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O QUE IREMOS APRENDER DO ECA.

1- CONCEITO

2- PRINCIPIOS

3- FAMÍLIA

4- GUARDA, TUTELAR E ADOÇÃO


5- DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE

6- MEDIDAS PROTETIVAS

7- MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

8- CONSELHO TUTELAR

9- REMISSÃO.

CONANDA ( CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E


ADOLESCENTE).
10- RESOLUÇÃO Nº231/2022.

Fabíola Oliveira CENATEN MANUTENÇÃO E


Perita Judicial/Extrajudicial TREINAMENTOS
37998087989 CNPJ 46.081.536/0001-30
COMO SURGIU O ECA (ESTATUDO DA CRIANÇA E
ADOLESCENTE)
Criada em 13 de julho de 1990, foi resultado de um amplo debate
democrático, capitaneado por movimentos sociais, organizações, articulações
e atores da sociedade civil e instituições voltadas para a conscientização e o
respeito pela criança e pelo adolescente como sujeitos a ter direitos.

A CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao
adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação,
à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de
toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão.
Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezesseis anos, sujeitos
às normas da legislação especial”.

PRINCÍPIO DA INTEGRALIDE
"Art. 01º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao
adolescente."

PRINCÍPIO DA RESPONSABILIDADE
TRIPARTIDA
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do
poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos
direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao
esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância
pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais
públicas;

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d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas
com a proteção à infância e à juventude.

PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE OU


PRINCÍPIO DA CONDIÇÃO PECULIAR DE PESSOA
EM DESEMVOLVIMENTO
Art.6ª. Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a
que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres
individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do
adolescente como pessoas em desenvolvimento.

ACOLHIMENTO FAMILIAR
O serviço de Acolhimento Familiar é uma medida protetiva,
temporária e excepcional, prevista no Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), que visa acolher crianças e adolescentes em
situação de risco social (negligência, abandono, abusos), em uma
Família Acolhedora, previamente cadastrada, selecionada e vinculada
a um programa. No Acolhimento Familiar o princípio básico refere-se
à guarda da criança/adolescente, até que sua situação seja definida:
retornar a família de origem, encaminhar para a família extensa ou
habilitar para a adoção. Não havendo interessados em sua adoção, o
Acolhimento Familiar pode se estender até o prazo previsto por lei
(em alguns programas vai até os 18 anos e em outros até os 21 anos).
Obs: Uma vez inserida no programa como Família Acolhedora,
esta não pode se candidatar para a adoção.

ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL
O Acolhimento Institucional é um dos Serviços da Proteção Social
Especial de Alta Complexidade - do Sistema Único de Assistência
Social (SUAS). O Acolhimento Institucional garante a proteção
integral em local de referência de moradia, alimentação, vestuário,
segurança, acessibilidade e materiais de higiene pessoal.

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FAMÍLIA SUBSTITUTA
Família substituta é a família que não é a natural. É a família que
recebe a criança ou o adolescente na ausência ou impossibilidade da
família natural.

GUARDA E TUTELA
A tutela implica em todas as obrigações de assistência previstas
para a guarda e pode ser instituída por testamento ou outro
documento que siga as exigências da lei. Pode ser destituída caso o
tutor descumpra seus deveres e obrigações ou nas demais hipóteses
previstas na legislação.

ADOÇÃO
Adoção é o processo afetivo e legal por meio do qual uma criança
passa a ser filho de um adulto ou de um casal. De forma
complementar, é o meio pelo qual um adulto ou um casal de adultos
passam a ser pais de uma criança gerada por outras pessoas. Adotar
é, então, tornar "filho", pela lei e pelo afeto, uma criança que perdeu,
ou nunca teve, a proteção daqueles que a geraram.

DIREITO A VIDA E SAÚDE


Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do
poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos
direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao
esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

DIREITO A LIBERDADE AO RESPEITO E À


DIGNIDADE.
Art. 15º. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito
e à dignidade como pessoas humanas em processo de
desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais
garantidos na Constituição e nas leis.

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Direito a Liberdade: ir e vir, opnião, expressão, crença e culto religioso,
brincar, práticar esportes, participar da vida política (na forma da lei),
buscar auxilio orientação, refúgio.
Direito de Respeito: a inviolabilidade da integridade, física, pisiquía, e
moral, abrangeno a preservação da imagem, da identidade da
autonomia, dos valores, ideias e crençasdos espaços e objetos
pessoais.
Direito a Dignidade: É o dever de todos, direito de ser educado e
cuidade sem castigos fisicos ou forma disciplinar aplicando forca fisica
que resulte em sofrimento fisico ou lesao.
Tratamento cruel ou degradante, condulta que humilha, ameaça ou
ridiculariza.

DIREITO À CONVIVENCIA FAMÍLIAR E


COMUNITÁRIA.
Art. 19º. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no
seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta,
assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que
garanta seu desenvolvimento integral.
Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a
ele não tiveram acesso na idade própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino
médio;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco
anos de idade; (Redação dada pela Lei nº 13.306, de 2016)
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da
criação artística, segundo a capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do
adolescente trabalhador;
VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e
assistência à saúde.

