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Lógica Informal

Trabalho de Filosofia

2021/2022

Escola Secundária António Damásio

10ºF

Filosofia

Lógica Informal

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Realizado por: Matilde Véstias nº20 10F
Lógica Informal
Trabalho de Filosofia

Índice:
Argumentos Não-Dedutivos...................................................................................................................2

Argumentos Indutivos................................................................................................................................... 2

Argumentos por Analogia........................................................................................................................... 4

Argumentos de Autoridade........................................................................................................................ 5
Outras Falácias Informais.......................................................................................................................7

Petição de Princípio........................................................................................................................................ 7

Falso Dilema....................................................................................................................................................... 8

Falsa Relação Causal...................................................................................................................................... 8

Ad Hominem..................................................................................................................................................... 9
Ad Populum....................................................................................................................................................... 9
Apelo à Ignorância....................................................................................................................................... 10

Espantalho (ou boneco de palha).......................................................................................................... 11

Derrapagem (ou bola de neve).............................................................................................................. 11

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Argumentos Não-Dedutivos
Os argumentos não-dedutivos são argumentos em que se pretende que as premissas apoiem ou
suportem a conclusão.

Existem três tipos de argumentos não-dedutivos:

 Argumentos Indutivos (Generalizações e Previsões)


 Argumentos por Analogia
 Argumentos de Autoridade

Argumentos Indutivos
Os argumentos indutivos baseiam-se num determinado número de casos conhecidos e retiram
uma conclusão que inclui casos desconhecidos. Isto é, utilizam um determinado número de dados
conhecidos para justificar a conclusão, cujos casos que inclui são desconhecidos. Assim, diz-se que
os argumentos indutivos estão na base das nossas generalizações e previsões.

Num argumento indutivo por generalização, extraímos uma conclusão geral (que inclui casos de
que não tivemos experiência) a partir de um conjunto de premissas referentes a alguns casos de
que já tivemos experiência.

EXEMPLO:

(1) Todas as cegonhas observadas até hoje são brancas.


(2) Logo, todas as cegonhas são brancas.

Este exemplo baseia-se num determinado número de cegonhas que foram previamente
observadas e retira uma conclusão que se aplica a todas as cegonhas. Concluímos que a estrutura
destes argumentos é a seguinte:

(1) Foram observados n casos de x e todos eles eram y.


(2) Logo, todos os x são y.

Num argumento indutivo por previsão, baseamo-nos num conjunto de premissas referentes a
alguns acontecimentos observados no passado para inferir uma conclusão acerca de um
acontecimento futuro.

EXEMPLO:

(1) Até hoje, o Sol nasceu todos os dias.


(2) Logo, (provavelmente) o Sol irá nascer amanhã.

Este exemplo baseia-se num determinado número de casos observados no passado para concluir
algo acerca de um caso que nunca foi observado pois será observado no futuro. A estrutura
associada a este tipo de argumentos é a seguinte:

(1) Até hoje, foram observados n casos de x e todos eles eram y.


(2) Logo, qualquer x observado no futuro será y.

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Todavia, nem todos os argumentos indutivos são bons: uns são fortes e outros são fracos. Para
os avaliar, é necessário termos em consideração um conjunto de critérios:

Critério 1: Devem basear-se num número significativo de casos e não pode haver contraexemplos
conhecidos.

Se o argumento não cumprir este critério, estamos a cometer uma falácia da generalização
precipitada. Isto pois é como se o argumentador se estivesse a precipitar ao generalizar a partir
de um número reduzido de casos ou sem verificar se existem contraexemplos conhecidos. Assim a
refutação deste argumento é:

Refutação: Mostrar que o número de casos em que o argumento se baseia não é significativo ou
mostrar que existem contraexemplos.

O segundo critério a ter em consideração é:

Critério 2: Devem basear-se em casos que representam a diversidade de características do


universo em causa.

Se um argumento não tiver em conta este critério, comete a falácia da amostra não-
representativa, na medida em que os casos analisados devem representar uma amostra universal
e não uma amostra tendenciosa. Assim a refutação deste argumento é:

Refutação: Mostrar que a amostra utilizada não representa a diversidade de características do


universo em causa e que, se a amostra fosse mais a representativa, a conclusão a tirar seria outra.

Os argumentos indutivos devem ainda respeitar um terceiro critério:

Critério 3: Não podem ignorar ou omitir informação relevante.

Isto é, se o argumento ignora informação de fundo relevante. Esta exigência é chamada “princípio
da informação total” e quando um argumento não o respeita está cometer uma falácia de
omissão de dados. Para refutar estes argumentos devemos:

Refutação: Apresentar os dados em falta e mostrar de que forma eles afetam a conclusão.

