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Uma vez que “tal que” pode ser denotado por t.q. ou | ou ainda
Conjuntos :, podemos indicar o mesmo conjunto por:
{x, t . q . x tem a propriedade P} ou, ainda,
É uma reunião, agrupamento de pessoas, seres ou objetos. Dá {x : x tem a propriedade P}
a ideia de coleção.
Exemplos
Conjuntos Primitivos
- { x, t.q. x é vogal } é o mesmo que {a, e, i, o, u}
Os conceitos de conjunto, elemento e pertinência são - {x | x é um número natural menor que 4 } é o mesmo que
primitivos, ou seja, não são definidos. {0, 1, 2, 3}
Um cacho de bananas, um cardume de peixes ou uma porção - {x : x em um número inteiro e x2 = x } é o mesmo que {0, 1}
de livros são todos exemplos de conjuntos.
Conjuntos, como usualmente são concebidos, têm elementos. Pelo diagrama de Venn-Euler: O diagrama de Venn-Euler
Um elemento de um conjunto pode ser uma banana, um peixe ou consiste em representar o conjunto através de um “círculo” de tal
forma que seus elementos e somente eles estejam no “círculo”.
um livro. Convém frisar que um conjunto pode ele mesmo ser
elemento de algum outro conjunto. Exemplos
Por exemplo, uma reta é um conjunto de pontos; um feixe de - Se A = {a, e, i, o, u} então
retas é um conjunto onde cada elemento (reta) é também conjunto
(de pontos).
Em geral indicaremos os conjuntos pelas letras maiúsculas A,
B, C, ..., X, e os elementos pelas letras minúsculas a, b, c, ..., x, y,
..., embora não exista essa obrigatoriedade.
Em Geometria, por exemplo, os pontos são indicados por
letras maiúsculas e as retas (que são conjuntos de pontos) por
letras minúsculas.
Outro conceito fundamental é o de relação de pertinência que
- Se B = {0, 1, 2, 3 }, então
nos dá um relacionamento entre um elemento e um conjunto.
Exemplos Exemplos
Pela propriedade de seus elementos: Conhecida uma Sejam A e B dois conjuntos. Se todo elemento de A é também
propriedade P que caracteriza os elementos de um conjunto A, este elemento de B, dizemos que A é um subconjunto de B ou A é a
fica bem determinado. parte de B ou, ainda, A está contido em B e indicamos por A ⊂ B.
1
Simbolicamente: A ⊂ B ⇔ ( ∀ x)(x ∈ ∀ ⇒ x ∈ B) Conjunto das partes
Portanto, A ⊄ B significa que A não é um subconjunto de B Dado um conjunto A podemos construir um novo conjunto
ou A não é parte de B ou, ainda, A não está contido em B. formado por todos os subconjuntos (partes) de A. Esse novo
Por outro lado, A ⊄ B se, e somente se, existe, pelo menos, conjunto chama-se conjunto dos subconjuntos (ou das partes) de A
um elemento de A que não é elemento de B. e é indicado por P(A).
Simbolicamente: A ⊄ B ⇔ ( ∃ x)(x ∈ A e x ∉ B) Simbolicamente: P(A)={X | X ⊂ A} ou X ⊂ P(A) ⇔ X ⊂
A
Exemplos
Exemplos
- {2 . 4} ⊂ {2, 3, 4}, pois 2 ∈ {2, 3, 4} e 4 ∈ {2, 3, 4} a) = {2, 4, 6}
- {2, 3, 4} ⊄ {2, 4}, pois 3 ∉ {2, 4} P(A) = { 0/ , {2}, {4}, {6}, {2,4}, {2,6}, {4,6}, A}
- {5, 6} ⊂ {5, 6}, pois 5 ∈ {5, 6} e 6 ∈ {5, 6}
b) = {3,5}
Inclusão e pertinência P(B) = { 0/ , {3}, {5}, B}
2
Intersecção de conjuntos b) Podemos ampliar a relação do número de elementos para
três ou mais conjuntos com a mesma eficiência.
A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto formado por
todos os elementos que pertencem, simultaneamente, a A e a B. Observe o diagrama e comprove.
Representa-se por A ∩ B. Simbolicamente: A ∩ B = {X | X ∈ A
ou X ∈ B}
Exemplos
- {2,3,4} ∩ {3,5}={3}
- {1,2,3} ∩ {2,3,4}={2,3}
- {2,3} ∩ {1,2,3,5}={2,3}
- {2,4} ∩ {3,5,7}= φ
Subtração
Exemplos
- A = {0, 1, 2, 3} e B = {0, 2}
CAB = A – B = {1,3} e CBA = B – A = φ
- A = {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4}
CAB = A – B = {1} e CBA = B – A = {14}
Note que ao subtrairmos os elementos comuns
evitamos que eles sejam contados duas vezes. - A = {0, 2, 4} e B = {1 ,3 ,5}
CAB = A – B = {0,2,4} e CBA = B – A = {1,3,5}
Observações: Observações: Alguns autores preferem utilizar o conceito de
completar de B em relação a A somente nos casos em que B ⊂ A.
a) Se os conjuntos A e B forem disjuntos ou se mesmo um - Se B ⊂ A representa-se por B o conjunto complementar
deles estiver contido no outro, ainda assim a relação dada será de B em relação a A. Simbolicamente: B ⊂ A ⇔ B = A – B =
verdadeira.
CAB`
3
De acordo com o enunciado temos:
n( B ∪ D) = n( B) + n( D) = 9 + y = 42 ⇔ y = 33
n( A ∪ D) = n( A) + n( B) = x + 9 = 24 ⇔ x = 15
Assim sendo
a) O número total de crianças da escola é:
n( A ∪ B ∪ C ∪ D ) = n( A) + n( B ) + n(C ) + n( D ) = 15 + 9 + 13 + 33 = 70
Exemplos b) O número de crianças que são meninas ou são ruivas é:
n[( A ∪ B ) ∪ ( B ∪ D )] = n( A) + n( B ) + n( D ) = 15 + 9 + 33 = 57
Seja S = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}. Então:
a) A = {2, 3, 4} ⇒ A = {0, 1, 5, 6}
b) B = {3, 4, 5, 6 } ⇒ B = {0, 1, 2}
c) C = φ ⇒ C = S Questões
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4 – (METRÔ/SP – OFICIAL LOGISTICA –ALMOXARI- 8 – (METRÔ/SP – ENGENHEIRO SEGURANÇA DO
FADO I – FCC/2014) O diagrama indica a distribuição de atle- TRABALHO – FCC/2014) Uma pesquisa, com 200 pessoas, in-
tas da delegação de um país nos jogos universitários por medalha vestigou como eram utilizadas as três linhas: A, B e C do Metrô
conquistada. Sabe-se que esse país conquistou medalhas apenas de uma cidade. Verificou-se que 92 pessoas utilizam a linha A; 94
em modalidades individuais. Sabe-se ainda que cada atleta da de- pessoas utilizam a linha B e 110 pessoas utilizam a linha C. Uti-
lizam as linhas A e B um total de 38 pessoas, as linhas A e C um
legação desse país que ganhou uma ou mais medalhas não ganhou
total de 42 pessoas e as linhas B e C um total de 60 pessoas; 26
mais de uma medalha do mesmo tipo (ouro, prata, bronze). De pessoas que não se utilizam dessas linhas. Desta maneira, conclui-
acordo com o diagrama, por exemplo, 2 atletas da delegação desse -se corretamente que o número de entrevistados que utilizam as
país ganharam, cada um, apenas uma medalha de ouro. linhas A e B e C é igual a
A) 50.
B) 26.
C) 56.
D) 10.
E) 18.
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2 – RESPOSTA: “B” 6 - RESPOSTA: “E”.
A intersecção dos dois conjuntos, mostra que 3 é elemento
de B.
A-B são os elementos que tem em A e não em B.
Então de A∪B, tiramos que B={0;3;5}.
3 - RESPOSTA: “B”.
Técnicos arquivam e classificam: 15
Arquivam e atendem: 46-15=31 70 – 50 = 20.
classificam e atendem: 4 20% utilizam as duas empresas.
Classificam: 15+4=19 como são 27 faltam 8
Dos 11 técnicos aptos a atender ao público 4 são capazes de 8 - RESPOSTA: “E”.
classificar processos, logo apenas 11-4 = 7 técnicos são aptos a
atender ao público.
Somando todos os valores obtidos no diagrama teremos:
31+15+7+4+8 = 65 técnicos.
92-[38-x+x+42-x]+94-[38-x+x+60-x]+110-[42-x+x+60-
x]+(38-x)+x+(42-x)+(60-x)+26=200
4 - RESPOSTA: “D”. 92-[80-x]+94-[98-x]+110-[102-x]+38+42-x+60-x+26=200
O diagrama mostra o número de atletas que ganharam meda- 92-80+x+94-98+x+110-102+x+166-2x=200
lhas. x+462-180=200 ➜ x+182 = 200 ➜ x = 200-182 ➜ x = 18
No caso das intersecções, devemos multiplicar por 2 por ser
2 medalhas e na intersecção das três medalhas multiplica-se por 3.
9 - RESPOSTA: “A”.
Intersecções:
Somando as outras:
2+5+8+12+2+8+9=46
16-x+x+15-x+3=24 ➜ x+34 = 24 ➜ -x = 24-34 ➜ -x = -10,
como não existe variável negativa neste caso multiplica-se por (-1)
5 -RESPOSTA: “B”.
ambos os lados , logo x = 10.
Se nos basearmos na tabuada do 3 , teremos o seguinte con-
junto 10 - RESPOSTA: “B”.
A={3,6,9,12,15,18,21,24,27,30} Como o conjunto A é dado pelas vogais: A={A,O}, e B é dado
10 elementos. pelas letras : B={ C,A,M,I,N,H,O}, portanto A∩ B={A,O}
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O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos números
CONJUNTOS DOS NÚMEROS NATURAIS, naturais pares. Embora uma sequência real seja outro objeto ma-
INTEIROS, RACIONAIS, REAIS E SUAS temático denominado função, algumas vezes utilizaremos a deno-
OPERAÇÕES. REPRESENTAÇÃO NA RETA. minação sequência dos números naturais pares para representar o
conjunto dos números naturais pares: P = { 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, ...}
O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos números
naturais ímpares, às vezes também chamados, a sequência dos nú-
Números Naturais meros ímpares. I = { 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...}
O conjunto dos números naturais é representado pela letra Operações com Números Naturais
maiúscula N e estes números são construídos com os algarismos: 0,
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, que também são conhecidos como algarismos Na sequência, estudaremos as duas principais operações possí-
indo-arábicos. No século VII, os árabes invadiram a Índia, difundin- veis no conjunto dos números naturais. Praticamente, toda a Mate-
do o seu sistema numérico. Embora o zero não seja um número na- mática é construída a partir dessas duas operações: adição e multi-
tural no sentido que tenha sido proveniente de objetos de contagens plicação.
naturais, iremos considerá-lo como um número natural uma vez que
ele tem as mesmas propriedades algébricas que os números naturais. A adição de números naturais
Na verdade, o zero foi criado pelos hindus na montagem do sistema
posicional de numeração para suprir a deficiência de algo nulo. A primeira operação fundamental da Aritmética tem por fina-
Na sequência consideraremos que os naturais têm início com o lidade reunir em um só número, todas as unidades de dois ou mais
número zero e escreveremos este conjunto como: N = { 0, 1, 2, 3, 4, números. Antes de surgir os algarismos indo-arábicos, as adições
5, 6, ...} podiam ser realizadas por meio de tábuas de calcular, com o auxílio
Representaremos o conjunto dos números naturais com a letra de pedras ou por meio de ábacos.
N. As reticências (três pontos) indicam que este conjunto não tem
fim. N é um conjunto com infinitos números.
Propriedades da Adição
Excluindo o zero do conjunto dos números naturais, o conjunto
- Fechamento: A adição no conjunto dos números naturais é
será representado por: N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, ...}
fechada, pois a soma de dois números naturais é ainda um número
A construção dos Números Naturais natural. O fato que a operação de adição é fechada em N é conhecido
na literatura do assunto como: A adição é uma lei de composição
- Todo número natural dado tem um sucessor (número que vem interna no conjunto N.
depois do número dado), considerando também o zero. - Associativa: A adição no conjunto dos números naturais é as-
Exemplos: Seja m um número natural. sociativa, pois na adição de três ou mais parcelas de números natu-
a) O sucessor de m é m+1. rais quaisquer é possível associar as parcelas de quaisquer modos,
b) O sucessor de 0 é 1. ou seja, com três números naturais, somando o primeiro com o se-
c) O sucessor de 1 é 2. gundo e ao resultado obtido somarmos um terceiro, obteremos um
d) O sucessor de 19 é 20. resultado que é igual à soma do primeiro com a soma do segundo e
o terceiro. (A + B) + C = A + (B + C)
- Se um número natural é sucessor de outro, então os dois núme- - Elemento neutro: No conjunto dos números naturais, existe
ros juntos são chamados números consecutivos. o elemento neutro que é o zero, pois tomando um número natural
Exemplos: qualquer e somando com o elemento neutro (zero), o resultado será
a) 1 e 2 são números consecutivos. o próprio número natural.
b) 5 e 6 são números consecutivos. - Comutativa: No conjunto dos números naturais, a adição é
c) 50 e 51 são números consecutivos. comutativa, pois a ordem das parcelas não altera a soma, ou seja, so-
mando a primeira parcela com a segunda parcela, teremos o mesmo
- Vários números formam uma coleção de números naturais con- resultado que se somando a segunda parcela com a primeira parcela.
secutivos se o segundo é sucessor do primeiro, o terceiro é sucessor
do segundo, o quarto é sucessor do terceiro e assim sucessivamente. Multiplicação de Números Naturais
Exemplos:
a) 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 são consecutivos. É a operação que tem por finalidade adicionar o primeiro
b) 5, 6 e 7 são consecutivos. número denominado multiplicando ou parcela, tantas vezes quantas
c) 50, 51, 52 e 53 são consecutivos.
são as unidades do segundo número denominadas multiplicador.
- Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um antecessor
Exemplo
(número que vem antes do número dado).
Exemplos: Se m é um número natural finito diferente de zero.
a) O antecessor do número m é m-1. 4 vezes 9 é somar o número 9 quatro vezes: 4 x 9 = 9 + 9 + 9
b) O antecessor de 2 é 1. + 9 = 36
c) O antecessor de 56 é 55. O resultado da multiplicação é denominado produto e os núme-
d) O antecessor de 10 é 9. ros dados que geraram o produto, são chamados fatores. Usamos o
sinal × ou · ou x, para representar a multiplicação.
7
Propriedades da multiplicação O número que se repete como fator é denominado base que
neste caso é m. O número de vezes que a base se repete é denomi-
- Fechamento: A multiplicação é fechada no conjunto N dos nado expoente que neste caso é n. O resultado é denominado po-
números naturais, pois realizando o produto de dois ou mais nú- tência. Esta operação não passa de uma multiplicação com fatores
meros naturais, o resultado estará em N. O fato que a operação de iguais, como por exemplo: 23 = 2 × 2 × 2 = 8 → 43 = 4 × 4 × 4 = 64
multiplicação é fechada em N é conhecido na literatura do assunto
como: A multiplicação é uma lei de composição interna no con- Propriedades da Potenciação
junto N.
- Associativa: Na multiplicação, podemos associar 3 ou mais - Uma potência cuja base é igual a 1 e o expoente natural é n,
fatores de modos diferentes, pois se multiplicarmos o primeiro fa- denotada por 1n, será sempre igual a 1.
tor com o segundo e depois multiplicarmos por um terceiro núme- Exemplos:
ro natural, teremos o mesmo resultado que multiplicar o terceiro a- 1n = 1×1×...×1 (n vezes) = 1
pelo produto do primeiro pelo segundo. (m . n) . p = m .(n . p) → b- 13 = 1×1×1 = 1
c- 17 = 1×1×1×1×1×1×1 = 1
(3 . 4) . 5 = 3 . (4 . 5) = 60
- Elemento Neutro: No conjunto dos números naturais existe
- Se n é um número natural não nulo, então temos que no=1.
um elemento neutro para a multiplicação que é o 1. Qualquer que
Por exemplo:
seja o número natural n, tem-se que: 1 . n = n . 1 = n → 1 . 7 = 7
.1=7 - (a) nº = 1
- Comutativa: Quando multiplicamos dois números naturais - (b) 5º = 1
quaisquer, a ordem dos fatores não altera o produto, ou seja, mul- - (c) 49º = 1
tiplicando o primeiro elemento pelo segundo elemento teremos o
mesmo resultado que multiplicando o segundo elemento pelo pri- - A potência zero elevado a zero, denotada por 0o, é carente de
meiro elemento. m . n = n . m → 3 . 4 = 4 . 3 = 12 sentido no contexto do Ensino Fundamental.
Propriedade Distributiva - Qualquer que seja a potência em que a base é o número na-
tural n e o expoente é igual a 1, denotada por n1, é igual ao próprio
Multiplicando um número natural pela soma de dois números n. Por exemplo:
naturais, é o mesmo que multiplicar o fator, por cada uma das par-
celas e a seguir adicionar os resultados obtidos. m . (p + q) = m . p - (a) n¹ = n
+ m . q → 6 x (5 + 3) = 6 x 5 + 6 x 3 = 30 + 18 = 48 - (b) 5¹ = 5
- (c) 64¹ = 64
Divisão de Números Naturais
- Toda potência 10n é o número formado pelo algarismo 1 se-
Dados dois números naturais, às vezes necessitamos saber guido de n zeros.
quantas vezes o segundo está contido no primeiro. O primeiro nú- Exemplos:
mero que é o maior é denominado dividendo e o outro número que a- 103 = 1000
é menor é o divisor. O resultado da divisão é chamado quociente. b- 108 = 100.000.000
Se multiplicarmos o divisor pelo quociente obteremos o dividendo. c- 10o = 1
No conjunto dos números naturais, a divisão não é fechada,
pois nem sempre é possível dividir um número natural por outro Questões
número natural e na ocorrência disto a divisão não é exata.
1 - (SABESP – APRENDIZ – FCC/2012) A partir de 1º de
março, uma cantina escolar adotou um sistema de recebimento por
Relações essenciais numa divisão de números naturais
cartão eletrônico. Esse cartão funciona como uma conta corrente:
- Em uma divisão exata de números naturais, o divisor deve coloca-se crédito e vão sendo debitados os gastos. É possível o sal-
ser menor do que o dividendo. 35 : 7 = 5 do negativo. Enzo toma lanche diariamente na cantina e sua mãe
- Em uma divisão exata de números naturais, o dividendo é o credita valores no cartão todas as semanas. Ao final de março, ele
produto do divisor pelo quociente. 35 = 5 x 7 anotou o seu consumo e os pagamentos na seguinte tabela:
- A divisão de um número natural n por zero não é possível
pois, se admitíssemos que o quociente fosse q, então poderíamos
escrever: n ÷ 0 = q e isto significaria que: n = 0 x q = 0 o que não
é correto! Assim, a divisão de n por 0 não tem sentido ou ainda é
dita impossível.
8
No final do mês, Enzo observou que tinha 1ª Zona Eleitoral 2ª Zona Eleitoral
A) crédito de R$ 7,00.
João 1750 2245
B) débito de R$ 7,00.
C) crédito de R$ 5,00. Maria 850 2320
D) débito de R$ 5,00. Nulos 150 217
E) empatado suas despesas e seus créditos. Brancos 18 25
Abstenções 183 175
2 - (PREF. IMARUI/SC – AUXILIAR DE SERVIÇOS GE-
RAIS - PREF. IMARUI/2014) José, funcionário público, recebe A) 3995
salário bruto de R$ 2.000,00. Em sua folha de pagamento vem o B) 7165
desconto de R$ 200,00 de INSS e R$ 35,00 de sindicato. Qual o C) 7532
salário líquido de José? D) 7575
A) R$ 1800,00 E) 7933
B) R$ 1765,00
C) R$ 1675,00 7 - (PREF. JUNDIAI/SP – AGENTE DE SERVIÇOS OPE-
D) R$ 1665,00 RACIONAIS – MAKIYAMA/2013) Durante um mutirão para
promover a limpeza de uma cidade, os 15.000 voluntários foram
3 – (Professor/Pref.de Itaboraí) O quociente entre dois nú- igualmente divididos entre as cinco regiões de tal cidade. Sendo
assim, cada região contou com um número de voluntários igual a:
meros naturais é 10. Multiplicando-se o dividendo por cinco e
A) 2500
reduzindo-se o divisor à metade, o quociente da nova divisão será:
B) 3200
A) 2
C) 1500
B) 5 D) 3000
C) 25 E) 2000
D) 50
E) 100 8 - (PREF. JUNDIAI/SP – AGENTE DE SERVIÇOS OPE-
RACIONAIS – MAKIYAMA/2013) Em determinada loja, o pa-
4 - (PREF. ÁGUAS DE CHAPECÓ – OPERADOR DE gamento de um computador pode ser feito sem entrada, em 12
MÁQUINAS – ALTERNATIVE CONCURSOS) Em uma loja, parcelas de R$ 250,00. Sendo assim, um cliente que opte por essa
as compras feitas a prazo podem ser pagas em até 12 vezes sem forma de pagamento deverá pagar pelo computador um total de:
juros. Se João comprar uma geladeira no valor de R$ 2.100,00 em A) R$ 2500,00
12 vezes, pagará uma prestação de: B) R$ 3000,00
A) R$ 150,00. C) R$1900,00
B) R$ 175,00. D) R$ 3300,00
E) R$ 2700,00
C) R$ 200,00.
D) R$ 225,00.
9 – (CREFITO/SP – ALMOXARIFE – VUNESP/2012) O su-
cessor do dobro de determinado número é 23. Esse mesmo deter-
5 - PREF. JUNDIAI/SP – AGENTE DE SERVIÇOS OPE- minado número somado a 1 e, depois, dobrado será igual a
RACIONAIS – MAKIYAMA/2013) Ontem, eu tinha 345 boli- A) 24.
nhas de gude em minha coleção. Porém, hoje, participei de um B) 22.
campeonato com meus amigos e perdi 67 bolinhas, mas ganhei C) 20.
outras 90. Sendo assim, qual a quantidade de bolinhas que tenho D) 18.
agora, depois de participar do campeonato? E) 16.
A) 368
B) 270 10 - (SABESP – ANALISTA DE GESTÃO I -CONTABILI-
C) 365 DADE – FCC/2012) Uma montadora de automóveis possui cinco
D) 290 unidades produtivas num mesmo país. No último ano, cada uma
E) 376 dessas unidades produziu 364.098 automóveis. Toda a produção
foi igualmente distribuída entre os mercados consumidores de sete
países. O número de automóveis que cada país recebeu foi
6 – (Pref. Niterói) João e Maria disputaram a prefeitura de
A) 26.007
uma determinada cidade que possui apenas duas zonas eleitorais. B) 26.070
Ao final da sua apuração o Tribunal Regional Eleitoral divulgou C) 206.070
a seguinte tabela com os resultados da eleição. A quantidade de D) 260.007
eleitores desta cidade é: E) 260.070
9
Respostas 8 - RESPOSTA: “B”.
250∙12=3000
1 - RESPOSTA: “B”. O computador custa R$3000,00.
crédito: 40+30+35+15=120
débito: 27+33+42+25=127 9 - RESPOSTA: “A”.
120-127=-7 Se o sucessor é 23, o dobro do número é 22, portanto o nú-
Ele tem um débito de R$ 7,00. mero é 11.
(11+1) → 2=24
2 - RESPOSTA: “B”.
2000-200=1800-35=1765 10 - RESPOSTA: “E”.
O salário líquido de José é R$1765,00. 364098 → 5=1820490 automóveis
3 - RESPOSTA: “E”.
D= dividendo
d= divisor
Q = quociente = 10
Conjunto dos Números Inteiros – Z
R= resto = 0 (divisão exata)
Equacionando: Definimos o conjunto dos números inteiros como a reunião do
D= d.Q + R conjunto dos números naturais (N = {0, 1, 2, 3, 4,..., n,...}, o con-
D= d.10 + 0 → D= 10d junto dos opostos dos números naturais e o zero. Este conjunto é
denotado pela letra Z (Zahlen=número em alemão). Este conjunto
Pela nova divisão temos: pode ser escrito por: Z = {..., -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}
O conjunto dos números inteiros possui alguns subconjuntos
notáveis:
7 - RESPOSTA: “D”. Números Opostos: Dois números inteiros são ditos opostos
um do outro quando apresentam soma zero; assim, os pontos que
os representam distam igualmente da origem.
Exemplo: O oposto do número 2 é -2, e o oposto de -2 é 2, pois
2 + (-2) = (-2) + 2 = 0
No geral, dizemos que o oposto, ou simétrico, de a é – a, e
Cada região terá 3000 voluntários. vice-versa; particularmente o oposto de zero é o próprio zero.
10
10
Adição de Números Inteiros Esse fato pode ser representado pela adição: (+6) + (–3) = +3
Se compararmos as duas igualdades, verificamos que (+6) –
Para melhor entendimento desta operação, associaremos aos (+3) é o mesmo que (+6) + (–3).
números inteiros positivos a idéia de ganhar e aos números inteiros
negativos a idéia de perder. Temos:
Ganhar 5 + ganhar 3 = ganhar 8 (+5) + (+3) = (+8) (+6) – (+3) = (+6) + (–3) = +3
Perder 3 + perder 4 = perder 7 (-3) + (-4) = (-7) (+3) – (+6) = (+3) + (–6) = –3
Ganhar 8 + perder 5 = ganhar 3 (+8) + (-5) = (+3) (–6) – (–3) = (–6) + (+3) = –3
Perder 8 + ganhar 5 = perder 3 (-8) + (+5) = (-3)
Daí podemos afirmar: Subtrair dois números inteiros é o mes-
O sinal (+) antes do número positivo pode ser dispensado, mas mo que adicionar o primeiro com o oposto do segundo.
o sinal (–) antes do número negativo nunca pode ser dispensado.
Propriedades da adição de números inteiros: O conjunto Z é Multiplicação de Números Inteiros
fechado para a adição, isto é, a soma de dois números inteiros ainda
é um número inteiro. A multiplicação funciona como uma forma simplificada de
uma adição quando os números são repetidos. Poderíamos analisar
Associativa: Para todos a,b,c em Z: tal situação como o fato de estarmos ganhando repetidamente al-
a + (b + c) = (a + b) + c guma quantidade, como por exemplo, ganhar 1 objeto por 30 vezes
2 + (3 + 7) = (2 + 3) + 7 consecutivas, significa ganhar 30 objetos e esta repetição pode ser
indicada por um x, isto é: 1 + 1 + 1 ... + 1 + 1 = 30 x 1 = 30
Comutativa: Para todos a,b em Z: Se trocarmos o número 1 pelo número 2, obteremos: 2 + 2 + 2
a+b=b+a + ... + 2 + 2 = 30 x 2 = 60
3+7=7+3 Se trocarmos o número 2 pelo número -2, obteremos: (–2) +
(–2) + ... + (–2) = 30 x (-2) = –60
Elemento Neutro: Existe 0 em Z, que adicionado a cada z em
Observamos que a multiplicação é um caso particular da adi-
Z, proporciona o próprio z, isto é:
ção onde os valores são repetidos.
z+0=z
Na multiplicação o produto dos números a e b, pode ser indi-
7+0=7
cado por a x b, a . b ou ainda ab sem nenhum sinal entre as letras.
