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Prezados alunos:

O fórum é de grande importância para as relações de ensino em EAD. Ele é um espaço de construção de conhecimento
e, por esse motivo, devemos valorizá-lo no processo de aprendizagem da disciplina. O fórum C refere-se aos
conteúdos das aulas 6, 7 e 8 e, após assistir às aulas, traga para o debate:
1- Um pequeno parágrafo construído por você que comece com um tópico frasal, apresentado na aula 7 e desenvolva o
parágrafo com um dos tipos apresentados na aula 7.
2- Em relação à aula 8, descreva a diferença entre argumento dedutivo e argumento indutivo e apresente um exemplo
de argumento por causa e consequência.

Abraços e bons estudos,


Professor-tutor Valquiria Paladino

O tópico frasal é aquela parte do texto que faz vc chamar a atenção do leitor. É a partir dela
que o seu texto se desenrolará. Digamos que seja também a primeira frase do texto, escrita
com precisão e objetividade.

Quando vc escreve um texto e coloca categorias que vc irá discutir, isso é a ENUMERAÇÃO
(O problema da fome no Brasil está relacionado com endemias sociais, como a violência,
marginalidade e desigualdade social). Já a DESCRIÇÃO é quando vc escreve sobre algo e
aponta as características desse tema, ou desse objeto... (Os jovens são imersos no mundo
do trabalho com pouca experiência, com falta de profissionalização e despreparo para
encarar os desafios que emergem.). CONFRONTO ocorre quando há dois pontos de vista
sobre o mesmo tema. Esse último é muito utilizado em exames como o ENEM, ENADE... (Há
duas razões para tratar da programa federal denominado 'Bolsa Família': as opiniões que
acreditam como uma reevolução no ramo da asssistência social e as críticas que tratam da
acomodação dos cidadãos beneficiados).

Bom, espero ter ajudado um pouquinho. Sucesso!

. Tipos de Argumentos

A classificação dos discursos argumentativos varia bastante conforme os autores. Vamos centrar a nossa atenção
em apenas quatro tipos:

- Dedutivos

- Indutivos

- Analógicos

- Falaciosos

Argumentos dedutivos (tipo silogísticos)

Nestes argumentos a verdade das premissas assegura a verdade da conclusão. Se as premissas forem
verdadeiras, e o seu encadeamento adequado, a conclusão será necessariamente verdadeira. Os argumentos
dedutivos não acrescentam nada de novo ao que sabemos.

Exemplo:

Todos os homens são mortais. João é homem. Logo, João é mortal.

Argumentos indutivos

Neste caso, a conclusão ultrapassa o conteúdo das premissas. Embora estas possam ser verdadeiras, a conclusão
é apenas provável .
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Exemplo:

Todos banhistas observados até hoje estavam queimados pelo sol. Logo, o próximo banhista que for observado
estará queimado pelo sol. (argumento indutivo - generalização, previsão)

Argumento por Analogia

Neste tipo de argumentos parte-se da semelhança entre duas coisas, para se concluir que a propriedade de uma é
a mesma que podemos encontrar na outra. As diferenças especificas são ignoradas.

Exemplo:

Marte é um astro como a Terra. A Terra é habitada. Logo, Marte é também habitado.

.Falácias

Argumentos com aparência de verdadeiros ou válidos, mas falsos e inválidos ( Consultar )

2. Nova Retórica

No século XX, Pareleman, propôs uma nova classificação para os argumentos com base no seu conteúdo:

a) Argumentos Quase Lógicos. A sua estrutura formal confere às suas conclusões uma aparência lógica
irrefutável.

Ex. A pena de morte é contraditória com a intenção de querer prevenir a violência, uma vez que matar é sempre
um acto de violência.

b) Argumentos baseados na Estrutura do Real. A sua estrutura está baseada em factos reais. As conclusões,
por este motivo, têm implícita a ideia que são susceptíveis de serem confirmadas.

Ex. Há crimes que destroem vidas humanas, logo os seus autores devem ser castigados de acordo com a natureza
dos seus actos.

c) Argumentos que fundam a Estrutura do Real. A sua estrutura está baseada em princípios universais, que se
supõem estruturarem a realidade. As conclusões decorrem destes princípios, impondo-se aparentemente como
necessárias.

