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PREFEITURA MUNICIPAL DE JAÍBA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - HOSPITAL MUNICIPAL


CNPJ: 25.209.149/0001-06 - saudejaiba@yahoo.com.br
ADMINISTRAÇÃO : "PLANTA RESPEITO, COLHE PROGRESSO”

PROTOCOLO ASSISTENCIAL MULTIPROFISSIONAL


PROTOCOLO DE ATENÇÃO INTEGRAL A CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS DE
VIOLÊNCIA
INTRODUÇÃO
Este protocolo é um elemento fundamental para a identificação e encaminhamentos apropriados
de casos de e violência e maus-tratos em crianças e adolescentes admitidos no Hospital Municipal
de Jaíba.
Crianças e adolescentes possuem direitos e precisam ser tratados como prioridade absoluta
nas políticas de saúde. Os direitos estão alicerçados nas Leis brasileiras mas, muitas vezes, esses
direitos ficam comprometidos em virtude de violências difundidas no contexto social, afetando
diretamente o público infanto-juvenil e suas famílias. A violência trás problemas sociais e
econômicos para a sociedade e no contexto familiar, além da disfunção emocional da vítima e
familiares. O Sistema Único de Saúde (SUS) obteve a missão específica do Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA) para promover o direito à vida e à saúde de crianças e adolescentes, através
da atenção integral à saúde, que infere o acesso universal e igualitário aos serviços nos três níveis
da atenção. Essa atividade demanda da construção de ações de promoção da saúde, a prevenção
de doenças e agravos, e da atenção humanizada e o trabalho em rede (BRASIL, 2010.)
As Redes de Atenção à Saúde são uma organização de ações nos serviços de saúde, que
associa os diferentes níveis de atenção à saúde (primária, secundária e terciária) visando a
assistência integral e contínua do cuidado (BRASIL, 2020).

OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Identificar e encaminhar casos suspeitos ou confirmados de violência e maus-tratos em crianças e
adolescentes admitidos no Hospital Municipal de Jaíba.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Padronizar um fluxo de atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência e maus-
tratos;
 Capacitar os profissionais diretamente envolvidos no atendimento a crianças e adolescentes
para a percepção da violência contra os mesmos;
 Favorecer o desenvolvimento do trabalho integrado e intersetorial;

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Elaborado por: Ayslla Maria Barbosa Aguiar – Enfermeira do SCIRAS – COREN/MG: 704.704; Valéria Maria de Jesus Alves – Assistente Social – CREAS N° 21255 6ª REGIÃO/MG
Revisado por: Laís Cristina Rodrigues da Cruz Machado – Enfermeira – COREN/MG 374.439
Aprovado por: Marcelo Caetano Antunes Ribeiro – Diretor Geral
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 Oferecer às vítimas, aos agressores e às famílias, o atendimento necessário para a condução


do caso.

REVISÃO DE LITERATURA
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de
idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este
Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à
pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-
lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar
o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de
dignidade.
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e
adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia
ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem,
condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que
diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (Incluído pela Lei nº
13.257, de 2016)
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade,
ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção
à infância e à juventude.
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer
atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se
dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a
condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento (BRASIL,
1990).

TIPOS DE VIOLÊNCIA
Há vários tipos de violência contra a criança e/ou adolescente, pode-se classificar em:
Violência física: quando há o uso da força física do agressor, ocasionando danos à integridade
corporal da criança/adolescente. Ex.: espancamento, lesões com objetos cortantes, sufocamento,
atirar objetos, ferimentos causados por arma de fogo, entre outros.

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Negligência: caracterizado pelo descuidado dos pais ou responsáveis para atender as


necessidades básicas e essenciais da criança/adolescente. Ex.: alimentação, saúde, higiene, vida
escolar, vestuário e outros.
Violência sexual: é o ato de forçar a criança/adolescente a realizar atitudes sexuais utilizando de
gestos, palavras ou até mesmo da força física.
Violência psicológica: o emprego de ações constrangedoras, humilhantes, que fere a moral da
criança/adolescente, envolve a indiferença a rejeição afetiva.

