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Idice

1.0 Introducao.............................................................................................................................................2
Argumento..................................................................................................................................................3
1.2 Argumento Inválido...............................................................................................................................4
2. Silogismo e Paralogismo..........................................................................................................................5
2.3 Termos do Silogismo..............................................................................................................................6
2.6 Tipos deSilogismo..................................................................................................................................7
3.0 Racocinio logico.....................................................................................................................................8
4.1 Regra para a conjuncao.......................................................................................................................10
4.5 Regras para a negacao e o terceiro condicional..................................................................................11
4.7 Regra para a disjuncao e bicondicional, terceiro excluido...................................................................12
4.8 Conectivo “...se e somente se...”: (bicondicional)...............................................................................13
5.0 Calculo de predicado...........................................................................................................................13
5.1 Quantificadores...................................................................................................................................14
6.0 Conclusao............................................................................................................................................15
7.0 Referncias Bibliograficas......................................................................................................................16

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1.0 Introducao
A lógica matemática analisa determinada proposição buscando identificar se representa uma afirmação
verdadeira ou falsa.

A princípio, a lógica era ligada à filosofia, tendo sido iniciada por Aristóteles (384-322 a.C.) que se
baseava na teoria do silogismo, ou seja, em argumentações válidas.

A lógica só passou a ser uma área da Matemática a partir dos trabalhos de George Boole (1815-1864) e
Augustus de Morgan (1806-1871), quando eles apresentaram os fundamentos da lógica algébrica.

Essa mudança de paradigma tornou a lógica matemática uma importante ferramenta para a programação
de computadores.

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Argumento
Chama-se argumento a afirmação de que um grupo de proposições iniciais redunda em outra proposição
final, que sera consequencia das primeiras, ou argumento e a relacao que associa um conjunto de
proposicoes p1,p2...pn.

1.1 Argumento Válido

Dizemos que um argumento é válido (ou ainda legítimo ou bem construído), quando a sua conclusão é
uma conseqüência obrigatória do seu conjunto de premissas. Veremos em alguns exemplos adiante que as
premissas e a própria conclusão poderão ser visivelmente falsas (e até absurdas!), e o argumento, ainda
assim, será considerado válido. Isto pode ocorrer porque, na Lógica, o estudo dos argumentos não leva
em conta a verdade ou a falsidade das premissas que compõem o argumento, mas tão somente a validade
deste.

Agora a questão mais importante: como saber se um determinado argumento é mesmo válido? Uma
forma simples e eficaz de comprovar a validade de um argumento é utilizando diagramas de conjuntos
(diagramas de Venn). Trata-se de um método muito útil e que será usado com frequência em questões que
pedem a verificação da validade de um argumento. Vejamos como funciona, usando o exemplo acima.
Quando se afirma, na premissa p1, que “todos os homens são pássaros”, poderemos representar essa frase
da seguinte maneira:

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1.2 Argumento Inválido
Dizemos que um argumento é inválido – também denominado ilegítimo, mal construído, falacioso ou
sofisma – quando a verdade das premissas não é suficiente para garantir a verdade da conclusão.

Ex:

p1: Todas as crianças gostam de chocolate.

p2: Patrícia não é criança.

c: Portanto, Patrícia não gosta de chocolate.

Veremos a seguir que este é um argumento inválido, falacioso, mal construído, pois as premissas não
garantem (não obrigam) a verdade da conclusão. Patrícia pode gostar de chocolate mesmo que não seja
criança, pois a primeira premissa não afirmou que somente as crianças gostam de chocolate.

Da mesma forma que utilizamos diagramas de conjuntos para provar a validade do argumento anterior,
provaremos, utilizando-nos do mesmo artifício, que o argumento em análise é inválido. Comecemos pela
primeira premissa: “Todas as crianças gostam de chocolate”. Já aprendemos acima como se representa
graficamente esse tipo de estrutura.

Analisemos agora o que diz a segunda premissa:


“Patrícia não é criança”. O que temos que fazer aqui é pegar o diagrama acima (da primeira premissa) e
nele indicar onde poderá estar localizada a Patrícia, obedecendo ao que consta nesta segunda premissa.