Para realizar a multiplicação de números inteiros, devemos
Elemento Oposto: Para todo z em Z, existe (-z) em Z, tal que
obedecer à seguinte regra de sinais:
z + (–z) = 0
(+1) x (+1) = (+1)
9 + (–9) = 0
(+1) x (-1) = (-1)
Subtração de Números Inteiros (-1) x (+1) = (-1)
(-1) x (-1) = (+1)
A subtração é empregada quando:
- Precisamos tirar uma quantidade de outra quantidade; Com o uso das regras acima, podemos concluir que:
- Temos duas quantidades e queremos saber quanto uma delas
tem a mais que a outra; Sinais dos números Resultado do produto
- Temos duas quantidades e queremos saber quanto falta a uma Iguais Positivo
delas para atingir a outra.
Diferentes Negativo
A subtração é a operação inversa da adição.
Propriedades da multiplicação de números inteiros: O
Observe que: 9 – 5 = 4 4+5=9 conjunto Z é fechado para a multiplicação, isto é, a multiplicação
diferença de dois números inteiros ainda é um número inteiro.
subtraendo
minuendo Associativa: Para todos a,b,c em Z:
a x (b x c) = (a x b) x c
2 x (3 x 7) = (2 x 3) x 7
Considere as seguintes situações:
Comutativa: Para todos a,b em Z:
1- Na segunda-feira, a temperatura de Monte Sião passou de +3 axb=bxa
graus para +6 graus. Qual foi a variação da temperatura? 3x7=7x3
Esse fato pode ser representado pela subtração: (+6) – (+3) = +3
Elemento neutro: Existe 1 em Z, que multiplicado por todo z
2- Na terça-feira, a temperatura de Monte Sião, durante o dia, em Z, proporciona o próprio z, isto é:
era de +6 graus. À Noite, a temperatura baixou de 3 graus. Qual a zx1=z
temperatura registrada na noite de terça-feira? 7x1=7
11
11
Elemento inverso: Para todo inteiro z diferente de zero, existe - Toda potência de base positiva é um número inteiro po-
um inverso z–1=1/z em Z, tal que sitivo.
z x z–1 = z x (1/z) = 1 Exemplo: (+3)2 = (+3) . (+3) = +9
9 x 9–1 = 9 x (1/9) = 1
- Toda potência de base negativa e expoente par é um
Distributiva: Para todos a,b,c em Z: número inteiro positivo.
a x (b + c) = (a x b) + (a x c) Exemplo: (– 8)2 = (–8) . (–8) = +64
3 x (4+5) = (3 x 4) + (3 x 5)
- Toda potência de base negativa e expoente ímpar é um
Divisão de Números Inteiros número inteiro negativo.
Exemplo: (–5)3 = (–5) . (–5) . (–5) = –125
Dividendo divisor dividendo:
Divisor = quociente 0 Propriedades da Potenciação:
Quociente . divisor = dividendo
Produtos de Potências com bases iguais: Conserva-se a
base e somam-se os expoentes. (–7)3 . (–7)6 = (–7)3+6 = (–7)9
Sabemos que na divisão exata dos números naturais:
40 : 5 = 8, pois 5 . 8 = 40 Quocientes de Potências com bases iguais: Conserva-se
36 : 9 = 4, pois 9 . 4 = 36 a base e subtraem-se os expoentes. (+13)8 : (+13)6 = (+13)8 – 6
= (+13)2
Vamos aplicar esses conhecimentos para estudar a divisão
exata de números inteiros. Veja o cálculo: Potência de Potência: Conserva-se a base e multiplicam-
(–20) : (+5) = q (+5) . q = (–20) q = (–4) -se os expoentes. [(+4)5]2 = (+4)5 . 2 = (+4)10
Logo: (–20) : (+5) = - 4
Potência de expoente 1: É sempre igual à base. (+9)1 =
Considerando os exemplos dados, concluímos que, para efe-
+9 (–13)1 = –13
tuar a divisão exata de um número inteiro por outro número in-
teiro, diferente de zero, dividimos o módulo do dividendo pelo
Potência de expoente zero e base diferente de zero: É
módulo do divisor. Daí:
igual a 1. Exemplo: (+14)0 = 1 (–35)0 = 1
- Quando o dividendo e o divisor têm o mesmo sinal, o quo-
ciente é um número inteiro positivo.
Radiciação de Números Inteiros
- Quando o dividendo e o divisor têm sinais diferentes, o quo-
ciente é um número inteiro negativo.
- A divisão nem sempre pode ser realizada no conjunto Z. Por A raiz n-ésima (de ordem n) de um número inteiro a é a
exemplo, (+7) : (–2) ou (–19) : (–5) são divisões que não podem operação que resulta em outro número inteiro não negativo b
ser realizadas em Z, pois o resultado não é um número inteiro. que elevado à potência n fornece o número a. O número n é o
- No conjunto Z, a divisão não é comutativa, não é associativa índice da raiz enquanto que o número a é o radicando (que fica
e não tem a propriedade da existência do elemento neutro. sob o sinal do radical).
1- Não existe divisão por zero. A raiz quadrada (de ordem 2) de um número inteiro a é a
Exemplo: (–15) : 0 não tem significado, pois não existe um operação que resulta em outro número inteiro não negativo que
número inteiro cujo produto por zero seja igual a –15. elevado ao quadrado coincide com o número a.
2- Zero dividido por qualquer número inteiro, diferente de
zero, é zero, pois o produto de qualquer número inteiro por zero é Observação: Não existe a raiz quadrada de um número
igual a zero. inteiro negativo no conjunto dos números inteiros.
Exemplos: a) 0 : (–10) = 0 b) 0 : (+6) = 0 c) 0 : (–1) = 0
Erro comum: Frequentemente lemos em materiais didá-
Potenciação de Números Inteiros ticos e até mesmo ocorre em algumas aulas aparecimento de:
√9 = ±3
A potência an do número inteiro a, é definida como um produ- mas isto está errado. O certo é:
to de n fatores iguais. O número a é denominado a base e o número √9 = +3
n é o expoente.
an = a x a x a x a x ... x a Observamos que não existe um número inteiro não nega-
a é multiplicado por a n vezes tivo que multiplicado por ele mesmo resulte em um número
negativo.
Exemplos:33 = (3) x (3) x (3) = 27 A raiz cúbica (de ordem 3) de um número inteiro a é a
(-5)5 = (-5) x (-5) x (-5) x (-5) x (-5) = -3125 operação que resulta em outro número inteiro que elevado ao
(-7)² = (-7) x (-7) = 49 cubo seja igual ao número a. Aqui não restringimos os nossos
(+9)² = (+9) x (+9) = 81 cálculos somente aos números não negativos.
12
12
Exemplos
I abac=ax
(a)
3
8 = 2, pois 2³ = 8.
(b)
3
− 8 = –2, pois (–2)³ = -8.
II
(c)
3
27 = 3, pois 3³ = 27.
(d)
3
− 27 = –3, pois (–3)³ = -27.
III
Observação: Ao obedecer à regra dos sinais para o produto de
números inteiros, concluímos que: De acordo com as propriedades da potenciação, temos que,
(a) Se o índice da raiz for par, não existe raiz de número in- respectivamente, nas operações I, II e III:
teiro negativo. A) x=b-c, y=b+c e z=c/2.
(b) Se o índice da raiz for ímpar, é possível extrair a raiz de B) x=b+c, y=b-c e z=2c.
qualquer número inteiro. C) x=2bc, y=-2bc e z=2c.
D) x=c-b, y=b-c e z=c-2.
Questões E) x=2b, y=2c e z=c+2.
13
13
5 - (SEPLAG - POLÍCIA MILITAR/MG - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - FCC/2012) Em um jogo de tabuleiro, Carla e Ma-
teus obtiveram os seguintes resultados:
6 – (Operador de máq./Pref.Coronel Fabriciano/MG) Quantos são os valores inteiros e positivos de x para os quais é
um número inteiro?
A) 0
B) 1
C) 2
D) 3
E) 4
7- (CASA DA MOEDA) O quadro abaixo indica o número de passageiros num vôo entre Curitiba e Belém, com duas escalas, uma
no Rio de Janeiro e outra em Brasília. Os números indicam a quantidade de passageiros que subiram no avião e os negativos, a quantidade
dos que desceram em cada cidade.
Curtiba +240
-194
Rio de Janeiro
+158
-108
Brasília
+94
Respostas
1 - RESPOSTA:“E”.
Pela definição:
Fazendo w=2
14
14
Números Racionais – Q
m
Um número racional é o que pode ser escrito na forma
n
, onde m e n são números inteiros, sendo que n deve ser diferente
de zero. Frequentemente usamos m/n para significar a divisão de
m por n.
Como podemos observar, números racionais podem ser obti-
dos através da razão entre dois números inteiros, razão pela qual, o
conjunto de todos os números racionais é denotado por Q. Assim,
2 - RESPOSTA: “D”. é comum encontrarmos na literatura a notação:
Geladeira + Microondas + DVD = 1213+429+399 = 2041 m
Geladeira + Microondas + TV = 1213+429+562 = 2204, ex- Q={ : m e n em Z, n diferente de zero}
n
trapola o orçamento No conjunto Q destacamos os seguintes subconjuntos:
Geladeira +TV + DVD=1213+562+399=2174, é a maior
quantidade gasta possível dentro do orçamento. - Q* = conjunto dos racionais não nulos;
Troco:2200-2174=26 reais - Q+ = conjunto dos racionais não negativos;
- Q*+ = conjunto dos racionais positivos;
3 - RESPOSTA: “B”. - Q _ = conjunto dos racionais não positivos;
- Q*_ = conjunto dos racionais negativos.
I da propriedade das potências, temos:
Representação Decimal das Frações
p
Tomemos um número racional q , tal que p não seja múltiplo
II de q. Para escrevê-lo na forma decimal, basta efetuar a divisão do
numerador pelo denominador.
Nessa divisão podem ocorrer dois casos:
III
1º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, um
número finito de algarismos. Decimais Exatos:
4 - RESPOSTA: “D”.
Maior inteiro menor que 8 é o 7 2 = 0,4
Menor inteiro maior que -8 é o -7. 5
Portanto: 7⋅(-7)=-49 1 = 0,25
4
5 - RESPOSTA: “C”. 35 = 8,75
Carla: 520-220-485+635=450 pontos 4
Mateus: -280+675+295-115=575 pontos 153 = 3,06
Diferença: 575-450=125 pontos 50
2º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos
6 - RESPOSTA:“C”. algarismos (nem todos nulos), repetindo-se periodicamente.
Fazendo substituição dos valores de x, dentro dos conjuntos Decimais Periódicos ou Dízimas Periódicas:
do inteiros positivos temos:
1
= 0,333...
3
x=0 ; x=1 1 = 0,04545...
22
167 = 2,53030...
66
Representação Fracionária dos Números Decimais
, logo os únicos números que satisfa-
Trata-se do problema inverso: estando o número racional
zem a condição é x= 0 e x=5 , dois números apenas. escrito na forma decimal, procuremos escrevê-lo na forma de
fração. Temos dois casos:
7 - RESPOSTA:“D”.
240- 194 +158 -108 +94 = 190 1º) Transformamos o número em uma fração cujo numerador
é o número decimal sem a vírgula e o denominador é composto
pelo numeral 1, seguido de tantos zeros quantas forem as casas
decimais do número decimal dado:
0,9 = 9
10
15
15
Soma (Adição) de Números Racionais
57
5,7 =
10
Como todo número racional é uma fração ou pode ser escrito
0,76 = 76 na forma de uma fração, definimos a adição entre os números
100 a c
racionais e , da mesma forma que a soma de frações,
3,48 = 348 através de:
b d
100
0,005 = 5 = 1 a
+ c =
ad + bc
1000 200 b d bd
16
16
- Elemento neutro: Existe 1 em Q, que multiplicado por todo - Produto de potências de mesma base. Para reduzir um produto
q em Q, proporciona o próprio q, isto é: q × 1 = q de potências de mesma base a uma só potência, conservamos a
- Elemento inverso: Para todo q = a em Q, q diferente de base e somamos os expoentes.
zero, existe q-1 = b em Q: q × q-1 = 1 b a x b =1 2 3 2+3 5
⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2 2⎞ ⎛ 2 2 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞
a b a
⎜⎝ ⎟⎠ .⎜ ⎟ = ⎜ . ⎟ .⎜ . . ⎟ = ⎜ ⎟ =⎜ ⎟
- Distributiva: Para todos a, b, c em Q: a × ( b + c ) = ( a × 5 ⎝ 5⎠ ⎝ 5 5⎠ ⎝ 5 5 5⎠ ⎝ 5⎠ ⎝ 5⎠
b)+(a×c)
- Quociente de potências de mesma base. Para reduzir
Divisão de Números Racionais um quociente de potências de mesma base a uma só potência,
conservamos a base e subtraímos os expoentes.
A divisão de dois números racionais p e q é a própria operação
de multiplicação do número p pelo inverso de q, isto é: p ÷ q =
p × q-1
Exemplos:
3
⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ 8
a) ⎜ ⎟ = ⎜ ⎟ .⎜ ⎟ .⎜ ⎟ =
⎝ 5 ⎠ ⎝ 5 ⎠ ⎝ 5 ⎠ ⎝ 5 ⎠ 125
Radiciação de Números Racionais
Se um número representa um produto de dois ou mais fatores
b)
iguais, então cada fator é chamado raiz do número. Vejamos alguns
exemplos:
c) (–5)² = (–5) . ( –5) = 25
Exemplo 1
d) (+5)² = (+5) . (+5) = 25
4 Representa o produto 2 . 2 ou 22. Logo, 2 é a raiz quadrada
Propriedades da Potenciação: Toda potência com expoente de 4. Indica-se √4= 2.
0 é igual a 1.
0
⎛ 2⎞ = 1 Exemplo 2
⎜⎝ + ⎟⎠
5 1 1 1 ⎛ 1⎞
2
1
9
Representa o produto 3 . 3 ou ⎜⎝ ⎟⎠ . Logo, 3 é a raiz
3
1 1 1
- Toda potência com expoente 1 é igual à própria base. quadrada de 9
.Indica-se = 3
9
1 Exemplo 3
⎛ 9⎞ 9
⎜⎝ − ⎟⎠ = - 4
4 0,216 Representa o produto 0,6 . 0,6 . 0,6 ou (0,6)3. Logo, 0,6
é a raiz cúbica de 0,216. Indica-se 3 0,216 = 0,6.
- Toda potência com expoente negativo de um número racional
diferente de zero é igual a outra potência que tem a base igual ao Assim, podemos construir o diagrama:
inverso da base anterior e o expoente igual ao oposto do expoente
anterior.
2
⎛ 3⎞ ⎛ 5 ⎞ 25
−2 N Z Q
⎜⎝ − ⎟⎠ .⎜⎝ − ⎟⎠ =
5 3 9
- Toda potência com expoente ímpar tem o mesmo sinal da
base.
3 Um número racional, quando elevado ao quadrado, dá o
⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ 8
⎜⎝ ⎟⎠ = ⎜⎝ ⎟⎠ .⎜⎝ ⎟⎠ .⎜⎝ ⎟⎠ =
número zero ou um número racional positivo. Logo, os números
3 3 3 3 27 racionais negativos não têm raiz quadrada em Q.
- Toda potência com expoente par é um número positivo. O número -100 não tem raiz quadrada em Q, pois tanto -10
9 3
2 como +10 , quando elevados ao quadrado, dão 100 .
⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞ 1 3 9
⎜⎝ − ⎟⎠ = ⎜⎝ − ⎟⎠ .⎜⎝ − ⎟⎠ = Um número racional positivo só tem raiz quadrada no conjunto
5 5 5 25
dos números racionais se ele for um quadrado perfeito.
17
17
2 B) 1
O número não tem raiz quadrada em Q, pois não existe
3 C) 3/2
número racional que elevado ao quadrado dê 2 . D) 2
3 E) 3
18
18
A) 145 5 - RESPOSTA: “B”.
B) 185 1,3333= 12/9 = 4/3
C) 220 1,5 = 15/10 = 3/2
D) 260
E) 120
8 - RESPOSTA: “A”.
2 - RESPOSTA: “B”.
3 - RESPOSTA: “C”.
4 - RESPOSTA: “D”.
Como 3/4 eram homens, 1/4 eram mulheres
ou 800-600=200 mulheres
19
19
10 - RESPOSTA: “C”.
Números Reais
Propriedade
Ordenação dos números Reais
O conjunto dos números reais com as operações binárias de A representação dos números Reais permite definir uma
soma e produto e com a relação natural de ordem formam um relação de ordem entre eles. Os números Reais positivos são
corpo ordenado. Além das propriedades de um corpo ordenado, R maiores que zero e os negativos, menores. Expressamos a relação
tem a seguinte propriedade: Se R for dividido em dois conjuntos de ordem da seguinte maneira: Dados dois números Reais a e b,
(uma partição) A e B, de modo que todo elemento de A é menor a≤b↔b–a≥0
que todo elemento de B, então existe um elemento x que separa os
Exemplo: -15 ≤ ↔ 5 – (-15) ≥ 0
dois conjuntos, ou seja, x é maior ou igual a todo elemento de A e 5 + 15 ≥ 0
menor ou igual a todo elemento de B.
Propriedades da relação de ordem
- Reflexiva: a ≤ a
- Transitiva: a ≤ b e b ≤ c → a ≤ c
- Anti-simétrica: a ≤ b e b ≤ a → a = b
- Ordem total: a < b ou b < a ou a = b
20
20
Os números Irracionais possuem infinitos algarismos decimais Quando o erro é dado sem sinal, diz-se que está dado em valor
não-periódicos. As operações com esta classe de números sempre absoluto. O valor absoluto de um número a é designado por |a| e
produzem erros quando não se utilizam todos os algarismos coincide com o número positivo, se for positivo, e com seu oposto,
decimais. Por outro lado, é impossível utilizar todos eles nos se for negativo.
cálculos. Por isso, somos obrigados a usar aproximações, isto é, Exemplo: Um livro nos custou 8,50 reais. Pagamos com uma
cortamos o decimal em algum lugar e desprezamos os algarismos nota de 10 reais. Se nos devolve 1,60 real de troco, o vendedor
restantes. Os algarismos escolhidos serão uma aproximação do cometeu um erro de +10 centavos. Ao contrário, se nos devolve
número Real. Observe como tomamos a aproximação de e do 1,40 real, o erro cometido é de 10 centavos.
número nas tabelas.
Aproximação por
Falta Excesso
Erro menor que π π
1 unidade 1 3 2 4
1 décimo 1,4 3,1 1,5 3,2
1 centésimo 1,41 3,14 1,42 3,15
1 milésimo 1,414 3,141 1,415 3,142
1 décimo de
1,4142 3,1415 1,4134 3,1416
milésimo
21
21
2 - (CÂMARA DE CANITAR/SP – RECEPCIONISTA – IN- A) 27.
DEC/2013) Em uma banca de revistas existem um total de 870 B) 27,5.
exemplares dos mais variados temas. Metade das revistas é da edi- C) 28.
tora A, dentre as demais, um terço são publicações antigas. Qual o D) 28,5.
número de exemplares que não são da Editora A e nem são antigas? E) 29.
A) 320
B) 290 7 - (UFOP/MG – ADMINISTRADOR DE EDIFICIOS –
C) 435 UFOP/2013) Uma pessoa caminha 5 minutos em ritmo normal e,
D) 145 em seguida, 2 minutos em ritmo acelerado e, assim, sucessivamen-
te, sempre intercalando os ritmos da caminhada (5 minutos nor-
3 - (TRT 6ª – TÉCNICO JUDICIÁRIO- ADMINISTRATI- mais e 2 minutos acelerados). A caminhada foi iniciada em ritmo
VA – FCC/2012) Em uma praia chamava a atenção um catador de normal, e foi interrompida após 55 minutos do início.
cocos (a água do coco já havia sido retirada). Ele só pegava cocos O tempo que essa pessoa caminhou aceleradamente foi:
inteiros e agia da seguinte maneira: o primeiro coco ele coloca A) 6 minutos
inteiro de um lado; o segundo ele dividia ao meio e colocava as B) 10 minutos
metades em outro lado; o terceiro coco ele dividia em três partes C) 15 minutos
iguais e colocava os terços de coco em um terceiro lugar, diferen- D) 20 minutos
te dos outros lugares; o quarto coco ele dividia em quatro partes
iguais e colocava os quartos de coco em um quarto lugar diferente 8 - (PREF. IMARUÍ – AGENTE EDUCADOR – PREF.
dos outros lugares. No quinto coco agia como se fosse o primeiro IMARUÍ/2014) Sobre o conjunto dos números reais é CORRETO
coco e colocava inteiro de um lado, o seguinte dividia ao meio, o dizer:
seguinte em três partes iguais, o seguinte em quatro partes iguais e A) O conjunto dos números reais reúne somente os números
seguia na sequência: inteiro, meios, três partes iguais, quatro par-
racionais.
tes iguais. Fez isso com exatamente 59 cocos quando alguém disse
B) R* é o conjunto dos números reais não negativos.
ao catador: eu quero três quintos dos seus terços de coco e metade
dos seus quartos de coco. O catador consentiu e deu para a pessoa C) Sendo A = {-1,0}, os elementos do conjunto A não são
A) 52 pedaços de coco. números reais.
B) 55 pedaços de coco. D) As dízimas não periódicas são números reais.
C) 59 pedaços de coco.
D) 98 pedaços de coco. 9 - (TJ/SP - AUXILIAR DE SAÚDE JUDICIÁRIO - AU-
E) 101 pedaços de coco. XILIAR EM SAÚDE BUCAL – VUNESP/2013) Para numerar
as páginas de um livro, uma impressora gasta 0,001 mL por cada
4 - (UEM/PR – AUXILIAR OPERACIONAL – UEM/2014) algarismo impresso. Por exemplo, para numerar as páginas 7, 58 e
A mãe do Vitor fez um bolo e repartiu em 24 pedaços, todos de 290 gasta-se, respectivamente, 0,001 mL, 0,002 mL e 0,003 mL de
mesmo tamanho. A mãe e o pai comeram juntos, ¼ do bolo. O tinta. O total de tinta que será gasto para numerar da página 1 até a
Vitor e a sua irmã comeram, cada um deles, ¼ do bolo. Quantos página 1 000 de um livro, em mL, será
pedaços de bolo sobraram? A) 1,111.
A) 4 B) 2,003.
B) 6 C) 2,893.
C) 8 D) 1,003.
D) 10 E) 2,561.
E) 12
10 - (BNDES – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CES-
5 - (UEM/PR – AUXILIAR OPERACIONAL – UEM/2014)
GRANRIO/2013) Gilberto levava no bolso três moedas de R$
Paulo recebeu R$1.000,00 de salário. Ele gastou ¼ do salário com
0,50, cinco de R$ 0,10 e quatro de R$ 0,25. Gilberto retirou do
aluguel da casa e 3/5 do salário com outras despesas. Do salário
que Paulo recebeu, quantos reais ainda restam? bolso oito dessas moedas, dando quatro para cada filho.
A) R$ 120,00 A diferença entre as quantias recebidas pelos dois filhos de
B) R$ 150,00 Gilberto é de, no máximo,
C) R$ 180,00 A) R$ 0,45
D) R$ 210,00 B) R$ 0,90
E) R$ 240,00 C) R$ 1,10
D) R$ 1,15
E) R$ 1,35
6 - (UFABC/SP – TECNÓLOGO-TECNOLOGIA DA IN-
FORMAÇÃO – VUNESP/2013) Um jardineiro preencheu par- Respostas
cialmente, com água, 3 baldes com capacidade de 15 litros cada
um. O primeiro balde foi preenchido com 2/3 de sua capacidade, o 1 - RESPOSTA: “E”.
segundo com 3/5 da capacidade, e o terceiro, com um volume cor- Total de unidades: 100⋅20=2000 unidades
respondente à média dos volumes dos outros dois baldes. A soma
dos volumes de água nos três baldes, em litros, é unidades em cada prateleira.
22
22
2 - RESPOSTA: “B”. Terceiro balde:
editora A: 870/2=435 revistas
publicações antigas: 435/3=145 revistas
O número de exemplares que não são da Editora A e nem são 7 - RESPOSTA: “C”.
antigas são 290. A caminhada sempre vai ser 5 minutos e depois 2 minutos,
então 7 minutos ao total.
3 - RESPOSTA: “B”. Dividindo o total da caminhada pelo tempo, temos:
10 - RESPOSTA: “E”.
Supondo que as quatro primeiras moedas sejam as 3 de R$
0,50 e 1 de R$ 0,25(maiores valores).
5 - RESPOSTA: “B”. Um filho receberia : 1,50+0,25=R$1,75
E as ouras quatro moedas sejam de menor valor: 4 de R$
Aluguel: 0,10=R$ 0,40.
A maior diferença seria de 1,75-0,40=1,35
Outras despesas: Dica: sempre que fala a maior diferença tem que o maior valor
possível – o menor valor.
Restam :1000-850=R$150,00
6 - RESPOSTA: “D”.
Primeiro balde:
Segundo balde:
23
23
UNIDADES DE MEDIDA: DISTÂNCIA,
MASSA, TEMPO, ÁREA, VOLUME E
CAPACIDADE.
Unidades de Comprimento
km hm dam m dm cm mm
quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro
1000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m
Há, de fato, unidades quase sem uso prático, mas elas têm uma função. Servem para que o sistema tenha um padrão: cada unidade vale
sempre 10 vezes a unidade menor seguinte.
Por isso, o sistema é chamado decimal.
E há mais um detalhe: embora o decímetro não seja útil na prática, o decímetro cúbico é muito usado com o nome popular de litro.
As unidades de área do sistema métrico correspondem às unidades de comprimento da tabela anterior.
São elas: quilômetro quadrado (km2), hectômetro quadrado (hm2), etc. As mais usadas, na prática, são o quilômetro quadrado, o metro
quadrado e o hectômetro quadrado, este muito importante nas atividades rurais com o nome de hectare (ha): 1 hm2 = 1 ha.
No caso das unidades de área, o padrão muda: uma unidade é 100 vezes a menor seguinte e não 10 vezes, como nos comprimentos.
Entretanto, consideramos que o sistema continua decimal, porque 100 = 102.
Unidades de Área
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro
quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado
1000000m2 10000m2 100m2 1m2 0,01m2 0,0001m2 0,000001m2
Agora, vejamos as unidades de volume. De novo, temos a lista: quilômetro cúbico (km3), hectômetro cúbico (hm3), etc. Na prática, são
muitos usados o metro cúbico e o centímetro cúbico.
