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OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Identificar e encaminhar casos suspeitos ou confirmados de violência e maus-tratos em crianças e
adolescentes admitidos no Hospital Municipal de Jaíba.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Padronizar um fluxo de atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência e maus-
tratos;
Capacitar os profissionais diretamente envolvidos no atendimento a crianças e adolescentes
para a percepção da violência contra os mesmos;
Favorecer o desenvolvimento do trabalho integrado e intersetorial;
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Elaborado por: Ayslla Maria Barbosa Aguiar – Enfermeira do SCIRAS – COREN/MG: 704.704; Valéria Maria de Jesus Alves – Assistente Social – CREAS N° 21255 6ª REGIÃO/MG
Revisado por: Laís Cristina Rodrigues da Cruz Machado – Enfermeira – COREN/MG 374.439
Aprovado por: Marcelo Caetano Antunes Ribeiro – Diretor Geral
PREFEITURA MUNICIPAL DE JAÍBA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - HOSPITAL MUNICIPAL
CNPJ: 25.209.149/0001-06 - saudejaiba@yahoo.com.br
ADMINISTRAÇÃO : "PLANTA RESPEITO, COLHE PROGRESSO”
REVISÃO DE LITERATURA
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de
idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este
Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à
pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-
lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar
o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de
dignidade.
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e
adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia
ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem,
condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que
diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (Incluído pela Lei nº
13.257, de 2016)
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade,
ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção
à infância e à juventude.
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer
atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se
dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a
condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento (BRASIL,
1990).
TIPOS DE VIOLÊNCIA
Há vários tipos de violência contra a criança e/ou adolescente, pode-se classificar em:
Violência física: quando há o uso da força física do agressor, ocasionando danos à integridade
corporal da criança/adolescente. Ex.: espancamento, lesões com objetos cortantes, sufocamento,
atirar objetos, ferimentos causados por arma de fogo, entre outros.
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Elaborado por: Ayslla Maria Barbosa Aguiar – Enfermeira do SCIRAS – COREN/MG: 704.704; Valéria Maria de Jesus Alves – Assistente Social – CREAS N° 21255 6ª REGIÃO/MG
Revisado por: Laís Cristina Rodrigues da Cruz Machado – Enfermeira – COREN/MG 374.439
Aprovado por: Marcelo Caetano Antunes Ribeiro – Diretor Geral
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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - HOSPITAL MUNICIPAL
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APOIO MÉDICO
Realizar exame físico, identificar sinais de violência, prestar o atendimento emergencial
necessário, seja clínico e/ou cirúrgico, integra-se à equipe interdisciplinar.
APOIO DA ENFERMAGEM
Realizar acolhimento desde a entrada da vítima até a sua saída, sentar-se de frente para a
criança ou adolescente e sem barreiras entre os dois; avaliar o estado emocional, o estado de
saúde, o nível para atender a conversa, de acordo com a idade e nível intelectual; Determinar as
necessidades da vítima; ouvir mais do que falar; chamar a vítima pelo nome; fazer perguntas
abertas; orientar a criança/adolescente sobre todos os procedimentos/condutas a serem tomadas;
criar vínculo, dar atenção de forma integral à essa criança/adolescente.
APOIO SOCIAL
O Assistente Social deve ser integrante da equipe interdisciplinar, possui papel de coletar a
maior quantidade de dados, deve fazer acolhimento da vítima, realiza o encaminhamento do caso
ao conselho tutelar (CT).
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REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Saúde. As Redes de Atenção à Saúde, 2020. Disponível em:
https://www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/as-redes-de-atencao-a-saude-
1#:~:text=O%20que%20%C3%A9%3F,28%20de%20setembro%20de%202017. Acesso em 11 de
Maio de 2023.
BRASIL, Ministério da Saúde. Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças,
Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violências. 1ª Ed. Brasília: Ministério da Saúde,
2010.
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ANEXOS
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encaminhar a ficha de
notificação em até 24 horas
*Encaminhamento dos pais e/ou responsável legal para a Delegacia da Polícia Civil de Jaíba (Endereço: Rua João Aguilar, s/n
- Centro - Jaíba, Minas Gerais) para fazer BO e solicitação da guia para exame pericial em Hospital de Referência ou no IML.
*Quando da impossibilidade dos pais e/ou responsável legal ir até a delegacia: O profissional solicitará para que a Polícia
Civil compareça ao estabelecimento para a realização do BO e guia e liberação da guia para exame pericial em Hospital de
Referência ou no IML.
*Quando a suspeita é de que os pais e/ou responsável legal sejam os agressores: O profissional do estabelecimento de
saúde solicitará o comparecimento do Conselho Tutelar vá até a Delegacia pegar a guia para exames pericial no IML.
OBSERVAÇÃO: Este processo é necessário de imediato para que a Delegacia tome as devidas providências e não perca o
período do flagrante
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