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Finalmente, passemos à análise da conclusão: “Patrícia não gosta de chocolate”. Ora, o que nos resta para
sabermos se este argumento é válido ou não, é justamente confirmar se esse resultado (se esta conclusão)
é necessariamente verdadeiro! O que vocês dizem? É necessariamente verdadeiro que Patrícia não gosta
de chocolate? Olhando para o desenho acima, respondemos que não! Pode ser que ela não goste de
chocolate (caso esteja fora do círculo azul), mas também pode ser que goste (caso esteja dentro do círculo
azul)! Enfim, o argumento é inválido, pois as premissas não garantiram a veracidade da conclusão.

2. Silogismo e Paralogismo
Do grego, o termo silogismo(syllogismos)significa“conclusão”ou“inferência”.

Silogismo é a estrutura básica de um argumento ou um raciocínio dedutivo, o qua lé formado por três
proposições queestão interligadas.

Na filosofia , o silogismo é parte integrante da lógica aristotélica e está baseado na dedução.Ou seja, parte
de afirmações verdadeiras para uma nova afirmação também verdadeira.

Aristóteles(384a.C.-322a.C.) utilizou esse método nos estudos da argumentação lógica.

A teoria do silogismo foi apresentada por ele na sua obra“Analytica Priora”(AnalíticosAnteriores).

Exemplos de Silogismo:

Exemplo:

Todo homem é mortal.

Sócrates é homem.

Sócrates é mortal.

2.1 Composição do Silogismo Aristotélico

A primeira e a segunda proposições são chamadas de premissas e a última é a conclusão:

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Premissa Maior(P1):declaratória, donde todo M é P.

Premissa Menor(P2): indicativa, donde S é M.

Conclusão: a união das duas primeiras premissas, é possível de duzir a terceira proposição, donde S é P.

2.3 Termos do Silogismo


O silogismo é constituído de trêstermos:

Termo Maior : também chamado de extremo maior, ele surge na premissa maior, sendo otermo predicado
da conclusão. É representado por P.

Termo Menor: também chamado de extremo menor, ele surge na premissa menor, sendo o termo sujeito
da conclusão. É representado por S.

Termo Médio: ele aparece em ambas as premissas, entretanto, não aparece na conclusão. É representado
por M.

2.4 Falso Silogismo

A falácia é considerada um“falso silogismo”uma vez que ela é inválida na construção de silogismo
categóricos.

Sendo assim, a falácia trata-se de um argumento enganoso, uma ideia equivoca da ou uma crença falsa.

Exemplo:

Todos os cisnes não são negros.

Alguns pássaros são cisnes.

Logo, todos os pássaros não são negros.

Para que as proposições acima sejam consideradas um silogismo, a conclusão deveria ser: Alguns
pássaros não são negros.

Isso porque a conclusão do silogismo se i mpresegue a premissa negativa ou particular, e nesse caso,
“alguns”.

2.5 Regras para Construção do Silogismo

Devemos ter em conta que existem algumas regras para aconstrução do silogismo categórico, ou seja,
para que ele ssejam válidos e não caiam no problema da falácia.

Em relação aos termos do silogismo temos:

Um silogismo possu itrês termos(maior,menor e médio) e devem ter o mesmo sentido em todoo
raciocínio:

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Todo l eão é um mamífero.

Algumas pessoas são de leão.

Logo, algumas pessoas são mamíferos.

Nesse caso, o termo “leão” foiutilizado em dois sentidos: o animal e o signo. Não é válido esse silogismo
pois contém quatro termos: leão(animal); leão(signo); mamíferos e pessoas.

2.6 Tipos deSilogismo


Segundo o Silogismo Aristotélico, há dois tipos de silogismo:

Silogismo Dialético: baseado em juízos hipotéticos ou incertos. Nesse caso,o silogismo é usado nos
estudos da retórica e da persuasão e refere-se as opiniões.

Silogismo Científico: baseado em argumentos científicos, os quais contêm o valor de verdades e ja nas
premissas e nas conclusões.

