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Revisão Turbo | 35º Exame de Ordem
Direito da Criança e do Adolescente
Queridos alunos,
Com carinho,
Equipe Ceisc ♥
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Direito da Criança e do Adolescente
Criança Adolescente
• 0 a 12 anos • 12 a 18 anos
incompletos
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2. Sobre o Trabalho
IDADE TRABALHO
Constitucionalmente não é permitido (art. 7º,
Menores de 14 anos
inciso XXXIII, da CF).
Contrato de aprendizagem (art. 60 a 67, do
Entre 14 e 24 anos de idade
ECA; art. 403 e 428, da CLT)
Proibido trabalho:
a) Noturno (22h às 5h);
b) Perigoso;
c) Insalubre;
Adolescente entre 16 até 18 anos d) Penoso;
e) Prejudicial à formação ou desenvolvimento
físico, psíquico, moral e social;
f) Realizado em horário e locais que não
permitam a frequência escolar.
• A idade máxima do jovem aprendiz não se aplica à pessoa com deficiência (art. 428,
§5º, da CLT).
• Essas regras aplicam-se aos adolescentes aprendizes também.
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Trata-se do direito das crianças e adolescentes em serem educadas sem nenhum tipo
de castigo físico ou tratamento cruel ou degradante (art. 18-A).
* Para todos verem: esquema
Tratamento cruel
Castigo físico
ou degradante
Sofriment
Ridicularizar
físico
Lesão Humilhar
Ameaçar
gravemente
Conforme o artigo 18-B, do ECA, cabe ao Conselho Tutelar aplicar as seguintes medidas
quando estiver diante de uma situaçaõ de castigo físico ou tratamento cruel ou degradante:
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4. Direito à Educação
Art. 53, do ECA. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para
o trabalho, assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis
V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se vagas no
mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da
educação básica.
Atenção: para irmãos no mesmo ciclo ou etapa escolar, é garantida a vaga na mesma
escola.
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5.3 Apadrinhamento
Adolescente que se encontre em acolhimento institucional ou familiar poderá participar de
programa de apadrinhamento, que consiste em um vínculo externo, temporário, com pessoa
física e jurídica, que não tem a pretensão de adotar, mas contribuir para o crescimento do infante.
Família natural
Família
Guarda
extensa/ampliada
Nacional
Adoção
Internacional
Atenção: A jurisprudência reconhece como família ampliada aqueles que não sejam
parentes,mas possuam vínculo de afetividade e afinidade.
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STJ – Info 701/21: A regra que estabelece a diferença mínima de 16 (dezesseis) anos de
idade entre adotante e adotando (art. 42, § 3º do ECA) pode, dada as peculiaridades do
caso concreto, ser relativizada no interesse do adotando.
O que precisa para adoção conjunta? Para adoção conjunta, é indispensável que os
adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade
da família (Art. 42, §2º).
Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar
conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas, desde que o
estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja
comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da
guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão (Art. 42, §4º).
E se o adotante falecer no curso do processo de adoção? A adoção poderá ser
deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do
procedimento, antes de prolatada a sentença (Art. 42, §6º). É a chamada adoção póstuma.
Casais homoafetivos podem adotar? Sim, a jurisprudência admite a possibilidade de
ação de adoção (REsp 1.540.814-PR).
A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando (art.
45), isto é, ela não poderá ser forçada, esse consentimento só será dispensado se os pais forem
desconhecimento ou se ocorreu a destituição do poder familiar.
Observação: será assegurada prioridade no cadastro a pessoas interessadas em adotar
criança ou adolescente com deficiência, com doença crônica ou com necessidades específicas
de saúde.
É considerada adoção internacional aquela em que os pretendentes possuem
residência no exterior, se for país-parte da Convenção de Haia terão o procedimento de adoção
simplificado. Adoção será sempre preferencialmente nacional, sendo que brasileiros
residentes no exterior possuem preferência aos estrangeiros, somente não havendo brasileiros
aptos para adotar a criança ou adolescente é que ela será colocada na adoção internacional.
A adoção internacional observará o procedimento previsto nos arts. 165 a 170 desta Lei,
os países devem ser ratificantes da Convenção de Haia, com as seguintes adaptações: a
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habilitação deve ocorrer Autoridade Central em matéria de adoção do país onde reside, a
qual deverá emitir relatório sobre aptidão e enviará para a Autoridade Central Estadual, com
cópia para Autoridade Central Federal Brasileira, a Autoridade Central Estadual poderá exigir
complementações, caso não seja necessário, ou as complementações já tenham sido realizadas,
a autoridade central estadual emitirá uma laudo válido por um ano, podendo ser renovado.
