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O que é um argumento?
Qual é a estrutura básica de um argumento?
Um argumento é a expressão de um raciocínio com o intuíto de provar uma tese/teoria/opinião
numa discussão.
Um argumneto é constituído por 3 preposições: duas premissas que, através da relação inferencial
entre elas dão origem e sustentam uma conclusão.
- Formas declarativas
-Formas imperativas
-Formas exclamativas
-Formas interrogativas
Estas formas do discurso coencidem com diferentes intenções discursivas. Os tipos de discurso
servem então as diferentes funções da linguagem.
Para a distinção dos argumentos serem falaciosos ou não temos de ter em conta os
seguintes pontos:
-» Lógica válida: Um argumento não falacioso é construído com uma lógica válida, onde
as conclusões seguem logicamente a partir das premissas apresentadas, em contraste um
argumento falacioso contém erros lógicos que comprometem a validade do raciocínio.
-» Rigor na análise: Um argumento não falacioso pode resistir a uma análise crítica, onde
cada premissa é examinada de maneira objetiva. Argumentos falaciosos muitas vezes
desmoronam quando sujeitos a uma análise cuidadosa.
Para além de todos estes fatores temos também o princípio da discussão nacional e o
contexto dialógico que são de extrema importância para a distinção dos argumentos.
3. Falsa Causalidade: Acreditar que, porque um evento ocorreu antes de outro, o primeiro
evento causou o segundo.
4. Generalização apressada: Chegar a uma conclusão com base em uma amostra pequena
ou não representativa.
5. Apelo à emoção: Tentar ganhar aceitação para uma conclusão apelando para
sentimentos, em vez de fornecer argumentos válidos.
6. Falso dilema/ Dilema falso: Apresentar apenas 2 opções quando existem mais alternativas
disponíveis.
7. Apelo à autoridade: Aceitar uma afirmação como verdadeira apenas porque uma figura
de autoridade a fez, sem considerar a validade do argumento ou se a figura de autoridade
teria autoridade sobre o assunto argumentado.
10. Apelo à popularidade: Argumentar que algo é verdadeiro ou bom apenas porque é
popular ou aceite pela maioria.
11. Apelo à ignorância: Ocorre quando alguém argumenta que algo é verdadeiro
simplesmente porque não foi provado ser falso, ou vice-versa, em outras palavras a falácia
ocorre quando a falta de evidência contrária é usada como evidência a favor.
Pergunta falaciosa: “ A zebra é branca ou preta?” > O correto seria responder que a zebra é preta e
branca, mas a pergunta é feita sob a forma de disjunção exclusiva e por isso não nos é permitido
uma resposta correta. Podemos então concluir que é uma pergunta falaciosa.
Pergunta estratégica: “ Já deixas-te de bater na tua mulher?” > Esta pergunta foi criada como uma
espécie de armadilha onde leva o autor da resposta a admitir algo que lhe é prejudicial não
importando se diga sim ou não, uma vez que irá admitir bater ou já ter batido na sua mulher,
mesmo que nunca o tenha feito.
A lógica informal vê o argumento não só como argumento mas sim como tudo que é inerente à
argumentação e à interação no momento de troca de argumentos.
Uma falácia dedutiva ocorre quando um argumento não segue corretamente a estrutura lógica
necessária para que as conclusões sejam suportadas pelas premissas, em outras palavras a
conclusão não é logicamente derivada das premissas apresentadas.
Elas são frequentemente usadas para derivar conclusões a partir de afirmações condicionais em
argumentos lógicos.
Concluimos que está chovendo porque a rua está molhada mas existem diversos motivos para a
rua estar molhada incluindo ter chovido antes mas já ter parado. Logo insto torna-se uma falácia
da afirmação do consequente.
Neste caso fazemos um conclusão que a rua não está molhada porque não choveu, mas como dito
anteriormente existem várias maneiras da rua estar molhada sem ter sido uma consequente de
ter chovido, pelo que estamos a cometer uma falácia de negação do antecedente.
Ambos os exemplos são considerados falaciosos, pois as suas conclusões podem ser falsas mesmo
quando as premissas são verdadeiras. Portanto ao analisar argumentos condicionais é importante
evitar esses tipos de raciocínio falacioso.