Silogismo Jurídico

Na área do direito, o silogismo é utilizado como ferramenta para conclusão de fatos.Esse tipo de
silogismo é classificadoem:

Apresentação da premissa maior

Apresentação dos fatos

Conclusãopelalegislação

Exemplo de silogismo jurídico:

Matar alguém é crime e o assassino deve ser punido.

Joana matou alguém.

Logo, Joana deve ser punida.

2.7 Paralogismo e o nome dado a um tipo de argumento que, embora tenha uma forte aparencia logica, e
considerado equivocado quando analisado racionalmente. Ou seja , o paralogismo e um raciocinio que
parece verdade, mas nao e verdade. Uma mentira ato bem contada que nem se quer percebemos que se
trsta de um erro.

Exemplo;

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Se o amor e cego, e Deus e amor, entao Deus e cego.

3.0 Racocinio logico


Raciocínio lógico é um processo de estruturação do pensamento de acordo com as normas da lógica que
permite chegar a uma determinada conclusão ou resolver um problema.

Um raciocínio lógico requer consciência e capacidade de organização do pensamento. Existem diferentes


tipos de raciocínio lógico, como o dedutivo, indutivo e abdução. No entanto, também pode ser aplicado
na área da dialética. Frequentemente, o raciocínio lógico é usado para fazer inferências, sendo que
começa com uma afirmação ou proposição inicial, seguido de uma afirmação intermediária e uma
conclusão.

A lógica pode ser dividida de duas formas: a lógica formal e a lógica material.

A argumentação é a forma como utilizamos o raciocínio para convencer alguém de alguma coisa. Para
argumentar faz-se uso de vários tipos de raciocínio que devem ser baseados em normas sólidas e em
argumentos aceitáveis.

A lógica formal preocupa-se com a finalização da coerência interna mesmo que ela pareça absurda. Os
computadores funcionam dessa forma, uma vez que eles têm a capacidade de processar apenas as
informações que já estavam inseridas em seu contexto e atestar as informações. No entanto, a lógica
material aborda a utilização dessas operações de acordo com a realidade, com o raciocínio certo e o
respeito à matéria do objeto em questão.

3.1 Deducoes logicas

E o processo de racocinio a partir de uma ou mais afirmacoes (premissas) para chegar a uma certa
conclusao logica. O racicinio dedutivoliga afirmacoes (ou premissas) com conclusoes.

Uma derducao logica consiste em utilizar uma sequencia de afirmacoes verdadeiras e uma combinacao de
regras validas. Para realizar uma deducao logica devemos utilizar as regras derivadas e as implicacoes.

4. Calculo proposicional

Denomina-se proposição a toda frase declarativa, expressa em palavras ou símbolos, que exprima um
juízo ao qual se possa atribuir, dentro de certo contexto, somente um de dois valores lógicos possíveis:
verdadeiro ou falso.

São exemplos de proposições as seguintes sentenças declarativas: A capital do Brasil é Brasília. Existe
um número ímpar menor que dois. João foi ao cinema ou ao teatro. Os humanos precisam de água para
sobreviver. Acabamos de nos referir ao valor lógico de uma sentença: "verdadeiro", valor este que, para
outra proposição, poderia ser "falso". Em resumo, para uma proposição p, que pode ser avaliada por um

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critério lógico, podem ser atribuídos os valores verdadeiro (V) ou falso (F). Regra geral as proposições
são representadas por uma letra minúscula: p, q, r e etc.

Há 3 (três) princípios por saber:

1)Princípio da identidade: "uma proposição verdadeira é verdadeira; uma proposição falsa é falsa".

2) Princípio da não-contradição: "nenhuma proposição pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo". 3)
Princípio do terceiro-excluído: "uma proposição ou será verdadeira ou será falsa: não há outra
possibilidade".

Os métodos dedutivos são fortes e também podem ser subdivididos em outras categorias, algumas das
quais veremos logo a seguir. Todos eles garantem que a conclusão a que chegamos é verdadeira —
desde que nosso ponto de partida também seja verdadeiro. Um exemplo típico de raciocínio dedutivo
segue:

Toadas as baleas sao mamiferos

Todos os mamiferos tem pulmoes

Por tanto todas baleas tem pulmoes.