De posse do laudo de habilitação, o interessado será autorizado a formalizar pedido
de adoção perante o Juízo da Infância e da Juventude do local em que se encontra a criança ou
adolescente (art. 52). Todo esse processo poderá ser intermediado por organismos
credenciados, cadastrados pelo Departamento de Polícia Federal e aprovados pela Autoridade
Central Federal Brasileira, neste ponto recomenda-se a leitura dos §§3º ao 7º, do artigo 52, do
estatuto.
Após o trânsito em julgado da decisão que concede a adoção é expedido o alvará de
autorização de viagem do adotando, só então a família tem permissão para sair do Brasil com a
criança ou adolescente brasileiro adotado.
6. Prevenção
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83, 84 e 85:
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Não somente em razão de ato praticado pela criança, mas pela família, sociedade e Estado
Ação ou omissão
Acolhimento institucional somente será pelo Poder Judiciário, respeitado o contraditório e a ampla
defesa
Medidas Adolescentes
socioeducativas
Via de regra, somente aplicada autoridade judiciária
Pode ser aplicada pelo MP se for em meio aberto, sem que haja processo judiciário
Não há aplicação das disposições do Código penal, pois adolescentes são inimputáveis
Medidas socieducativas
Serão analisados os
antecedentes e os motivos
que levaram ao ato
infracional.
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Para a aplicação de medidas socioeducativas aos adolescentes deve ser levada em conta:
capacidade de cumprimento, circunstâncias do fato e gravidade da infração. Conforme o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça, é possível a incidência do princípio da
insignificância nos procedimentos que apuram a prática de ato infracional (Jurisprudência em
tese, edição n. 54).
O trabalho forçado não pode ser admitido e os adolescentes com doença ou deficiência
mental devem receber tratamento individual e especializado em local adequado às suas
condições e capacidades (art. 112, §3º).
Algumas súmulas importantes:
• Súmula 338, do STJ: A prescrição penal é aplicável nas medidas socioeducativas.
• Súmula 265, do STJ: É necessária a oitiva do menor infrator antes de decretar-se a
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Apresentado O adolescente
Ouvirá imediata e
adolescente ao
Apuração de ato infracional
Os crimes contra crianças e adolescentes estão previstos nos artigos 228 a 244 do ECA,
sem prejuízo do Código Penal. Todos os crimes praticados contra crianças e adolescentes são
de ação pública incondicionada (isto é, não há necessidade de representação pela vítima),
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tanto os crimes por ação, quanto por omissão. Aplica-se aos crimes definidos pela ECA as
normas da Parte Geral do Código Penal, quanto ao processo, as normas do Código de Processo
Penal.
Observação: com a promulgação da Lei 14.344/2022, conforme o artigo 226, §§1º e §2º,
aos crimes cometidos contra crianças e adolescentes, independente da pena prevista, não pode
ser aplicada a Lei 9.099/1995. E, nos casos de violência doméstica e familiar contra criança e
adolescente, é vedada a aplicação de penas de cesta básica ou de outras de prestação
pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.
É importante a leitura dos artigos 228 até 244-B, pois tratam sobre os crimes praticados
contra crianças e adolescente, tipificados no próprio Estatuto. Além da leitura dos artigos 245
ao 258-C, que trazem as infrações administrativas violadoras de direitos das crianças e
adolescentes.
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Caderno de Questões – Direito da Criança e do Adolescente
Franciele Kühl
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a) A medida de liberdade assistida será fixada pelo prazo máximo de 6 meses, sendo que, ao final de
tal período, caso João não se revele suficientemente ressocializado, a medida será convolada em
internação.
b) A medida aplicada foi equivocada, pois deveria ter sido, necessariamente, determinada a internação
de João.
c) No regime de semiliberdade, João poderia sair da instituição para ocupações rotineiras de trabalho
e estudo,sem necessidade de autorização judicial.
d) A medida aplicada foi equivocada, pois não poderia, pelo fato análogo ao furto, ter a si aplicada
medida diversada liberdade assistida.
a) Acolhimento familiar.
b) Guarda estatutária.
c) Tutela.
d) Apadrinhamento.
a) Sim, uma vez que a mãe poderá se retratar até a data da publicação da sentença de adoção.
b) Sim, pois ela poderá se arrepender até 10 dias após a data de prolação da sentença de extinção
do poder familiar.
c) Não, considerando a extinção do poder familiar por sentença.
d) Não, já que Maria somente poderia se retratar até a data da audiência, quando concordou com a
adoção.
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a) Sim, pois, para caracterização da pornografia, as adolescentes teriam que estar nuas.
b) Não, uma vez que bastava afirmar que as fotos são de adolescentes, e não de crianças.
c) Sim, uma vez que a finalidade do artista era apenas a de comunicar o fato às autoridades
competentes.
d) Não, pois a finalidade pornográfica restou demonstrada, e o artista não faz jus a excludente de
tipicidade.
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Caderno de Questões – Direito da Criança e do Adolescente
Franciele Kühl