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Adriana Turbay

• Adriana da Silva Turbay é assistente social,


psicóloga, psicanalista, professora e consultora.
• Especialista nos temas: Políticas de atendimento
à criança e ao adolescente em situação de risco:
Ênfase em educação e cidadania; enfrentamento
a violência contra crianças e em psicologia
jurídica.
• Especialista em Filosofia.
• Atua como psicóloga clínica e psicóloga jurídica
Constituição Federal / 1988

“São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a


segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância,
a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”.

(Art. 6° da CF/1988)
O Estatuto da Criança e do Adolescente, Como consequência da doutrina de proteção
Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990, integral à criança e ao adolescente, o ECA prevê
que regulamenta o artigo 227 da a integração operacional dos órgãos e instituições
Constituição Federal, define as crianças e os públicas e entidades da sociedade civil, visando à
adolescentes como sujeitos de direitos, em proteção, à responsabilização por ação ou
condição peculiar de desenvolvimento, que omissão de violação dos direitos, à aplicação dos
demandam proteção integral e prioritária por instrumentos postulados pelo sistema e à
parte da família, sociedade e do Estado. interação entre os atores desse sistema.
“Apenas a violência
pode servir onde reina
a violência, e / apenas
os homens podem
servir onde existem
homens.”

Bertolt Brecht
Fotos utilizadas, nesta apresentação: Sebastião Ribeiro Salgado (Aimorés, 8 de
fevereiro de 1944) é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de
fotografar. Nascido em Minas Gerais, é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade.
A DEMOCRACIA BRASILEIRA – Constituição de 1988

• A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA;

• O DIREITO DO INDIVÍDUO À SUA CIDADANIA;

• RECONHECIMENTO DA IGUALDADE BÁSICA


ENTRE OS SERES HUMANOS;

• A GARANTIA DE QUE A IGUALDADE DA


CIDADANIA ESTÁ ACIMA DAS
DESIGUALDADES ECONÔMICAS.
A DEMOCRACIA BRASILEIRA – Constituição de 1988

VIDA
SAÚDE
ALIMENTAÇÃO
EDUCAÇÃO
LAZER
ESPORTE
DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO
CULTURA
DIGNIDADE
RESPEITO
LIBERDADE
CONVIVÊNCIA FAMILIAR
CONVIVÊNCIA COMUNITÁRIA
Direitos das Crianças
e Adolescentes NEGLIGÊNCIA
DISCRIMINAÇÃO
Vigorava no Brasil a doutrina do menor em
Além de colocá-los a EXPLORAÇÃO
situação irregular (Código de Menores-1979),
salvo de
emtoda
que sóforma
se vê ade
criança em situação de
VIOLÊNCIA
irregularidade e não como uma pessoa
dotada de dignidade. CRUELDADE
OPRESSÃO
A partir do Estatuto da Criança
e do Adolescente (lei 8069/90),
instituiu-se a doutrina da
Proteção Integral.
• O Brasil tem 69,8 milhões de crianças e adolescentes entre zero e dezenove anos de idade,
o que representa 33% da população total do país.

• Proporcionalmente a Região Norte é a que apresenta a maior concentração de crianças e


adolescentes, superando 41% da população, mas é na Região Sudeste onde se concentra a
maior população nessa faixa etária: são mais de 89 milhões de crianças e adolescentes.

• Na faixa dos 0 a 14 anos, existem no país 9,1 milhões de crianças e adolescentes vivendo
em situação domiciliar de extrema pobreza (renda per capita mensal inferior ou igual a um
quarto de salário-mínimo) e 9,7 milhões em situação de pobreza (renda per capita mensal de
mais de um quarto até meio salário-mínimo).
O caminho da garantia dos direitos é
conhecer o ECA na sua
especificidade e observar violações
que acontecem cotidianamente,
sendo que, na maioria das vezes
passam despercebidas. Deve-se
identificar o agente violador e propor
uma ação reparadora.
Premissas do Estatuto
da Criança e do Adolescente

Intensificar e fortalecer as políticas públicas. Este


fortalecimento se dá a partir das diretrizes, em
que as ações e projetos devem ser articulados
entre Governo e Sociedade Civil e harmônicos
entre si. Considerando que estas ações e projetos
auxiliam no processo de transformação social, é
desafiador trabalhar o conceito de Rede, descrito
no Art. 87.
A criança e o adolescente
como “sujeitos de direitos”

O reconhecimento da criança
e do adolescente como
sujeitos de direitos é
resultado de um processo
historicamente construído,
marcado por transformações
ocorridas no Estado, na
sociedade e na família.
O ECA institui órgãos
responsáveis em zelar pelos
direitos das crianças e
adolescentes.

Conselhos de Direitos compostos de


forma paritária (governo e sociedade civil)
para deliberação de políticas públicas.
O Conselho Estadual dos Direitos da
Criança e do Adolescente normatiza,
delibera e realiza o controle social das
ações implantadas no Estado.
CONSELHO TUTELAR:
Composto por cidadãos comuns
eleitos por suas comunidades para
zelar e garantir os direitos das
crianças e adolescentes.
Lembretes Importantes:

• As pessoas são livres.


• Risco do “fatalismo” e do “determinismo social”.
• Risco do preconceito e da falta de respeito às
diferentes configurações familiares e modos
de viver.
• Necessidade de trabalhar a capacidade de
acolhida, escuta e empatia.
• Necessidade de acreditar nas “fortalezas”
da família.
ECA no século XXI

SE
ENVOLVER
PERTENCER

VISIBILIDADE
O artigo 56 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

O artigo 56 do Estatuto da Criança e do Adolescente determina que os dirigentes de


estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos
de elevados níveis de repetência e reiteração de faltas injustificadas e de evasão
escolar, quando esgotados os recursos escolares.

QUEM COMUNICA O CONSELHO TUTELAR?


Os dirigentes do estabelecimento (Diretor – Ensino Fundamental).

Em três situações:
Caso de Maus Tratos; faltas injustificadas e evasão escolar

Quando?
Esgotados os Recursos Escolares (contatos escolares, etc.)
Elevados níveis de repetência.
Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade,
guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento:
Pena - detenção de seis meses a dois anos.
Pena de Detenção.
Detenção não é reclusão.

Quem pratica o crime: quem tem (adulto) a criança


e o adolescente sobre guarda e vigilância.

QUEM É ATINGIDO: A CRIANÇA E O ADOLESCNTE.

CRIAR PARA NÃO ADOECER!


Dispõe sobre o Estatuto da
Criança e do Adolescente e
concede outras providências.

Art. 245. Deixar o médico, professor ou


responsável por estabelecimento de
atenção à saúde e de ensino
fundamental, pré-escola ou creche, de
comunicar à autoridade competente os
casos de que tenha conhecimento,
envolvendo suspeita ou confirmação de
maus-tratos contra criança ou
adolescente:
Pena - multa de três a vinte salários de
referência, aplicando-se o dobro em caso
de reincidência. ADRIANA TURBAY
Assistente Social e Psicóloga
245.6...
Artigo 245.6 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
trata da aplicação de medidas socioeducativas aos
adolescentes que cometem atos infracionais.
O texto completo do artigo é o seguinte:

Art. 245. Nas hipóteses previstas no art. 244 desta Lei, será
aplicada aos pais ou responsável a medida de obrigação de
matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua
frequência e aproveitamento escolar.

§ 1º A medida prevista neste artigo poderá ser aplicada


cumulativamente com as demais medidas previstas em lei.

§ 2º A medida prevista neste artigo não poderá ser aplicada


em substituição às penalidades pecuniárias nem restritivas
de direitos.
“O FUTURO DAS CRIANÇAS
É SEMPRE HOJE.
AMANHÃ SERÁ TARDE.”
G a b r i e l a Mistral, p o e t a e
e d u c a d o r a chilena, g a n h a d o r a
d o prêmio N o b e l d e Literatura.

ADRIANA TURBAY
Assistente Social e Psicóloga
MUITO
OBRIGADA!
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