Observe que, se as premissas são verdadeiras (baleias são mamíferos e mamíferos têm pulmões) não há
como a conclusão ser falsa. As premissas implicam na veracidade da conclusão. Esta é a força
inabalável do raciocínio dedutivo.

Já os métodos fracos — os indutivos — em geral descrevem diversos tipos de raciocínios que têm
em comum o fato de não garantirem a veracidade de suas conclusões. Mas nem por isso podem ser
desprezados.

Frequentemente é muito útil termos acesso a alguma conclusão, mesmo que não seja certeira. O
critério óbvio que devemos empregar é preferir, sempre que possível, as deduções. Entretanto, como nem
sempre podemos contar com elas, é comum apelarmos para as induções:

Este corvo e preto

O corvo que vi ontem e preto

Por tanto, todos os corvos sao pretos.

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Ninguém pode afirmar com certeza absoluta que todos os corvos são pretos. Entretanto, nossa
experiência passada nos permite assumir que todos os corvos sejam provavelmente pretos. Não há
garantias formais de que isto seja verdadeiro, mas é uma aproximação que pode ser útil.

Portanto, a indução é um tipo de raciocínio que assume o futuro como repetição do passado. É
um ato de confiança, uma postura de esperança de que o futuro repetirá os resultados que obtivemos
antes.

Um saco com doze pedrinha brancas,uma


azul, uma verde e uma vermelha
Conclusão Dedutiva As chances de eu retirar uma pedrinha

verde é de 1 em 15

A primeira pedra que pegarei sera uma pedra


Conclusão Indutiva branca.

4.1 Regra para a conjuncao


Conectivo “e” que expressa conjunção.

Exemplo: Paulo é dentista e Júlio é jogador de futebol. Sendo p = Paulo é dentista e q = Júlio é jogador de
futebol. Uma proposição conjuntiva só terá seu valor verdadeiro se ambas as afirmativas forem
verdadeiras, logo, nessa proposição composta acima ambos têm de desempenhar tais funções para haver
um valor lógico verdadeiro.

Proposições compostas em que está presente o conectivo “e” são ditas CONJUNÇÕES. Então, se temos a
sentença: “Marcos é médico e Maria é estudante” ...poderemos representá-la apenas por: p e q. onde: p =
Marcos é médico e q = Maria é estudante. Como se revela o valor lógico de uma proposição conjuntiva?
Da seguinte forma: uma conjunção só será verdadeira, se ambas as proposições componentes forem
também verdadeiras. Então, diante da sentença “Marcos é médico e Maria é estudante”, só poderemos
concluir que esta proposição composta é verdadeira se for verdade, ao mesmo tempo, que Marcos é
médico e que Maria é estudante. Pensando pelo caminho inverso, teremos que basta que uma das
proposições componentes seja falsa, e a conjunção será – toda ela – falsa.

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Obviamente que o resultado falso também ocorrerá quando ambas as proposições componentes forem
falsas. Essas conclusões podem ser resumidas em uma pequena tabela. Trata-se da tabela-verdade, de
fácil construção e de fácil entendimento. Retomemos as nossas premissas: p = Marcos é médico e q =
Maria é estudante. Se tivermos que ambas são verdadeiras, a conjunção formada por elas (Marcos é
médico e Maria é estudante) será também verdadeira.

P Q P^Q
V V V
V F F
F V F
F F F
Obs: uma conjunção só será verdadeira, quando ambas as partes que a compõem também forem
verdadeiras e falsa nos demais casos.