Nas unidades de volume, há um novo padrão: cada unidade vale 1000 vezes a unidade menor seguinte. Como 1000 = 103, o sistema
continua sendo decimal.
Unidades de Volume
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro
cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico
1000000000m3 1000000m3 1000m3 1m3 0,001m3 0,000001m3 0,000000001m3
A noção de capacidade relaciona-se com a de volume. Se o volume da água que enche um tanque é de 7 000 litros, dizemos que essa é
a capacidade do tanque. A unidade fundamental para medir capacidade é o litro (l); 1l equivale a 1 dm3.
Unidades de Capacidade
kl hl dal l dl cl ml
quilolitro hectolitro decalitro litro decilitro centímetro mililitro
1000l 100l 10l 1l 0,1l 0,01l 0,001l
24
24
O sistema métrico decimal inclui ainda unidades de medidas de massa. A unidade fundamental é o grama.
Unidades de Massa
kg hg dag g dg cg mg
quilograma hectograma decagrama grama decigrama centigrama miligrama
1000g 100g 10g 1g 0,1g 0,01g 0,001g
Dessas unidades, só têm uso prático o quilograma, o grama e o miligrama. No dia-a-dia, usa-se ainda a tonelada (t): 1t = 1000 kg.
Não Decimais
Desse grupo, o sistema hora – minuto – segundo, que mede intervalos de tempo, é o mais conhecido.
2h = 2 . 60min = 120 min = 120 . 60s = 7 200s
Para passar de uma unidade para a menor seguinte, multiplica-se por 60.
0,3h não indica 30 minutos nem 3 minutos; como 1 décimo de hora corresponde a 6 minutos, conclui-se que 0,3h = 18min.
Para medir ângulos, também temos um sistema não decimal. Nesse caso, a unidade básica é o grau. Na astronomia, na cartografia e na
navegação são necessárias medidas inferiores a 1º. Temos, então:
1 grau equivale a 60 minutos (1º = 60’)
1 minuto equivale a 60 segundos (1’ = 60”)
Os minutos e os segundos dos ângulos não são, é claro, os mesmos do sistema hora – minuto – segundo. Há uma coincidência de nomes,
mas até os símbolos que os indicam são diferentes:
1h32min24s é um intervalo de tempo ou um instante do dia.
1º 32’ 24” é a medida de um ângulo.
Por motivos óbvios, cálculos no sistema hora – minuto – segundo são similares a cálculos no sistema grau – minuto – segundo, embora
esses sistemas correspondam a grandezas distintas.
Há ainda um sistema não-decimal, criado há algumas décadas, que vem se tornando conhecido. Ele é usado para medir a informação
armazenada em memória de computadores, disquetes, discos compacto, etc. As unidades de medida são bytes (b), kilobytes (kb), megabytes
(Mb), etc. Apesar de se usarem os prefixos “kilo” e “mega”, essas unidades não formam um sistema decimal.
Exercícios
1. Raquel saiu de casa às 13h 45min, caminhando até o curso de inglês que fica a 15 minutos de sua casa, e chegou na hora da aula
cuja duração é de uma hora e meia. A que horas terminará a aula de inglês?
a) 14h
b) 14h 30min
c) 15h 15min
d) 15h 30min
e) 15h 45min
25
25
8. Converta 2,5 metros em centímetros.
Respostas
1) Resposta “D”.
Solução: Basta somarmos todos os valores mencionados no enunciado do teste, ou seja:
13h 45min + 15 min + 1h 30 min = 15h 30min
Neste ponto já convertemos de uma unidade de medida de volume, para uma unidade de medida de capacidade.
Falta-nos passarmos de mililitros para decilitros, quando então passaremos dois níveis à esquerda. Dividiremos então por 10 duas vezes:
Como 1 m3 equivale a 1 kl, basta fazermos a conversão de 1 kl para decalitros, quando então passaremos dois níveis à direita. Multi-
plicaremos então 1 por 10 duas vezes:
26
26
Portanto, 0, 000000000000000014 km3, ou a 1,4 x 10-17 km3 se Usamos o sistema sexagesimal, que emprega a base sessenta.
.
expresso em notação científica equivalem a 14 mm3
Os múltiplos do segundo enquadram-se nesse sistema. Repare que
cada unidade é sessenta vezes maior que a unidade que a antecede.
6) Resposta “150.000 cl”. 1 h = 60 min
Solução: Para irmos de hectolitros a centilitros, passaremos 1 min = 60 s
quatro níveis à direita.
Multiplicaremos então 15 por 10 quatro vezes: Para transformar uma unidade em outra imediatamente supe-
rior, basta dividi-la por 60 e inferior basta multiplica-la por 60.
Ex:3h = 3 . 60 = 180 min
52 min = 52 . 60 = 3120 s
Isto equivale a passar a vírgula quatro casas para a direita. 1020 s = 1020 : 60 = 17 min
420 min = 420 : 60 = 7 h
Logo, 150.000 cl equivalem a 15 hl.
Ao usarmos o sistema sexagesimal, cada grupo de 60 forma
7) Resposta “5,2 kg”. outra classe; então, 60 segundos formam 1 minuto e 60 minutos
Solução: Para passarmos 5.200 gramas para quilogramas, formam 1 hora. Para adicionarmos unidades de tempo vamos to-
devemos dividir (porque na tabela grama está à direita de qui- mar cuidado para posicionar hora embaixo de hora, minuto embai-
lograma) 5.200 por 10 três vezes, pois para passarmos de gra- xo de minuto e segundo embaixo de segundo.
mas para quilogramas saltamos três níveis à esquerda. Por exemplo: 1)Para adicionarmos 5h 12 min 37 s a 8 h 20
Primeiro passamos de grama para decagrama, depois de de- min 11 s, vamos colocar as unidades iguais uma embaixo da outra
cagrama para hectograma e finalmente de hectograma para qui- e depois adicionar os valores da mesma classe.
lograma:
Horaminuto segundo
5 1237
8 2011
Isto equivale a passar a vírgula três casas para a esquerda. --------------------------------------------
13 3248
Portanto, 5.200 g são iguais a 5,2 kg. 2)vamos adicionar 8h 19 min 58 s com 2 h 24 min 39 s
Horaminuto segundo
8) Resposta “250 cm”. 8 19 58
Solução: Para convertermos 2,5 metros em centímetros, de- 224 39
vemos multiplicar (porque na tabela metro está à esquerda de -------------------------------------------
centímetro) 2,5 por 10 duas vezes, pois para passarmos de me- 10 43 97
tros para centímetros saltamos dois níveis à direita. Note que , na casa dos segundos, obtivemos 97 s e vamos
Primeiro passamos de metros para decímetros e depois de de- decompor esse valor em:
címetros para centímetros: 97 s = 60 s + 37 s = 1 min + 37 s
Então, devemos retirar 60 s da classe dos segundos e acres-
centar 1 min na classe dos minutos.
Logo a resposta fica: 10 h 44 min 37 s
Isto equivale a passar a vírgula duas casas para a direita.
Para subtrair unidades de medida de tempo, o processo é se-
Logo, 2,5 m é igual a 250 cm. melhante ao usado na adição.
Ex; vamos subtrair 4 h 41 min 44 s de 7 h 53 min 36 s
9) Resposta “305min”. Horaminutosegundo
Solução: 7 5336
(5 . 60) + 5 = 305 min. 4 4144
--------------------------------------------------
10) Resposta “45 min”.
Solução: 45 min Perceba que a subtração 36 s – 44 s não é possível nos nú-
meros naturais, então, vamos retirar 1 min de 53 min, transformar
Unidade de tempo esse 1 min em 60 s e acrescenta-los aos 36 s. Assim:
A unidade padrão de medida de tempo é o segundo, abreviado Hora minuto segundo
por s. 7 52 96
Os múltiplos do segundo são: 4 41 44
Hora Minuto Segundo ------------------------------------------------
3 11 52
h min s Para multiplicarmos uma unidade de medida de tempo por um
3600 s 60 s 1s número natural, devemos multiplicar as horas, minutos e segundos
Por esse número natural.
27
27
Ex: multiplicar 4 h 52 min 8 s por 6
4 h52 min 8 s ÁLGEBRA: PRODUTOS NOTÁVEIS,
X6 EQUAÇÕES, SISTEMAS E PROBLEMAS DO
-------------------------------------- PRIMEIRO GRAU, INEQUAÇÕES, EQUAÇÃO
24h 312 min48 s E PROBLEMAS DO SEGUNDO GRAU.
Como 312 min é maior que 1 hora, devemos descobrir quantas
horas cabem em 312 minutos. Para isso basta dividir 312 por 60
onde o resultado é 5 e o resto é 12.
Então 312 min = 5 h 12 min Produtos Notáveis
Devemos então acrescentar 5 h a 24 h = 29 h e o resultado fica
29 h 12 min 48 s Os produtos notáveis obedecem a leis especiais de formação e,
por isso, não são efetuados pelas regras normais da multiplicação
Problemas de polinômios. Apresentam-se em grande número e dão origem a
um conjunto de identidades de grande aplicação.
1.Dois amigos partiram às 10h 32 min de Aparecida do Norte Considere a e b, expressões em R, representando polinômios
e chegaram a Ribeirão Preto às 16 h 8 min. Quanto tempo durou quaisquer, apresentamos a seguir os produtos notáveis.
a viagem?
Quadrado da Soma de Dois Termos
2. João nasceu numa terça feira às 13 h 45 min 12 s e Maria
nasceu no mesmo dia, às 8 h 13 min 47 s. Determine a diferença (a + b)2 = (a + b) (a + b) = a2 + 2ab + b2
entre os horários de nascimento de João e Maria, nessa ordem. (a + b)2 = a2 + 2ab + b2
3.Um passageiro embarcou em um ônibus na cidade A às 14h Quadrado da Diferença de Dois Termos
32 min 18s, esse ônibus saiu da rodoviária desta cidade às 14h
55min 40s e chegou à rodoviária da cidade B às 19h 27min 15s,do (a - b)2 = (a - b) (a - b) = a2 - 2ab + b2
mesmo dia. Quanto tempo o passageiro permaneceu no interior do (a - b)2 = a2 - 2ab + b2
ônibus? Produto da Soma pela Diferença de Dois Termos
a) 05h 54min 09s (a + b) (a – b) = a2 – ab + ab - b2
b) 04h 05min 57s (a + b)(a – b) = a2
c) 05h 05min 09s
d) 04h 54min 57s
Cubo da Soma de Dois Termos
Respostas
(a + b)3 = (a + b) (a + b)2 = (a + b) (a2 + 2ab + b2)
1.5 h 36 min (a + b)3 = a3 + 2a2b + ab2 + a2b + 2ab2 + b3
(a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3
2.5 h 31 min 25 s
Cubo da Diferença de Dois Termos
3.Vamos considerar o horário de chegada à cidade B e o horá-
rio que o passageiro entrou no ônibus
(a - b)3 = (a - b) (a2 - 2ab + b2)
19 h27 min15 seg (a - b)3 = a3 + 2a2b + ab2 - a2b + 2ab2 - b3
14 h32 min18 seg (a - b)3 = a3 - 3a2b + 3ab2 - b3
Exercícios
Para subtrair 18 de 15 não é possível então emprestamos 1
minuto dos 27 1. Desenvolva os seguintes produtos notáveis:
a) (3x+y)²
Que passa a ser 26 e no lugar de 15 seg usamos 15 +60(que é b) (()+x²)²
1 min). Então
2. Desenvolva:
75 – 18 = 57 seg. a) (()+4y³)²
b) (2x+3y)3
O mesmo acontece com os minutos. Vamos emprestar 1 hora
das 19 que passa a ser 18 e no lugar de 26 minutos usamos 26 + 60
3. Resolva os seguintes termos:
( que é uma hora). Então 86 – 32 = 54 minutos
a) (x4 + (1/x2))3
Por fim 18 h – 14 h = 4 horas b) ((2x/3) + (4y/5)) . ((2x/3) - (4y/5)
Resp. 4 horas 54 min e 57 seg.
28
28
4. Efetue as multiplicações: 4) Solução:
a) (x-2) (x-3) a → (x-2) (x-3) =
b) (x+5) (x-4) x2 + ((-2) + (-3)) x + (-2) . (-3) =
x2 – 5x + 6
5. Simplifique as expressões:
a) (x + y)2 – x2 – y2 b → (x+5) (x-4) =
b) (x + 2) (x - 7) + (x – 5) (x + 3) x2 + (5 + (-4)) x + 5 . (-4) =
6. Resolva tal expressão: x2 + x – 20
a) (a – 3)²
5) Solução:
b) (x – 3y)²
a → (x + y)2 – x2 – y2 =
c) (2ª – 5)² x2 + 2xy + y2 – x2 – y2 =
2xy
7. Desenvolva:
a) (x + 2) (x – 2) b → (x + 2) (x – 7) + (x – 5) (x + 3) =
b) (2x – 5y) (2x + 5y) x2 + (2 + (-7)) x + 2 . (-7) + x2 + (-5 + 3) x + 3 . (-5) =
8. Resolva a expressão: (x/2 + y/3) (x/2 – y/3). x2 – 5x – 14 + x2 – 2x – 15 =
2x2 – 7x – 29
9. Calcule os seguintes termos: 6) Solução:
a) (3 + 4)² a → a² - 2 . a . 3 + 3²
b) (5 + 4)² a² - 6ª + 9
x12
+ 3x6 + 3 + (1/x6) b → (4x)² + 2 . 4x . 4 + 4²
16x² + 32x + 16
b → (2x/3) + (4y/5)) . ((2x/3) - (4y/5)) =
(2x/3)2 - (4y/5)2 = c → (a)² + 2 . a . 4b + 4b²
(4/9)x2 - (16/25)y2 a² + 2 . a . 8b + 16b²
29
29
Equação do 1º Grau Há também um processo prático, bastante usado, que se baseia
nessas ideias e na percepção de um padrão visual.
Veja estas equações, nas quais há apenas uma incógnita: - Se a + b = c, conclui-se que a = c + b.
Exemplo 1 Exemplo
5(x+2) (x+2) . (x-3) x2
Resolução da equação 3x – 2 = 16, invertendo operações. Resolução da equação = - , usando o
2 3 3
processo prático.
Procedimento e justificativa: Se 3x – 2 dá 16, conclui-se que
3x dá 16 + 2, isto é, 18 (invertemos a subtração). Se 3x é igual a 18, Procedimento e justificativa: Iniciamos da forma habitual,
é claro que x é igual a 18 : 3, ou seja, 6 (invertemos a multiplicação multiplicando os dois lados pelo mmc (2;3) = 6. A seguir, passamos
por 3). a efetuar os cálculos indicados. Neste ponto, passamos a usar o
processo prático, colocando termos com a incógnita à esquerda e
Registro números à direita, invertendo operações.
Registro
3x – 2 = 16
3x = 16 + 2 5(x+2) (x+2) . (x-3) x2
- =
3x = 18 2 3 3
18
x= 6. 5(x+2) - 6. (x+2) . (x-3) = 6. x
2
3
2 3 3
x=6
15(x + 2) – 2(x + 2)(x – 3) = – 2x2
Exemplo 2 15x + 30 – 2(x2 – 3x + 2x – 6) = – 2x2
15x + 30 – 2(x2 – x – 6) = – 2x2
2 1
Resolução da equação 1 – 3x + =x+ , efetuando a 15x + 30 – 2x2 + 2x + 12 = – 2x2
5 2
17x – 2x2 + 42 = – 2x2
mesma operação nos dois lados da igualdade. 17x – 2x2 + 2x2 = – 42
17x = – 42
Procedimento e justificativa: Multiplicamos os dois lados
da equação por mmc (2;5) = 10. Dessa forma, são eliminados 42
x=-
os denominadores. Fazemos as simplificações e os cálculos 17
necessários e isolamos x, sempre efetuando a mesma operação nos Note que, de início, essa última equação aparentava ser de
dois lados da igualdade. No registro, as operações feitas nos dois x2
2º grau por causa do termo - no seu lado direito. Entretanto,
lados da igualdade são indicadas com as setas curvas verticais. 3 que foi reduzida a uma equação
depois das simplificações, vimos
de 1º grau (17x = – 42).
Registro
1 – 3x + 2/5 = x + 1 /2 Questões
10 – 30x + 4 = 10x + 5
-30x - 10x = 5 - 10 - 4 1 - (PRF) Num determinado estado, quando um veículo é re-
-40x = +9(-1) bocado por estacionar em local proibido, o motorista paga uma
40x = 9 taxa fixa de R$ 76,88 e mais R$ 1,25 por hora de permanência no
x = 9/40 estacionamento da polícia. Se o valor pago foi de R$ 101,88 o total
x = 0,225 de horas que o veículo ficou estacionado na polícia corresponde a:
30
30
A) 20 A) 3,12 bilhões.
B) 21 B) 2,86 bilhões.
C) 22 C) 2,60 bilhões.
D) 23 D) 2,34 bilhões.
E) 24 E) 2,08 bilhões.
31
31
9 - (METRO/SP - AGENTE DE SEGURANÇA METRO-
VIÁRIA I - FCC/2013) Glauco foi à livraria e comprou 3 exem-
plares do livro J. Comprou 4 exemplares do livro K, com preço
x = 1800
unitário de 15 reais a mais que o preço unitário do livro J. Com-
prou também um álbum de fotografias que custou a terça parte do
preço unitário do livro K. 3 - RESPOSTA: “A”.
Glauco pagou com duas cédulas de 100 reais e recebeu o troco Igualando a 1ª linha com a 3ª , temos:
de 3 reais. Glauco pagou pelo álbum o valor, em reais, igual a
A) 33.
B) 132.
C) 54.
D) 44. 3x-1=14
E) 11.
Respostas
1 - RESPOSTA “A”.
Devemos inicialmente equacionar através de uma equação
do 1º grau, ou seja:
y= 76,88 + 1,25. x ➜ 101,88 = 76,88 + 1,25x ➜ 101,88 –
76,88 = 1,25x
1,25x = 25 ➜ x = ➜ x = 20 horas.
ou 3,12 bilhões.
Obs.: y é o valor pago pela multa x corresponde ao número de
horas de permanência no estacionamento.
5 - RESPOSTA: “B”.
2 - RESPOSTA: “B”. Tarefa: x
Quantidade a ser dividida: x Primeira semana: 3/8x
Se 1/3 de cada um foi colocado em um recipiente e deu
R$900,00, quer dizer que cada uma colocou R$300,00. 2 semana:
32
32
1ª e 2ª semana:
6 - RESPOSTA: “A”.
Luana: x
Bia: x+10 O valor pago pelo álbum é de R$ 11,00.
Felícia: x+7
Bia-Felícia= x+10-x-7 = 3 anos.
10 - RESPOSTA: “C”.
7 - RESPOSTA: “B”. Irmão mais novo: x
Idade de Rodrigo: x Irmão do meio: 2x
Irmão mais velho:4x
Hoje:
Irmão mais novo: x+10
Irmão do meio: 2x+10
Irmão mais velho:4x+10
Mmc(2,5)=10
x+10+2x+10+4x+10=65
7x=65-30
7x=35
x=5
hoje:
Irmão mais novo: x+10=5+10=15
Irmão do meio: 2x+10=10+10=20
8 - RESPOSTA: “C”. Irmão mais velho:4x+10=20+10=30
Inequação do 1º Grau
33
33
Na inequação x + 5 > 12, por exemplo, observamos que: Os números naturais que tornam a desigualdade verdadeira
são: 0, 1, 2, 3 ou 4. Então V = {0, 1, 2, 3, 4}.
A variável é x; b) x < 5, sendo U = Z
O primeiro membro é x + 5;
O segundo membro é 12.
Na inequação 2x – 4 ≤ x + 2:
34
34
Questões 6 - (MACK) – Em N, o produto das soluções da inequação
2x – 3
1 – (OBM) Quantos são os números inteiros x que satisfazem A) maior que 8.
à inequação ? B) 6.
A) 13; C) 2.
B) 26; D) 1.
C) 38; E) 0.
D) 39;
E) 40. Respostas
6 – RESPOSTA “E”
A) 06.
B) 08.
C) 10.
D) 12.
E) 14.
35
35
Como ele pede o produto das soluções, teremos: 3.2.1.0,...= 0; Resolução das equações incompletas do 2º grau com uma
pois todo número multiplicado por zero será ele mesmo. incógnita.
- A equação é da forma ax2 + bx = 0.
Equação do 2º Grau x2 + 9 = 0 ➜ colocamos x em evidência
x . (x – 9) = 0
Denomina-se equação do 2º grau na incógnita x toda equação x=0 ou x–9=0
da forma : x=9
Logo, S = {0, 9} e os números 0 e 9 são as raízes da equação.
ax2 + bx + c = 0, em que a, b, c são números reais e a ≠ 0.
Nas equações de 2º grau com uma incógnita, os números reais
- A equação é da forma ax2 + c = 0.
expressos por a, b, c são chamados coeficientes da equação:
- a é sempre o coeficiente do termo em x2.
x2 – 16 = 0 ➜ Fatoramos o primeiro membro, que é uma
- b é sempre o coeficiente do termo em x.
diferença de dois quadrados.
- c é sempre o coeficiente ou termo independente.
(x + 4) . (x – 4) = 0
Equação completa e incompleta: x+4=0 x–4=0
- Quando b ≠ 0 e c ≠ 0, a equação do 2º grau se diz completa. x=–4 x=4
Logo, S = {–4, 4}.
Exemplos
Fórmula de Bháskara
5x2 – 8x + 3 = 0 é uma equação completa (a = 5, b = – 8, c = 3).
y2 + 12y + 20 = 0 é uma equação completa (a = 1, b = 12, c Usando o processo de Bháskara e partindo da equação escrita
= 20). na sua forma normal, foi possível chegar a uma fórmula que vai
- Quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0, a equação do 2º grau se nos permitir determinar o conjunto solução de qualquer equação
diz incompleta. do 2º grau de maneira mais simples.
Essa fórmula é chamada fórmula resolutiva ou fórmula de
Exemplos Bháskara.
x2 – 81 = 0 é uma equação incompleta (a = 1, b = 0 e c = – 81).
10t2 +2t = 0 é uma equação incompleta (a = 10, b = 2 e c = 0). −b± ∆
x=
5y2 = 0 é uma equação incompleta (a = 5, b = 0 e c = 0). 2.a
Todas essas equações estão escritas na forma ax2 + bx + c Nesta fórmula, o fato de x ser ou não número real vai depender
= 0, que é denominada forma normal ou forma reduzida de uma do discriminante ; temos então, três casos a estudar.
equação do 2º grau com uma incógnita.
Há, porém, algumas equações do 2º grau que não estão escritas 1º caso: é um número real positivo ( > 0).
na forma ax2 + bx + c = 0; por meio de transformações convenientes, Neste caso, ∆ é um número real, e existem dois valores
em que aplicamos o princípio aditivo e o multiplicativo, podemos reais diferentes para a incógnita x, sendo costume representar esses
reduzi-las a essa forma. valores por x’ e x”, que constituem as raízes da equação.
Exemplo: Pelo princípio aditivo.
−b± ∆ −b+ ∆
x= x' =
2x – 7x + 4 = 1 – x
2 2
2.a 2.a
2x2 – 7x + 4 – 1 + x2 = 0
2x2 + x2 – 7x + 4 – 1 = 0
3x2 – 7x + 3 = 0 −b− ∆
x '' =
2.a
Exemplo: Pelo princípio multiplicativo.
2 1 x 2º caso: é zero ( = 0).
- =
x 2 x-4
Neste caso, ∆ é igual a zero e ocorre:
4.(x - 4) - x(x - 4)
=
2x2 −b± ∆ −b± 0 −b±0 −b
2x(x - 4) 2x(x - 4) x= = x= = =
2.a 2.a 2.a 2a
4(x – 4) – x(x – 4) = 2x2 Observamos, então, a existência de um único valor real para
4x – 16 – x2 + 4x = 2x2 a incógnita x, embora seja costume dizer que a equação tem duas
– x2 + 8x – 16 = 2x2 raízes reais e iguais, ou seja:
– x2 – 2x2 + 8x – 16 = 0
– 3x2 + 8x – 16 = 0 −b
x’ = x” =
2a
36
36
3º caso: é um número real negativo ( < 0). 2 - (CÂMARA DE CANITAR/SP – RECEPCIONISTA – IN-
Neste caso, ∆ não é um número real, pois não há no conjunto DEC/2013) Qual a equação do 2º grau cujas raízes são 1 e 3/2?
dos números reais a raiz quadrada de um número negativo. A) x²-3x+4=0
Dizemos então, que não há valores reais para a incógnita x, ou B) -3x²-5x+1=0
seja, a equação não tem raízes reais. C) 3x²+5x+2=0
A existência ou não de raízes reais e o fato de elas serem D) 2x²-5x+3=0
duas ou uma única dependem, exclusivamente, do discriminante
= b2 – 4.a.c; daí o nome que se dá a essa expressão. 3 - (CÂMARA DE CANITAR/SP – RECEPCIONISTA – IN-
Na equação ax2 + bx + c = 0 DEC/2013) O dobro da menor raiz da equação de 2º grau dada por
- = b2 – 4.a.c x²-6x=-8 é:
- Quando ≥ 0, a equação tem raízes reais. A) 2
- Quando < 0, a equação não tem raízes reais. B) 4
- > 0 (duas raízes diferentes). C) 8
- = 0 (uma única raiz). D) 12
37
37
8 - (CPTM - Médico do trabalho – Makiyama) A metrologia 3 - RESPOSTA: “B”.
anunciou que o dia de amanhã será frio, com algumas pancadas de x²-6x+8=0
chuva. A temperatura mínima prevista é A e a temperatura máxima
é B. Sabendo que A e B são as raízes da equação x² - 26x + 160 = 0,
podemos afirmar que A e B são respectivamente, em graus Celsius.
(A) 10° e 16°.
(B) 12° e 16°.
(C) 10° e 18°.
(D) 15° e 17°.
(E) 12° e 18°.
2 - RESPOSTA: “D”.
Como as raízes foram dadas, para saber qual a equação:
x² - Sx +P=0, usando o método da soma e produto; S= duas
raízes somadas resultam no valor numérico de b; e P= duas raízes
multiplicadas resultam no valor de c.
Substituindo em teremos:
6 – RESPOSTA: “B”.
Lembrando que a fórmula pode ser escrita como :x²-Sx+P, te-
mos que P(produto)=6 e se uma das raízes é 6, a outra é 1.
Então a soma é 6+1=7
S=m=7
38
38
7 – RESPOSTA “B”
Montando a expressão
x2 – 4x =1845 ; igualando a expressão a zero teremos: x2 – 4x -1845=0
Aplicando a formula de Bháskara:
Logo o valor de x = 45
8 - RESPOSTA: “A”.
Resolvendo a equação pela fórmula de Bháskara:
x2 – 26x + 160 = 0; a = 1, b = - 26 e c = 160
∆ = b2 – 4.a.c
∆ = (- 26)2 – 4.1.160
∆ = 676 – 640
∆ = 36
9 - RESPOSTA: “D”.
Primeiro temos que resolver a equação:
a = 1, b = - 27 e c = 182
∆ = b2 – 4.a.c
∆ = (-27)2 – 4.1.182
∆ = 729 – 728
∆=1
10 - RESPOSTA: “C”.
Vamos usar as fórmulas da soma e do produto: S = .
(k – 2)x2 – 3kx + 1 = 0; a = k – 2, b = - 3k e c = 1
S=P
39
39
Inequação do 1º Grau Uma desigualdade muda de sentido quando multiplicamos ou
dividimos seus dois membros por um mesmo número negativo.
Inequação é toda sentença aberta expressa por uma
desigualdade. Resolver uma inequação é determinar o seu conjunto verdade
a partir de um conjunto universo dado.
As inequações x + 5 > 12 e 2x – 4 ≤ x + 2 são do 1º grau, isto
é, aquelas em que a variável x aparece com expoente 1.
Vejamos, através do exemplo, a resolução de inequações do 1º grau.
A expressão à esquerda do sinal de desigualdade chama-se a) x < 5, sendo U = N
primeiro membro da inequação. A expressão à direita do sinal de
desigualdade chama-se segundo membro da inequação.
A variável é x;
O primeiro membro é x + 5; Os números naturais que tornam a desigualdade verdadeira
O segundo membro é 12. são: 0, 1, 2, 3 ou 4. Então V = {0, 1, 2, 3, 4}.
b) x < 5, sendo U = Z
Na inequação 2x – 4 ≤ x + 2:
A variável é x;
O primeiro membro é 2x – 4;
O segundo membro é x + 2.
Todo número inteiro menor que 5 satisfaz a desigualdade.
Propriedades da desigualdade Logo, V = {..., –2, –1, 0, 1, 2, 3, 4}.
c) x < 5, sendo U = Q
Propriedade Aditiva: Todo número racional menor que 5 é solução da inequação
dada. Como não é possível representar os infinitos números
racionais menores que 5 nomeando seus elementos, nós o faremos
Mesmo sentido
por meio da propriedade que caracteriza seus elementos. Assim:
Exemplo: Se 8 > 3, então 8 + 2 > 3 + 2, isto é: 10 > 5.
V = {x ∊ Q / x <5}
Somamos +2 aos dois membros da desigualdade
Resolução prática de inequações do 1º grau:
Uma desigualdade não muda de sentido quando adicionamos
A resolução de inequações do 1º grau é feita procedendo
ou subtraímos um mesmo número aos seus dois membros.
de maneira semelhante à resolução de equações, ou seja,
transformando cada inequação em outra inequação equivalente
Propriedade Multiplicativa: mais simples, até se obter o conjunto verdade.
Exemplo
Mesmo sentido Resolver a inequação 4(x – 2) ≤ 2 (3x + 1) + 5, sendo U = Q.
4(x – 2) ≤ 2 (3x + 1) + 5
Exemplo: Se 8 > 3, então 8 . 2 > 3 . 2, isto é: 16 > 6.
4x – 8 ≤ 6x + 2 + 5 aplicamos a propriedade distributiva
Multiplicamos os dois membros por 2 4x – 6x ≤ 2 + 5 + 8 aplicamos a propriedade aditiva
–2x ≤ 15 reduzimos os termos semelhantes
Uma desigualdade não muda de sentido quando multiplicamos
ou dividimos seus dois membros por um mesmo número positivo. Multiplicando os dois membros por –1, devemos mudar o
Mudou de sentido sentido da desigualdade.
2x ≥ –15
Exemplo: Se 8 > 3, então 8 . (–2) < 3 . (–2), isto é: –16 < –6 Dividindo os dois membros por 2, obtemos: 2x ≥ − 15 ⇒ x ≥ − 15
2 2 2
⎧ 15 ⎫
Multiplicamos os dois membros por –2 Logo, V = ⎨ x ∈Q | x ≥ − ⎬
⎩ 2⎭
Vamos determinar o conjunto verdade caso tivéssemos U = Z.
40
40
15
Sendo − = −7,5 , vamos indicá-lo na reta numerada:
2
Questões
41
41
5 - RESPOSTA “B”. Assim, é possível dizer que as equações
Perímetro soma de todos os lados de uma figura: X+y=6
6x – 8 + 2.(x+5) + 3x + 8 > 80 X–y=7
6x – 8 + 2x + 10 + 3x + 8 > 80
Formam um sistema de equações do 1º grau.
11x + 10 > 80
11x > 80 -10 Exemplos de sistemas:
x > 70/11
x > 6,36
Como tem que ser o menor número inteiro e par, logo teremos 8.
6 – RESPOSTA “E”
Como ele pede o produto das soluções, teremos: 3.2.1.0,...= 0; Observe este símbolo. A matemática convencionou neste caso
pois todo número multiplicado por zero será ele mesmo. para indicar que duas ou mais equações formam um sistema.
- Método de substituição
Vendo a tabela acima de soluções das duas equações, é Esse método de resolução de um sistema de 1º grau estabelece
possível checar que o par (4;2), isto é, x = 4 e y = 2, é a solução que “extrair” o valor de uma incógnita é substituir esse valor na
para as duas equações. outra equação.
42
42
Observe: Vamos calcular então:
x–y=2 3x + 2y = 4 ( x +2)
x+y=4 2x + 3y = 1 ( x -3)
6x +4y = 8
Vamos escolher uma das equações para “extrair” o valor de -6x - 9y = -3 +
uma das incógnitas, ou seja, estabelecer o valor de acordo com a -5y = 5
outra incógnita, desta forma: y = -1
x – y = 2 ---> x = 2 + y
Substituindo:
Agora iremos substituir o “X” encontrado acima, na “X” da 2x + 3y = 1
segunda equação do sistema: 2x + 3.(-1) = 1
x+y=4 2x = 1 + 3
x=2
(2 + y ) + y = 4
2 + 2y = 4 ----> 2y = 4 -2 -----> 2y = 2 ----> y = 1
Verificando:
3x + 2y = 4 ---> 3.(2) + 2(-1) = 4 -----> 6 – 2 = 4
Temos que: x = 2 + y, então
2x + 3y = 1 ---> 2.(2) + 3(-1) = 1 ------> 4 – 3 = 1
x=2+1
x=3
Observe: Porcentagem
x – y = -2
3x + y = 5 É uma fração de denominador centesimal, ou seja, é uma
fração de denominador 100. Representamos porcentagem pelo
Neste caso de resolução, somam-se as equações dadas: símbolo % e lê-se: “por cento”.
50
x – y = -2 Deste modo, a fração é uma porcentagem que podemos
3x + y = 5 + 100
representar por 50%.
4x = 3
x = 3/4 Forma Decimal: É comum representarmos uma porcentagem
na forma decimal, por exemplo, 35% na forma decimal seriam
Veja nos cálculos que quando somamos as duas equações o representados por 0,35.
termo “Y” se anula. Isto tem que ocorrer para que possamos achar
75
o valor de “X”. 75% = = 0,75
100
Agora, e quando ocorrer de somarmos as equações e os valores Cálculo de uma Porcentagem: Para calcularmos uma
de “x” ou “y” não se anularem para ficar somente uma incógnita ? porcentagem p% de V, basta multiplicarmos a fração p por V.
100
p
Neste caso, é possível usar uma técnica de cálculo de P% de V = .V
100
multiplicação pelo valor excludente negativo.
Ex.: Exemplo 1
3x + 2y = 4
23
2x + 3y = 1 23% de 240 = . 240 = 55,2
100
Ao somarmos os termos acima, temos: Exemplo 2
5x + 5y = 5, então para anularmos o “x” e encontramos o valor
de “y”, fazemos o seguinte: Em uma pesquisa de mercado, constatou-se que 67% de uma
» multiplica-se a 1ª equação por +2 amostra assistem a um certo programa de TV. Se a população é de
» multiplica-se a 2ª equação por – 3 56.000 habitantes, quantas pessoas assistem ao tal programa?
67
Resolução: 67% de 56 000 = .56000 = 37520
100
Resposta: 37 520 pessoas.
43
43
Porcentagem que o lucro representa em relação ao preço
de custo e em relação ao preço de venda p
VD = V – D = V – .V
100
Chamamos de lucro em uma transação comercial de compra e p
venda a diferença entre o preço de venda e o preço de custo. VD = (1 – ).V
100
Lucro = preço de venda – preço de custo
p
Caso essa diferença seja negativa, ela será chamada de Em que (1 – ) é o fator de desconto.
prejuízo. 100
Exemplo
Assim, podemos escrever:
Preço de custo + lucro = preço de venda
Preço de custo – prejuízos = preço de venda Uma empresa admite um funcionário no mês de janeiro
sabendo que, já em março, ele terá 40% de aumento. Se a empresa
Podemos expressar o lucro na forma de porcentagem de duas deseja que o salário desse funcionário, a partir de março, seja R$ 3
formas: 500,00, com que salário deve admiti-lo?
Lucro sobre o custo = lucro/preço de custo. 100% Resolução: VA = 1,4 . V
Lucro sobre a venda = lucro/preço de venda. 100%
3 500 = 1,4 . V
Observação: A mesma análise pode ser feita para o caso de 3500
prejuízo. V= = 2500
1,4
44
44
V2 = V . (1 + p1 ) . (1 – p2 )
100 100
Exemplo
(VUNESP-SP) Uma instituição bancária oferece um rendimento de 15% ao ano para depósitos feitos numa certa modalidade de
aplicação financeira. Um cliente deste banco deposita 1 000 reais nessa aplicação. Ao final de n anos, o capital que esse cliente terá em reais,
relativo a esse depósito, são:
n
p
Resolução: VA = 1 + .v
100
n
VA = 1. 15 .1000
100
VA = 1 000 . (1,15)n
VA = 1 000 . 1,15n
VA = 1 150,00n
Questões
1 - (PREF. AMPARO/SP – AGENTE ESCOLAR – CONRIO/2014) Se em um tanque de um carro for misturado 45 litros de etanol
em 28 litros de gasolina, qual será o percentual aproximado de gasolina nesse tanque?
A) 38,357%
B) 38,356%
C) 38,358%
D) 38,359%
2 - (CEF / Escriturário) Uma pessoa x pode realizar uma certa tarefa em 12 horas. Outra pessoa, y, é 50% mais eficiente que x. Nessas
condições, o número de horas necessárias para que y realize essa tarefa é :
A) 4
B) 5
C) 6
D) 7
E) 8
3 - (SABESP – APRENDIZ – FCC/2012) Observe a tabela que indica o consumo mensal de uma mesma torneira da pia de uma co-
zinha, aberta meia volta por um minuto, uma vez ao dia.
Em relação ao cosumo mensal da torneira alimentada pela água da rua, o da torneira alimentada pela água da caixa representa, apro-
ximadamente,
A) 20%
B) 26%
C) 30%
D) 35%
E) 40%
4 - (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – FCC/2014) O preço de uma mercadoria, na loja J, é de R$
50,00. O dono da loja J resolve reajustar o preço dessa mercadoria em 20%. A mesma mercadoria, na loja K, é vendida por R$ 40,00. O
dono da loja K resolve reajustar o preço dessa mercadoria de maneira a igualar o preço praticado na loja J após o reajuste de 20%. Dessa
maneira o dono da loja K deve reajustar o preço em
45
45
A) 20%. 9 - (PM/SE – SOLDADO 3ªCLASSE – FUNCAB/2014)
B) 50%. Numa liquidação de bebidas, um atacadista fez a seguinte promoção:
C) 10%.
D) 15%.
E) 60%.
46
46
2 - RESPOSTA “C”. 7 - RESPOSTA: “A”.
12 horas → 100 % Ao todo tem 12 bolas, portanto a probabilidade de se tirar uma
preta é:
50 % de 12 horas = = 6 horas
5 - RESPOSTA: “A”.
Preço de venda: PV
Preço de compra: PC
O lucro de Alexandre foi de R$33,60.
Note que: 1,4 = 100%+40% ou 1+0,4.Como ele superou o
preço de venda (100%) em 40% , isso significa soma aos 100% 10 - RESPOSTA: “E”.
mais 40%, logo 140%= 1,4. R$28.800-------80%
x------------------100%
PV - 0,16PV = 1,4PC
0,84PV=1,4PC
3 ovos
1 lata de leite condensado
1 xícara de leite
O preço de venda deve ser R$600,00. 2 colheres das de sopa de farinha de trigo
1 colher das de sobremesa de fermento em pó
47
47
1 pacote de coco ralado em partes diretamente proporcionais à quantia investida. Calcular
1 xícara de queijo ralado a parte que coube a cada um.
1 colher das de sopa de manteiga
Solução:
Veja que:
Representando a parte de Júlio por x, a de César por y, e a de
- Para se fazerem 2 receitas seriam usados 6 ovos para 4 Toni por z, podemos escrever:
colheres de farinha;
x + y + z = 32400
- Para se fazerem 3 receitas seriam usados 9 ovos para 6
colheres de farinha; x y z
24000 = 27000 = 30000
- Para se fazerem 4 receitas seriam usados 12 ovos para 8 32400
colheres de farinha; x y z x+ y+z
= = =
- Observe agora as duas sucessões de números: 24000 27000 30000 24000
27000
+ + 30000
81000
48
48
1 2 4 6 Grandezas Diretamente Proporcionais
= = = = 120
1 1 1 1
120 60 30 20 Considere uma usina de açúcar cuja produção, nos cinco
primeiros dias da safra de 2005, foi a seguinte:
49
49
b) 5 10 y
90 km/h 4h
x 8 24
120 km/h 3h
c) x y 21
Com base na tabela apresentada observamos que: 14 35 49
30 4 d) x y 2
= inverso da razão 12
90 12 4 12 4 6
30 3 12
= inverso da razão
120 12 3 3- Divida 132 em partes inversamente proporcionais a 2, 5 e 8.
50
50
um dispôs para formarem a sociedade. Se as quantias empregadas
por João, Paulo e Roberto foram, nesta ordem, R$ 1.500.000,00, SEQUÊNCIAS, RECONHECIMENTO
R$ 1.000.000,00 e R$ 800.000,00, e o lucro foi de R$ 1.650.000,00, DE PADRÕES, PROGRESSÕES ARITMÉTICA
que parte do lucro caberá a cada um? E GEOMÉTRICA.
Respostas
51
51
Teremos: Observação 2
A1 = 12 – 2 . 1 a a1 = 1
A2 = 22 – 2 . 2 a a2 = 0 Algumas sequências não podem, pela sua forma “desorgani-
A3 = 32 – 2 . 3 a a3 = 3 zada” de se apresentarem, ser definidas nem pela lei das recor-
A4 = 42 – 4 . 2 a a4 = 8 rências, nem pela formula do termo geral. Um exemplo de uma
A5 = 55 – 5 . 2 a a5 = 15 sequência como esta é a sucessão de números naturais primos que
já “destruiu” todas as tentativas de se encontrar uma formula geral
- Determinar os cinco primeiros termos da seqüência cujo para seus termos.
termo geral é igual a:
an = 3 . n + 2, com n € N*. 4. Artifícios de Resolução
a1 = 3 . 1 + 2 a a1 = 5
a2 = 3 . 2 + 2 a a2 = 8 Em diversas situações, quando fazemos uso de apenas alguns
a3 = 3 . 3 + 2 a a3 = 11 elementos da PA, é possível, através de artifícios de resolução,
a4 = 3 . 4 + 2 a a4 = 14 tornar o procedimento mais simples:
a5 = 3 . 5 + 2 a a5 = 17 PA com três termos: (a – r), a e (a + r), razão igual a r.
PA com quatro termos: (a – 3r), (a – r), (a + r) e (a + 3r), razão
- Determinar os termos a12 e a23 da sequência cujo termo igual a 2r.
geral é igual a: PA com cinco termos: (a – 2r), (a – r), a, (a + r) e (a + 2r),
an = 45 – 4 + n, com n € N*. razão igual a r.
Teremos: Exemplo
a12 = 45 – 4 . 12 a a12 = -3
a23 = 45 – 4 . 23 a a23 = -47 - Determinar os números a, b e c cuja soma é, igual a 15, o
produto é igual a 105 e formam uma PA crescente.
3. Lei de Recorrências
Uma sequência pode ser definida quando oferecemos o Teremos:
valor do primeiro termo e um “caminho” (uma formula) que Fazendo a = (b – r) e c = (b + r) e sendo a + b + c = 15, teremos:
permite a determinação de cada termo conhecendo-se o seu (b – r) + b + (b + r) = 15 → 3b = 15 → b = 5.
antecedente. Essa forma de apresentação de uma sucessão é dita
de recorrências. Assim, um dos números, o termo médio da PA, já é conhecido.
Dessa forma a sequência passa a ser:
Exemplos (5 – r), 5 e ( 5 + r ), cujo produto é igual a 105, ou seja:
- Escrever os cinco primeiros termos de uma sequência em
que: (5 – r) .5 . (5 + r) = 105 → 52 – r2 = 21
a1 = 3 e an+1 = 2 . an - 4, em que n € N*. r2 = 4 → 2 ou r = -2.
Sendo a PA crescente, ficaremos apenas com r= 2.
Teremos: Finalmente, teremos a = 3, b = 5 e c= 7.
a1 = 3
a2 = 2 . a1 – 4 a a2 = 2 . 3 – 4 a a2 = 2 5. Propriedades
a3 = 2 . a2 – 4 a a3 = 2 . 2 - 4 a a3 = 0
a4 = 2 . a3 – 4 a a4 = 2 . 0 - 4 a a4 = -4 P1: para três termos consecutivos de uma PA, o termo médio é
a5 = 2 . a4 – 4 a a5 = 2 .(-4) – 4 a a5 = -12 a media aritmética dos outros dois termos.
52
52
6. Termos Equidistantes dos Extremos Considerando que todas estas parcelas, colocadas entre
parênteses, são formadas por termos equidistantes dos
Numa sequência finita, dizemos que dois termos são equidis- extremos e que a soma destes termos é igual à soma dos
tantes dos extremos se a quantidade de termos que precederem o extremos, temos:
primeiro deles for igual à quantidade de termos que sucederem ao
outro termo. Assim, na sucessão: 2S n = (a 1 + a n) + (a 1 + a n) + (a 1 + a n) + (a 1 + a n) +
+… + (a 1 + a n) → 2S n = ( a 1 + a n) . n
(a1, a2, a3, a4,..., ap,..., ak,..., an-3, an-2, an-1, an), temos:
E, assim, finalmente:
a2 e an-1 são termos equidistantes dos extremos;
a3 e an-2 são termos equidistantes dos extremos; (a1 + an ).n
Sn =
a4 an-3 são termos equidistantes dos extremos. 2
Notemos que sempre que dois termos são equidistantes dos Exemplo
extremos, a soma dos seus índices é igual ao valor de n + 1.
Assim sendo, podemos generalizar que, se os termos ap e ak são - Ache a soma dos sessenta primeiros termos da PA (2 ,
equidistantes dos extremos, então: p + k = n+1. 5, 8,...).
Propriedade Dados: a 1 = 2
r=5–2=3
Numa PA com n termos, a soma de dois termos equidistantes
dos extremos é igual à soma destes extremos. Calculo de a 60:
A 60 = a 1 + 59r → a 60 = 2 + 59 . 3
Exemplo a 60 = 2 + 177
a 60 = 179
Sejam, numa PA de n termos, ap e ak termos equidistantes dos
extremos. Calculo da soma:
Teremos, então:
]
I - ap = a1 + (p – 1) . r a ap = a1 + p . r – r (a1 + an )n (a + a ).60
II - ak = a1 + (k – 1) . r a ak = a1 + k . r – r Sn = → S60 = 1 60
2 2
Fazendo I + II, teremos:
Ap + ak = a1 + p . r – r + a1 + k . r – r
(2 + 179).60
Ap + ak = a1 + a1 + (p + k – 1 – 1) . r S60 =
2
Considerando que p + k = n + 1, ficamos com:
ap + ak = a1 + a1 + (n + 1 – 1) . r S 60 = 5430
ap + ak = a1 + a1 + (n – 1) . r
ap + ak = a1 + an Resposta: 5430
53
53
Exemplos
Observação: Para determinar a razão de uma PG, basta efetuar o quociente entre dois termos consecutivos: o posterior dividido pelo
anterior.
an + 1
q= (an ≠ 0)
an
Classificação
A definição de PG está sendo apresentada por meio de uma lei de recorrências, e nos já aprendemos nos módulos anteriores que a
formula do termo geral é mais pratica. Por isso, estaremos, neste item, procurando estabelecer, a partir da lei de recorrências, a fórmula do
termo geral da progressão geométrica.
Exemplos
an = a1 . qn-1 → an = 2 . 3n-1
Assim, se quisermos determinar o termo a5 desta PG, faremos:
A5 = 2 . 34 → a5 = 162
54
54
Assim, se quisermos determinar o termo a6 desta PG, faremos: Exemplo
5 Vamos considerar três termos consecutivos de uma PG: an-1, an
(1).5
A6 = 15 . → a6 = e an+1. Podemos afirmar que:
2 81
- Numa PG de primeiro termo a1 = 1 e razão = -3 temos o I – an = an-1 . q e
termo geral na igual a: II – an = an+1
an = a1 . qn-1 → an = 1 . (-3)n-1 q
Fazendo I . II, obteremos:
Assim, se quisermos determinar o termo a4 desta PG, faremos:
A4 = 1 . (-3)3 → a4 = -27 an+1
(an)2 = (an-1 . q). ( ) a (an )2 = an-1 . an+1
q
Artifícios de Resolução Logo: (an)2 = an-1 . an+1
Em diversas situações, quando fazemos uso de apenas alguns
Observação: Se a PG for positive, o termo médio será a media
elementos da PG, é possível através de alguns elementos de
geométrica dos outros dois:
resolução, tornar o procedimento mais simples.
an = √an-1 . an+1
PG com três termos:
P2: Numa PG, com n termos, o produto de dois termos
a a; aq equidistantes dos extremos é igual ao produto destes extremos.
q
Exemplo
PG com quatro termos: Sejam, numa PG de n termos, ap e ak dois termos equidistantes
dos extremos.
a q
; ; aq; aq3
q3 q Teremos, então:
I – ap = a1 . qp-1
PG com cinco termos: II – ak = a1 . qk-1
a q ; a; aq; aq2
; Multiplicando I por II, ficaremos com:
q2 q ap . ak = a1 . qp-1 . a1 . qk-1
ap . ak = a1 . a1 . qp-1+k-1
Exemplo
Considere uma PG crescente formada de três números. Considerando que p + k = n + 1, ficamos com:
Determine esta PG sabendo que a soma destes números é 13 e o ap . ak = a1 . an
produto é 27. Portanto, numa PG, com n termos, o produto de dois termos
Vamos considerar a PG em questão formada pelos termos a, b equidistantes dos extremos é igual ao produto destes extremos.
e c, onde a = e c = b . q. Observação: Numa PG positiva, com n termos, onde n é
Assim, um numero impar, o termo médio (am) é a media geométrica dos
b . b . bq = 27 → b3 = 27 → b = 3. extremos ou de 2 termos equidistantes dos extremos.
q
am = √a1 . an
Temos:
Soma dos termos de uma PG
3
+ 3 +3q = 13 → 3q2 – 10q + 3 = 0 a
q Soma dos n Primeiros Termos de uma PG
q = 3 ou q = 1 Vamos considerar a PG (a1, a2, a3, ..., an-2, an-1, an), com q
3 diferente de 1 e representar por Sn a soma dos seus n termos, ou
Sendo a PG crescente, consideramos apenas q = 3. E, assim, a seja:
nossa PG é dada pelos números: 1, 3 e 9.
Sn = a1 + a2 + a3 + ...+an-2 + an-1 + an
Propriedades ( igualdade I)
P1: Para três termos consecutivos de uma PG, o quadrado do Podemos escrever, multiplicando-se, membro a membro, a
termo médio é igual ao produto dos outros dois. igualdade ( I ) por q:
q . Sn = q . a1 + q . a2 + q . a3 + ...+ q . an-2 +
+ q . an-1 + q . an
55
55
Utilizando a formula do termo geral da PG, ou seja, an = a1 . 1 1 1 1 127
qn-1, teremos: S7 = 4 + 2 + 1 + + + + = = 7, 9375
q . Sn = a2 + a3 + ... + an-2 + an-1 + an + a1 . qn 2 4 8 16 16
(igualdade II)
1 1 1 1 1 255
S8 = 4 + 2 + 1 + + + + + = = 7, 96875
Subtraindo-se a equação I da equação II, teremos: 2 4 8 16 32 32
1 1 1 1 1 1 511
q . Sn – Sn = a1 . qn – a1 → sn . (q – 1) = S9 = 4 + 2 + 1 + + + + + + =
2 4 8 16 32 64 64 = 7, 984375
= a1 . (qn – 1)
1 1 1 1 1 1 1 1023
E assim: S = a1 .(q − 1)
n
S10 = 4 + 2 + 1 + + + + + + + = =
n
q −1 2 4 8 16 32 64 128 128
Se tivéssemos efetuado a subtração das equações em ordem 7, 9921875
inversa, a fórmula da soma dos termos da PG ficaria:
a1 .(1+ q n ) Devemos notar que a cada novo termo calculado, na PG, o seu
Sn = valor numérico cada vez mais se aproxima de zero. Dizemos que
1− q esta é uma progressão geométrica convergente.
Evidentemente que por qualquer um dos “caminhos” o
resultado final é o mesmo. É somente uma questão de forma de Por outro lado, na serie, é cada vez menor a parcela que se
apresentação. acrescenta. Desta forma, o ultimo termos da serie vai tendendo
a um valor que parece ser o limite para a série em estudo. No
Observação: Para q = 1, teremos sn = n . a1 exemplo numérico, estudado anteriormente, nota-se claramente
que este valor limite é o numero 8.
Série Convergente – PG Convergente Bem, vamos dar a esta discussão um caráter matemático.
Dada a sequência ( a1, a2, a3, a4, a5,..., an-2, an-1, an), chamamos É claro que, para a PG ser convergente, é necessário que cada
de serie a sequência S1, S2, S3, S4, S5,..., Sn-2, sn-1, sn,tal que: termo seja, um valor absoluto, inferior ao anterior a ele. Assim,
temos que:
S1 = a1
S2 = a1 + a2 PG convergente → | q | < 1
S3 = a1 + a2 + a3 ou
S4 = a1 + a2 + a3 + a4 PG convergente → -1 < 1
S5 = a1 + a2 + a3 + a4 + a5
. Resta estabelecermos o limite da serie, que é o Sn para quando
. n tende ao infinito, ou seja, estabelecermos a soma dos infinitos
. termos da PG convergente.
Sn-2 = a1 + a2 + a3 + a4 + a5 + ...+ an-2
Sn-1 = a1 + a2 + a3 + a4 + a5 + ...+ an-2 + an-1 Vamos partir da soma dos n primeiros termos da PG:
Sn = a1 + a2 + a3 + a4 + a5 + ...+ an-2 + an-1 + an
a1 .(1+ q n )
Sn =
Vamos observar como exemplo, numa PG com primeiro 1− q
termo a1 = 4 e razão q = , à série que ela vai gerar.
Estando q entre os números -1e 1 e, sendo n um expoente que
Os termos que vão determinar a progressão geométrica são: tende a um valor muito grande, pois estamos somando os infinitos
(4, 2, 1, 1 , 1, 1, 1, 1, 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 1 1 1 ...) termos desta PG, é fácil deduzir que qn vai apresentando um
, , valor cada vez mais próximo de zero. Para valores extremamente
2 128 256 512 grandes de n não constitui erro considerar que qn é igual a zero. E,
assim, teremos:
E, portanto, a série correspondente será:
a1
S=
S1 = 4 1− q
S2 = 4 + 2 = 6
Observação: Quando a PG é não singular (sequência com
S3 = 4 + 2 + 1 = 7
termos não nulos) e a razão q é de tal forma que q | ≥ 1, a serie é
1 15 divergente. Séries divergentes não apresentam soma finita.
S4 = 4 + 2 + 1 + = = 7, 5
2 2
1 1 31 Exemplos
S5 = 4 + 2 + 1 + + = = 7, 75
2 4 4
- A medida do lado de um triângulo equilátero é 10. Unindo-
1 1 1 63
S6 = 4 + 2 + 1 + + + = = 7, 875 se os pontos médios de seus lados, obtém-se o segundo triângulo
2 4 8 8 equilátero. Unindo-se os pontos médios dos lados deste novo
56
56
triangulo equilátero, obtém-se um terceiro, e assim por diante, a) 58
indefinidamente. Calcule a soma dos perímetros de todos esses b) 59
triângulos. c) 60
d) 61
Solução: e) 62
57
57
Respostas Daqui e de (1) obtemos que:
an = 10 + [(n + 1)/2] - 1 se n é ímpar
1) Resposta “D”. an = 8 + (n/2) - 1 se n é par
Solução: Logo:
Sejam (a1, a2, a3,…) a PA de r e (g1, g2, g3, …) a PG de razão q. a30 = 8 + (30/2) - 1 = 8 + 15 - 1 = 22 e
Temos como condições iniciais: a55 = 10 + [(55 + 1)/2] - 1 = 37
1 - a1 = g1 = 4
2 - a3 > 0, g3 > 0 e a3 = g3 E, portanto:
3 - a2 = g2 + 2 a30 + a55 = 22 + 37 = 59.
Reescrevendo (2) e (3) utilizando as fórmulas gerais dos ter- 4) Resposta “E”.
mos de uma PA e de uma PG e (1) obtemos o seguinte sistema de Solução: Sejam S as somas dos elementos da sequência e S1
equações: a soma da PG infinita (0,9; 0,09; 0,009;…) de razão q = 10 - 1 =
4 - a3 = a1 + 2r e g3 = g1 . q2 → 4 + 2r = 4q2 0,1. Assim:
5 - a2 = a1 + r e g2 = g1 . q → 4 + r = 4q + 2 S = 3 + S1
Como -1 < q < 1 podemos aplicar a fórmula da soma de uma
Expressando, a partir da equação (5), o valor de r em função PG infinita para obter S1:
de q e substituindo r em (4) vem: S1 = 0,9/(1 - 0,1) = 0,9/0,9 = 1 → S = 3 + 1 = 4
5 - r = 4q + 2 – 4 → r = 4q – 2
4 - 4 + 2(4q – 2) = 4q2 → 4 + 8q – 4 = 4q2 → 4q2 – 8q = 0 5) Resposta “D”.
→ q(4q – 8) = 0 → q = 0 ou 4q – 8 = 0 → q = 2 Solução: Aplicando a fórmula da soma dos 20 primeiros ter-
mos da PA:
Como g3 > 0, q não pode ser zero e então q = 2. Para ob-
S20 = 20(a1 + a20)/2 = -15
ter r basta substituir q na equação (5):
Na PA finita de 20 termos, o sexto e o décimo quinto são
r = 4q – 2 → r = 8 – 2 = 6
equidistantes dos extremos, uma vez que:
Para concluir calculamos a3 e g3:
15 + 6 = 20 + 1 = 21
a3 = a1 + 2r → a3 = 4 + 12 = 16
E, portanto:
g3 = g1.q2 → g3 = 4.4 = 16
a6 + a15 = a1 + a20
2) Resposta “B”.
Substituindo este valor na primeira igualdade vem:
Solução: Para que a sequência se torne uma PA de razão r é
20(a6 + a15)/2 = -15 → 10(a6 + a15) = -15 → a6 + a15 = -15/10
necessário que seus três termos satisfaçam as igualdades (aplica-
ção da definição de PA): = -1,5.
(1) -5n = 2 + 3n + r
(2) 1 – 4n = -5n + r 6) Resposta “D”.
Determinando o valor de r em (1) e substituindo em (2): Solução: Seja x o menor ângulo interno do quadrilátero em
(1) → r = -5n – 2 – 3n = -8n – 2 questão. Como os ângulos estão em Progressão Geométrica de
(2) → 1 – 4n = -5n – 8n – 2 → 1 – 4n = -13n – 2 razão 2, podemos escrever a PG de 4 termos:
→ 13n – 4n = -2 – 1 → 9n = -3 → n = -3/9 = -1/3 (x, 2x, 4x, 8x).
Ora, a soma dos ângulos internos de um quadrilátero vale
Ou seja, -1 < n < 0 e, portanto, a resposta correta é a b. 360º.
58
58
Logo, poderemos escrever: 10) Resposta “6171”.
S = (10 + 102 + 103 + 104 + ... + 10n ) – n Solução: Dados:
Vamos calcular a soma Sn = 10 + 102 + 103 + 104 + ... + 10n, M(5) = 1000, 1005, ..., 9995, 10000.
que é uma PG de primeiro termo a1 = 10, razão q = 10 e último M(7) = 1001, 1008, ..., 9996.
termo an = 10n. M(35) = 1015, 1050, ... , 9975.
Teremos: M(1) = 1, 2, ..., 10000.
Sn = (an.q – a1) / (q –1) = (10n . 10 – 10) / (10 – 1) = (10n+1 – 10) Para múltiplos de 5, temos: an = a1+ (n-1).r → 10000 = 1000
/9 + (n - 1). 5 → n = 9005/5 → n = 1801.
Para múltiplos de 7, temos: an = a1+ (n-1).r → 9996 = 1001
Substituindo em S, vem: + (n - 1). 7 → n = 9002/7 → n = 1286.
S = [(10n+1 – 10) / 9] – n Para múltiplos de 35, temos: an = a1 + (n - 1).r → 9975 =
1015 + (n - 1).35 → n = 8995/35 → n = 257.
Para múltiplos de 1, temos: an = a1 = (n -1).r → 10000 =
Deseja-se calcular o valor de 10n+1 - 9(S + n)
1000 + (n - 1).1 → n = 9001.
Temos que S + n = [(10n+1 – 10) / 9] – n + n = (10n+1 – 10) / 9
Sabemos que os múltiplos de 35 são múltiplos comuns de
5 e 7, isto é, eles aparecem no conjunto dos múltiplos de 5 e
Substituindo o valor de S + n encontrado acima, fica:
no conjunto dos múltiplos de 7 (daí adicionarmos uma vez tal
10 n+1 – 9(S + n) = 10 n+1 – 9(10 n+1 – 10) / 9 = 10 n+1 – conjunto de múltiplos).
(10 – 10) = 10.
n+1
Total = M(1) - M(5) - M(7) + M(35).
Total = 9001 - 1801 - 1286 + 257 = 6171
8) Resposta “819”.
Solução: Sendo q a razão da PG, poderemos escrever a sua
forma genérica: (x/q, x, xq).
Como o produto dos 3 termos vale 729, vem: JUROS E NOÇÕES DE MATEMÁTICA
x/q . x . xq = 729 de onde concluímos que: x3 = 729 = 36 = 33 . FINANCEIRA.
3 = 93 , logo, x = 9.
3
Multiplicando ambos os membros por q, fica: 9 + 9q2 – 30q Toda vez que falamos em juros estamos nos referindo a uma
=0 quantia em dinheiro que deve ser paga por um devedor, pela
Dividindo por 3 e ordenando, fica: 3q2 – 10q + 3 = 0, que é utilização de dinheiro de um credor (aquele que empresta).
uma equação do segundo grau.
Resolvendo a equação do segundo grau acima encontrare- - Os juros são representados pela letra j.
mos q = 3 ou q = 1/3. - O dinheiro que se deposita ou se empresta chamamos de
Como é dito que a PG é decrescente, devemos considerar capital e é representado pela letra C.
apenas o valor - O tempo de depósito ou de empréstimo é representado pela
q = 1/3, já que para q = 3, a PG seria crescente. letra t.
- A taxa de juros é a razão centesimal que incide sobre um
capital durante certo tempo. É representado pela letra i e utilizada
Portanto, a PG é: 9/q, 9, 9q, ou substituindo o valor de q
para calcular juros.
vem: 27, 9, 3.
O problema pede a soma dos quadrados, logo:
Chamamos de simples os juros que são somados ao capital
a2 + b2 + c2 = 272 + 92 + 32 = 729 + 81 + 9 = 819. inicial no final da aplicação.
9) Resposta “B”. Devemos sempre relacionar taxa e tempo numa mesma
Solução: Observe que a expressão dada pode ser escrita unidade:
como: Taxa anual --------------------- tempo em anos
Taxa mensal-------------------- tempo em meses
x1/2. x1/4 . x1/8 . x1/16 . ... = x1/2 + 1 / 4 + 1/8 + 1/16 + ... Taxa diária---------------------- tempo em dias
O expoente é a soma dos termos de uma PG infinita de pri- Consideremos, como exemplo, o seguinte problema:
meiro termo a1 = 1 /2 e razão q = 1 /2.
Uma pessoa empresta a outra, a juros simples, a quantia de
Logo, a soma valerá: R$ 3. 000,00, pelo prazo de 4 meses, à taxa de 2% ao mês. Quanto
S = a1 / (1 – q) = (1 /2) / 1 – (1 /2) = 1 deverá ser pago de juros?
Então, x1/2 + 1 / 4 + 1/8 + 1/16 + ... = x1 = x
59
59
Resolução: Juros Compostos
- Capital aplicado (C): R$ 3.000,00
- Tempo de aplicação (t): 4 meses O capital inicial (principal) pode crescer, como já sabemos,
- Taxa (i): 2% ou 0,02 a.m. (= ao mês) devido aos juros, segundo duas modalidades, a saber:
Juros simples - ao longo do tempo, somente o principal rende
Fazendo o cálculo, mês a mês: juros.
- No final do 1º período (1 mês), os juros serão: 0,02 x R$ Juros compostos - após cada período, os juros são incorporados
3.000,00 = R$ 60,00 ao principal e passam, por sua vez, a render juros. Também
- No final do 2º período (2 meses), os juros serão: R$ 60,00 + conhecido como “juros sobre juros”.
R$ 60,00 = R$ 120,00 Vamos ilustrar a diferença entre os crescimentos de um
- No final do 3º período (3 meses), os juros serão: R$ 120,00 capital através juros simples e juros compostos, com um exemplo:
+ R$ 60,00 = R$ 180,00 Suponha que $100,00 são empregados a uma taxa de 10% a.a. (ao
- No final do 4º período (4 meses), os juros serão: R$ 180,00 ano) Teremos:
+ R$ 60,00 = R$ 240,00
Desse modo, no final da aplicação, deverão ser pagos R$
240,00 de juros.
Fazendo o cálculo, período a período:
- No final do 1º período, os juros serão: i.C
- No final do 2º período, os juros serão: i.C + i.C
- No final do 3º período, os juros serão: i.C + i.C + i.C
-----------------------------------------------------------------------
- No final do período t, os juros serão: i.C + i.C + i.C + ... + i.C Observe que o crescimento do principal segundo juros simples
é LINEAR enquanto que o crescimento segundo juros compostos
Portanto, temos: é EXPONENCIAL, e, portanto tem um crescimento muito mais
“rápido”. Isto poderia ser ilustrado graficamente da seguinte forma:
J=C.i.t
Observações:
M=C+ j
Na prática, as empresas, órgãos governamentais e investidores
Exemplo particulares costumam reinvestir as quantias geradas pelas
aplicações financeiras, o que justifica o emprego mais comum de
A que taxa esteve empregado o capital de R$ 20.000,00 para juros compostos na Economia. Na verdade, o uso de juros simples
render, em 3 anos, R$ 28.800,00 de juros? (Observação: Como o não se justifica em estudos econômicos.
tempo está em anos devemos ter uma taxa anual.)
Fórmula para o cálculo de Juros compostos
C = R$ 20.000,00 Considere o capital inicial (principal P) $1000,00 aplicado a
t = 3 anos uma taxa mensal de juros compostos ( i ) de 10% (i = 10% a.m.).
j = R$ 28.800,00 Vamos calcular os montantes (principal + juros), mês a mês:
i = ? (ao ano) Após o 1º mês, teremos: M1 = 1000 x 1,1 = 1100 = 1000(1 + 0,1)
j = C.i.t
Após o 2º mês, teremos: M2 = 1100 x 1,1 = 1210 = 1000(1 + 0,1)2
100 Após o 3º mês, teremos: M3 = 1210 x 1,1 = 1331 = 1000(1 + 0,1)3
28 800 = 20000..i.3
.................................................................................................
100 Após o nº (enésimo) mês, sendo S o montante, teremos
evidentemente: S = 1000(1 + 0,1)n
28 800 = 600 . i
i = 28.800
De uma forma genérica, teremos para um principal P, aplicado
600 a uma taxa de juros compostos i durante o período n : S = P (1 + i)n
i = 48 onde S = montante, P = principal, i = taxa de juros e n = número de
períodos que o principal P (capital inicial) foi aplicado.
Resposta: 48% ao ano.
60
60
Nota: Na fórmula acima, as unidades de tempo referentes à A) 154.000,00
taxa de juros (i) e do período (n), tem de ser necessariamente iguais. B) 156.000,00
Este é um detalhe importantíssimo, que não pode ser esquecido! C) 158.000,00
Assim, por exemplo, se a taxa for 2% ao mês e o período 3 anos, D) 160.000,00
deveremos considerar 2% ao mês durante 3x12=36 meses. E) 162.000,00
61
61
6. (CÂMARA DE CANITAR/SP – RECEPCIONISTA – INDEC/2013) Uma aplicação financeira rende mensalmente 0,72%. Após 3
meses, um capital investido de R$ 14.000,00 renderá: (Considere juros compostos)
A) R$ 267,92
B) R$ 285,49
C) R$300,45
D) R$304,58
8. (PM/SP – OFICIAL – VUNESP/2013) Pretendendo aplicar em um fundo que rende juros compostos, um investidor fez uma si-
mulação. Na simulação feita, se ele aplicar hoje R$ 10.000,00 e R$ 20.000,00 daqui a um ano, e não fizer nenhuma retirada, o saldo daqui a
dois anos será de R$ 38.400,00. Desse modo, é correto afirmar que a taxa anual de juros considerada nessa simulação foi de
A) 12%.
B) 15%.
C) 18%.
D) 20%.
E) 21%.
9. (TRT 1ª – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC/2013) Juliano possui R$ 29.000,00 aplicados em um
regime de juros compostos e deseja comprar um carro cujo preço à vista é R$30.000,00. Se nos próximos meses essa aplicação render 1% ao
mês e o preço do carro se mantiver, o número mínimo de meses necessário para que Juliano tenha em sua aplicação uma quantia suficiente
para comprar o carro é
A) 7.
B) 4.
C) 5.
D) 6.
E) 3.
10. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRANRIO/2012) João tomou um empréstimo de R$900,00 a juros compostos
de 10% ao mês. Dois meses depois, João pagou R$600,00 e, um mês após esse pagamento, liquidou o empréstimo.
O valor desse último pagamento foi, em reais, aproximadamente,
a) 240,00
b) 330,00
c) 429,00
d) 489,00
e) 538,00
Respostas
1 - RESPOSTA: “B”.
Quantia inicial: C= 25.000 ; i=1,25% a.m = 0,0125 ; t= 1 ano = 12 meses
M= J+C e J= C.i.t da junção dessas duas fórmulas temos : M=C.(1+i.t),aplicando
Como ele gastou metade e a outra metade ele aplicou a uma taxa i=1,5% a.m=0,015 e t=4m e sacou após esse período R$ 95.082,00
62
62
95.082 = 0,6095C ➜ ➜ C= 156.000
2 - RESPOSTA: “B”.
C=60.000 ; i = 2% a.m = 0,02 ; t = 3m
3 - RESPOSTA: “D”.
J=C.i.t C = 50.000 ; i = 2,5% a.m = 0,025 ; t = 5m
J=50 000.0,025.5
J=6250
M=C+J
M=50 000+6 250=56250
O valor da dívida é R$56.250,00.
4 – RESPOSTA: “B”.
5 - RESPOSTA: “C”.
6 - RESPOSTA: “D”.
i = 0,72%a.m = 0,0072 ; t = 3m ; C = 14.000
7 - RESPOSTA: “C”.
C = 5.000 ; J = 420 ; t = 6m
J=C.i.t ➜ 420=5000.i.6
63
63
A porcentagem será de 1,4%.
8 - RESPOSTA: “D”.
M1+M2 = 384000
9 - RESPOSTA: “B”.
Teremos que substituir os valores de t, portanto vamos começar dos números mais baixos:
1,013=1,0303, está próximo, mas ainda é menor
1,014=1,0406
Como t=4 passou o número que precisava(1,0344), então ele tem que aplicar no mínimo por 4 meses.
64
64
10 - RESPOSTA: “E”. vemos deduzir, ou até induzir, qual a lei de formação das figuras,
letras, símbolos ou números, a partir da observação dos termos
C = 900 ; i = 10% a.m=0,10 ; t = 2m ; pagou 2 meses depois dados.
R$ 600,00 e liquidou após 1 mês
Humor Lógico
1089-600=489
Orientações Espacial e Temporal
65
65
Lógica Sequencial 2 3 5 7 11 13 17
Sequência de Figuras
1 1 2 3 5 8 13
Números Primos: Naturais que possuem apenas dois divisores
naturais.
66
66
Sequência de Fibonacci
Logo:
Esse número é conhecido como número de ouro e pode ser
representado por:
Exemplo 1
67
67
Exemplo 2 A diferença entre os números vai aumentando 2 unidades.
24 – 22 = 2
28 – 24 = 4
34 – 28 = 6
42 – 34 = 8
52 – 42 = 10
64 – 52 = 12
78 – 64 = 14
QUESTÕES
Exemplo 3
Exemplo 4
68
68
Se tal critério for mantido, para obter as figuras subsequentes, (C) (D)
o total de pontos da figura de número 15 deverá ser:
(A) 69
(B) 67
(C) 65
(D) 63
(E) 61 (E)
(A) (B)
09. Observe a sequência: 2, 10, 12, 16, 17, 18, 19, ... Qual é o
próximo número?
(A) 20
(B) 21
(C) 100
(D) 200
69
69
10. Observe a sequência: 3,13, 30, ... Qual é o próximo
número?
(A) 4
(B) 20
(C) 31
(D) 21
Os números X e Y, obtidos segundo essa lei, são tais que X
11. Os dois pares de palavras abaixo foram formados segundo
+ Y é igual a:
determinado critério.
LACRAÇÃO → cal (A) 40
AMOSTRA → soma (B) 42
LAVRAR → ? (C) 44
Segundo o mesmo critério, a palavra que deverá ocupar o (D) 46
lugar do ponto de interrogação é: (E) 48
(A) alar 14. A figura abaixo representa algumas letras dispostas em
(B) rala forma de triângulo, segundo determinado critério.
(C) ralar
(D) larva
(E) arval
1234567891011121314151617181920...
(A) (B) (C)
O algarismo que deve aparecer na 276ª posição dessa
sequência é:
(A) 9
(B) 8
(C) 6
(D) 3
(D) (E) (E) 1
70
70
16. Em cada linha abaixo, as três figuras foram desenhadas de 18. Considere a seguinte sequência infinita de números: 3, 12,
acordo com determinado padrão. 27, __, 75, 108,... O número que preenche adequadamente a quarta
posição dessa sequência é:
(A) 36,
(B) 40,
(C) 42,
(D) 44,
(E) 48
(A)
(B)
(C)
Segundo esse mesmo padrão, a figura que deve substituir o
ponto de interrogação é:
(D)
(D) (E)
17. Observe que, na sucessão de figuras abaixo, os números
XXX XXX
que foram colocados nos dois primeiros triângulos obedecem a um
mesmo critério. XBX XBX
XXX BXX
71
71
e assim por diante. Recebi uma mensagem em código que dizia: Para que o resultado da terceira linha seja o correto, o ponto de
BSA HI EDAP. Decifrei o código e li: interrogação deverá ser substituído pelo número:
(A) FAZ AS DUAS; (A) 16
(B) DIA DO LOBO; (B) 15
(C) RIO ME QUER; (C) 14
(D) VIM DA LOJA; (D) 13
(E) VOU DE AZUL. (E) 12
72
72
30. ABCA: DEFD: HIJH: ?
(A) IJLI
(B) JLMJ
(C) LMNL
(D) FGHF
(E) EFGE
38. Retire três palitos e obtenha apenas três quadrados.
(A) mana
(B) toma
(C) tona
(D) tora
(E) rato
34. Preste atenção nesta sequência lógica e identifique quais Para obter 999.999.999 devemos multiplicar 12.345.679 por
os números que estão faltando: 1, 1, 2, __, 5, 8, __,21, 34, 55, __, quanto?
144, __...
42. Esta casinha está de frente para a estrada de terra. Mova
35. Uma lesma encontra-se no fundo de um poço seco de dois palitos e faça com que fique de frente para a estrada asfaltada.
10 metros de profundidade e quer sair de lá. Durante o dia, ela
consegue subir 2 metros pela parede; mas à noite, enquanto dorme,
escorrega 1 metro. Depois de quantos dias ela consegue chegar à
saída do poço?
73
73
43. Remova dois palitos e deixe a figura com dois quadrados.
Em particular:
Na figura 15: 15 pontos de cada lado 30 pontos no total.
Em particular:
Na figura 15: 16 pontos acima e abaixo 32 pontos no total.
Incluindo o ponto central, que ainda não foi considerado, temos para
total de pontos da figura 15: Total de pontos = 30 + 32 + 1 = 63 pontos.
48. Tente dispor 6 moedas em 3 fileiras de modo que em cada
fileira fiquem apenas 3 moedas.
74
74
03. Resposta “B”. 10. Resposta “C”.
Nessa sequência, observamos que a diferença: entre 1000 e 990 Esta sequência é regida pela inicial de cada número. Três,
é 10, entre 990 e 970 é 20, entre o 970 e 940 é 30, entre 940 e 900 é Treze, Trinta,... O próximo só pode ser o número Trinta e um,
40, entre 900 e 850 é 50, portanto entre 850 e o próximo número é 60, pois ele inicia com a letra “T”.
dessa forma concluímos que o próximo número é 790, pois: 850 – 790
= 60. 11. Resposta “E”.
Na 1ª linha, a palavra CAL foi retirada das 3 primeiras
04. Resposta “D”
letras da palavra LACRAÇÃO, mas na ordem invertida.
Nessa sequência lógica, observamos que a diferença: entre 24 e
22 é 2, entre 28 e 24 é 4, entre 34 e 28 é 6, entre 42 e 34 é 8, entre Da mesma forma, na 2ª linha, a palavra SOMA é retirada da
52 e 42 é 10, entre 64 e 52 é 12, portanto entre o próximo número e palavra AMOSTRA, pelas 4 primeira letras invertidas. Com
64 é 14, dessa forma concluímos que o próximo número é 78, pois: isso, da palavra LAVRAR, ao se retirarem as 5 primeiras letras,
76 – 64 = 14. na ordem invertida, obtém-se ARVAL.
75
75
16. Resposta “D”. 21. Resposta “D”.
Na 1ª linha, internamente, a 1ª figura possui 2 “orelhas”, a 2ª Montando a série de Fibonacci temos: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13,
figura possui 1 “orelha” no lado esquerdo e a 3ª figura possui 1 21, 34... A resposta da questão é a alternativa “D”, pois como a
“orelha” no lado direito. Esse fato acontece, também, na 2ª linha, questão nos diz, cada termo a partir do terceiro é igual à soma
mas na parte de cima e na parte de baixo, internamente em relação de seus dois termos precedentes. 2 + 3 = 5
às figuras. Assim, na 3ª linha ocorrerá essa regra, mas em ordem
inversa: é a 3ª figura da 3ª linha que terá 2 “orelhas” internas,
22. Resposta “E”.
uma em cima e outra em baixo. Como as 2 primeiras figuras da 3ª
linha não possuem “orelhas” externas, a 3ª figura também não terá A questão nos informa que ao se escrever alguma mensagem,
orelhas externas. Portanto, a figura que deve substituir o ponto de cada letra será substituída pela letra que ocupa a quarta posição,
interrogação é a 4ª. além disso, nos informa que o código é “circular”, de modo
que a letra “U” vira “A”. Para decifrarmos, temos que perceber
17. Resposta “B”. a posição do emissor e do receptor. O emissor ao escrever a
No 1º triângulo, o número que está no interior do triângulo mensagem conta quatro letras à frente para representar a letra
dividido pelo número que está abaixo é igual à diferença entre que realmente deseja, enquanto que o receptor, deve fazer o
o número que está à direita e o número que está à esquerda do contrário, contar quatro letras atrás para decifrar cada letra do
triângulo: 40 5 21 13 8. código. No caso, nos foi dada a frase para ser decifrada, vê-
A mesma regra acontece no 2º triângulo: 42 ÷ 7 = 23 - 17 = 6.
se, pois, que, na questão, ocupamos a posição de receptores.
Assim, a mesma regra deve existir no 3º triângulo:
? ÷ 3 = 19 - 7 Vejamos a mensagem: BSA HI EDAP. Cada letra da mensagem
? ÷ 3 = 12 representa a quarta letra anterior de modo que:
? = 12 x 3 = 36. VxzaB: B na verdade é V;
OpqrS: S na verdade é O;
18. Resposta “E”. UvxzA: A na verdade é U;
Verifique os intervalos entre os números que foram fornecidos. DefgH: H na verdade é D;
Dado os números 3, 12, 27, __, 75, 108, obteve-se os seguintes 9, EfghI: I na verdade é E;
15, __, __, 33 intervalos. Observe que 3x3, 3x5, 3x7, 3x9, 3x11. AbcdE: E na verdade é A;
Logo 3x7 = 21 e 3x 9 = 27. Então: 21 + 27 = 48. ZabcD: D na verdade é Z;
UvxaA: A na verdade é U;
19. Resposta “B”. LmnoP: P na verdade é L;
Observe que o numerador é fixo, mas o denominador é
formado pela sequência: 23. Resposta “B”.
A questão nos traz duas palavras que têm relação uma com
Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto Sexto a outra e, em seguida, nos traz uma sequência numérica. É
perguntado qual sequência numérica tem a mesma ralação com
3x4= 4x5= 5x6= a sequência numérica fornecida, de maneira que, a relação entre as
1 1x2=2 2x3=6
12 20 30 palavras e a sequência numérica é a mesma. Observando as duas
palavras dadas, podemos perceber facilmente que têm cada uma
20. Resposta “D”. 6 letras e que as letras de uma se repete na outra em uma ordem
O que de início devemos observar nesta questão é a diferente. Tal ordem, nada mais é, do que a primeira palavra de
quantidade de B e de X em cada figura. Vejamos: trás para frente, de maneira que SOCIAL vira LAICOS. Fazendo o
BBB BXB XXB mesmo com a sequência numérica fornecida, temos: 231678 viram
XBX XBX XBX 876132, sendo esta a resposta.
BBB BXB BXX
24. Resposta “A”.
7B e 2X 5B e 4X 3B e 6X
A questão nos traz duas palavras que têm relação uma com a
outra, e em seguida, nos traz uma sequência numérica. Foi perguntado
Vê-se, que os “B” estão diminuindo de 2 em 2 e que os “X” qual a sequência numérica que tem relação com a já dada de maneira
estão aumentando de 2 em 2; notem também que os “B” estão que a relação entre as palavras e a sequência numérica é a mesma.
sendo retirados um na parte de cima e um na parte de baixo e os Observando as duas palavras dadas podemos perceber facilmente
“X” da mesma forma, só que não estão sendo retirados, estão, que tem cada uma 6 letras e que as letras de uma se repete na outra
sim, sendo colocados. Logo a 4ª figura é: em uma ordem diferente. Essa ordem diferente nada mais é, do que
XXX a primeira palavra de trás para frente, de maneira que SALTA vira
XBX ATLAS. Fazendo o mesmo com a sequência numérica fornecida
XXX temos: 25435 vira 53452, sendo esta a resposta.
1B e 8X
76
76
25. Resposta “E”. 1ª letra desta sequência: H. Com isto, a 4ª sequência iniciará pela
Pelo número 86.547, tem-se que 86, 65, 54 e 47 não acontecem letra L, continuando por M e N, voltando para a letra L. Logo, a 4ª
no número procurado. Do número 48.675, as opções 48, 86 e 67 sequência da letra é: LMNL.
não estão em nenhum dos números apresentados nas alternativas.
Portanto, nesse número a coincidência se dá no número 75. Como 31. Resposta “E”.
o único número apresentado nas alternativas que possui a sequência Do 1º termo para o 2º termo, ocorreu um acréscimo de 1
75 é 46.875, tem-se, então, o número procurado. unidade. Do 2º termo para o 3º termo, ocorreu a multiplicação do
termo anterior por 3. E assim por diante, até que para o 7º termo
26. Resposta “D”. temos 13 . 3 = 39. 8º termo = 39 + 1 = 40. 9º termo = 40 . 3 = 120.
O primeiro símbolo representa a divisão e o 2º símbolo 10º termo = 120 + 1 = 121. 11º termo = 121 . 3 = 363. 12º termo
representa a soma. Portanto, na 1ª linha, tem-se: 36 ÷ 4 + 5 = 9 + 5 = 363 + 1 = 364. 13º termo = 364 . 3 = 1.092. Portanto, podemos
= 14. Na 2ª linha, tem-se: 48 ÷ 6 + 9 = 8 + 9 = 17. Com isso, na 3ª concluir que o 13º termo da sequência é um número maior que
linha, ter-se-á: 54 ÷ 9 + 7 = 6 + 7 = 13. Logo, podemos concluir então 1.000.
que o ponto de interrogação deverá ser substituído pelo número 13.
32. Resposta “D”.
27. Resposta “A”. Da palavra “ardoroso”, retiram-se as sílabas “do” e “ro” e
As letras que acompanham os números ímpares formam a inverteu-se a ordem, definindo-se a palavra “rodo”. Da mesma
sequência normal do alfabeto. Já a sequência que acompanha os forma, da palavra “dinamizar”, retiram-se as sílabas “na” e “mi”,
números pares inicia-se pela letra “E”, e continua de acordo com a definindo-se a palavra “mina”. Com isso, podemos concluir que da
sequência normal do alfabeto: 2ª letra: E, 4ª letra: F, 6ª letra: G, 8ª palavra “maratona”. Deve-se retirar as sílabas “ra” e “to”, criando-
letra: H, 10ª letra: I e 12ª letra: J. se a palavra “tora”.
28. Resposta “D”. 33. Resposta “A”.
Escrevendo os nomes dos animais apresentados na lista – Na primeira sequência, a palavra “azar” é obtida pelas letras
MARÁ, PERU, TATU e URSO, na seguinte ordem: PERU, MARÁ,
“a” e “z” em sequência, mas em ordem invertida. Já as letras “a”
TATU e URSO, obtém-se na tabela:
e “r” são as 2 primeiras letras da palavra “arborizado”. A palavra
“dias” foi obtida da mesma forma: As letras “d” e “i” são obtidas
em sequência, mas em ordem invertida. As letras “a” e “s” são as 2
P E R U primeiras letras da palavra “asteroides”. Com isso, para a palavras
“articular”, considerando as letras “i” e “u”, que estão na ordem
M A R A invertida, e as 2 primeiras letras, obtém-se a palavra “luar”.
77
77
37. 42.
= 16
= 09
43.
= 04
47.
41.
12.345.679 × (2×9) = 222.222.222
12.345.679 × (3×9) = 333.333.333
... ...
12.345.679 × (4×9) = 666.666.666
Portanto, para obter 999.999.999 devemos multiplicar
12.345.679 por (9x9) = 81
78
48. Definições.
a) Segmentos congruentes.
Dois segmentos são congruentes se têm a mesma medida.
b) Ponto médio de um segmento.
Um ponto P é ponto médio do segmento AB se pertence ao
segmento e divide AB em dois segmentos congruentes.
c) Mediatriz de um segmento.
É a reta perpendicular ao segmento no seu ponto médio
Ângulo
49.
50. Definições.
a) Ângulo é a região plana limitada por duas semirretas de
mesma origem.
b) Ângulos congruentes: Dois ângulos são ditos congruentes
se têm a mesma medida.
c) Bissetriz de um ângulo: É a semirreta de origem no vértice
do ângulo que divide esse ângulo em dois ângulos congruentes.
Perímetro
Entendendo o que é perímetro.
GEOMETRIA PLANA: DISTÂNCIAS Imagine uma sala de aula de 5m de largura por 8m de
E ÂNGULOS, POLÍGONOS, comprimento.
CIRCUNFERÊNCIA, PERÍMETRO E ÁREA. Quantos metros lineares serão necessários para colocar rodapé
nesta sala, sabendo que a porta mede 1m de largura e que nela não
se coloca rodapé?
79
79
Retângulo
É o quadrilátero que tem todos os ângulos internos congruentes
e iguais a 90º.
Área
Área é a medida de uma superfície.
A área do campo de futebol é a medida de sua superfície
(gramado).
Se pegarmos outro campo de futebol e colocarmos em uma Pegamos um retângulo e colocamos em uma malha quadriculada
malha quadriculada, a sua área será equivalente à quantidade de onde cada quadrado tem dimensões de 1 cm. Se contarmos, veremos
quadradinho. Se cada quadrado for uma unidade de área: que há 24 quadrados de 1 cm de dimensões no retângulo. Como
sabemos que a área é a medida da superfície de uma figuras podemos
dizer que 24 quadrados de 1 cm de dimensões é a área do retângulo.
Veremos que a área do campo de futebol é 70 unidades de O retângulo acima tem as mesmas dimensões que o outro,
área. só que representado de forma diferente. O cálculo da área do
A unidade de medida da área é: m² (metros quadrados), cm² retângulo pode ficar também da seguinte forma:
(centímetros quadrados), e outros. A = 6 . 4 A = 24 cm²
Se tivermos uma figura do tipo:
Podemos concluir que a área de qualquer retângulo é:
A=b.h
Quadrado
Sua área será um valor aproximado. Cada é uma unidade, É o quadrilátero que tem os lados congruentes e todos os
então a área aproximada dessa figura será de 4 unidades. ângulos internos a congruentes (90º).
No estudo da matemática calculamos áreas de figuras planas e
para cada figura há uma fórmula pra calcular a sua área.
80
Sua área também é calculada com o produto da base pela
altura. Mas podemos resumir essa fórmula: Um trapézio é formado por uma base maior (B), por uma base
menor (b) e por uma altura (h).
Para fazermos o cálculo da área do trapézio é preciso dividi-lo
em dois triângulos, veja como:
Primeiro: completamos as alturas no trapézio:
Trapézio
É o quadrilátero que tem dois lados paralelos. A altura de um
trapézio é a distância entre as retas suporte de suas bases.
A∆2 = b . h
2
Somando as duas áreas encontradas, teremos o cálculo da
área de um trapézio qualquer:
AT = A∆1 + A∆2
81
b) quanto aos ângulos:
AT = h (B + b) - triângulo retângulo.
2 - triângulo obtusângulo.
- triângulo acutângulo.
Portanto, no cálculo da área de um trapézio qualquer
utilizamos a seguinte fórmula: Propriedades dos triângulos
1) Em todo triângulo, a soma das medidas dos 3 ângulos
A = h (B + b) internos é 180º.
2
h = altura
B = base maior do trapézio
b = base menor do trapézio
Losango
82
Área do triangulo Exercícios
Em todo feixe de retas paralelas, cortado por uma reta 5. Considerando as informações constantes no triangulo PQR,
transversal, a razão entre dois segmento quaisquer de uma pode-se concluir que a altura PR desse triângulo mede:
transversal é igual à razão entre os segmentos correspondentes da
outra transversal.
83
8. Na figura a seguir, as distâncias dos pontos A e B à reta va-
lem 2 e 4. As projeções ortogonais de A e B sobre essa reta são os 5. 4 6 36
= ⇒ PR = =6
pontos C e D. Se a medida de CD é 9, a que distância de C deverá PR 9 6
estar o ponto E, do segmento CD, para que CÊA=DÊB
a)3 x 9
6.
= ⇒ x ² = 144 ⇒ x = 12
b)4 16 x
c)5
=a ) x 12(
= altura ); 2 x 24(comprimento)
d)6
e)7 b) AC = 9² + x ² = 81 + 144 = 15
a)6
b)4 8.
c)3
d)2
e)
Respostas
Substituindo na fórmula:
l² 3 5² 3
S
= ⇒= S S 10,8
= 6, 25 3 ⇒ =
4 4
3. Sabemos que 2 dm equivalem a 20 cm, temos:
h=10
b=20 10.
Substituindo na fórmula:
S b=
= .h 20.10
= 100cm
= ² 2dm²
d1=10
d2=15
d1.d 2 10.15
S= ⇒ = 75cm ²
2 2
84
SEMELHANÇA E RELAÇÕES
MÉTRICAS NO TRIÂNGULO
RETÂNGULO.
Triângulo é um polígono de três lados. É o polígono que pos- Ângulo Interno: É formado por dois lados do triângulo. Todo
sui o menor número de lados. Talvez seja o polígono mais impor- triângulo possui três ângulos internos.
tante que existe. Todo triângulo possui alguns elementos e os prin-
cipais são: vértices, lados, ângulos, alturas, medianas e bissetrizes.
85
Classificação dos triângulos quanto às medidas dos ângulos Ângulos Externos: Consideremos o triângulo ABC. Como ob-
servamos no desenho, em anexo, as letras minúsculas representam
Triângulo Acutângulo: Todos os ângulos internos são agu- os ângulos internos e as respectivas letras maiúsculas os ângulos
dos, isto é, as medidas dos ângulos são menores do que 90º. externos.
SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
Exemplo
86
Questões
2- Dois lados congruentes: Se dois triângulos tem dois
lados correspondentes proporcionais e os ângulos formados por 1- O valor de x na figura abaixo é:
esses lados também são congruentes, então os triângulos são se- a) 30°
melhantes. b) 40°
c) 50°
d) 60°
e) 70°
87
3) Alternativa d
Solução:
Na figura temos três triângulos. Do enunciado o ângulo AC =
90° (reto).
O ângulo B C = 30° A B = 60º.
Respostas
1) Alternativa b
Solução:
Da figura temos que 3x é um ângulo externo do triângulo e,
portanto, é igual à soma dos dois internos opostos, então:
3x = x + 80º
3x – x = 80º
2x = 80° Temos que provar que dois dos triângulos da figura são se-
x = 80° : 2 melhantes.
x = 40° O ângulo BC é reto, o ângulo CE é reto e o ângulo AB é co-
mum aos triângulos ABC e CEF, logo estes dois triângulos são
2) Alternativa c semelhantes. As medidas de seus lados correspondentes são pro-
Solução: porcionais:
Na figura dada, temos três triângulos: ABC, ACD e BCD. Do
enunciado AB = AC, o triângulo ABC tem dois lados iguais, então
ele é isósceles e tem dois ângulos iguais:
A B = A C = x. A soma dos três ângulos é igual a 180°. (multiplicando em “cruz”)
36° + x + x = 180°
2x = 180° - 36° 3x = 1.(3 – x)
2x = 144 3x = 3 – x
x = 144 : 2 3x + x = 3
x = 72 4x = 3
Logo: A B = A C = 72° x=¾
x = 0,75
Também temos que CB = CD, o triângulo BCD é isósceles:
C D = C B = 72°, sendo y o ângulo DB, a soma é igual 5) Alternativa a
a 180°. Solução: da figura dada, podemos observar os seguintes triân-
72° + 72° + y = 180° gulos:
144° + y = 180°
y = 180° - 144°
y = 36º
88
c) O cubo e o paralelepípedo retângulo são prismas;
d) O volume do cilindro também se pode calcular da mesma
forma que o volume de um prisma reto.
Os formulários seguintes, das figuras geométricas são para
calcular da mesma forma que as acima apresentadas:
Figuras Geométricas:
8r = 8.3
r=3m
Sólidos Geométricos
Elementos do cone
- Base: A base do cone é a região plana contida no interior da
curva, inclusive a própria curva.
- Vértice: O vértice do cone é o ponto P.
- Eixo: Quando a base do cone é uma região que possui cen-
tro, o eixo é o segmento de reta que passa pelo vértice P e pelo
centro da base.
- Geratriz: Qualquer segmento que tenha uma extremidade
a) A figura representa a planificação de um prisma reto; no vértice do cone e a outra na curva que envolve a base.
b) O volume de um prisma reto é igual ao produto da área da - Altura: Distância do vértice do cone ao plano da base.
base pela altura do sólido, isto é - Superfície lateral: A superfície lateral do cone é a reunião
de todos os segmentos de reta que tem uma extremidade em P e a
V = Ab x a outra na curva que envolve a base.
89
89
- Superfície do cone: A superfície do cone é a reunião da su- 5. A Área total de um cone circular reto pode ser obtida em
perfície lateral com a base do cone que é o círculo. função de g (medida da geratriz) e R (raio da base do cone):
- Seção meridiana: A seção meridiana de um cone é uma re- ATotal = Pi R g + Pi R2
gião triangular obtida pela interseção do cone com um plano que
contem o eixo do mesmo.
Classificação do cone
Cones Equiláteros
90
Por exemplo, a esfera
S1 = { (x,y) em R²: x² + y² = 1 }
é conhecida por nós como uma circunferência de raio unitário
centrada na origem do plano cartesiano.
91
sendo que esta circunferência intersecta o eixo OZ nos pontos No que segue, usaremos esfera tanto para o sólido como para
de coordenadas (0,0,R) e (0,0,-R). Existem infinitas circunferên- a superfície, “calota esférica” para o sólido envolvido pela calota
cias maximais em uma esfera. esférica, a letra maiúscula R para entender o raio da esfera sobre
Se rodarmos esta circunferência maximal C em torno do eixo a qual estamos realizando os cálculos, V será o volume, A(lateral)
OZ, obteremos a esfera através da rotação e por este motivo, a será a área lateral e A(total) será a área total.
esfera é uma superfície de revolução.
Se tomarmos um arco contido na circunferência maximal Algumas fórmulas (relações) para objetos esféricos
cujas extremidades são os pontos (0,0,R) e (0,p,q) tal que p²+q²=R²
e rodarmos este arco em torno do eixo OZ, obteremos uma super- Objeto Relações e fórmulas
fície denominada calota esférica. Volume = (4/3) Pi R³
Esfera
A(total) = 4 Pi R²
R² = h (2R-h)
Calota esférica (altura h, raio A(lateral) = 2 Pi R h
da base r) A(total) = Pi h (4R-h)
V=Pi.h²(3R-h)/3=Pi(3R²+h²)/6
R² = a² + [(r1² -r2²-h²)/2h)]²
Segmento esférico (altura h, A(lateral) = 2 Pi R h
raios das bases r1>r²) A(total) = Pi(2Rh+r1²+r2²)
Na prática, as pessoas usam o termo calota esférica para repre- Volume=Pi.h(3r1²+3r2²+h²)/6
sentar tanto a superfície como o sólido geométrico envolvido pela
Estas fórmulas podem ser obtidas como aplicações do Cálculo
calota esférica. Para evitar confusões, usarei “calota esférica” com
Diferencial e Integral, mas nós nos limitaremos a apresentar um
aspas para o sólido e sem aspas para a superfície.
processo matemático para a obtenção da fórmula do cálculo do
A partir da rotação, construiremos duas calotas em uma esfe-
volume da “calota esférica” em função da altura da mesma.
ra, de modo que as extremidades dos arcos sejam (0,0,R) e (0,p,q)
com p²+q²=R² no primeiro caso (calota Norte) e no segundo caso
Volume de uma calota no hemisfério Sul
(calota Sul) as extremidades dos arcos (0,0,-R) e (0,r,-s) com
r²+s²=R² e retirarmos estas duas calotas da esfera, teremos uma
Consideremos a esfera centrada no ponto (0,0,R) com raio R.
superfície de revolução denominada zona esférica.
92
A região circular S de integração será descrita por x²+y²<R² Lançaremos mão de uma propriedade de simetria da esfera
ou em coordenadas polares através de: que nos diz que o volume da calota superior assim como da calota
0<m<R, 0<t<2Pi inferior somente depende do raio R da esfera e da altura h e não da
posição relativa ocupada.
A integral dupla que representa o volume da calota em fun-
ção da altura h é dada por: Aproveitaremos o resultado do cálculo utilizado para a calota
do hemisfério Sul. Tomaremos a altura tal que: h=2R-d, onde d é
Vc(h) = ∫ ∫ s (h − z)dxdy
a altura da região que não contém o líquido. Como o volume desta
ou seja calota vazia é dado por:
VC(d) = Pi d²(3R-d)/3
Vc(h) = ∫ ∫ s (h − R + R 2 − (x 2 + y 2 ))dxdy
e como h=2R-d, então para h no intervalo [R,2R], poderemos
escrever o volume da calota vazia em função de h:
Escrita em Coordenadas Polares, esta integral fica na forma: VC(h) = Pi (2R-h)²(R+h)/3
2x R
Vc(h) = ∫ ∫ (h − R +
t=0 m=0
R 2 − m 2 )mdmdt Para obter o volume ocupado pelo líquido, em função da altu-
ra, basta tomar o volume total da região esférica e retirar o volume
da calota vazia, para obter:
Após realizar a integral na variável t, podemos separá-la em V(h) = 4Pi R³/3 - Pi (2R-h)²(R+h)/3
duas integrais: que pode ser simplificada para:
R R V(h) = Pi h²(3R-h)/3
Vc(h) = 2π { ∫ (h − R)m dm + ∫ R 2 − m 2 mdm}
0 0 Independentemente do fato que a altura h esteja no intervalo
ou seja: [0,R] ou [R,2R] ou de uma forma geral em [0,2R], o cálculo do
R volume ocupado pelo líquido é dado por:
Vc(h) = π {(h − R)R 2 − ∫ R 2 − m 2 (−2m)dm} V(h) = Pi h²(3R-h)/3
0
Poliedro
Com a mudança de variável u=R²-m² e du=(-2m)dm pode-
remos reescrever:
R2
Poliedro é um sólido limitado externamente por planos no es-
Vc(h) = π {(h − R)R 2 + u du} paço R³. As regiões planas que limitam este sólido são as faces do
∫
u=0
poliedro. As interseções das faces são as arestas do poliedro. As
interseções das arestas são os vértices do poliedro. Cada face é
Após alguns cálculos obtemos:
uma região poligonal contendo n lados.
VC(h) = Pi (h-R) [R² -(h-R)²] - (2/3)Pi[(R-h)³ - R³]
Poliedros convexos são aqueles cujos ângulos diedrais forma-
e assim temos a fórmula para o cálculo do volume da calota dos por planos adjacentes têm medidas menores do que 180 graus.
esférica no hemisfério Sul com a altura h no intervalo [0,R], Outra definição: Dados quaisquer dois pontos de um poliedro con-
dada por: vexo, o segmento que tem esses pontos como extremidades, deve-
VC(h) = Pi h²(3R-h)/3 rá estar inteiramente contido no poliedro.
Se o nível do líquido mostra que a altura h já ultrapassou o Um poliedro é regular se todas as suas faces são regiões poli-
raio R da região esférica, então a altura h está no intervalo [R,2R] gonais regulares com n lados, o que significa que o mesmo número
de arestas se encontram em cada vértice.
93
Áreas e Volumes Um prisma quadrangular regular é um prisma reto cuja base é
um quadrado.
Poliedro regular Área Volume
Tetraedro a2 R[3] (1/12) a³ R[2] Planificação do prisma
Hexaedro 6 a2 a³
Octaedro 2 a2 R[3] (1/3) a³ R[2]
Dodecaedro 3a2 R{25+10·R[5]} (1/4) a³ (15+7·R[5])
Icosaedro 5a2 R[3] (5/12) a³ (3+R[5])
Prisma
Seções de um prisma
Seção transversal
É a região poligonal obtida pela interseção do prisma com
um plano paralelo às bases, sendo que esta região poligonal é con-
gruente a cada uma das bases.
Seção reta (seção normal) Cilindros
É uma seção determinada por um plano perpendicular às arestas
laterais.
Princípio de Cavaliere
Consideremos um plano P sobre o qual estão apoiados dois sóli-
dos com a mesma altura. Se todo plano paralelo ao plano dado inter-
ceptar os sólidos com seções de áreas iguais, então os volumes dos
sólidos também serão iguais.
94
Observamos que um cilindro é uma superfície no espaço R3, Áreas lateral e total de um cilindro circular reto
mas muitas vezes vale a pena considerar o cilindro com a região
sólida contida dentro do cilindro. Quando nos referirmos ao cilin- Quando temos um cilindro circular reto, a área lateral é dada por:
dro como um sólido usaremos aspas, isto é, “cilindro” e quando Alat = 2 r h
for à superfície, simplesmente escreveremos cilindro. onde r é o raio da base e h é a altura do cilindro.
A reta que contém o segmento PQ é denominada geratriz e a Atot = Alat + 2 Abase
curva que fica no plano do “chão” é a diretriz. Atot = 2 r h + 2 r2
Atot = 2 r(h+r)
Exercícios
95
MATEMÁTICA DISCRETA:
PRINCÍPIOS DE CONTAGEM, NOÇÃO
DE PROBABILIDADE, NOÇÕES DE
ESTATÍSTICA, GRÁFICOS E MEDIDAS.
Análise Combinatória
96
ac ≠ ca, neste caso os agrupamentos são denominados arran-
jos. An,k = n (n - 1) . (n - 2) . ... . (n – k + 1)
(é o produto de k fatores)
Pn = An,n= n (n – 1) (n – 2) . … . (n – n + 1) = (n – 1) (n – 2)
. … .1 = n!
Portanto: Pn = n!
Arranjos simples: são agrupamentos sem repetições em que
um grupo se torna diferente do outro pela ordem ou pela natureza Combinações Simples: são agrupamentos formados com os
dos elementos componentes. Seja A um conjunto com n elementos elementos de um conjunto que se diferenciam somente pela na-
e k um natural menor ou igual a n. Os arranjos simples k a k dos tureza de seus elementos. Considere A como um conjunto com n
n elementos de A, são os agrupamentos, de k elementos distintos
elementos k um natural menor ou igual a n. Os agrupamentos de k
cada, que diferem entre si ou pela natureza ou pela ordem de seus
elementos distintos cada um, que diferem entre si apenas pela na-
elementos.
tureza de seus elementos são denominados combinações simples k
a k, dos n elementos de A.
Cálculos do número de arranjos simples:
Exemplo: Considere A = {a, b, c, d} um conjunto com ele-
Na formação de todos os arranjos simples dos n elementos de
mentos distintos. Com os elementos de A podemos formar 4 com-
A, tomados k a k:
binações de três elementos cada uma: abc – abd – acd – bcd
n → possibilidades na escolha do 1º elemento.
Se trocarmos ps 3 elementos de uma delas:
n - 1 → possibilidades na escolha do 2º elemento, pois um
deles já foi usado.
Exemplo: abc, obteremos P3 = 6 arranjos disdintos.
n - 2 → possibilidades na escolha do 3º elemento, pois dois
deles já foi usado.
. abc abd acd bcd
. acb
.
bac
n - (k - 1) → possibilidades na escolha do kº elemento, pois
l-1 deles já foi usado. bca
cab
No Princípio Fundamental da Contagem (An, k), o número total cba
de arranjos simples dos n elementos de A (tomados k a k), temos:
97
Se trocarmos os 3 elementos das 4 combinações obtemos to-
dos os arranjos 3 a 3:
98
(A) PROVA. Resoluções
(B) VAPOR.
(C) RAPOV. 01.
(D) ROVAP.
(E) RAOPV.
06. (MACKENZIE) – Numa empresa existem 10 diretores, 02. O número total de jogos a serem realizados é A14,2 = 14 .
dos quais 6 estão sob suspeita de corrupção. Para que se ana- 13 = 182.
lisem as suspeitas, será formada uma comissão especial com 5
diretores, na qual os suspeitos não sejam maioria. O número de 03.
possíveis comissões é:
(A) 66
(B) 72
Algarismos
(C) 90
(D) 120
(E) 124
99
08. Exemplo: Ao lançar um dado de seis lados, numerados de 1 a
I) Existem 5 enfermeiros disponíveis: 2 mais experientes e 6, e observar o lado virado para cima, temos:
outros 3. - um espaço amostral, que seria o conjunto S {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
II) Para formar grupos com 3 enfermeiros, conforme o enun- - um evento número par, que seria o conjunto A1 = {2, 4, 6}
ciado, devemos escolher 1 entre os 2 mais experientes e 2 entre os C S.
3 restantes.
- o número de elementos do evento número par é n(A1) = 3.