Argumentos por Analogia


Os argumentos por analogia baseiam-se em semelhanças conhecidas entre dois elementos para
concluir que estes também dever ser semelhantes em relação a outros aspetos. Ou seja, num
argumentos por analogia partimos de um conjunto de semelhanças entre dois elementos para
atribuir a cada um deles semelhanças observadas no outro.

De forma geral, a estrutura destes argumentos é:

(1) x é como (ou semelhante a) y.


(2) x tem característica d.
(3) Logo, (provavelmente) y também tem a característica d.

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Ou, de igual modo:

(1) x é a, b, c e d.
(2) Tal como x, y também é a, b e c.
(3) Logo, tal como x, y também é d.

Na primeira formulação, a expressão “é como” é utilizada para estabelecer a comparação e na


segunda formulação utiliza-se a expressão “tal como”. Um exemplo destes argumentos é:

(1) O João gosta de criminologia, mistério e romance e gosta de ler os livros de Agatha
Christie.
(2) A Leonor gosta de criminologia, mistério e romance.
(3) Logo, tal como o João, a Leonor irá gostar dos livros de Agatha Christie.

Para avaliar este tipo de critérios existe um conjunto de critérios a que devemos atender.

Critério 1: Devem basear-se num número suficiente de semelhanças.

EXEMPLO:

(1) O João gosta de romance e gosta de ler os livros de Agatha Christie.


(2) A Leonor gosta de romances.
(3) Logo, tal como o João, a Leonor irá gostar dos livros de Agatha Christie.

Neste exemplo, as semelhanças são insuficientes para justificar a conclusão. Se o argumento não
cumpre este critério, devemos fazer o seguinte para o refutar:

Refutação: Mostrar que o número de semelhanças não é suficiente para a conclusão que se quer
retirar.

Contudo, a quantidade não é o único aspeto que importa; devemos ter em conta a sua qualidade.
Isto é, não se podem escolher semelhanças que não estejam relacionadas com a conclusão.

Critério 2: Devem basear-se em semelhanças relevantes para aquilo que se pretende concluir.

EXEMPLO:

(1) O João gosta de gelado e gosta dos livros de Agatha Christie.


(2) A Leonor gosta de gelado.
(3) Logo, tal como o João, a Leonor irá gostar dos livros de Agatha Christie.

A semelhança utilizada nada tem a ver com o assunto em questão. Assim, para mostrar que um
argumento destes devemos:

Refutação: Mostrar que as semelhanças consideradas não são relevantes para a conclusão que se
quer retirar.

Existe ainda um terceiro critério:

Critério 3: Não pode haver diferenças relevantes entre os elementos comparados.

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EXEMPLO:

(1) O João criminologia, mistério e romance e gosta de ler os livros de Agatha Christie (que
adora ler).
(2) A Leonor gosta de criminologia, mistério e romance (detesta ler).
(3) Logo, tal como o João, a Leonor irá gostar dos livros de Agatha Christie (que é um livro).

As diferenças apresentadas determinam a conclusão. Podemos expor essa fraqueza do seguinte


modo:

Refutação: Mostrar que existem diferenças relevantes entre os dois elementos da comparação e
mostrar de que forma essas diferenças afetam a conclusão.

Quando um argumento por analogia não cumpre um dos três critérios acima referidos, comete a
falácia da falsa analogia.

Argumentos de Autoridade
Os argumentos de autoridade baseiam-se na opinião de um perito ou especialista para concluir
o valor de verdade de uma dada proposição. Ou seja, num argumento de autoridade, recorre-se à
opinião de um perito ou de um especialista para reforçar a aceitação de uma determinada
proposição.

Os argumentos por autoridade têm, normalmente, a seguinte estrutura:

(1) x diz que P.


(2) Logo, P.

Ou, de modo idêntico:

(1) x diz que Não-P.


(2) Logo, Não-P.

Por exemplo:

(1) A minha Professora de Biologia disse que todos os seres vivos são constituídos por
células.
(2) Logo, todos os seres vivos são constituídos por células.

Nem todos os argumentos deste tipo. Existem três critérios que se utilizam para os avaliar.

Critério 1: Devem basear-se na opinião imparcial de especialistas no assunto em questão.

EXEMPLO:

(1) A Cristina Ferreira disse que a TVI é a melhor estação televisiva.


(2) Logo, a TVI é a melhor estação televisiva.

Se a pessoa invocada não é especialista no assunto em questão, então não temos razões para
aceitar a proposição em causa. Comete-se assim uma falácia de apelo à autoridade (autoridade
não reconhecida). Para demonstrar a sua fraqueza devemos:

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Refutação: Mostrar que a autoridade invocada não é especialista no assunto em causa.

Todavia, mesmo que a autoridade seja credível, devemos verificar se existem outras autoridades
com posição contrária à sua.