4.5 Regras para a negacao e o terceiro condicional.


No caso de uma proposição simples, não poderia ser mais fácil: basta pôr a palavra não antes da sentença,
e já a tornamos uma negativa. Exemplos: João é médico. Negativa: João não é médico. Maria é estudante.
Negativa: Maria não é estudante. Reparemos que caso a sentença original já seja uma negativa (já traga a
palavra não), então para negar a negativa, teremos que excluir a palavra não. Assim: João não é médico.
Negativa: João é médico. Maria não é estudante. Negativa: Maria é estudante. Em se tratando de fazer a
negação de proposições simples, já estamos craques. A tabela-verdade da negação é mais simplificada
que as demais já vistas. Teremos:

P Nao p
V F
F V

4.6 Negação de uma proposição composta.

Já sabemos negar uma proposição simples. Mas, e se for uma proposição composta, como fica? Aí,
dependerá de qual é a estrutura em que se encontra essa proposição. Veremos, pois, uma a uma: Negação

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de uma proposição conjuntiva: não (p e q) Para negar uma proposição no formato de conjunção (p e q),
faremos o seguinte:

1. Negaremos a primeira parte (não p);

2. Negaremos a segunda parte (não q);

3. Trocaremos e por ou. E só! Daí, a questão dirá: “Não é verdade que João é médico e Pedro é dentista”,
e pedirá que encontremos, entre as opções de resposta, aquela frase que seja logicamente equivalente a
esta fornecida. Analisemos: o começo da sentença é “não é verdade que...”. Ora, dizer que “não é verdade
que...” é nada mais nada menos que negar o que vem em seguida.

Uma estrutura de conjunção. Daí, como negaremos que “João é médico e Pedro é dentista”? Da forma
explicada acima:

1. Nega-se a primeira parte (não p) = João não é médico;

2. Nega-se a segunda parte (não q) = Pedro não é dentista;

3. Troca-se E por OU, e o resultado final será o seguinte: João NÃO é médico OU Pedro NÃO é dentista.
Traduzindo para a linguagem da lógica, dizemos que: não (p e q) = não p ou não q Como fomos chegar à
essa conclusão? Ora, por meio da comparação entre as tabelas-verdade das duas proposições acima.

4.7 Regra para a disjuncao e bicondicional, terceiro excluido.


Conectivo “ou”: (disjunção)

Recebe o nome de DISJUNÇÃO toda proposição composta em que as partes estejam unidas pelo
conectivo ou. Portanto, se temos a sentença: “Marcos é médico ou Maria é estudante” Seremos capazes
de criar uma tabela-verdade para uma proposição disjuntiva? Claro! Basta nos lembrarmos da tal
promessa do pai para seu filho! Vejamos: “eu te darei uma bola OU te darei uma bicicleta”. Neste caso, a
criança já sabe, de antemão, que a promessa é por apenas um dos presentes. Bola ou bicicleta. Ganhando
de presente apenas um deles, a promessa do pai já valeu! Já foi verdadeira! E se o pai for abastado e
resolver dar os dois presentes? Pense na cara do menino! Feliz ou triste? Felicíssimo! A promessa foi
mais do que cumprida. Só haverá um caso, todavia, em que a bendita promessa não se cumprirá: se o pai
esquecer o presente, e não der nem a bola e nem a bicicleta. Terá sido falsa toda a disjunção.

Daí, concluímos: uma disjunção será falsa quando as duas partes que a compõem forem ambas falsas. E
nos demais casos, a disjunção será verdadeira.

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P Q P VQ
V V V
V F V
F V V
F F F

4.8 Conectivo “...se e somente se...”: (bicondicional)


A estrutura dita bicondicional apresenta o conectivo “se e somente se”, separando as duas sentenças
simples. Trata-se de uma proposição de fácil entendimento. Se alguém disser: “Eduardo fica alegre se e
somente se Mariana sorri”. É o mesmo que fazer a conjunção entre as duas proposições condicionais.

“Eduardo fica alegre somente se Mariana sorri e Mariana sorri somente se Eduardo fica alegre”. Ou
ainda, dito de outra forma: o “Se Eduardo fica alegre, então Mariana sorri e se Mariana sorri, então
Eduardo fica alegre”. São construções de mesmo sentido! A bicondicional é uma conjunção entre duas
condicionais. Haverá duas situações em que a bicondicional será verdadeira: quando antecedente e
conseqüente forem ambos verdadeiros, ou quando forem ambos falsos. Nos demais casos, a bicondicional
será falsa. Sabendo que a frase “p se e somente se q”, então nossa tabela-verdade será a seguinte:

P Q P se e somente se Q
V V V
V F F
F V F
F F V

5.0 Calculo de predicado


Cálculo de predicados: área que trata da análise simbólica de predicados e proposições quantificadas.

