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A LÓGICA INFORMAL
1. Argumentos não dedutivos
2. Falácias informais.
Discurso argumentativo
Estrutura e organização
Deve consistir na
Deve ser o mais breve
apresentação dos
possível, consistindo
argumentos favoráveis
numa apresentação Deve apresentar uma
à tese, bem como dos
sumária da tese que síntese que permita
argumentos que
se irá defender, ao confirmar a relevância
servem para combater
mesmo tempo que se da tese.
teses opostas, do
procura captar a
modo mais claro
adesão do auditório.
possível.
A linguagem deverá ser o mais clara e concreta possível e os argumentos devem ser
apresentados de um modo que permita distinguir as premissas da conclusão. É
também fundamental usar premissas plausíveis e verosímeis.
Argumento não-dedutivo
Argumentos
Não-Dedutivos
Argumentos por Analogia
ou 2
Argumentos
Informais
3 Argumentos de Autoridade
Argumentos não
Argumentos dedutivos
dedutivos
Generalização Previsão
A validade dos argumentos não dedutivos não depende da forma lógica, mas do grau de
probabilidade, razoabilidade ou relevância das proposições que compõem o argumento.
Argumentos indutivos: GENERALIZAÇÃO
Argumento cuja conclusão é mais geral do que a(s) premissa(s).
Qualquer cão parece ser um caso representativo e ainda não se acharam contraexemplos .
EXEMPLO DE UMA PREVISÃO VÁLIDA:
Todo o sistema natural observado até hoje evolui para um estado de
máxima desordem, correspondente a uma entropia máxima.
Por conseguinte, todos os sistemas naturais que doravante
observarmos evoluirão para um estado de máxima desordem,
correspondente a uma entropia máxima.
Argumentos
por analogia
Argumentar por analogia pode à primeira vista, uma forma segura. Todavia,
para que um argumento por analogia possa ser considerado forte devemos
poder afirmativamente às duas primeiras perguntas ao conjunto que se
segue e negativamente à terceira.
• As semelhanças apontadas são relevantes para a conclusão?
• A comparação tem por base um número razoável de semelhanças.
• Não haverá diferenças importantes entre o que está a ser comparado.
Por exemplo, pelo facto de dois romances terem a mesma cor de capa e
serem do mesmo autor, tal não significa que, sendo um aborrecido de ler, o
outro também o seja, quer dizer, as características semelhantes têm de ser
relevantes para a conclusão que se quer defender.
Já se, por exemplo, os dois romances tiverem o mesmo tipo de enredo, é mais
provável poder tirar-se a conclusão de que, sendo um aborrecido, o outro
também o será.
Por exemplo:
Processo que consiste em assumir como verdadeiro aquilo que se pretende provar.
Argumento circular
EXEMPLOS:
Andar a pé é um desporto saudável. Logo, andar a pé é um desporto que faz bem à saúde.
O ser humano é inteligente, porque é um ser que possui inteligência.
Petição de Princípio
A petição de princípio é conhecida também por "falácia da
circularidade". Esta designação deve-se ao facto de as petições de
princípio conduzirem a um círculo lógico do qual não se consegue sair.
Para ilustrar esta circularidade, consideremos um diálogo imaginário
que dramatiza o argumento precedente:
- Por que pensas que Deus existe?
- Porque a Bíblia é a palavra de Deus, e, sendo assim, é verdadeira, e na
Bíblia está escrito que Deus existe.
- Mas porque pensas que a Bíblia é a palavra de Deus?
- Porque Deus existe e é o seu autor.
- Mas porque pensas que Deus existe?
- Porque a Bíblia é a palavra de Deus, e, sendo assim, é verdadeira, e na
Bíblia está escrito que Deus existe. (Etc.)
Deparamo-nos, aqui, com um círculo vicioso.(usar a conclusão como
premissa.)
05 ∎ formas de inferência válida ∎ lógica proposicional 02 ∎ Pensar Azul 11.º
Falácia do falso dilema
1) Ou és vegetariano, ou és carnívoro.
(2) Não és vegetariano.
(3) Logo, és carnívoro.
EXEMPLOS:
EXEMPLOS:
Esta falácia é cometida sempre que alguém, para refutar uma tese,
apresenta, pelo menos, uma premissa falsa ou duvidosa e uma série
de consequências progressivamente inaceitáveis.
EXEMPLO:
Esta falácia é cometida sempre que o orador, em vez de refutar o verdadeiro argumento do seu
opositor/interlocutor, ataca ou refuta uma versão simplificada, mais fraca e deturpada desse
argumento, a fim de ser mais fácil rebater a tese oposta.
Além de não tratar realmente a afirmação do adversário, o orador tende a criticar uma
posição diferente daquela que tinha sido originalmente defendida pelo oponente.
EXEMPLO:
António defende que não devemos comer carne de animais cujo processo de industrialização os
tenha sujeitado a condições de vida e morte cruéis.
Manuel refuta António dizendo: «António quer que apenas comamos alface!»
[Em momento algum António defende que não devemos comer todo e qualquer tipo de carne,
sugerindo que sejamos vegetarianos («comer alface»), mas apenas aquele tipo de carne sujeito
às condições descritas. O argumento é assim deturpado e simplificado.]
Boneco de palha
(1) Os defensores dos direitos dos animais sustentam que é tão errado
matar um animal como matar um humano.
(2) Mas isso é obviamente falso.
(3) Logo, os defensores dos direitos dos animais estão errados (ou seja, os
animais não têm direitos).
Com este argumento pretende-se defender que os animais não têm direitos.
Porém, na premissa (1) distorce-se ou faz-se um espantalho da posição sustentada
pelos defensores típicos dos direitos dos animais, para a atacar mais facilmente.
A expressão «post hoc, ergo propter hoc» significa «depois disto, logo
por causa disto». Nesse sentido, a falácia da causa falsa surge sempre
que se toma como causa de algo aquilo que é apenas um antecedente
ou uma qualquer circunstância acidental.
EXEMPLOS:
EXEMPLOS:
EXEMPLOS:
O meu ato, embora horrível, merece desculpa: naquele dia eu não estava
psicologicamente bem e doía-me o estômago.
Exemplo: