- Quando as crianças passavam pela infância, logo depois já eram consideradas
adultas. Pensou-se que era uma “quebra” muito brusca e elas ainda não sabiam como lidar com a vida adulta, então foi criado o período denominado adolescência. - Adolescência é diferente da puberdade. Puberdade são as mudanças biológicas que marcam o começo da adolescência, que é um fenômeno/passagem social. - Como a adolescência é social, ela é diferente para cada pessoa, capa país, bairro, comunidade, cidade, Estado… (Tem diferenças físicas, sociais e psíquicas). - Nem todos os jovens passam por essa fase da mesma maneira e ao mesmo tempo. É também um tempo de transição. - Não há um consenso sobre as idades de começo e término da adolescência. O Brasil, segue o ECA: dos 12 anos até os 17 anos, 11 meses e 29 dias. - É um período de crise, pois temos a maturação biológica (puberdade), mudanças sociais e processos psicológicos. Fase preparatória para a vida adulta, momento de transição e de amadurecimento sexual (reprodução), produtivo (trabalhar), cognitivo (pensar abstratamente) e político (decidir e agir por conta própria). - Colocar a adolescência e suas crises em evidência gerou dois resultados importantes: A necessidade de deixar o jovem ser jovem e a imagem negativa associada a ele (emocionalmente instável, rebeldes e revoltados), além da descriminação dos jovens (preconceitos). - Adolescência se constrói e reconstrói; Busca identidade, aceitação… Difícil equilíbrio, medo do futuro e achar-se potente e inválido ao mesmo tempo. - Adolescência é como um momento de testagem de limites e regressão a etapas que não foram bem satisfeitas na infância (psicanálise). - Grande parte das dificuldades deriva da insegurança. - Esse chamado ‘choque de gerações’, incompreensão mútua entre jovens, adultos ou velhos, vem de muito tempo, foi substituído por um silêncio entre gerações. - O que interfere no desenvolvimento? Onde vive; Oportunidade de participação e relações estabelecidas na comunidade, família, escola; Ser pobre, rico, branco, negro; Viver em determinadas regiões; Possuir deficiência; Ser menino ou menina. - Diferenças importantes: Pobreza; Baixa escolaridade; Exploração do trabalho; Privação da convivência familiar e comunitária; Violência que acaba em morte; Gravidez; Exploração e abuso sexual; ISTs/AIDS; Abuso de drogas. - Inventam grupos em que possam encontrar e trocar o que os adultos recusaram ou pediram que fosse deixado para mais tarde. ADULTO
- Adulto padrão: Estabilidade; Adulto em perspectiva: Em desenvolvimento
(transita entre padrão e caos); Adulto problema: Caos, dificuldades.
- O ADULTO E O CULTO DA ADOLESCÊNCIA: Dificuldade de assumir a vida
adulta e compromissos a longo prazo, Culto ao corpo ideal e conservado.
- PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO DO ADULTO: Desenvolvimento físico:
Início da vida adulta: dos 18 aos 40 anos = Período demarcado por influências genéticas e comportamentais. - Nutrição; Estresse; Sono (Privação de sono x ingestão de álcool); Depressão. - Vida adulta Intermediária: De 40 a 65 anos; Experiência particular - Mudanças significativas na aparência/corpo; Visão, audição, olfato e paladar: decaem; Perda da força muscular; Nutrição; Consumo de álcool e droga; Estresse. - Tarefas que envolvem escolha de respostas, habilidades motoras complexas: declínio; O conhecimento baseado na experiência pode compensar.
SEXUALIDADE: Mulheres: TPM; Disfunções no ciclo menstrual; Maternidade; ISTs
(Infertilidade ?). Homens: Preocupação com frequência sexual; Paternidade; ISTs. - Vida adulta Intermediária (Mulheres): Mudança hormonal: Estrogênio e progesterona diminuem; Sintomas: Ondas de calor, secura vaginal e disfunção urinária; Capacidade reprodutiva: Término. - Vida adulta Intermediária (Homens): Mudança hormonal: Testosterona diminui; Sintomas: Indeterminados; Capacidade reprodutiva: Contínua, ocorre alguma diminuição na fertilidade.
- INFLUÊNCIAS INDIRETAS PARA O DESENVOLVIMENTO FÍSICO: Raça/Etnia
- Influências comportamentais/Relacionamentos: Como o adulto cuida e investe em sua saúde; Integração e apoio social. - Nível socioeconômico: Não é determinante, mas quanto melhor a condição, melhores chances de acesso aos equipamentos de saúde. - Gênero: Quem se cuida mais? O que está envolvido?
- DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NO INÍCIO DA VIDA ADULTA: Sternberg -
Teoria Triárquica da Inteligência: Criativo + Prático + Analítico: Não é formalmente ensinado ou expresso abertamente. - Peter Salovey e John Mayer - Inteligência Emocional: Administrar emoções (nossas e dos outros) para alcançar objetivos. - Kohlberg – Raciocínio Moral: Experiências que impulsionam o raciocínio moral em adultos jovens; Possíveis influências: Cultura e Gênero.
- DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NA MEIA IDADE: Relevância do apoio
social/emocional para a manutenção das habilidades cognitivas. - Horn e Cattell – Inteligência fluida e cristalizada 1) Inteligência fluida: Resolver problemas novos (declina) (Problemas de lógica). 2) Inteligência cristalizada: Lembrar e utilizar a informação adquirida ao longo da vida (mantêm-se ou melhoram) (2 + 2). - A atividade física parece melhorar o funcionamento cognitivo - inteligência fluida. - O trabalho pode influenciar o funcionamento cognitivo; “use ou perca”.
- DESENVOLVIMENTO DA IDENTIDADE NO INÍCIO DA VIDA ADULTA:
Recentralização: Processo de mudança para uma identidade adulta; Poder, responsabilidade e tomada de decisão passam para o adulto jovem independente.
- MODELO DO ESTÁGIO NORMATIVO (Erikson): Intimidade X Isolamento
(jovem adulto): O interesse, além de profissional, gravita em torno da construção de relações profundas e duradouras, podendo vivenciar momentos de grande intimidade e entrega afetiva. - Se não conseguem assumir compromissos pessoais profundos uns com os outros, correm o risco de tornarem-se excessivamente isolados. Entretanto, eles necessitam de algum isolamento para refletirem sobre suas vidas.
- MODELO DO MOMENTO DOS EVENTOS: Relógio social: Normas/expectativas
da sociedade para o momento apropriado dos eventos de vida. (cai na prova) - Quando vai casar? Já está passando da idade de ter filhos. - Quando você não segue esse relógio, muitas vezes você se estressa, já que tem que ficar se justificando. Ex: Eu não caso, porque não quero; - Irá sempre ter uma cobrança em você, principalmente nas mulheres, muito mais para casar e ter filhos do que para estudar.
AS BASES DOS RELACIONAMENTOS ÍNTIMOS: Erikson: O desenvolvimento
dos relacionamentos íntimos é a tarefa crucial no período adulto jovem. - Forte motivador do comportamento: Necessidade de estabelecer relacionamentos fortes, estáveis, estreitos e carinhosos. - Os relacionamentos íntimos requerem autoconsciência, empatia, capacidade de comunicar emoções, resolver conflitos e manter compromissos.
- PARENTALIDADE COMO EXPERIÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO: Primeiro
filho: transição importante na vida dos pais. - Misto de sentimentos: Emoção, admiração, espanto, ansiedade (em relação à responsabilidade de cuidar de uma criança, compromisso de tempo e energia). - Gravidez e recuperação do parto: Podem afetar o relacionamento de um casal, aumentando a intimidade ou criando barreiras. - Novos pais: Provavelmente experimentam estressores que podem afetar sua saúde e seu estado mental. - MEIA IDADE - MODELO DO ESTÁGIO NORMATIVO: Generatividade X Estagnação (meia idade): Generatividade: Preocupação de adultos maduros em estabelecer e orientar a próxima geração, perpetuando-se através da influência sobre aqueles que o sucedem. (cai na prova) - Passar seus valores, ensinamentos, histórias… para filhos, netos, sobrinhos, alunos, jovens… Deixar seu legado, algo que as pessoas levem (lembram) de você. - As pessoas que não encontram uma saída para a generatividade, tornam-se centradas em si mesmas ou estagnadas (inativas ou sem vida).
- MODELO DO MOMENTO DOS EVENTOS: O desenvolvimento da personalidade
adulta depende menos da idade do que de eventos importantes da vida. - Meia-idade: Reestruturação de papéis sociais (separar-se dos filhos, se tornar avô ou avó, mudar de trabalho ou de carreira e, eventualmente, aposentar-se).
- CRISE NA MEIA IDADE: Período estressante da vida desencadeado pela revisão
e reavaliação do passado; Iniciada pela consciência da mortalidade. - A meia idade é apenas um dos momentos decisivos da vida (transições psicológicas que envolvem mudanças ou transformações significativas na percepção do significado, propósito ou direção da própria vida).
- BEM-ESTAR PSICOLÓGICO NA MEIA IDADE: Emotividade: Aprendem a aceitar
os fatos com mais discernimento e menos emoções negativas. - Satisfação com a vida: Aumenta – Saúde física, capacidade de aproveitar a vida, sentimentos positivos, religiosidade, apoio social, qualidade do trabalho e do lazer. - Bem-estar social: Qualidade das relações estabelecidas (amizades, familiares, amorosas). Generatividade: Sentimento de poder ter contribuído.
- RELACIONAMENTOS COM PAIS IDOSOS: Crise filial: Os adultos aprendem a
equilibrar amor e dever para com seus pais em um relacionamento de mão-dupla. - Maturidade filial: Quando filhos de meia idade “aprendem a aceitar e a atender às necessidades de dependência de seus pais”. - Tensões provocadas pelo cuidar: carga física, emocional e financeira.
Nação tarja preta: O que há por trás da conduta dos médicos, da dependência dos pacientes e da atuação da indústria farmacêutica (leia também Nação dopamina)