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• Definição: Um predicado é uma sentença que contém um número finito de variáveis e se torna uma
proposição quando as variáveis são substituídas por valores específicos. • Os valores das variáveis de
predicados são definidos por conjuntos chamados domínios. Por exemplo, R, Z, Q. Nota: O uso da letra Z
vem do alemão zahl, que significa número

Sejam os seguintes predicados: – P: “é um estudante na UFMG” – Q: “é um estudante no(a)” P e Q são


símbolos de predicados. que podem ser reescritos com variáveis: – P(x): “x é um estudante na UFMG” –
Q(x, y): “x é um estudante no(a) y ” x e y são variáveis dos predicados.

Exemplo: Todo vascaíno é feliz” F: é feliz Representação: (  x) (V(x) → F(x)) Ex.8 “Para cada número
inteiro x, existe um número inteiro y tal que x + y = 0”. Representação: (  x) (  y) (x + y = 0)
(verdadeira ou falsa???) Ex.9 “Existe um número inteiro y tal que, para qualquer número inteiro x, x + y
= 0”. Representação: (  y) (  x) (x + y = 0) (verdadeira ou falsa???) 2.3 Negação A negação de (  x)
(P(x)) é (  x) (~P(x)). A negação de (  x) (P(x)) é (  x) (~P(x)). Ex.10 A negação de “Todo vascaíno é
feliz” é “Existe (pelo menos) um vascaíno que não é feliz”. Ex.11 A negação de “Algumas aves têm
escamas” é “Todas as aves não têm escamas”. 3. Lógica e Conjuntos 3.1 Interseção: A B x x A  x
B 3.2 União: AB x x A x B 3.3 Inclusão: A  B x x A  x B3.4 Negação: C(A) x
x A.

5.1 Quantificadores
Universal

niversal....: ∀X[bloco(X)] estabelece que todo objeto X é um bloco.

Existencial

Existencial..: ∃Y[mesa(Y)] Y[mesa(Y)] estabelece que algum objeto Y é uma mesa.

5.2 Alfabeto Definição (alfabeto)

O alfabeto da Lógica de Predicados é constituído por: símbolos de pontuação: ( , ); símbolo de verdade:


false; um conjunto enumerável de símbolos para variáveis: x, y, z, w, x1 ,y1 ,... ;

um conjunto enumerável de símbolos para funções: f, g, h, f1 , g1 , h1 , f2 , g2 , ... ; um conjunto


enumerável de símbolos para predicados: p, q, r, p1 , q1 , r1 , p2 , q2 , ... ; Conectivos: , ∨, ∀, ∃.

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6.0 Conclusao
A Lógica não procura dizer como as pessoas raciocinam (mesmo porque elas “raciocinam errado”, muitas
vezes). Mas se interessa primeiramente pela questão de se aquelas coisas que sabemos ou em que
acreditamos – o ponto de partida do processo – de fato constituem uma boa razão para aceitar a conclusão
alcançada, isto é, se a conclusão é uma consequência daquilo que sabemos.

Ou, em outras palavras, se a conclusão está adequadamente justificada em vista da informação disponível,
se a conclusão pode ser afirmada a partir da informação que se tem.

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7.0 Referncias Bibliograficas
ALENCAR FILHO, Edgard de. Iniciação à Lógica Matemática. Ed. Nobel, 2002. LAGES &
GUIMARAES. Algoritmos e Estrutura de dados. Ed. LTC, 1994. PINTO, Wilson Silva. Introdução ao
desenvolvimento de algoritmos e estrutura de dados. Ed. Érica, 1991. TONIN, Neilor. Apostila de
Lógica para Computação. Universidade Regional Integrada. Erechim, 2008.

https://www.todamateria.com.br/logica-matematica/

https://1library.org/document/zp6gr60q-modulo-1-introducao-a-logica-matematica.html

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