia está em Lisboa, então está no Parque das Nações. A Sofia
não está em Lisboa. Logo, a Sofia não está no Parque das Nações.
• Informais:
Apelo à autoridade- O Cristiano Ronaldo diz que o champô Y é à prova de caspa. Logo o
champô Y é à prova de caspa.
Apelo à ignorância- Não se sabe se existem fantasmas. Logo, é falso que existem fantasmas.
FALÁCIA DO APELO Á IGNORÂNCIA

• Esta falácia ocorre quando se argumenta que uma proposição é verdadeira


porque não foi provada que é falsa ou falsa porque não foi provada que é
verdadeira.
• Normalmente o argumentador declara ignorância, falta de conhecimento ou
provas, concluindo assim o que quiser, contudo, o apelo à ignorância é uma
falsa premissa; não sustenta uma argumentação lógica. Todos estes
argumentos são malabarismos linguísticos utilizados para criar falsos
dilemas.
FALÁCIA DO APELO À IGNORÂNCIA- EXEMPLOS

1.
Deus existe, pois ninguém conseguiu provar que não existe.
Deus não existe, pois ninguém conseguiu provar que existe.
2.
Existe vida fora da Terra, pois ninguém conseguiu provar que não existe.
Não existe vida fora da Terra, pois ninguém conseguiu provar que existe.

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