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Lista de Questões – ECA

Banca: Instituto Consulplam


Prof.: Giselly Dias

Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer

Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno


desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o
trabalho, assegurando-se-lhes:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - direito de ser respeitado por seus educadores;

III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares


superiores;

IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;

V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se vagas no


mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da
educação básica. (Redação dada pela Lei nº 13.845, de 2019)

Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico,
bem como participar da definição das propostas educacionais.

Art. 53-A. É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações recreativas e de


estabelecimentos congêneres assegurar medidas de conscientização, prevenção e enfrentamento
ao uso ou dependência de drogas ilícitas. (Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019)

Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso
na idade própria;

II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,


preferencialmente na rede regular de ensino;

IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de


idade; (Redação dada pela Lei nº 13.306, de 2016)

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo
a capacidade de cada um;

VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;

VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material


didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular
importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes
a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela freqüência à escola.

Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na
rede regular de ensino.

Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao


Conselho Tutelar os casos de:

I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

III - elevados níveis de repetência.

Art. 57. O poder público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas relativas a
calendário, seriação, currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção de
crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório.

Art. 58. No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos


próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da
criação e o acesso às fontes de cultura.

Art. 59. Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a
destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas
para a infância e a juventude.

Art. 59-A. As instituições sociais públicas ou privadas que desenvolvam atividades com
crianças e adolescentes e que recebam recursos públicos deverão exigir e manter certidões de
antecedentes criminais de todos os seus colaboradores, as quais deverão ser atualizadas a cada
6 (seis) meses. (Incluído pela Lei nº 14.811, de 2024)

Parágrafo único. Os estabelecimentos educacionais e similares, públicos ou privados, que


desenvolvem atividades com crianças e adolescentes, independentemente de recebimento de
recursos públicos, deverão manter fichas cadastrais e certidões de antecedentes criminais
atualizadas de todos os seus colaboradores. (Incluído pela Lei nº 14.811, de 2024)

Capítulo V

Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho

Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na
condição de aprendiz. (Vide Constituição Federal)

Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial, sem
prejuízo do disposto nesta Lei.

Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as


diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.

Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:

I - garantia de acesso e freqüência obrigatória ao ensino regular;

II - atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;


III - horário especial para o exercício das atividades.

Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.

Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos
trabalhistas e previdenciários.

Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.

Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de


escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho:

I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia
seguinte;

II - perigoso, insalubre ou penoso;

III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico,


psíquico, moral e social;

IV - realizado em horários e locais que não permitam a freqüência à escola.

Art. 68. O programa social que tenha por base o trabalho educativo, sob responsabilidade
de entidade governamental ou não-governamental sem fins lucrativos, deverá assegurar ao
adolescente que dele participe condições de capacitação para o exercício de atividade regular
remunerada.

§ 1º Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral em que as exigências


pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem sobre o
aspecto produtivo.

§ 2º A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a participação na


venda dos produtos de seu trabalho não desfigura o caráter educativo.

Art. 69. O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho,


observados os seguintes aspectos, entre outros:

I - respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento;

II - capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.

Do Conselho Tutelar

Capítulo I

Disposições Gerais

Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional,


encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente,
definidos nesta Lei.

Art. 132. Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá,
no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública local,
composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 (quatro)
anos, permitida recondução por novos processos de escolha. (Redação dada pela Lei nº 13.824,
de 2019)
Art. 133. Para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão exigidos os seguintes
requisitos:

I - reconhecida idoneidade moral;

II - idade superior a vinte e um anos;

III - residir no município.

Questões
1. (Instituto Consulplam 2023) Considerando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei
nº 8.069/1990, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com


absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e comunitária.

( ) A criança e o adolescente têm direito à proteção, à vida e à saúde, mediante a efetivação de


políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso,
em condições dignas de existência.

( ) O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da


criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia,
dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.

( ) A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados com o uso moderado de
castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina,
educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, integrantes da família ampliada, responsáveis,
agentes públicos executores de medidas socioeducativas, ou por qualquer pessoa encarregada
de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.

A sequência está correta em

a) F, V, F, F.

b) F, F, V, V.

c) V, F, F, V.

d) V, V, V, F.

2. (Instituto Consulplam 2019) Considerando que o direito à liberdade, garantido às crianças e


aos adolescentes, compreende alguns aspectos, marque V para as afirmativas verdadeiras e
F para as falsas.

( ) Ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições
legais.
( ) Opinião e expressão.
( ) Crença e culto religioso.
( ) Brincar, trabalhar, praticar esportes e divertir-se.
( ) Participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação.
( ) Participar da vida política, na forma da lei.
( ) Buscar refúgio, auxílio e orientação.
A sequência está correta em
a) F, F, F, V, F, V, V.
b) V, F, F, V, F, V, V.
c) V, V, V, F, V, V, V.
d) F, V, V, F, V, V, V.

3. (Instituto Consulplam 2020) Ao abordar o direito à liberdade, ao respeito e à dignidade, o


Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – apresenta, em seu
Art. 16, os aspectos que compreendem o direito à liberdade. Com base no Art. 16, NÃO
representa tais aspectos:

a) O direito à opinião e à expressão.

b) O direito à crença e ao culto religioso.

c) O direito a brincar, praticar esportes e divertir-se.

d) O direito de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, mesmo com
restrições legais.

4. (Instituto Consulplam 2019) Nos termos da Lei nº 8.069, o direito da criança e do


adolescente à liberdade abrange:

a) Ir, vir e estar em logradouros públicos em qualquer horário.

b) Brincar, praticar esportes e divertir-se, em qualquer idade.

c) Cursar o ensino fundamental obrigatório, em qualquer horário.

d) Participar da vida política, podendo exercer o voto em qualquer idade.

5. (Instituto Consulplam 2023) No que dispõe o Art. 53 do Estatuto da Criança e do Adolescente


(ECA), a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de
sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, sendo
assegurados, EXCETO:

a) Direito de ser respeitado por seus educadores.

b) Direito de organização e participação em entidades estudantis.

c) Garantia à escola pública e gratuita próxima de sua residência, no ensino fundamental.

d) Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares


superiores.

6. (Instituto Consulplam 2019) Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, a formação


técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios, EXCETO:

a) Horário especial para o exercício das atividades.

b) Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.

c) Garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular.

d) Atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente.


7. (Instituto Consulplam 2020) O Estatuto da Criança e do Adolescente apresenta, em seu Art.
4º, o(s) ator(es) envolvido(s) no cuidado com a criança e adolescente que é(são)
responsável(eis), prioritariamente, por fazer-se efetivar para esse público o direito à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Diante do exposto,
assinale o(s) responsável(eis) pelo cuidado com a Criança e o Adolescente.

a) A família e o Estado.

b) O estado, exclusivamente.

c) A família, exclusivamente.

d) A família, a comunidade, a sociedade em geral e o Poder Público.

8. (Instituto Consulplam 2023) Considerando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei


nº 8.069/1990, assinale a afirmativa INCORRETA.

a) Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência,


discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

b) É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente o ensino fundamental, obrigatório e


gratuito, inclusive para aqueles que não tiveram acesso na idade própria.

c) Cabe aos pais o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores. Igualmente, os pais
têm a obrigação de matricular seus filhos na rede particular de ensino.

d) Absoluta prioridade à efetivação dos direitos referentes à vida, esporte, lazer, respeito,
saúde, alimentação, educação, profissionalização, cultura, dignidade, liberdade e à convivência
familiar e comunitária.

9. (Instituto Consulplam 2023) A partir dos deveres do Estado, dispostos no Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA), em relação à educação de crianças e adolescentes, assinale a afirmativa
correta.

a) É dever do Estado o atendimento em creche e pré-escola às crianças de dois a seis anos


de idade.

b) O Estado deve ofertar ensino noturno regular, adequado às condições do


adolescente trabalhador.

c) O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é um direito público objetivo e, portanto, um dever


do Estado.

d) É dever do Estado o Atendimento Educacional Especializado (AEE) aos portadores


de deficiência, preferencialmente na rede especializada de ensino.
10. (Instituto Consulplam 2023) O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi criado em
1990 através da Lei nº 8.069 e tem como objetivo proteger as crianças de acordo com as
diretrizes do direito.

Considerando a charge apresentada, são considerados direitos das crianças e dos adolescentes
de acordo com o ECA, EXCETO:

a) À profissionalização e adequação ao trabalho, desde que os pais ou a família substituta


autorize o menor a exercer a função, e que não interfira no horário da escola do menor.

b) À proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam
o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.

c) À liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de


desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição
e nas leis.

d) Ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta,


assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta o seu
desenvolvimento integral.