ASSISTÊNCIA HUMANIZADA ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA


A Política Nacional de Humanização tem como objetivo tornar efetivo os princípios do Sistema
Único de Saúde (SUS), corroborando os direitos do cidadão. Humanizar no âmbito da saúde é
priorizar a dignidade, trabalhar com ótima relação interprofissional para ter visão holística do
paciente assistido, alcançando os medos, angústias, incertezas do indivíduo vítima de violência,
ofertando apoio e atenção permanente (BRASIL, 2010)
Para suspeitar ou comprovar a presença de violência exige habilidade, compromisso e
sensibilidade. Os profissionais da saúde precisam atuar sempre de forma planejada, em trabalho
interdisciplinar, interprofissional e multissetorial. Um processo de suporte às crianças e
adolescentes vítimas de violência é um conjunto direcionado de atendimentos às vítimas e seus
familiares para que seja eficaz e resolutivo aos problemas manifestados (BRASIL, 2010).

ORIENTAÇÕES PARA PROFISSIONAIS


Os profissionais que atuam na saúde precisam saber lidar com situações de violência contra
o público infanto-juvenil, é necessário que saibam trabalhar em equipe (interdisciplinar), precisam
saber ouvir, observar e aceitar o que a vítima fala, precisa respeitar o relato e a dor da vítima,
evitando de fazer perguntas desnecessárias, não questionar o que está sendo relatado, evitar que
a criança/adolescente tenha que repetir várias veze sobre o ocorrido a outros profissionais, deve
deixar evidente que ele(a) não deve se sentir culpado(a) ou envergonhado(a) pelas situações
sofridas, manter sigilo, acolher de forma humanizada, documentar detalhadamente todo o processo
de avaliação, diagnóstico e tratamento, transcrever as falas da criança ou adolescente e notificar
(GUZZO et al., 2023).
OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE E O APOIO ÀS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA ADMITIDAS NO
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 APOIO MÉDICO
Realizar exame físico, identificar sinais de violência, prestar o atendimento emergencial
necessário, seja clínico e/ou cirúrgico, integra-se à equipe interdisciplinar.
 APOIO DA ENFERMAGEM
Realizar acolhimento desde a entrada da vítima até a sua saída, sentar-se de frente para a
criança ou adolescente e sem barreiras entre os dois; avaliar o estado emocional, o estado de
saúde, o nível para atender a conversa, de acordo com a idade e nível intelectual; Determinar as
necessidades da vítima; ouvir mais do que falar; chamar a vítima pelo nome; fazer perguntas
abertas; orientar a criança/adolescente sobre todos os procedimentos/condutas a serem tomadas;
criar vínculo, dar atenção de forma integral à essa criança/adolescente.
 APOIO SOCIAL
O Assistente Social deve ser integrante da equipe interdisciplinar, possui papel de coletar a
maior quantidade de dados, deve fazer acolhimento da vítima, realiza o encaminhamento do caso
ao conselho tutelar (CT).

PROCEDIMENTOS NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA


Ao admitir uma criança/adolescente vítima de violência é imprescindível que priorize o
atendimento médico de urgência e da equipe multiprofissional, para identificar lesões ou injúrias
aos quais a criança foi submetida, avaliar quadro clínico para detectar presença de dor, fraturas de
membros, ferimentos extensos, queimaduras, traumatismos de crânio, com ou sem sinal de
hemorragia, coma, hipotermia, insuficiência respiratória, traumatismos torácico e abdominal com
sinais de rupturas de vísceras maciças (pulmão, fígado, baço, rins), ocas (estômago, intestino) ou
vasos sanguíneos de pequeno ou grande calibre com hemorragia ou sinais de choque, ou sinais
de alguma toxisíndrome (GUZZO et al., 2023).

