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Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos
de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela
se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e
a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.
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Capítulo II
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade
II - opinião e expressão;
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a
salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso
de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina,
educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos
responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer
pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. (Incluído pela Lei nº
13.010, de 2014)
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: (Incluído pela Lei nº 13.010, de
2014)
I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física
sobre a criança ou o adolescente que resulte em: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho Tutelar,
sem prejuízo de outras providências legais. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer
Art. 134. Lei municipal disporá sobre local, dia e horário de funcionamento do
Conselho Tutelar, inclusive quanto a eventual remuneração de seus membros.
Art. 134. Lei municipal ou distrital disporá sobre o local, dia e horário de
funcionamento do Conselho Tutelar, inclusive quanto à remuneração dos respectivos
membros, aos quais é assegurado o direito a: (Redação dada pela Lei nº 12.696, de
2012)
Art. 137. As decisões do Conselho Tutelar somente poderão ser revistas pela
autoridade judiciária a pedido de quem tenha legítimo interesse.A PRESIDENTA DA
REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei
Art. 1o Fica instituído o Programa de Combate à Intimidação Sistemática
(Bullying) em todo o território nacional. Ver tópico (138 documentos)
§ 1o No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação sistemática
(bullying) todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que
ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou
mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à
vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. Ver
tópico (116 documentos)
§ 2o O Programa instituído no caput poderá fundamentar as ações do Ministério da
Educação e das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, bem como de
outros órgãos, aos quais a matéria diz respeito. Ver tópico
Art. 2o Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência física
ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda: Ver
tópico (281 documentos)
I - ataques físicos; Ver tópico (2 documentos)
II - insultos pessoais; Ver tópico (9 documentos)
III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos; Ver tópico (27 documentos)
IV - ameaças por quaisquer meios; Ver tópico (6 documentos)
V - grafites depreciativos; Ver tópico (1 documento)
VI - expressões preconceituosas; Ver tópico (1 documento)
VII - isolamento social consciente e premeditado; Ver tópico (7 documentos)
VIII - pilhérias. Ver tópico (2 documentos)
Parágrafo único. Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores
(cyberbullying), quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para
depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar
meios de constrangimento psicossocial. Ver tópico (18 documentos)
Art. 3o A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme as ações
praticadas, como: Ver tópico (66 documentos)
I - verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente; Ver tópico (8 documentos)
II - moral: difamar, caluniar, disseminar rumores; Ver tópico (4 documentos)
III - sexual: assediar, induzir e/ou abusar; Ver tópico (4 documentos)
IV - social: ignorar, isolar e excluir; Ver tópico (4 documentos)
V - psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular,
chantagear e infernizar; Ver tópico (6 documentos)
VI - físico: socar, chutar, bater; Ver tópico
VII - material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem; Ver tópico (1 documento)
VIII - virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou
adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de
criar meios de constrangimento psicológico e social. Ver tópico (6 documentos)
Art. 4o Constituem objetivos do Programa referido no caput do art. 1o: Ver tópico (34
documentos)
I - prevenir e combater a prática da intimidação sistemática (bullying) em toda a
sociedade; Ver tópico (5 documentos)
II - capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de
discussão, prevenção, orientação e solução do problema; Ver tópico (2 documentos)
III - implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e
informação; Ver tópico
IV - instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis
diante da identificação de vítimas e agressores; Ver tópico
V - dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores; Ver
tópico (6 documentos)
VI - integrar os meios de comunicação de massa com as escolas e a sociedade,
como forma de identificação e conscientização do problema e forma de preveni-lo e
combatê-lo; Ver tópico
VII - promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos
marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua; Ver tópico
VIII - evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando
mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização
e a mudança de comportamento hostil; Ver tópico (2 documentos)
IX - promover medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de
violência, com ênfase nas práticas recorrentes de intimidação sistemática (bullying),
ou constrangimento físico e psicológico, cometidas por alunos, professores e outros
profissionais integrantes de escola e de comunidade escolar. Ver tópico (2
documentos)
Art. 5o É dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações
recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate
à violência e à intimidação sistemática (bullying). Ver tópico (35 documentos)
Art. 6o Serão produzidos e publicados relatórios bimestrais das ocorrências de
intimidação sistemática (bullying) nos Estados e Municípios para planejamento das
ações. Ver tópico (1 documento)
Art. 7o Os entes federados poderão firmar convênios e estabelecer parcerias para a
implementação e a correta execução dos objetivos e diretrizes do Programa
instituído por esta Lei. Ver tópico (2 documentos)
Art. 8o Esta Lei entra em vigor após decorridos 90 (noventa) dias da data de sua
publicação oficial. Ver tópico (1 documento)
Brasília, 6 de novembro de 2015; 194o da Independência e 127o da República.
DILMA ROUSSEFF