Critério 2: Deve haver consenso entre os especialistas da área.

Caso contrário, o argumento estará a cometer falácia do apelo à autoridade (ausência de


consenso). Para expor este lapso devemos:

Refutação: Mostrar que existem especialistas igualmente competentes com uma opinião contrária.

Para que estes critérios possam ser aplicados é essencial que haja uma autoridade bem
identificada, pois, caso contrário, não é possível verificar se é um especialista credível no assunto.
Assim, o terceiro critério é:

Critério 3: Devem identificar claramente a autoridade invocada.

Quando um argumento não respeita este critério, diz-se que comete a falácia do apelo à
autoridade (autoridade anónima). Para denunciar este tipo de falácia devemos:

Refutação: Mostrar que sem conhecer a fonte e a base da informação não é possível avaliar a sua
credibilidade.

Outras Falácias Informais


Até aqui debruçámo-nos sobre as falácias informais associadas a certos tipo de
argumentos: indutivos, por analogia e de autoridade. Existem, no entanto, outras
falácias informais comuns que não estão associadas a nenhum tipo de argumento:

 Petição de Principio
 Falso Dilema
 Falsa Relação Causal
 Ad Hominem
 Ad Populum
 Apelo à Ignorância
 Espantalho (ou boneco de palha)
 Derrapagem (ou bola de neve)

Petição de Princípio
Ocorre quando se pressupõe nas premissas aquilo que se quer ver aprovado na
conclusão.

Exemplo:

(1) Deus escreveu a Bíblia.


(2) Se Deus escreveu a Bíblia, tudo o que nela está escrito é verdade.
(3) A Bíblia diz que Deus existe.

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(4) Logo, Deus existe.

Se fizermos a tabela da verdade deste argumento verificamos que é válido. O problema


é que o argumento está a assumir logo à partida o que pretendemos concluir,
cometendo assim uma falácia de petição de princípio. Este argumento não persuade
ninguém, pois para aceitar as premissas ter-mos-íamos de aceitar a conclusão. A
estrutura de uma petição de princípio é:

(1) P.
(2) Logo, P.

Esta falácia também se designa de argumento circular ou falácia da circularidade. Para


o refutar devemos:

Refutação: Mostrar que o argumento está a pressupor aquilo que pretende provar.

Falso Dilema
Ocorre quando numa das premissas se consideram apenas duas possibilidades ou
alternativas, quando na realidade existem outras possibilidade que não estão a ser
devidamente consideradas.

A estrutura desta falácia é:

(1) P ou Q
(2) Não-P
(3) Logo, Q.

Exemplo:

(1) Ou estás comigo ou estás contra mim.


(2) Não estás comigo.
(3) Logo, estás contra mim.

Trata-se de um argumento válido, pois o problema não está na lógica do argumento


mas sim no seu conteúdo. O problema é que a premissa com a disjunção é falsa. Para
refutar este argumento devemos:

Refutação: Apresentar uma terceira possibilidade, mostrando assim que a disjunção


apresentada nas premissas é falsa.

Falsa Relação Causal


A falácia da falsa relação causal ocorre quando se atribui erradamente uma relação
causal a dois estados ou eventos com base numa mera sucessão temporal. A estrutura
subjacente a esta falácia é:

(1) x ocorreu depois de y.


(2) Logo, x ocorreu por causa de y.

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Exemplo:

(1) No outro dia usei uma camisola vermelha e ganhei o jogo de cartas.
(2) Logo, ganhei o jogo de cartas porque estava a usar a camisola vermelha.

Este é um mau argumento pois confunde uma sucessão temporal com uma relação
causal. O facto de ter ganho o jogo de cartas com a camisola vermelha não quer dizer
que um ocorreu devido ao outro. Assim, para refutar este argumento devemos:

Refutação: Mostrar que um dos eventos podia ter ocorrido sem que o outro ocorresse.

Ad Hominem
Numa falácia de Ad Hominem (provém do latim e significa “para o homem”), ou de
ataque à pessoa, ocorre quando se procura mostrar uma determinada proposição é
falsa atacando a credibilidade do seu autor. A estrutura subjacente a este tipo de
argumento é:

(1) x diz que P.


(2) Mas x é y (y = uma qualquer característica negativa que visa a descredibilizar x).
(3) Logo, Não-P.

Por exemplo:

(1) Darwin defende a Teoria da Evolução das Espécies.


(2) Mas Darwin era egoísta e infiel.
(3) Logo, a Teoria da Evolução das Espécies é falsa.

Nesta falácia pretende mostrar que a Teoria da Evolução das Espécies é falsa atacando
a credibilidade do seu autor. Acusa Darwin de ser “egoísta e infiel”, quando essas
características não afetam a sua credibilidade enquanto cientista. Portanto, para refutar
este tipo de argumento devemos:

Refutação: Mostrar que não foram apresentadas boas razões para se considerar que a
proposição em causa é falsa.

