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A partir da Revolução Industrial, as casas deixam de ser unidades
de produção, ocorrendo uma desvalorização do ambiente
doméstico.
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As crianças passam a ser objeto de mais amor, o centro da
família.
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A adolescência não é um fenômeno natural e universal.
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Artigo: adolescência como ideal social
-Stanley Hall
Baseou-se na Teoria da Evolução de Darwin.
A adolescência torna-se objeto de estudo, sendo caracterizada
como um período de “tempestade e tormenta”.
Instabilidade emocional associada ao surgimento da sexualidade
“Muitos dos crimes e imoralidades do início da adolescência são
decorrentes de um impulso cego sobre o qual a consciência é incapaz
de qualquer ação. Na evolução psíquica do impulso sexual,
frequentemente, há um período de perturbação geral, antes de o
cérebro agir sobre os órgãos sexuais”. (visão naturalista e determinista)
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- Ana Freud
Adolescência – período de contradições e instabilidades
emocionais (maturação sexual)
- Erik Erikson
“Crise de identidade” como expressão que faz referência aos
conflitos relacionados à autonomia.
Esses conflitos estão relacionados à definição da identidade
profissional.
Através do trabalho, o indivíduo sente-se ativo e produtivo, com o
sentimento de segurança de saber quem ele é (identidade).
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Erikson denomina adolescência de “moratória social”, período
em que o adolescente pode aguardar enquanto se prepara para
exercer os papéis adultos.
Esse autor traz a possibilidade de se compreender a
adolescência não apenas em função de conflitos individuais e
biológicos
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- Teoria Erik Erikson
O desenvolvimento humano ocorre a partir de estágios ou crises, que
consistem na emergência de duas possibilidades antagônicas.
Essa teoria é constituída de oito estágios psicossociais e tem a
adolescência como centro.
Adolescência – fase decisiva para a formação da identidade do ser
humano.
A adolescência recapitula as etapas vividas pela criança e antecipa
as fases da vida adulta.
Cada estágio da vida é denominado de conflito nuclear ou crise
normativa
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Primeiro estágio: confiança x desconfiança (fase oral)
Esse conflito nuclear é gerado na interação da criança com os
cuidadores.
Ela pode confiar ou não nos cuidadores, como provedores de suas
necessidades.
Um ambiente acolhedor proporcionará o desenvolvimento da
autoestima e o sentimento de confiança em relação ao mundo.
Esse conflito definirá a forma como o indivíduo relaciona-se com as
pessoas ao longo da vida.
Na adolescência, essa crise atualiza-se através da necessidade de
socialização (confiança) ou da busca de isolamento (desconfiança).
(desconfiança)14/09/2020 9
Segundo estágio: autonomia x vergonha e dúvida (fase anal)
A forma como o controle esfincteriano é conduzido pelo ambiente
pode favorecer o fortalecimento da autonomia ou a emergência de
sentimentos de vergonha ou dúvida.
Na adolescência, esse conflito é manifesto na capacidade de
afirmação pessoal ou na dúvida em relação às próprias competências
e habilidades.
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A iniciativa, a determinação, a persistência em alcançar os objetivos, o
prazer da conquista são expressões herdadas desse estágio, que
podem se manifestar na adolescência.
O conflito pode também atualizar-se através da culpa.
Principal atividade – brincar
A partir da brincadeira, a criança faz explorações e experimentações
(sucessos e fracassos). No faz-de-conta, ela assume o papel dos adultos.
O brincar proporciona uma realidade intermediária, uma ritualização
dramática.
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Sétimo estágio: geração x estagnação
A capacidade de cuidar, orientar e guiar pessoas desenvolve-se nesse
estágio.
“Geração” pode estar associada à formação de uma família,
assegurando o desenvolvimento saudável de seus membros, como
também, a atividades que envolvem a capacidade de exercer o
cuidado.
“Estagnação” é a incapacidade de exercer cuidado.
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A integridade está associada ao sentimento de que as fases anteriores foram
bem vividas, de modo que as crises foram enfrentadas com sucesso.
A desesperança tem relação com um sentimento de vazio diante da morte,
de que a vida não teve sentido.
O desespero está relacionado ao sentimento de que não há mais tempo para
se tentar recomeçar e dar novo sentido à existência.
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