Este tipo de raciocínios partem de casos conhecidos que são assumidos como modelos ou regras gerais. A
argumentação tem por objectivo passar destes casos particular para uma generalização dos exemplos.

Ex. A Igualdade de todos os cidadãos perante a Lei é um princípio sagrado da Justiça e da coesão social; Sem o
respeito por este princípio, qualquer sociedade desagrega-se.

. Carlos Fontes

Raciocínio indutivo

Na lógica, um raciocínio indutivo é um tipo de raciocínio ou argumento que partindo de premissas


particulares obtém uma conclusão universal. Alternativamente, pode ser definido como um argumento no
qual a conclusão tem uma abrangência maior que as premissas.

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Dedução e indução

A lógica diferencia duas classes fundamentais de argumentos: os dedutivos e os indutivos. Os argumentos


dedutivos são aqueles que as premissas fornecem um fundamento definitivo da conclusão, enquanto nos
indutivos as premissas proporcionam somente alguma fundamentação da conclusão, mas não uma
fundamentação conclusiva, identificando dessa maneira os conceitos de dedução e raciocínio válido. Uma
outra maneira de expressar essa diferença é dizer que numa dedução é impossível que as premissas sejam
verdadeiras e a conclusão falsa, mas no raciocínio indutivo no sentido forte isso é possível, mas pouco
provável. Num raciocínio dedutivo a informação da conclusão já está contida nas premissas, de modo que
se toda a informação das premissas é verdadeira, a informação da conclusão também deverá ser
verdadeira. No raciocínio indutivo a conclusão contém alguma informação que não está contida nas
premissas, ficando em aberto a possibilidade de que essa informação a mais cause a falsidade da
conclusão apesar das premissas verdadeiras.

Indução e método científico

Raciocinar indutivamente é partir de premissas particulares, na busca de uma lei geral, universal, por
exemplo:

O ferro conduz eletricidade


O ferro é metal
O ouro conduz eletricidade
O ouro é metal
O cobre conduz eletricidade
O cobre é metal
Logo os metais conduzem eletricidade.

Os indutivistas criam que as explicações para os fenômenos adivinham unicamente da observação dos
fatos.

O princípio de indução não pode ser uma verdade lógica pura, tal como uma tautologia ou um enunciado
analítico, pois se houvesse um princípio puramente lógico de indução, simplesmente não haveria problema
de indução, uma vez que, neste caso, todas as inferências indutivas teriam de ser tomadas como
transformações lógicas ou tautológicas, exatamente como as inferências no campo da Lógica Dedutiva.

Método dedutivo

Método dedutivo é a modalidade de raciocínio lógico que faz uso da dedução para obter uma conclusão a
respeito de determinada(s) premissa(s).

A indução normalmente se contrasta à dedução.

Essencialmente, os raciocínios dedutivos se caracterizam por apresentar conclusões que devem,


necessariamente, ser verdadeiras caso todas as premissas sejam verdadeiras.

Possui base racionalista e pressupõe que apenas a razão pode conduzir ao conhecimento verdadeiro.
Partindo de princípios reconhecidos como verdadeiros e inquestionáveis (premissa maior), o pesquisador
estabelece relações com uma proposição particular (premissa menor) para, a partir de raciocínio lógico,
chegar à verdade daquilo que propõe (conclusão).

Aplicações

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Processos similares aos do método dedutivo são amplamente empregados na criminalística forense, porém
amparados pela metodologia da abdução e da indução, que são outras modalidades de raciocínio lógico.

Exemplos

Todo vertebrado possui vértebras. Todos os cavalos são vertebrados. Logo, todos os cavalos têm
vértebras.

Todo metal conduz eletricidade. O mercúrio é um metal. Logo, o mercúrio conduz eletricidade.

Nos exemplos apresentados, as duas premissas são verdadeiras, portanto a conclusão é verdadeira.