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§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público
subjetivo.
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou
sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade
competente.
§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino
fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou
responsável, pela freqüência à escola.

DIREITO Á EDUCAÇÃO, CULTURA AO ESPORTE E


LAZER
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao
pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da
cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às
instâncias escolares superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;
V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência,
garantindo-se vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que
frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da educação básica.
(Redação dada pela Lei nº 13.845, de 2019)

DIREITO À PROFISSIONALIZANTE E À
PROTEÇÃO NO TRABALHO.
Art. 69. O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção
no trabalho, observados os seguintes aspectos, entre outros:
I - respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento;
II - capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.

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MEDIDAS PROTETIVAS OU MEDIDAS DE
PROTEÇÃO.
Medidas protetivas previstas no art. 101. A aplicação de uma medida
socioeducativa é feita por meio de uma ação que seja ligada à
reeducação social do infrator. O órgão competente para julgar,
tramitar e aplicar a ação socioeducativa é a Vara da Infância e da
Juventude.
As medidas de proteção podem ser aplicadas em quaisquer
situações, adequan- do-se às particularidades do caso. Mas além
delas, o ECA previu também, as chamadas medidas
sócioeducativas. As medidas sócioeducativas não podem ser
aplicadas em qual- quer situação, mas apenas naquelas em houve
prática de ATO INFRACIONAL.

MEDIDA SOCIOEDUCATIVA
O art. 112, do Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece como
medidas socioeducativas a advertência, a obrigação de reparar o
dano; a prestação de serviços à comunidade; a liberdade assistida; a
inserção em regime de semiliberdade; a internação em
estabelecimento educacional, além de outras medidas de proteção.
Aplicada somente aos adolescentes que cometer ato infracional, é uma
medida mais rígida, que são elas:
Advertencia - Obrigação de reparar o dano - Prestação de Serviço a
comunidade - Inserção de Regime Semi-liberdade - Internação -

GARANTIAS PROCESSUAIS DO ADOLESCENTE


Art 110 .Garantias processuais: nenhum adolescente será privado
de sua liberdade sem o devido processo legal.
- Art 111. Além das garantias normalmente asseguradas pela
legislação processual, o Estatuto assegura ao adolescente mais
algumas, previstas (mas não limitadas).

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CONANDA
O que diz a Resolução 231 do Conanda?
Resolução nº 231/2022 do CONANDA
Obs: é admissível aplicação de prova escrita de conhecimentos
sobre os direitos da criança e do adolescente e leis congêneres,
que terá caráter eliminatório e será formulada por uma comissão
examinadora designada pelo Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente.

CONSELHO TUTELAR - DISPOSIÇÕES GERAIS.


O que diz o ECA sobre o Conselho Tutelar?
75/2001 do CONANDA diz que o “Conselho Tutelar, enquanto
órgão público não- jurisdicional, desempenha funções administrativas
direcionadas ao cumprimento dos direitos da criança e do
adolescente, sem integrar o Poder Judiciário”. ✓Este é um dos
princípios mais importante do ECA: a desjurisdicionalização do
atendimento.

CONSELHO TUTELAR – DAS ATRIBUIÇÕES DO


CONSELHO.
Atribuição. Ouvir queixas e reclamações sobre situações que
ameacem ou violem os direitos de crianças e adolescentes.
Acompanhar a situação do atendimento às crianças e adolescentes na
sua área de atuação é identificar possíveis ameaças ou violações de
direitos.
Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a
autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as
seguintes medidas:
I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de
responsabilidade;
II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

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III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de
ensino fundamental;
IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de
proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;
(Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em
regime hospitalar ou ambulatorial;
VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio,
orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
VII - acolhimento institucional; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; (Redação dada
pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
IX - colocação em família substituta. (Incluído pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável:
I - encaminhamento a serviços e programas oficiais ou comunitários de
proteção, apoio e promoção da família; (Redação dada dada pela Lei nº
13.257, de 2016)
II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e
tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
III - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;
IV - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;
V - obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e
aproveitamento escolar;
VI - obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento
especializado;

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VII - advertência;
VIII - perda da guarda;
IX - destituição da tutela;
X - suspensão ou destituição do pátrio poder poder familiar . (Expressão
substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

ECA – CONSELHOS DE DIREITOS


Quais são os conselhos de direitos?
São eles os conselhos de saúde, de assistência social, dos direitos da criança e
do adolescente e do idoso. Estes conselhos, como destaca Arzabe (ano), “são
caracterizados pelo poder deliberativo de todas as suas atribuições.

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REMISSÃO
O que é a remissão do ECA?
Art. 188. A remissão, como forma de extinção ou suspensão do processo,
poderá ser aplicada em qualquer fase do procedimento, antes da sentença.
Para esta medida, a aplicação pode ser feita a qualquer instante antes da fase
de prolação da sentença, ouvido o órgão do Ministério Público.

Como fazer uma boa redação para concurso: como iniciar?


1. Entenda o tema proposto. ...
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7. Saiba como estruturar o seu texto.

LEMBRE-SE:

“NENHUM OBSTÁCULO É TÃO GRANDE SE SUA VONTADE DE VENCER FOR MAIOR”

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