III) O número de possibilidades para se escolher 1 entre os 2
mais experientes é - a probabilidade do evento número par é 1/2, pois
Probabilidade
100
Eventos Mutuamente Exclusivos Eventos Independentes
Eventos Exaustivos
Assim sendo:
Quando os eventos A1, A2, A3, …, An de S forem, de dois em
P(A ∩ B) = P(A) . P(B/A)
dois, mutuamente exclusivos, estes serão denominados exaustivos
P(A ∩ B) = P(B) . P(A/B)
se A1 A2 A3 … An = S
Considerando A e B como eventos independentes, logo
P(B/A) = P(B), P(A/B) = P(A), sendo assim: P(A ∩ B) = P(A) .
P(B). Para saber se os eventos A e B são independentes, podemos
utilizar a definição ou calcular a probabilidade de A ∩ B. Veja a
representação:
101
- As k vezes em que ocorre o evento A são quaisquer entre as 07. Duas pessoas A e B atiram num alvo com probabilidade
n vezes possíveis. O número de maneiras de escolher k vezes o 40% e 30%, respectivamente, de acertar. Nestas condições, a
evento A é, portanto Cn,k. probabilidade de apenas uma delas acertar o alvo é:
- Sendo assim, há Cn,k eventos distintos, mas que possuem (A) 42%
a mesma probabilidade pk . (1 – p)n-k, e portanto a probabilidade (B) 45%
desejada é: Cn,k . pk . (1 – p)n-k (C) 46%
(D) 48%
QUESTÕES (E) 50%
01. A probabilidade de uma bola branca aparecer ao se retirar 08. Num espaço amostral, dois eventos independentes A e B
uma única bola de uma urna que contém, exatamente, 4 bolas são tais que P(A U B) = 0,8 e P(A) = 0,3. Podemos concluir que o
brancas, 3 vermelhas e 5 azuis é: valor de P(B) é:
(A) 0,5
(A) (B) (C) (D) (E) (B) 5/7
(C) 0,6
(D) 7/15
(E) 0,7
02. As 23 ex-alunas de uma turma que completou o Ensino
Médio há 10 anos se encontraram em uma reunião comemorativa.
09. Uma urna contém 6 bolas: duas brancas e quatro pretas.
Várias delas haviam se casado e tido filhos. A distribuição das
Retiram-se quatro bolas, sempre com reposição de cada bola antes
mulheres, de acordo com a quantidade de filhos, é mostrada no
de retirar a seguinte. A probabilidade de só a primeira e a terceira
gráfico abaixo. Um prêmio foi sorteado entre todos os filhos dessas
serem brancas é:
ex-alunas. A probabilidade de que a criança premiada tenha sido
um(a) filho(a) único(a) é
(A) (B) (C) (D) (E)
10. Uma lanchonete prepara sucos de 3 sabores: laranja,
abacaxi e limão. Para fazer um suco de laranja, são utilizadas 3
laranjas e a probabilidade de um cliente pedir esse suco é de 1/3.
Se na lanchonete, há 25 laranjas, então a probabilidade de que,
para o décimo cliente, não haja mais laranjas suficientes para fazer
o suco dessa fruta é:
05. Uma urna contém 500 bolas, numeradas de 1 a 500. Uma Como as 23 mulheres têm um total de 25 filhos, a probabilidade
bola dessa urna é escolhida ao acaso. A probabilidade de que seja de que a criança premiada tenha sido um(a) filho(a) único(a) é
escolhida uma bola com um número de três algarismos ou múltiplo igual a P = 7/25.
de 10 é
(A) 10% 03. P(dama ou rei) = P(dama) + P(rei) =
(B) 12%
(C) 64% 04. No lançamento de dois dados de 6 faces, numeradas de 1 a
(D) 82% 6, são 36 casos possíveis. Considerando os eventos A (dois números
ímpares) e B (dois números iguais), a probabilidade pedida é:
(E) 86%
102
05. Sendo Ω, o conjunto espaço amostral, temos n(Ω) = 500 P(A B) = P(A) + P(B) – P(A) . P(B)
A: o número sorteado é formado por 3 algarismos; 0,8 = 0,3 + P(B) – 0,3 . P(B)
A = {100, 101, 102, ..., 499, 500}, n(A) = 401 e p(A) = 401/500 0,7 . (PB) = 0,5
P(B) = 5/7.
B: o número sorteado é múltiplo de 10;
B = {10, 20, ..., 500}.
09. Representando por a
Para encontrarmos n(B) recorremos à fórmula do termo geral probabilidade pedida, temos:
da P.A., em que =
a1 = 10 =
an = 500
r = 10
Temos an = a1 + (n – 1) . r → 500 = 10 + (n – 1) . 10 → n = 50
A Ω B: o número tem 3 algarismos e é múltiplo de 10; 10. Supondo que a lanchonete só forneça estes três tipos de
A Ω B = {100, 110, ..., 500}.
De an = a1 + (n – 1) . r, temos: 500 = 100 + (n – 1) . 10 → n = sucos e que os nove primeiros clientes foram servidos com apenas
41 e p(A B) = 41/500 um desses sucos, então:
I- Como cada suco de laranja utiliza três laranjas, não é
Por fim, p(A.B) = possível fornecer sucos de laranjas para os nove primeiros clientes,
pois seriam necessárias 27 laranjas.
06.
II- Para que não haja laranjas suficientes para o próximo
Sejam A1, A2, A3, A4 as bolas amarelas, B1, B2 as brancas e V1,
V2, V3 as vermelhas. cliente, é necessário que, entre os nove primeiros, oito tenham
Temos S = {A1, A2, A3, A4, V1, V2, V3 B1, B2} → n(S) = 9 pedido sucos de laranjas, e um deles tenha pedido outro suco.
A: retirada de bola amarela = {A1, A2, A3, A4}, n(A) = 4 A probabilidade de isso ocorrer é:
B: retirada de bola branca = {B1, B2}, n(B) = 2
Conceitos Básicos
103
Em Estatística, um resultado é significante, portanto, tem - Amostragem: Amostragem aleatória simples (com reposição,
significância estatística, se for improvável que tenha ocorrido por sem reposição) - Amostragem estratificada - Amostragem por
acaso (que em estatística e probabilidade é tratado pelo conceito de conglomerados - Amostragem sistemática - estimador razão -
chance), caso uma determinada hipótese nula seja verdadeira, mas estimador regressão.
não sendo improvável caso a hipótese base seja falsa. A expressão - Distribuição de Probabilidade: Normal - De Pareto - De
teste de significância foi cunhada por Ronald Fisher. Poisson - De Bernoulli - Hipergeométrica - Binomial - Binomial
Mais concretamente, no teste de hipóteses com base em negativa - Gama - Beta - t de Student - F-Snedecor.
frequência estatística, a significância de um teste é a probabilidade - Correlação: Variável de confusão - Coeficiente de correlação
máxima de rejeitar acidentalmente uma hipótese nula verdadeira de Pearson - Coeficiente de correlação de postos de Spearman -
(uma decisão conhecida como erro de tipo I). O nível de Coeficiente de correlação tau de Kendall).
significância de um resultado é também chamado de α e não deve Regressão: Regressão linear - Regressão não-linear -
ser confundido com o valor p (p-value). Regressão logística - Método dos mínimos quadrados - Modelos
Por exemplo, podemos escolher um nível de significância de, Lineares Generalizados - Modelos para Dados Longitudinais.
digamos, 5%, e calcular um valor crítico de um parâmetro (por - Análise Multivariada: Distribuição normal multivariada -
exemplo a média) de modo que a probabilidade de ela exceder esse Componentes principais - Análise fatorial - Análise discriminante
valor, dada a verdade da hipótese nulo, ser 5%. Se o valor estatístico - Análise de “Cluster” (Análise de agrupamento) - Análise de
calculado (ou seja, o nível de 5% de significância anteriormente Correspondência.
escolhido) exceder o valor crítico, então é significante “ao nível - Séries Temporais: Modelos para séries temporais - Tendência
de 5%”. e sazonalidade - Modelos de suavização exponencial - ARIMA -
Se o nível de significância (ex: 5% anteriormente dado) é Modelos sazonais.
menor, o valor é menos provavelmente um extremo em relação
ao valor crítico. Deste modo, um resultado que é “significante Panorama Geral:
ao nível de 1%” é mais significante do que um resultado que é
significante “ao nível de 5%”. No entanto, um teste ao nível de 1% Variáveis: São características que são medidas, controladas
é mais susceptível de padecer do erro de tipo II do que um teste de ou manipuladas em uma pesquisa. Diferem em muitos aspectos,
5% e por isso terá menos poder estatístico. principalmente no papel que a elas é dado em uma pesquisa e na
forma como podem ser medidas.
Ao divisar um teste de hipóteses, o técnico deverá tentar
maximizar o poder de uma dada significância, mas ultimamente
Pesquisa “Correlacional” X Pesquisa “Experimental”:
tem de reconhecer que o melhor resultado que se pode obter é um A maioria das pesquisas empíricas pertencem claramente a uma
compromisso entre significância e poder, em outras palavras, entre dessas duas categorias gerais: em uma pesquisa correlacional
os erros de tipo I e tipo II. (Levantamento) o pesquisador não influencia (ou tenta não
É importante ressaltar que os valores p Fisherianos são influenciar) nenhuma variável, mas apenas as mede e procura por
filosoficamente diferentes dos erros de tipo I de Neyman-Pearson. relações (correlações) entre elas, como pressão sanguínea e nível
Esta confusão é infelizmente propagada por muitos livros de de colesterol. Em uma pesquisa experimental (Experimento) o
estatística. pesquisador manipula algumas variáveis e então mede os efeitos
desta manipulação em outras variáveis; por exemplo, aumentar
artificialmente a pressão sanguínea e registrar o nível de colesterol.
Divisão da Estatística:
A análise dos dados em uma pesquisa experimental também calcula
“correlações” entre variáveis, especificamente entre aquelas
- Estatística Descritiva: Média (Aritmética, Geométrica, manipuladas e as que foram afetadas pela manipulação. Entretanto,
Harmônica, Ponderada) - Mediana - Moda - Variância - Desvio os dados experimentais podem demonstrar conclusivamente
padrão - Coeficiente de variação. relações causais (causa e efeito) entre variáveis. Por exemplo,
- Inferência Estatística: Testes de hipóteses - Significância se o pesquisador descobrir que sempre que muda a variável A
- Potência - Hipótese nula/Hipótese alternativa - Erro de tipo I - então a variável B também muda, então ele poderá concluir que
Erro de tipo II - Teste T - Teste Z - Distribuição t de Student - A “influencia” B. Dados de uma pesquisa correlacional podem
Normalização - Valor p - Análise de variância. ser apenas “interpretados” em termos causais com base em outras
teorias (não estatísticas) que o pesquisador conheça, mas não
- Estatística Não-Paramétrica: Teste Binomial - Teste Qui-
podem ser conclusivamente provar causalidade.
quadrado (uma amostra, duas amostras independentes, k amostras
independentes) - Teste Kolmogorov-Smirnov (uma amostra, duas Variáveis dependentes e variáveis independentes: Variáveis
amostras independentes) - Teste de McNemar - Teste dos Sinais - independentes são aquelas que são manipuladas enquanto que
Teste de Wilcoxon - Teste de Walsh - Teste Exata de Fisher - Teste variáveis dependentes são apenas medidas ou registradas. Esta
Q de Cochran - Teste de Kruskal-Wallis - Teste de Friedman. distinção confunde muitas pessoas que dizem que “todas variáveis
- Análise da Sobrevivência: Função de sobrevivência - dependem de alguma coisa”. Entretanto, uma vez que se esteja
Kaplan-Meier - Teste log-rank - Taxa de falha - Proportional acostumado a esta distinção ela se torna indispensável. Os termos
hazards models. variável dependente e independente aplicam-se principalmente à
pesquisa experimental, onde algumas variáveis são manipuladas,
104
e, neste sentido, são “independentes” dos padrões de reação tipicamente indivíduos altos são mais pesados do que indivíduos
inicial, intenções e características dos sujeitos da pesquisa baixos; Q.I. está relacionado ao número de erros em um teste se
(unidades experimentais).Espera-se que outras variáveis sejam pessoas com Q.I.’s mais altos cometem menos erros.
“dependentes” da manipulação ou das condições experimentais.
Ou seja, elas dependem “do que os sujeitos farão” em resposta. Importância das relações entre variáveis: Geralmente
Contrariando um pouco a natureza da distinção, esses termos o objetivo principal de toda pesquisa ou análise científica é
também são usados em estudos em que não se manipulam variáveis encontrar relações entre variáveis. A filosofia da ciência ensina
independentes, literalmente falando, mas apenas se designam que não há outro meio de representar “significado” exceto em
sujeitos a “grupos experimentais” baseados em propriedades pré-
termos de relações entre quantidades ou qualidades, e ambos
existentes dos próprios sujeitos. Por exemplo, se em uma pesquisa
os casos envolvem relações entre variáveis. Assim, o avanço da
compara-se a contagem de células brancas (White Cell Count em
ciência sempre tem que envolver a descoberta de novas relações
inglês, WCC) de homens e mulheres, sexo pode ser chamada de
variável independente e WCC de variável dependente. entre variáveis. Em pesquisas correlacionais a medida destas
relações é feita de forma bastante direta, bem como nas pesquisas
Níveis de Mensuração: As variáveis diferem em “quão bem” experimentais. Por exemplo, o experimento já mencionado de
elas podem ser medidas, isto é, em quanta informação seu nível comparar WCC em homens e mulheres pode ser descrito como
de mensuração pode prover. Há obviamente algum erro em cada procura de uma correlação entre 2 variáveis: sexo e WCC. A
medida, o que determina o “montante de informação” que se pode Estatística nada mais faz do que auxiliar na avaliação de relações
obter, mas basicamente o fator que determina a quantidade de entre variáveis.
informação que uma variável pode prover é o seu tipo de nível de
mensuração. Sob este prisma as variáveis são classificadas como Aspectos básicos da relação entre variáveis: As duas
nominais, ordinais e intervalares. propriedades formais mais elementares de qualquer relação entre
- Variáveis nominais permitem apenas classificação variáveis são a magnitude (“tamanho”) e a confiabilidade da
qualitativa. Ou seja, elas podem ser medidas apenas em termos relação.
de quais itens pertencem a diferentes categorias, mas não se pode - Magnitude é muito mais fácil de entender e medir do que a
quantificar nem mesmo ordenar tais categorias. Por exemplo, pode- confiabilidade. Por exemplo, se cada homem em nossa amostra
se dizer que 2 indivíduos são diferentes em termos da variável A tem um WCC maior do que o de qualquer mulher da amostra,
(sexo, por exemplo), mas não se pode dizer qual deles “tem mais”
poderia-se dizer que a magnitude da relação entre as duas variáveis
da qualidade representada pela variável. Exemplos típicos de
(sexo e WCC) é muito alta em nossa amostra. Em outras palavras,
variáveis nominais são sexo, raça, cidade, etc.
poderia-se prever uma baseada na outra (ao menos na amostra em
- Variáveis ordinais permitem ordenar os itens medidos
questão).
em termos de qual tem menos e qual tem mais da qualidade
- Confiabilidade é um conceito muito menos intuitivo, mas
representada pela variável, mas ainda não permitem que se diga
extremamente importante. Relaciona-se à “representatividade”
“o quanto mais”. Um exemplo típico de uma variável ordinal é o
do resultado encontrado em uma amostra específica de toda a
status sócio-econômico das famílias residentes em uma localidade:
população. Em outras palavras, diz quão provável será encontrar
sabe-se que média-alta é mais “alta” do que média, mas não se
uma relação similar se o experimento fosse feito com outras
pode dizer, por exemplo, que é 18% mais alta. A própria distinção
amostras retiradas da mesma população, lembrando que o maior
entre mensuração nominal, ordinal e intervalar representa um bom
interesse está na população. O interesse na amostra reside na
exemplo de uma variável ordinal: pode-se dizer que uma medida
informação que ela pode prover sobre a população. Se o estudo
nominal provê menos informação do que uma medida ordinal,
atender certos critérios específicos (que serão mencionados
mas não se pode dizer “quanto menos” ou como esta diferença se
posteriormente) então a confiabilidade de uma relação observada
compara à diferença entre mensuração ordinal e intervalar.
entre variáveis na amostra pode ser estimada quantitativamente e
- Variáveis intervalares permitem não apenas ordenar em
representada usando uma medida padrão (chamada tecnicamente
postos os itens que estão sendo medidos, mas também quantificar
de nível-p ou nível de significância estatística).
e comparar o tamanho das diferenças entre eles. Por exemplo,
temperatura, medida em graus Celsius constitui uma variável
Significância Estatística (nível-p): A significância estatística
intervalar. Pode-se dizer que a temperatura de 40C é maior do que
de um resultado é uma medida estimada do grau em que este
30C e que um aumento de 20C para 40C é duas vezes maior do que
resultado é “verdadeiro” (no sentido de que seja realmente o que
um aumento de 30C para 40C.
ocorre na população, ou seja no sentido de “representatividade da
população”). Mais tecnicamente, o valor do nível-p representa um
Relações entre variáveis: Duas ou mais variáveis quaisquer
índice decrescente da confiabilidade de um resultado. Quanto mais
estão relacionadas se em uma amostra de observações os valores
alto o nível-p, menos se pode acreditar que a relação observada
dessas variáveis são distribuídos de forma consistente. Em
entre as variáveis na amostra é um indicador confiável da relação
outras palavras, as variáveis estão relacionadas se seus valores
entre as respectivas variáveis na população. Especificamente, o
correspondem sistematicamente uns aos outros para aquela amostra
nível-p representa a probabilidade de erro envolvida em aceitar o
de observações. Por exemplo, sexo e WCC seriam relacionados se
resultado observado como válido, isto é, como “representativo da
a maioria dos homens tivesse alta WCC e a maioria das mulheres
população”. Por exemplo, um nível-p de 0,05 (1/20) indica que há
baixa WCC, ou vice-versa; altura é relacionada ao peso porque
5% de probabilidade de que a relação entre as variáveis, encontrada
105
na amostra, seja um “acaso feliz”. Em outras palavras, assumindo a magnitude e a significância de uma relação aparentam estar
que não haja relação entre aquelas variáveis na população, e o fortemente relacionadas, e seria possível calcular a significância a
experimento de interesse seja repetido várias vezes, poderia-se partir da magnitude e vice-versa. Entretanto, isso é válido apenas
esperar que em aproximadamente 20 realizações do experimento se o tamanho da amostra é mantido constante, porque uma relação
haveria apenas uma em que a relação entre as variáveis em questão de certa força poderia ser tanto altamente significante ou não
seria igual ou mais forte do que a que foi observada naquela significante de todo dependendo do tamanho da amostra.
amostra anterior. Em muitas áreas de pesquisa, o nível-p de 0,05 é
costumeiramente tratado como um “limite aceitável” de erro. Por que a significância de uma relação entre variáveis
depende do tamanho da amostra: Se há muito poucas observações
Como determinar que um resultado é “realmente” então há também poucas possibilidades de combinação dos
significante: Não há meio de evitar arbitrariedade na decisão valores das variáveis, e então a probabilidade de obter por acaso
final de qual nível de significância será tratado como realmente uma combinação desses valores que indique uma forte relação é
relativamente alta. Considere-se o seguinte exemplo:
“significante”. Ou seja, a seleção de um nível de significância acima
Há interesse em duas variáveis (sexo: homem, mulher; WCC:
do qual os resultados serão rejeitados como inválidos é arbitrária.
alta, baixa) e há apenas quatro sujeitos na amostra (2 homens e 2
Na prática, a decisão final depende usualmente de: se o resultado
mulheres). A probabilidade de se encontrar, puramente por acaso,
foi previsto a priori ou apenas a posteriori no curso de muitas
uma relação de 100% entre as duas variáveis pode ser tão alta quanto
análises e comparações efetuadas no conjunto de dados; no total 1/8. Explicando, há uma chance em oito de que os dois homens
de evidências consistentes do conjunto de dados; e nas “tradições” tenham alta WCC e que as duas mulheres tenham baixa WCC, ou
existentes na área particular de pesquisa. Tipicamente, em muitas vice-versa, mesmo que tal relação não exista na população. Agora
ciências resultados que atingem nível-p 0,05 são considerados considere-se a probabilidade de obter tal resultado por acaso se
estatisticamente significantes, mas este nível ainda envolve uma a amostra consistisse de 100 sujeitos: a probabilidade de obter
probabilidade de erro razoável (5%). Resultados com um nível-p aquele resultado por acaso seria praticamente zero.
0,01 são comumente considerados estatisticamente significantes, Observando um exemplo mais geral. Imagine-se uma
e com nível-p 0,005 ou nível-p 0,001 são frequentemente população teórica em que a média de WCC em homens e mulheres
chamados “altamente” significantes. Estas classificações, porém, é exatamente a mesma. Supondo um experimento em que se retiram
são convenções arbitrárias e apenas informalmente baseadas em pares de amostras (homens e mulheres) de um certo tamanho da
experiência geral de pesquisa. Uma consequência óbvia é que um população e calcula-se a diferença entre a média de WCC em cada
resultado considerado significante a 0,05, por exemplo, pode não par de amostras (supor ainda que o experimento será repetido várias
sê-lo a 0,01. vezes). Na maioria dos experimento os resultados das diferenças
serão próximos de zero. Contudo, de vez em quando, um par
Significância estatística e o número de análises realizadas: de amostra apresentará uma diferença entre homens e mulheres
Desnecessário dizer quanto mais análises sejam realizadas em consideravelmente diferente de zero. Com que frequência isso
um conjunto de dados, mais os resultados atingirão “por acaso” acontece? Quanto menor a amostra em cada experimento maior a
o nível de significância convencionado. Por exemplo, ao calcular probabilidade de obter esses resultados errôneos, que, neste caso,
correlações entre dez variáveis (45 diferentes coeficientes de indicariam a existência de uma relação entre sexo e WCC obtida
correlação), seria razoável esperar encontrar por acaso que cerca de de uma população em que tal relação não existe. Observe-se mais
dois (um em cada 20) coeficientes de correlação são significantes um exemplo (“razão meninos para meninas”, Nisbett et al., 1987):
ao nível-p 0,05, mesmo que os valores das variáveis sejam Há dois hospitais: no primeiro nascem 120 bebês a cada dia
totalmente aleatórios, e aquelas variáveis não se correlacionem e no outro apenas 12. Em média a razão de meninos para meninas
na população. Alguns métodos estatísticos que envolvem muitas nascidos a cada dia em cada hospital é de 50/50. Contudo, certo
comparações, e portanto uma boa chance para tais erros, incluem dia, em um dos hospitais nasceram duas vezes mais meninas do
alguma “correção” ou ajuste para o número total de comparações. que meninos. Em que hospital isso provavelmente aconteceu?
Entretanto, muitos métodos estatísticos (especialmente análises A resposta é óbvia para um estatístico, mas não tão óbvia para
exploratórias simples de dados) não oferecem nenhum remédio os leigos: é muito mais provável que tal fato tenha ocorrido no
direto para este problema. Cabe então ao pesquisador avaliar hospital menor. A razão para isso é que a probabilidade de um
cuidadosamente a confiabilidade de descobertas não esperadas. desvio aleatório da média da população aumenta com a diminuição
do tamanho da amostra (e diminui com o aumento do tamanho da
Força X Confiabilidade de uma relação entre variáveis: amostra).
Foi dito anteriormente que força (magnitude) e confiabilidade
são dois aspectos diferentes dos relacionamentos entre variáveis. Por que pequenas relações podem ser provadas como
Contudo, eles não são totalmente independentes. Em geral, em significantes apenas por grandes amostras: Os exemplos dos
uma amostra de um certo tamanho quanto maior a magnitude da parágrafos anteriores indicam que se um relacionamento entre
relação entre variáveis, mais confiável a relação. as variáveis em questão (na população) é pequeno, então não
Assumindo que não há relação entre as variáveis na população, há meio de identificar tal relação em um estudo a não ser que a
o resultado mais provável deveria ser também não encontrar amostra seja correspondentemente grande. Mesmo que a amostra
relação entre as mesmas variáveis na amostra da pesquisa. Assim, seja de fato “perfeitamente representativa” da população o efeito
quanto mais forte a relação encontrada na amostra menos provável não será estatisticamente significante se a amostra for pequena.
é a não existência da relação correspondente na população. Então Analogamente, se a relação em questão é muito grande na
106
população então poderá ser constatada como altamente significante Em uma amostra o índice médio de WCC é igual a 100 em
mesmo em um estudo baseado em uma pequena amostra. Mais um homens e 102 em mulheres. Assim, poderia-se dizer que, em
exemplo: média, o desvio de cada valor da média de ambos (101) contém
Se uma moeda é ligeiramente viciada, de tal forma que uma componente devida ao sexo do sujeito, e o tamanho desta
quando lançada é ligeiramente mais provável que ocorram caras componente é 1. Este valor, em certo sentido, representa uma
do que coroas (por exemplo uma proporção 60% para 40%). Então medida da relação entre sexo e WCC. Contudo, este valor é uma
dez lançamentos não seriam suficientes para convencer alguém de medida muito pobre, porque não diz quão relativamente grande é
que a moeda é viciada, mesmo que o resultado obtido (6 caras aquela componente em relação à “diferença global” dos valores de
e 4 coroas) seja perfeitamente representativo do viesamento da WCC. Há duas possibilidades extremas: S
moeda. Entretanto, dez lançamentos não são suficientes para - Se todos os valore de WCC de homens são exatamente
provar nada? Não, se o efeito em questão for grande o bastante, os iguais a 100 e os das mulheres iguais a 102 então todos os desvios
dez lançamentos serão suficientes. Por exemplo, imagine-se que a da média conjunta na amostra seriam inteiramente causados pelo
moeda seja tão viciada que não importe como venha a ser lançada sexo. Poderia-se dizer que nesta amostra sexo é perfeitamente
o resultado será cara. Se tal moeda fosse lançada dez vezes, e cada correlacionado a WCC, ou seja, 100% das diferenças observadas
lançamento produzisse caras, muitas pessoas considerariam isso entre os sujeitos relativas a suas WCC’s devem-se a seu sexo.
prova suficiente de que há “algo errado” com a moeda. Em outras - Se todos os valores de WCC estão em um intervalo de 0 a
palavras, seria considerada prova convincente de que a população 1000, a mesma diferença (de 2) entre a WCC média de homens
teórica de um número infinito de lançamentos desta moeda teria e mulheres encontrada no estudo seria uma parte tão pequena
mais caras do que coroas. Assim, se a relação é grande, então na diferença global dos valores que muito provavelmente seria
poderá ser considerada significante mesmo em uma pequena considerada desprezível. Por exemplo, um sujeito a mais que
amostra. fosse considerado poderia mudar, ou mesmo reverter, a direção da
diferença. Portanto, toda boa medida das relações entre variáveis
Pode uma “relação inexistente” ser um resultado tem que levar em conta a diferenciação global dos valores
significante: Quanto menor a relação entre as variáveis maior individuais na amostra e avaliar a relação em termos (relativos) de
o tamanho de amostra necessário para prová-la significante. Por quanto desta diferenciação se deve à relação em questão.
exemplo, imagine-se quantos lançamentos seriam necessários para
“Formato geral” de muitos testes estatísticos: Como o
provar que uma moeda é viciada se seu viesamento for de apenas
objetivo principal de muitos testes estatísticos é avaliar relações
0,000001 %! Então, o tamanho mínimo de amostra necessário
entre variáveis, muitos desses testes seguem o princípio exposto no
cresce na mesma proporção em que a magnitude do efeito a ser
item anterior. Tecnicamente, eles representam uma razão de alguma
demonstrado decresce. Quando a magnitude do efeito aproxima-se
medida da diferenciação comum nas variáveis em análise (devido
de zero, o tamanho de amostra necessário para prová-lo aproxima-
à sua relação) pela diferenciação global daquelas variáveis. Por
se do infinito. Isso quer dizer que, se quase não há relação entre duas
exemplo, teria-se uma razão da parte da diferenciação global dos
variáveis o tamanho da amostra precisa quase ser igual ao tamanho
valores de WCC que podem se dever ao sexo pela diferenciação
da população, que teoricamente é considerado infinitamente
global dos valores de WCC. Esta razão é usualmente chamada
grande. A significância estatística representa a probabilidade de de razão da variação explicada pela variação total. Em estatística
que um resultado similar seja obtido se toda a população fosse o termo variação explicada não implica necessariamente que tal
testada. Assim, qualquer coisa que fosse encontrada após testar variação é “compreendida conceitualmente”. O termo é usado
toda a população seria, por definição, significante ao mais alto apenas para denotar a variação comum às variáveis em questão, ou
nível possível, e isso também inclui todos os resultados de “relação seja, a parte da variação de uma variável que é “explicada” pelos
inexistente”. valores específicos da outra variável e vice-versa.