Sofismas

Ao constituir uma observação lógica Aristotélica, deve-se tomar cuidado com o sofismo. Sofismo é um
raciocínio falso, mas com aparência lógica. Exemplo:

As galinhas tem dois pés, homens tem dois pés, logo homens são galinhas.

Os nazistas eram nacionalistas, norte-americanos são nacionalistas, logo norte-americanos são nazistas.

Método indutivo

Método indutivo, ou indução, é o raciocínio que, após considerar um número suficiente de casos
particulares, conclui uma verdade geral. A indução, ao contrário da dedução, parte da experiência sensível,
dos dados particulares Próprio das ciências naturais também aparece na Matemática através da Estatística.
Utilizando como exemplo a enumeração, trata-se de um raciocínio indutivo baseado na contagem. É
importante que a enumeração de dados (que correspondem às experiências feitas) seja suficiente para
permitir a passagem do particular para o geral. Entretanto, a indução também pressupõe a probabilidade,
isto é, já que tantos se comportam de tal forma, é muito provável que todos se comportem assim.

Em função desse “salto”, há maior possibilidade de erro nos raciocínios indutivos, uma vez que basta
encontrarmos uma exceção para invalidar a regra geral. Por outro lado, é esse mesmo “salto” em direção
ao provável que torna possível a descoberta, a proposta de novos modos de compreender o mundo. Por
isso, a indução é o tipo de raciocínio mais usado em ciências experimentais.

Exemplos

Exemplo 1

Retirando uma amostra de um saco de arroz, observa-se que aproximadamente 80% dos grãos são do tipo
extrafino. Conclui-se, então, que o saco de arroz é do tipo extrafino.

Exemplo 2

A pesquisa eleitoral é outro exemplo do raciocínio indutivo. Através da amostragem de eleitores realiza-se
a pesquisa que irá ser utilizada para encontrar o porcentagem|percentual de votos de cada um dos
candidatos.

É claro que a validade dos resultados depende da representatividade da amostra e o método estatístico é
sua base de sustentação. No exemplo 1 podemos ao retirar 1 grão de arroz constatar que ele não se encaixa

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nos padrões definidos para o tipo extra-fino e a pesquisa eleitoral pode prever como ganhador o candidato
errado, embora possamos retirar um grão de arroz que se encaixe nos padrões e acertar o resultado da
eleição.

As conclusões obtidas por meio da indução correspondem a uma verdade não contida nas premissas
consideradas, diferentemente do que ocorre com a dedução. Assim, se por meio da dedução chega-se a
conclusões verdadeiras, já que baseada em premissas igualmente verdadeiras, por meio da indução chega-
se a conclusões que são apenas prováveis.

Comparando o método dedutivo e o indutivo, concluímos que enquanto o pensamento dedutivo leva a
conclusões inquestionáveis, porém já contidas nas hipóteses, o raciocínio indutivo leva a conclusões
prováveis, porém mais gerais do que o conteúdo das hipóteses.

http://antoniogarcianeto.wordpress.com/2012/10/29/raciocinio-indutivo-metodo-indutivo-e-dedutivo/

Argumentação do tipo "causa e consequência"


Uma boa maneira de argumentar é tentar associar causas e consequências ao tema proposto.

Como por exemplo: se o tema está associado à educação brasileira, podemos buscar
argumentos para essa proposta pensando nas causas do quadro atual da educação brasileira
(falta de investimentos, falta de valorização e de capacitação dos profissionais, etc...) e
também nas consequências que ela provocará a longo prazo em nossa sociedade. Se o tema
está associado ao racismo, podemos nos perguntar a respeito das causas do racismo e refletir
acerca das consequências dele de um modo geral. É interessante notar que, quando o tema se
trata de algum tipo de problema a solução aparece ao pensarmos nas causas desse problema.
Logo, por exemplo, para solucionar as deficiências da educação brasileira nós precisamos
pensar em suas causas. É atuando nas causas do problema que temos a solução.

