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3536 Velhice, ciclo vital e aspetos sociais
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Índice
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Envelhecimento / Distintas Áreas
Objetivos da Geriatria:
Manter a saúde em idades avançadas.
Manter a funcionalidade.
Prevenir doenças.
Detetar e tratar precocemente as doenças.
Manter o máximo grau de independência do idoso.
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Gerontologia
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1) Velhice – Ciclo Vital
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Esquema de Desenvolvimento de Eric Erickson
Identidade X
O quinto estágio ganha contornos
Confusão
diferentes devido à crise
(Adolescencia)
psicossocial que nele acontece, ou
seja, Identidade Versus
Confusão. Neste
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(dos 12 aos 18 anos) contexto o termo crise não possui
uma aceção dramática, por
tratar-se de a algo pontual e
localizado com pólos positivos e
negativos.
O interesse, além de profissional,
gravita em torno da construção de
Intimidade X
relações profundas e duradouras. A
Isolamento
vertente negativa é o isolamento
(jovem temporário ou duradouro.
adulto)
Buhler propôs que as pessoas desenvolvem através de sua vida útil, e que
o desenvolvimento idade (amadurecimento) é muito mais significativo do
que psicologicamente "idade mental" ou "quociente de inteligência",…
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Segundo ela, essencialmente saudável que as pessoas enfrentam
desafios de forma contínua ao longo da vida. Eles tentam integrar quatro
tendências básicas, que incluem:
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.
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2) Velhice – Aspetos Sociais
A velhice e a sociedade
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o Velhice e envelhecimento: conceitos e análise
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Atitudes, Mitos e Estereótipos ligados à Velhice
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De facto, as atitudes negativas face aos idosos existem em todos
os níveis sociais: intervenientes, beneficiários, governantes etc. Assim,
perante esta diversidade de conceitos somos levados a questionar o
que se entende por mitos, estereótipos, crenças e atitudes?
No sentido de clarificar e uniformizar estas questões e baseados nos
pressupostos teóricos defendidos por Berger, 1995; Santos, 1995;
Nogueira, 1996 e Dinis, 1997; Castro et al, 1999, passaremos a apresentar
as seguintes conceptualizações.
Atitude, é um conjunto de juízos que se desenvolvem a partir das
nossas experiências e da informação que possuímos das pessoas ou
grupos. Pode ser favorável ou desfavorável, e embora não seja uma
intenção pode influenciar comportamentos.
Crença, é um conjunto de informações sobre um assunto ou pessoas,
determinante das nossas intenções e comportamentos, formando-se a
partir das informações que recebemos. Por exemplo: a ―ideia‖ de que
todos os idosos são sensatos e dóceis e nunca se zangam.
Estereótipo, é uma imagem mental muito simplificada de alguma
categoria de pessoas, instituições ou acontecimentos que é
partilhada, nas suas características essenciais por um grande número
de pessoas (Castro,
1999); dito de outra forma é um ―chavão‖, uma opinião feita, uma fórmula
banal desprovida de qualquer originalidade, ou seja é uma
―generalização‖ e
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:
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Representações da Morte
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Esta avaliação, que decorre da posição que os agentes sociais ocupam
relativamente às situações problemáticas — porque existem situações
problemáticas de isolamento, solidão, doença e carências afetivas e
materiais —, impõe-se com maior visibilidade social e, desse modo,
adquire as condições para se apresentar como propriedade comum e
dominante da categoria dos indivíduos denominados idosos.
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Os meios de comunicação, da forma como estão hoje inseridos
em nossa vida, também têm um papel importante na construção desta
terceira idade. A televisão e o cinema, particularmente, possuem um
grande potencial para influenciar nos conceitos acerca da velhice. As
parcelas da população mais influenciáveis são as crianças e jovens. Estes
meios funcionam como um espelho da sociedade e contribuem para
estabelecer ou validar modelos de
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3) Velhice – Socialização e Papéis Sociais
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direitos estabelecidos no Estatuto do Idoso que indicam e fortalecem
a inclusão social do idoso são:
1º Direito à vida: viver com dignidade, com acesso aos bens e
serviços socialmente produzidos;
2º Direito à informação: ter conhecimento, trocar ideias, perguntar,
questionar, compreender. A informação caminha por dois níveis
que se complementam: o primeiro refere-se à vida quotidiana e o
segundo refere-se à garantia dos direitos – como funcionam os
serviços prestados por meio da política social, como funciona a
rede de atendimento social, a gestão pública, como o poder
público emprega o dinheiro na área do envelhecimento.
3º Direito à vida familiar, à convivência social e comunitária:
receber apoio e apoiar a família, preservar laços e vínculos
familiares, trocar experiência de vida; receber suporte social,
psicológico e emocional.
4º Direito ao respeito: às diferenças, às limitações, ao modo de
entender o mundo, ao modo de viver neste mundo.
5º Direito à preservação da autonomia: ter preservada a
capacidade de realizar algumas tarefas sozinho ou com auxílio; ter
preservada a privacidade; ter preservada a capacidade de
realizar as actividades de vida diária e de vida prática.
6º Direito de cessar serviços que garantam condições de vida:
acesso aos serviços de saúde, educação, moradia, lazer, entre
outros.
7º Direito de participar, opinar e decidir sobre sua própria vida:
conhecer e participar de actividades recreativas e de convivência.
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O modo de vida das pessoas de idade
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É a fase da vida em que os idosos podem realmente se dar ao "luxo"
de exercerem atividades que lhes tragam apenas prazer, alegria e
satisfação, sem a cobrança de um desempenho (como no trabalho) ou
sem a responsabilidade de educar ou de exercer um bom papel (é hora
de serem simplesmente eles mesmos, serem avós e não mais pais zelosos
com a educação, sem precisar mais ―dar o exemplo‖).
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devem dar a perceber que se sentem incomodados com a presença do
idoso ou que não tem vontade de ajudá-lo, de ouvi-lo, pelo contrário,
devem agir no sentido de permitir, na medida do possível, a manutenção
da autonomia, da independência e da dignidade do idoso.
Como já foi dito, o ser humano é um ser social: o lazer, a distração, a
conversa, o bem-estar e as atividades em grupo são fundamentais para
todos, independentemente da idade.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ERBOLATO, R. "Relações sociais na velhice". In: FREITAS, E. V.; PY, L.; NERI, A. L.;
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