11. (Instituto Consulplam 2023) A superação dessa pedagogia tradicional demanda a


construção de um novo olhar para cumprir o dever constitucional de forma integrada ou
articulada com a proteção dos direitos de crianças e adolescentes. Libertar a educação de
características autoritárias e promover relações pessoais colaborativas, sob a luz do Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA), pode contribuir para processos de mudanças e transformações
sociais. Ao reconhecer na criança um sujeito de direito, estará a sociedade incorporando de fato
uma nova percepção do aluno. É fundamental que a escola descubra o ECA e o incorpore no seu
dia a dia. (GOMES, 2013, p. 75. Adaptado.)

De acordo com o ECA, é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

I. Atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade.

II. Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na


rede especializada de ensino.

III. Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso
na idade própria; com progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio.

IV. Recenseamento dos educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto
aos pais ou responsável, pela frequência à escola.

Está correto o que se afirma apenas em

a) I e III.
b) III e IV.

c) I, II e IV.

d) II, III e IV.

12. (Instituto Consulplam 2023) O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece o


direito à educação; sobre este direito, assinale a afirmativa correta.

a) É vedado às crianças e aos adolescentes o direito de contestar critérios avaliativos.

b) É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar
da definição das propostas educacionais.

c) A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua


pessoa e o preparo para o exercício da cidadania, excluindo-se a qualificação para o trabalho.

d) A instituição de ensino, os clubes e as agremiações recreativas e os estabelecimentos


congêneres estão dispensados de assegurar medidas de conscientização, prevenção e
enfrentamento ao uso ou dependência de drogas ilícitas.

13. (Instituto Consulplam 2023) Segundo a Lei nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA), em seu Art. 2º, criança é a pessoa com até 12 anos incompletos
e não se submete a medida socioeducativa, somente a medida de proteção. Adolescente é a
pessoa entre 12 e 18 anos e submete-se à medida socioeducativa e à medida de proteção.
Incidirá, também, excepcionalmente, em pessoas com idade entre 18 e 21 anos incompletos.
Esta excepcionalidade se refere às medidas socioeducativas de semiliberdade e de internação
do adolescente, cujo cumprimento deve necessariamente findar-se até os 21 anos da pessoa,
respeitado o período máximo de:

a) 3 meses.

b) 12 meses.

c) 2 anos.

d) 3 anos.

14. (Instituto Consulplam 2022) O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei nº


8.069/1990) constitui-se importante ferramenta de trabalho para os profissionais da educação
em suas ações pedagógicas, como também orienta todo o sistema educacional. É um
instrumento que, também, garante as políticas públicas tão necessárias à infância e à juventude
em situações de risco e de vulnerabilidade social. O ECA não se apresenta como uma ameaça à
autoridade do sistema educacional e, sim, como um contentor das negligências promovidas
contra crianças e adolescentes. Em conformidade com esse estatuto, os pais ou responsável têm
a obrigação de matricular os seus filhos na rede regular de ensino; assim como também os
dirigentes de estabelecimentos de ensino deverão comunicar ao Conselho Tutelar os casos de,
EXCETO:

a) Elevados níveis de repetência.

b) Maus-tratos envolvendo os seus alunos.

c) Troca de turno ou professores no período letivo.

d) Reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar.


15. (Instituto Consulplam 2019)

(Disponível em: http://www.futuroprofessor.com.br/wpcontent/uploads/2009/03/ensino-


publica-charge-de-amancio.jpg)

A charge de Amâncio relata a realidade de muitas crianças e adolescentes brasileiros. Em que


pese o intuito do legislador, que destinou a proteção do ECA sem distinções entre as crianças e
adolescentes, “sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou
cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem,
condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que
diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem (Art. 3º)”, nosso país ainda
está distante de conseguir alcançar tal objetivo. Em relação à regulamentação do ECA sobre o
direito da criança e do adolescente, especialmente no que se refere à educação, assinale a
alternativa correta.

a) A educação técnico-profissional não é considerada, pela regulamentação do ECA, como


aprendizagem, ainda que ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em
vigor.

b) O dever de educação envolve todos os aspectos de formação do indivíduo, e não observa


limites para medidas socioeducativas que podem envolver castigo físico, como forma de
correção, disciplina e proteção.

c) A preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas incluem aquelas


destinadas à educação e devem ser observadas por governantes com a participação da
sociedade, uma vez que esta também está obrigada a tanto.

d) Aos pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis que destinarem tratamento


cruel à criança ou ao adolescente responderão exclusivamente pelas sanções previstas no ECA,
não sendo cabíveis sanções previstas em outras normativas.

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