Veja quanta coisa a gente pode conseguir ao pensar em causas e em consequências. Para
temas problemáticos, que expõe algum tipo de situação, essa estratégia argumentativa é
perfeita. Vamos supor, agora, que o tema não seja explicitamente problemático. Ao invés de,
por exemplo, escrevermos sobre poluição e impactos ambientais, desigualdade social e outros
problemas, vamos supor que o tema seja mais subjetivo, a exemplo de amizade. Também
podemos usar a estratégia da causa e da consequência, pensando nas consequências positivas
da amizade para o ser humano, explorando a ideia de que ele depende das outras pessoas, que
ele não pode viver sozinho e que a amizade é a melhor maneira de lidar com isso, pois ela trás
um bem-estar recíproco para as partes envolvidas (ou seja: é uma consequência positiva).
Podemos também pensar a respeito dos elementos essenciais da amizade verdadeira, como por
exemplo: confiança, respeito e compreensão. Ou seja: podemos pensar no que pode causar ou
criar uma amizade verdadeira.

Ao pensarmos em causas e em consequências, nós estamos ajudando a nós mesmos a


encontrarmos bons argumentos. Esse é o segredo dessa estratégia.
Argumento por Causa e Consequência:

Para comprovar uma tese, você pode buscar as relações de causa (os motivos, os porquês) e de
conseqüência (os efeitos, a decorrência).
Observe:

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“Ao se desesperar em um congestionamento em São Paulo, daqueles em que o
automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber que, por trás de
sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância histórica.
São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes decidiu, no início
do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia o número de veículos, a
tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o que leva técnicos a preverem como
inevitável a implantação de perigos”.
(Adaptado de Folha de S. Paulo. 01/10/2000

TEMA: Muitos jovens deixam-se dominar pelo vício em diversos tipos de entorpecentes, mal
que se alastra cada vez mais em nossa sociedade.

CAUSA: Algumas pessoas refugiam-se nas drogas na tentativa de esquecer seus problemas.

CONSEQUÊNCIA: Acabam-se tornando dependentes das drogas das quais se utilizam e, na


maioria das vezes, transformam-se em pessoas inúteis para si mesmas e para a comunidade.

Boa Noite,

Apesar das criticas que recebe as redes sociais, tem trazido muitos benefícios as pessoas, tais como agilidade
nas informações, através dos portais de noticiais que mostram o que acontece no mundo, diversão, através de
jogos, e aproximação das pessoas de todo parte do mundo através de canais próprios de comunicação.

Tipo: Tópico frasal desenvolvido por enumeração

Método dedutivo
Método dedutivo é a modalidade de raciocínio lógico que faz uso da dedução para obter uma conclusão a respeito
de determinada(s) premissa(s).

Método indutivo
Método indutivo, ou indução, é o raciocínio que, após considerar um número suficiente de casos particulares,
conclui uma verdade geral. A indução, ao contrário da dedução, parte da experiência sensível, dos dados
particulares Próprio das ciências naturais também aparece na Matemática através da Estatística.

Exemplo de argumento por Causa e Consequência:

TEMA:o racismo é um preconceito contra um grupo racial, geralmente diferente daquele a


que pertence o sujeito,e, como tal, é uma atitude subjetiva gerada por uma sequencia de
mecanismos sociais.

CAUSA: o racismo é caracterizado pela convicção da existência de indivíduos com


características superiores a outros pertencentes a etnias diferentes, baseado unicamente
nas aparências e na empatia.

CONSEQUÊNCIA: podem levar à exclusão das pessoas mais desfavorecidas, criminalidade,


obrigando-as a fazerem coisas desumanas, são submetidas a escravidão.

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Argumento Dedutivo: É uma forma de raciocínio que geralmente parte de uma verdade universal e chega a uma verdade
menos universal ou singular.

Argumento Indutivo: É uma forma de raciocínio em que as premissas se baseiam na conclusão, mais não implica nela.

Exemplo de argumento por Causa e Consequência:

Tema: Muitas pessoas são analfabetas eletrônicas, pois não conseguem operar nem um videocassete.

Causa: As pessoas mais velhas têm medo do novo, elas são mais conservadoras, até em assuntos mais prosaicos.

Consequência: Elas se tornam desajustadas, pois dependem dos mais jovens até para ligar um forno microondas, elas
precisam acompanhar a evolução do mundo.

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