Ad Populum
A falácia de Ad Populum (provem do latim e significa “apelo ao povo”) ocorre quando
se recorre à opinião popular, ou seja, à opinião da maioria, para estabelecer a verdade
de uma dada proposição. A estrutura desta falácia é a seguinte:

(1) A maioria pensa que P.


(2) Logo, P.

Por exemplo:

(1) A maioria pensa que não temos a obrigação moral de combater a pobreza
absoluta.

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(2) Logo, não temos a obrigação moral de combater a pobreza absoluta.

Estes argumentos são falaciosos, pois aceitam a opinião da maioria com a verdadeira.
Todavia, a maioria pode estar errada por não ter conhecimentos suficientes sobre o
assunto em questão, como de facto aconteceu inúmeras vezes ao longo da História.
Para refutar este tipo de argumentos devemos:

Refutação: Mostrar que, uma vez que a maioria pode ser ignorante acerca do assunto
em questão, a verdade (ou a falsidade) da proposição não pode ser estabelecida com
base na opinião da maioria.

Apelo à Ignorância
A falácia de apelo à ignorância ocorre quando se tenta provar que uma proposição é
verdadeira porque ainda não se provou que é falsa, ou que é falsa porque ainda não se
provou que é verdadeira. A estrutura desta falácia é:

(1) Até hoje ninguém provou que P.


(2) Logo Não-P.

Ou

(1) Até hoje ninguém provou que Não-P.


(2) Logo, P.

Exemplo:

(1) Até hoje ninguém conseguiu provar a vida extraterrestre inteligente.


(2) Logo, não existe vida extraterrestre inteligente.

Este argumento é falacioso pois o facto de não se conseguir determinar o valor de


verdade de dada proposição não é suficiente para que possamos concluir que é falsa.
Neste exemplo, o facto de não termos descoberto vida extraterrestre não invalida a sua
existência. Nós simplesmente não temos os meios necessários para explorar o espaço e
tentar encontrar a vida extraterrestre inteligente. Assim, para refutar este tipo de
argumentos devemos:

Refutação: Mostrar que a ausência de provas pode dever-se à nossa falta capacidade e
não à falsidade da proposição.

Espantalho (ou boneco de palha)


A falácia do espantalho (ou boneco de palha) ocorre quando se tenta mostrar que se
refutou uma determinada teoria (ou um determinado argumento) atacando uma versão
distorcida e enfraquecida da mesma (ou do mesmo). A estrutura desta falácia é:

(1) P caracteriza-se por defender Q (sendo Q uma versão distoricida e enfraquecida


de P )

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(2) Não-Q.
(3) Logo, Não-P.

Por exemplo:

(1) O evolucionismo afirma que os seres humanos não são diferente de macacos.
(2) No entanto, os seres humanos são diferentes de macacos pois são mais
inteligentes.
(3) Logo, a teoria do evolucionismo é errada.

Este argumento pretende defender que o evolucionismo está errado. Para isso, distorce
o que é defendido por essa teoria, que, não é com certeza, que os seres humanos e os
macacos não aparentam diferenças entre si, conduzindo a uma conclusão errada . Para
os refutar devemos:

Refutação: Mostrar que o argumento falha o alvo, pois limita-se a criticar uma
caricatura da posição em análise.

Derrapagem (ou bola de neve)


A falácia da derrapagem, também conhecida como bola de neve, ou declive
escorregadio, ocorre quando se tenta mostrar que uma determinada proposição conduz
a uma cadeia de implicações com um desfecho inaceitável, quando, na verdade, ou um
dos elos dessa cadeia de implicações é falso, ou a cadeia no seu todo é altamente
improvável. A estrutura desta falácia é:

(1) Se P então Q
(2) Se Q então R
(3) Logo, se P, então R.

Exemplo:

(1) Se tirar negativa no teste, tenho má nota no final do ano.


(2) Se tirar má nota no final do ano, nunca conseguirei arranjar um emprego.
(3) Logo, se tirar negativa no teste, nunca conseguirei arranjar um emprego.

Estamos perante uma falácia de derrapagem uma vez que as premissas sustentam
relações causais um tanto duvidodsas. Ou seja, ao facto de o aluno tirar negativa no
teste não se segue tirar má nota no final do ano. E ainda que o aluno em questão
tenha de facto uma má nota no final do ano isso não implica que este nunca
conseguirá encontrar um emprego. Assim, para refutar este argumento devemos:

Refutação: Mostrar que uma das implicações em que se baseia o argumento é falsa, ou
que a sequência de implicações no seu todo seja altamente improvável.

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