Como medir a magnitude (força) das relações entre Como é calculado o nível de significância estatístico:
variáveis: Há muitas medidas da magnitude do relacionamento Assuma-se que já tenha sido calculada uma medida da relação entre
entre variáveis que foram desenvolvidas por estatísticos: a escolha duas variáveis (como explicado acima). A próxima questão é “quão
de uma medida específica em dadas circunstâncias depende do significante é esta relação”? Por exemplo, 40% da variação global
número de variáveis envolvidas, níveis de mensuração usados, ser explicada pela relação entre duas variáveis é suficiente para
natureza das relações, etc. Quase todas, porém, seguem um considerar a relação significante? “Depende”. Especificamente,
princípio geral: elas procuram avaliar a relação comparando-a de a significância depende principalmente do tamanho da amostra.
alguma forma com a “máxima relação imaginável” entre aquelas Como já foi explicado, em amostras muito grandes mesmo relações
variáveis específicas. Tecnicamente, um modo comum de realizar muito pequenas entre variáveis serão significantes, enquanto que
tais avaliações é observar quão diferenciados são os valores das em amostras muito pequenas mesmo relações muito grandes não
variáveis, e então calcular qual parte desta “diferença global poderão ser consideradas confiáveis (significantes). Assim, para
disponível” seria detectada na ocasião se aquela diferença fosse determinar o nível de significância estatística torna-se necessária
“comum” (fosse apenas devida à relação entre as variáveis) nas uma função que represente o relacionamento entre “magnitude” e
duas (ou mais) variáveis em questão. Falando menos tecnicamente, “significância” das relações entre duas variáveis, dependendo do
compara-se “o que é comum naquelas variáveis” com “o que tamanho da amostra. Tal função diria exatamente “quão provável é
potencialmente poderia haver em comum se as variáveis fossem obter uma relação de dada magnitude (ou maior) de uma amostra
perfeitamente relacionadas”. Outro exemplo: de dado tamanho, assumindo que não há tal relação entre aquelas
107
variáveis na população”. Em outras palavras, aquela função Todos os testes estatísticos são normalmente distribuídos:
forneceria o nível de significância (nível-p), e isso permitiria Não todos, mas muitos são ou baseados na distribuição normal
conhecer a probabilidade de erro envolvida em rejeitar a ideia de diretamente ou em distribuições a ela relacionadas, e que podem ser
que a relação em questão não existe na população. Esta hipótese derivadas da normal, como as distribuições t, F ou Chi-quadrado
“alternativa” (de que não há relação na população) é usualmente (Qui-quadrado). Tipicamente, estes testes requerem que as
chamada de hipótese nula. Seria ideal se a função de probabilidade variáveis analisadas sejam normalmente distribuídas na população,
fosse linear, e por exemplo, apenas tivesse diferentes inclinações ou seja, que elas atendam à “suposição de normalidade”. Muitas
para diferentes tamanhos de amostra. Infelizmente, a função é variáveis observadas realmente são normalmente distribuídas, o
mais complexa, e não é sempre exatamente a mesma. Entretanto, que é outra razão por que a distribuição normal representa uma
em muitos casos, sua forma é conhecida e isso pode ser usado para “característica geral” da realidade empírica. O problema pode
determinar os níveis de significância para os resultados obtidos
surgir quando se tenta usar um teste baseado na distribuição
em amostras de certo tamanho. Muitas daquelas funções são
normal para analisar dados de variáveis que não são normalmente
relacionadas a um tipo geral de função que é chamada de normal
(ou gaussiana). distribuídas. Em tais casos há duas opções. Primeiramente, pode-
se usar algum teste “não paramétrico” alternativo (ou teste “livre
Por que a distribuição normal é importante: A “distribuição de distribuição”); mas isso é frequentemente inconveniente porque
normal” é importante porque em muitos casos ela se aproxima bem tais testes são tipicamente menos poderosos e menos flexíveis em
da função introduzida no item anterior. A distribuição de muitas termos dos tipos de conclusões que eles podem proporcionar.
estatísticas de teste é normal ou segue alguma forma que pode ser Alternativamente, em muitos casos ainda se pode usar um teste
derivada da distribuição normal. Neste sentido, filosoficamente, baseado na distribuição normal se apenas houver certeza de que
a distribuição normal representa uma das elementares “verdades o tamanho das amostras é suficientemente grande. Esta última
acerca da natureza geral da realidade”, verificada empiricamente, opção é baseada em um princípio extremamente importante que
e seu status pode ser comparado a uma das leis fundamentais é largamente responsável pela popularidade dos testes baseados
das ciências naturais. A forma exata da distribuição normal (a na distribuição normal. Nominalmente, quanto mais o tamanho
característica “curva do sino”) é definida por uma função que tem da amostra aumente, mais a forma da distribuição amostral (a
apenas dois parâmetros: média e desvio padrão. distribuição de uma estatística da amostra) da média aproxima-
Uma propriedade característica da distribuição normal é que se da forma da normal, mesmo que a distribuição da variável em
68% de todas as suas observações caem dentro de um intervalo questão não seja normal. Este princípio é chamado de Teorema
de 1 desvio padrão da média, um intervalo de 2 desvios padrões Central do Limite.
inclui 95% dos valores, e 99% das observações caem dentro de
um intervalo de 3 desvios padrões da média. Em outras palavras, Como se conhece as consequências de violar a suposição de
em uma distribuição normal as observações que tem um valor normalidade: Embora muitas das declarações feitas anteriormente
padronizado de menos do que -2 ou mais do que +2 tem uma possam ser provadas matematicamente, algumas não têm provas
frequência relativa de 5% ou menos (valor padronizado significa teóricas e podem demonstradas apenas empiricamente via
que um valor é expresso em termos de sua diferença em relação à experimentos Monte Carlo (simulações usando geração aleatória
média, dividida pelo desvio padrão). de números). Nestes experimentos grandes números de amostras
são geradas por um computador seguindo especificações pré-
Ilustração de como a distribuição normal é usada em designadas e os resultados de tais amostras são analisados usando
raciocínio estatístico (indução): Retomando o exemplo já uma grande variedade de testes. Este é o modo empírico de avaliar
discutido, onde pares de amostras de homens e mulheres foram o tipo e magnitude dos erros ou viesamentos a que se expõe o
pesquisador quando certas suposições teóricas dos testes usados
retirados de uma população em que o valor médio de WCC em
não são verificadas nos dados sob análise. Especificamente, os
homens e mulheres era exatamente o mesmo. Embora o resultado estudos de Monte Carlo foram usados extensivamente com testes
mais provável para tais experimentos (um par de amostras por baseados na distribuição normal para determinar quão sensíveis
experimento) é que a diferença entre a WCC média em homens eles eram à violações da suposição de que as variáveis analisadas
e mulheres em cada par seja próxima de zero, de vez em quando tinham distribuição normal na população. A conclusão geral destes
um par de amostras apresentará uma diferença substancialmente estudos é que as consequências de tais violações são menos severas
diferente de zero. Quão frequentemente isso ocorre? Se o tamanho do que se tinha pensado a princípio. Embora estas conclusões não
da amostra é grande o bastante, os resultados de tais repetições devam desencorajar ninguém de se preocupar com a suposição
são “normalmente distribuídos”, e assim, conhecendo a forma da de normalidade, elas aumentaram a popularidade geral dos testes
curva normal pode-se calcular precisamente a probabilidade de estatísticos dependentes da distribuição normal em todas as áreas
de pesquisa.
obter “por acaso” resultados representando vários níveis de desvio
da hipotética média populacional 0 (zero). Se tal probabilidade Objeto da Estatística: Estatística é uma ciência exata que
calculada é tão pequena que satisfaz ao critério previamente aceito visa fornecer subsídios ao analista para coletar, organizar, resumir,
de significância estatística, então pode-se concluir que o resultado analisar e apresentar dados. Trata de parâmetros extraídos da
obtido produz uma melhor aproximação do que está acontecendo população, tais como média ou desvio padrão. A estatística
na população do que a “hipótese nula”. Lembrando ainda que fornece-nos as técnicas para extrair informação de dados, os
a hipótese nula foi considerada apenas por “razões técnicas” quais são muitas vezes incompletos, na medida em que nos dão
como uma referência contra a qual o resultado empírico (dos informação útil sobre o problema em estudo, sendo assim, é
experimentos) foi avaliado. objetivo da Estatística extrair informação dos dados para obter uma
108
melhor compreensão das situações que representam. Quando se Resolução
aborda uma problemática envolvendo métodos estatísticos, estes
devem ser utilizados mesmo antes de se recolher a amostra, isto Se x for a média aritmética dos elementos do conjunto (3, 4, 6,
é, deve-se planejar a experiência que nos vai permitir recolher os 9, 13), então x será a soma dos 5 elementos, dividida por 5. Assim:
dados, de modo que, posteriormente, se possa extrair o máximo de
3 + 4 + 6 + 9 + 13 35
informação relevante para o problema em estudo, ou seja, para a x= ↔x= ↔x=7
população de onde os dados provêm. Quando de posse dos dados, 15 5
procura-se agrupá-los e reduzi-los, sob forma de amostra, deixando
de lado a aleatoriedade presente. Seguidamente o objetivo do A média aritmética é 7.
estudo estatístico pode ser o de estimar uma quantidade ou testar
uma hipótese, utilizando-se técnicas estatísticas convenientes, Média Aritmética Ponderada
as quais realçam toda a potencialidade da Estatística, na medida
em que vão permitir tirar conclusões acerca de uma população,
Definição
baseando-se numa pequena amostra, dando-nos ainda uma medida
do erro cometido.
Exemplo: Ao chegarmos a uma churrascaria, não precisamos A média dos elementos do conjunto numérico A relativa à
comer todos os tipos de saladas, de sobremesas e de carnes adição e na qual cada elemento tem um “determinado peso” é
disponíveis, para conseguirmos chegar a conclusão de que a chamada média aritmética ponderada.
comida é de boa qualidade. Basta que seja provado um tipo de
cada opção para concluirmos que estamos sendo bem servidos e Cálculo da média aritmética ponderada
que a comida está dentro dos padrões.
Se x for a média aritmética ponderada dos elementos do
Médias conjunto numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn} com “pesos” P1; P2; P3;
...; Pn, respectivamente, então, por definição:
Noção Geral de Média
P1 . x + P2 . x + P3 . x + ... + Pn . x =
Considere um conjunto numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn} e = P1 . x1 + P2 . x2 + P3 . x3 + ... + Pn . xn
efetue uma certa operação com todos os elementos de A. (P1 + P2 + P3 + ... + Pn) . x =
Se for possível substituir cada um dos elementos do conjunto A = P1 . x1 + P2 . x2 + P3 . x3 + ... + Pn . xn e, portanto,
por um número x de modo que o resultado da operação citada seja
o mesmo diz-se, por definição, que x será a média dos elementos P1 .x1; P2 .x2 ; P3 .x3;...Pn xn
de A relativa a essa operação. x=
P1 + P2 + P3 + ...+ Pn
Média Aritmética Observe que se P1 = P2 = P3 = ... = Pn = 1, então:
x1; x2 ; x3;...; xn que é a média aritmética simples.
Definição x=
n
A média dos elementos do conjunto numérico A relativa à
Conclusão
adição é chamada média aritmética.
109
Exercícios
11+ 7 + 13 + 9 40
M .A = = = 10
1. Determine a média aritmética entre 2 e 8. 4 4
110
14.10 + 15.12 + 16.8 140 + 180 + 128 448 Exemplo
MP = = = = ±14,93
10 + 12 + 8 30 30
Digamos que uma categoria de operários tenha um aumento
salarial de 20% após um mês, 12% após dois meses e 7% após
9) Resposta “ ≅ R$651, 43 ” três meses. Qual o percentual médio mensal de aumento desta ca-
Solução: Estamos diante de um problema de média aritmética
tegoria?
ponderada, onde as quantidades de profissionais serão os pesos. E
com isso calcularemos a média ponderada entre R$ 320,00 , R$
Sabemos que para acumularmos um aumento
840,00 e R$ 1 600,00 e seus respectivos pesos 20 , 10 e 5. Portanto:
de 20%, 12% e 7% sobre o valor de um salário, devemos
320.20 + 840.10 + 1600.5 22.800 multiplicá-lo sucessivamente por 1,2, 1,12 e 1,07 que são os
MP = = ≅ R$651, 43
20 + 10 + 5 35 fatores correspondentes a tais percentuais.
A partir dai podemos calcular a média geométrica destes
10) Resposta “11,42”. fatores:
Solução: 3
1,2.1,12.1,07 ⇒ 3 1, 43808 ⇒ 1,128741
5.10 + 10.5 + 15.20 50 + 50 + 300 400
MP = = = = 11, 42
10 + 5 + 20 35 35 Como sabemos, um fator de 1, 128741 corresponde a 12,
8741% de aumento.
Média Geométrica Este é o valor percentual médio mensal do aumento salarial,
ou seja, se aplicarmos três vezes consecutivas o percentual 12,
Este tipo de média é calculado multiplicando-se todos os valo- 8741%, no final teremos o mesmo resultado que se tivéssemos
res e extraindo-se a raiz de índice n deste produto. aplicado os percentuais 20%, 12% e 7%.
Digamos que tenhamos os números 4, 6 e 9, para obtermos o
valor médio geométrico deste conjunto, multiplicamos os elemen- Digamos que o salário desta categoria de operários seja
tos e obtemos o produto 216. de R$ 1.000,00, aplicando-se os sucessivos aumentos temos:
Pegamos então este produto e extraímos a sua raiz cúbica,
chegando ao valor médio 6.
Salário +% Salário Salário +% Salário
Extraímos a raiz cúbica, pois o conjunto é composto de 3 ele-
Inicial Informado final inicial médio final
mentos. Se fossem n elementos, extrairíamos a raiz de índice n.
R$ R$ R$ R$
20% 12, 8417
Neste exemplo teríamos a seguinte solução: 1.000,00 1.200,00 1.000,00 1.128,74
R$ R$ R$ R$
3
4.6.9 ⇒ 3 216 ⇒ 6 1.200,00
12%
1.334,00 1.287,74
12, 8417
1.274,06
R$ R$ R$ R$
Utilidades da Média Geométrica 1.334,00
7%
1.438,00 1.274,06
12, 8417
1.438,08
Progressão Geométrica
Observe que o resultado final de R$ 1.438,08 é o mesmo nos
dois casos. Se tivéssemos utilizado a média aritmética no lugar da
Uma das utilizações deste tipo de média é na definição de uma
média geométrica, os valores finais seriam distintos, pois a média
progressão geométrica que diz que em toda PG., qualquer termo
aritmética de 13% resultaria em um salário final de R$ 1.442,90,
é média geométrica entre o seu antecedente e o seu consequente:
ligeiramente maior como já era esperado, já que o percentual
an = an−1 .an+1 de 13% utilizado é ligeiramente maior que os 12, 8417% da média
geométrica.
Tomemos como exemplo três termos consecutivos de uma
PG.: 7, 21 e 63.
Cálculo da Média Geométrica
Temos então que o termo 21 é média geométrica dos termos
7 e 63.
Em uma fórmula: a média geométrica de a1, a2, ..., an é
1/n
⎛ n ⎞
⎜⎝ ∏ ai ⎟⎠ = (a1 .a2 ...an )1/n = n a1 .a2 ...an
Vejamos:
i=1
7.63 ⇒ 441 ⇒ 21
A média geométrica de um conjunto de números é sempre
Variações Percentuais em Sequência
menor ou igual à média aritmética dos membros desse conjunto
(as duas médias são iguais se e somente se todos os membros do
Outra utilização para este tipo de média é quando estamos tra-
conjunto são iguais). Isso permite a definição da média aritmética
balhando com variações percentuais em sequência.
geométrica, uma mistura das duas que sempre tem um valor inter-
mediário às duas.
A média geométrica é também a média aritmética harmôni-
ca no sentido que, se duas sequências (an) e (hn) são definidas:
111
111
Dessa junção aparecerá um novo segmento AC. Obtenha o
an + hn x+y
an+1 = ,a1 = ponto médio O deste segmento e com um compasso centrado em
2 2 O e raio OA, trace uma semi-circunferência começando em A e
terminando em C. O segmento vertical traçado para cima a partir
E de B encontrará o ponto D na semi-circunferência. A medida do
2 2 segmento BD corresponde à média geométrica das medidas dos
hn+1 = ,h = segmentos AB e BC.
1 1 1 1 1
+ +
an hn x y Exercícios
então an e hn convergem para a média geométrica de x e y.
1. Determine a média proporcional ou geométrica entre 2 e 8.
Cálculo da Media Geométrica Triangular
2. Determine a média geométrica entre 1, 2 e 4.
Bom primeiro observamos o mapa e somamos as áreas dos
3. Determine a média geométrica entre dois números sabendo
quadrados catetos e dividimos pela hipotenusa e no final pegamos
que a média aritmética e a média harmônica entre eles são, respec-
a soma dos ângulos subtraindo o que esta entre os catetos e dividi- tivamente, iguais a 4 e 9.
mos por PI(3,1415...) assim descobrimos a media geométrica dos
triângulos. 4. A média geométrica entre 3 números é 4. Quanto devo
multiplicar um desses números para que a média aumente 2 uni-
Exemplo dades ?
A média geométrica entre os números 12, 64, 126 e 345, é 5. Qual é a média geométrica dos números 2, 4, 8, 16 e 32?
dada por:
6. Dados dois números quaisquer, a média aritmética simples
G = R4[12 ×64×126×345] = 76,013 e a média geométrica deles são respectivamente 20 e 20,5. Quais
são estes dois números?
Aplicação Prática
7. A média geométrica entre dois números é igual a 6. Se a eles
Dentre todos os retângulos com a área igual a 64 cm², qual juntarmos o número 48, qual será a média geométrica entre estes
é o retângulo cujo perímetro é o menor possível, isto é, o mais três números?
econômico? A resposta a este tipo de questão é dada pela média
geométrica entre as medidas do comprimento a e da largura b, uma 8. Calcule a média geométrica entre 4 e 9.
vez que a.b = 64.
9. Calcule a média geométrica entre 3, 3, 9 e 81
A média geométrica G entre a e b fornece a medida desejada.
G = R[a × b] = R[64] = 8 10. Calcule a média geométrica entre 1, 1, 1, 32 e 234.
Resposta
Respostas
É o retângulo cujo comprimento mede 8 cm e é lógico que
a altura também mede 8 cm, logo só pode ser um quadrado! O 1) Resposta “4”.
perímetro neste caso é p = 32 cm. Em qualquer outra situação em Solução:
que as medidas dos comprimentos forem diferentes das alturas, M .G.(2e8) = 2 2 × 8 = 16 = 4 ⇒ M .G.(2e8) = 4
teremos perímetros maiores do que 32 cm.
Sejam AB e BC segmentos de reta. Trace um segmento de reta Observação: O termo média proporcional deve ser, apenas,
que contenha a junção dos segmentos AB e BC, de forma que eles utilizado para a média geométrica entre dois números.
formem segmentos consecutivos sobre a mesma reta.
3) Resposta “6”.
Solução: Aplicando a relação: g2 = a.h, teremos:
112
Solução: Se a média geométrica entre 3 números é 4, pode-
( ) = 20
2
mos escrever: a.b = 20 ⇒ (41− b).b = 20 ⇒ 41b − b 2 2
Se multiplicarmos um deles por m, a nova média será: Note que acabamos obtendo uma equação do segundo grau:
4 + 2 = 3 x.y.z.m ⇒ 6 = 3 x.y.z.m ⇒ x.y.z.m = 216
216 27 -b2 + 41b - 400 = 0
e como x . y . z = 64 → 64 . m = 216 → m = =
64 8
Solucionando a mesma temos:
5) Resposta “8”.
Solução: Se dispusermos de uma calculadora científica, este
exercício pode ser solucionado multiplicando-se todos os números −41 ± 412 − 4.(−1).(−400)
−b 2 + 41b − 400 = 0 ⇒ b =
e extraindo-se do produto final, a raiz de índice cinco, pois se tra- 2.(−1)
tam de cinco números:
⎧ −41+ 81 −41+ 9 −32
5
2.4.8.16.32 ⇒ 5 32768 ⇒ 8 ⎪⎪b1 = ⇒ b1 = ⇒ b1 = ⇒ b1 = 16
−2 −2 −2
⇒⎨
Se não dispusermos de uma calculadora científica esta solução ⎪b = −41− 81 ⇒ b = −41+ 9 ⇒ b = −50 ⇒ b = 25
⎪⎩ 2 −2
2
−2
2
−2
2
ficaria meio inviável, pois como iríamos extrair tal raiz, isto sem
contar na dificuldade em realizarmos as multiplicações?
O número b pode assumir, portanto os valores 16 e 25. É de
Repare que todos os números são potência de 2, podemos en- se esperar, portanto que quando b for igual a 16, que a seja igual
tão escrever: a 25 e quando b for igual a 25, que a seja igual a 16. Vamos con-
5
2.4.8.16.32 ⇒ 5 2.2 2.2 3.2 4.2 5 ferir.
113
Note que para facilitar a extração da raiz cúbica, realizamos Como medida de localização, a mediana é mais robusta do
a decomposição dos números 36 e 48 em fatores primos. Acesse que a média, pois não é tão sensível aos dados. Consideremos o
a página decomposição de um número natural em fatores primos seguinte exemplo: um aluno do 10º ano obteve as seguintes notas:
para maiores informações sobre este assunto. 10, 10, 10, 11, 11, 11, 11, 12. A média e a mediana da amostra
anterior são respectivamente.
Logo, ao juntarmos o número 48 aos dois números iniciais, a
média geométrica passará a ser 12. =10.75 e =11
8) Resposta “6”.
Solução: G = 2 4.9 = 6
9) Resposta “9”.
Solução: G = 4 3.3.9.81 = 9 Admitamos que uma das notas de 10 foi substituída por uma
de 18. Neste caso a mediana continuaria a ser igual a 11, enquanto
10) Resposta “6”. que a média subiria para 11.75.
Solução: G = 5 1.1.1.32.243 = 6
114
Moda: é o valor que ocorre mais vezes numa distribuição, ou
seja, é o de maior efetivo e, portanto, de maior frequência. Define-
Como medida de localização, a mediana é mais resistente do se moda como sendo: o valor que surge com mais frequência se os
que a média, pois não é tão sensível aos dados. dados são discretos, ou, o intervalo de classe com maior frequência
- Quando a distribuição é simétrica, a média e a mediana se os dados são contínuos. Assim, da representação gráfica dos
coincidem. dados, obtém-se imediatamente o valor que representa a moda ou
- A mediana não é tão sensível, como a média, às observações a classe modal. Esta medida é especialmente útil para reduzir a
que são muito maiores ou muito menores do que as restantes informação de um conjunto de dados qualitativos, apresentados
(outliers). Por outro lado a média reflete o valor de todas as sob a forma de nomes ou categorias, para os quais não se pode
observações. calcular a média e por vezes a mediana.
Para um conjunto de dados, define-se moda como sendo: o
Assim, não se pode dizer em termos absolutos qual destas valor que surge com mais frequência se os dados são discretos,
medidas de localização é preferível, dependendo do contexto em ou, o intervalo de classe com maior frequência se os dados são
que estão a ser utilizadas. contínuos. Assim, da representação gráfica dos dados, obtém-se
Exemplo: Os salários dos 160 empregados de uma imediatamente o valor que representa a moda ou a classe modal.
determinada empresa, distribuem-se de acordo com a seguinte
tabela de frequências:
115
Generalizando ainda a expressão para o cálculo da mediana, Diagramas Circulares
temos uma expressão análoga para o cálculo dos quartis:
Qp =
52 56 62 54 52 51 60 61
56 55 56 54 57 67 61 49
49 51 52 52 54 54 55 Pictogramas
56 56 56 57 60 61 61 62 67 1ª (10)
116
faixas: 30 |— 40 kg, 40 |— 50 kg, 50 |— 60, 60 |— 70, e assim Histograma: O histograma consiste em retângulos contíguos
por diante. Apesar de não adotarmos nenhuma regra formal para com base nas faixas de valores da variável e com área igual à
estabelecer as faixas, procuraremos utilizar, em geral, de 5 a 8 frequência relativa da respectiva faixa. Desta forma, a altura de cada
faixas com mesma amplitude. retângulo é denominada densidade de frequência ou simplesmente
Eventualmente, faixas de tamanho desigual podem ser
densidade definida pelo quociente da área pela amplitude da faixa.
convenientes para representar valores nas extremidades da tabela.
Alguns autores utilizam a frequência absoluta ou a porcentagem
Exemplo:
na construção do histograma, o que pode ocasionar distorções
(e, consequentemente, más interpretações) quando amplitudes
diferentes são utilizadas nas faixas. Exemplo:
Polígono de Frequência:
Semelhante ao histograma, mas construído a partir dos pontos
médios das classes. Exemplo:
117
Gráfico de Ogiva:
Apresenta uma distribuição de frequências acumuladas,
utiliza uma poligonal ascendente utilizando os pontos extremos.
118