SISTEMAS DE NOTIFICAÇÃO/ NOTIFICAÇÃO DA VIOLÊNCIA


“Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita
à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de
medidas de intervenção pertinentes. Historicamente, a notificação compulsória tem sido a principal
fonte da vigilância epidemiológica” (BRASIL, 2009).
As violências e acidentes fazem parte do grupo de Doenças e Agravos Não Transmissíveis
(DANT’s), demandando de notificação compulsória para a Vigilância Epidemiológica, com o intuito
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de implementar políticas públicas para a prevenção, o controle das doenças e agravos e a


promoção da saúde e da cultura de paz (GUZZO et al., 2023).
Particularidades que necessitam ser ponderadas na notificação:
• Notificar a simples suspeita da doença ou evento. Não se deve aguardar a
confirmação do caso para se efetuar a notificação, pois isso pode significar
perda da oportunidade de intervir eficazmente.
• A notificação tem de ser sigilosa, só podendo ser divulgada fora do âmbito
médico-sanitário em caso de risco para a comunidade, respeitando-se o
direito de anonimato dos cidadãos.
• O envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na
ausência de casos, configurando-se o que se denomina notificação negativa,
que funciona como um indicador de eficiência do sistema de informações
(BRASIL,2009).

Ficha De Notificação/ Investigação Individual – Violência Doméstica, Sexual e/ou Outras


Violências Interpessoais em ANEXO.

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REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Saúde. As Redes de Atenção à Saúde, 2020. Disponível em:
https://www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/as-redes-de-atencao-a-saude-
1#:~:text=O%20que%20%C3%A9%3F,28%20de%20setembro%20de%202017. Acesso em 11 de
Maio de 2023.

BRASIL, Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ª Ed. Brasília: Ministério da


Saúde, 2009. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_epidemiologica_7ed.pdf Acesso em:
12 de Maio de 2023.

BRASIL, Ministério da Saúde. Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças,
Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violências. 1ª Ed. Brasília: Ministério da Saúde,
2010.

GUZZO, A. C. A. et al. Protocolo de Atenção Integral a crianças e adolescentes vítimas de


violência: uma abordagem interdisciplinar na Saúde. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos
Territórios, 2023. Disponível em: https://www.tjdft.jus.br/informacoes/infancia-e-
juventude/publicacoes-textos-e-artigos/publicacoes/publicacoes-
1/ProtocoloAtenIntegralCriancasAdolecentesVitimasViol.pdf Acesso em: 12 de Maio de 2023.

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ANEXOS

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Aprovado por: Marcelo Caetano Antunes Ribeiro – Diretor Geral
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FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO A CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA – HOSPITAL MUNICIPAL DE JAÍBA

Identificam com queixa/sinais de


UNIDADE IDENTIFICADORA (HMJ)
alerta e/ou suspeita de violência
ACOLHE, APOIA E NOTIFICA

SERVIÇOS DA DISQUE NOTIFICAÇÃO AVALIAÇÃO MÉDICA – REALIZAR ENCAMINHAMENTO POR ESCRITO E


ASSISTÊNCIA 190/100/181 SINAN REFERENCIAR AO HOSPITAL DE FUNDAJAN (PORTA-ABERTA 24HRS)
SOCIAL (OBRIGATÓRIO)

ACIONAR CONSELHO FICHA PARA O CT E CÓPIA PARA


TUTELAR (CT) A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

encaminhar a ficha de
notificação em até 24 horas
*Encaminhamento dos pais e/ou responsável legal para a Delegacia da Polícia Civil de Jaíba (Endereço: Rua João Aguilar, s/n
- Centro - Jaíba, Minas Gerais) para fazer BO e solicitação da guia para exame pericial em Hospital de Referência ou no IML.
*Quando da impossibilidade dos pais e/ou responsável legal ir até a delegacia: O profissional solicitará para que a Polícia
Civil compareça ao estabelecimento para a realização do BO e guia e liberação da guia para exame pericial em Hospital de
Referência ou no IML.
*Quando a suspeita é de que os pais e/ou responsável legal sejam os agressores: O profissional do estabelecimento de
saúde solicitará o comparecimento do Conselho Tutelar vá até a Delegacia pegar a guia para exames pericial no IML.
OBSERVAÇÃO: Este processo é necessário de imediato para que a Delegacia tome as devidas providências e não perca o
período do flagrante

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