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SISTEMA EDUCACIONAL?
Existem leis que regem as nossas escolas em todo o país. Apresentamos para você
quatro delas: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o Estatuto da Juventude, a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e a Base Nacional Comum
Curricular (BNCC).
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mais de 30 anos que toda criança e adolescente tenha direito à educação, visando
ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho. Gente, essa é a lei que rege todos vocês! Mas não
tem só essa lei não, jovens! Há também o Estatuto da Juventude, que rege
políticas para jovens de até 29 anos. Se atente a essas duas leis, hein ;)
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Bases da Educação (LDB), que versa sobre a gestão democrática do ensino
público, a garantia de padrão de qualidade de todas as escolas, a liberdade de
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber, a
valorização da experiência extra-escolar e consideração com a diversidade étnico-
racial.
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E a mais recente legislação é a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que
proporciona aos(às) estudantes maior autonomia sobre seu processo de
escolarização, reconhecendo-os(as) como interlocutores(as) legítimos(as) sobre
currículo, ensino e aprendizagem. Seu objetivo é focado em formar jovens como
sujeitos críticos, criativos, autônomos e responsáveis, a partir de experiências e
processos que lhes garantam as aprendizagens necessárias para a leitura da
realidade, o enfrentamento dos novos desafios da contemporaneidade (sociais,
econômicos e ambientais) e a tomada de decisões éticas e fundamentadas.
POR QUE CONHECER O
SISTEMA EDUCACIONAL?
Estatuto da Juventude
1º Para os efeitos desta Lei, são consideradas jovens as pessoas com idade entre 15
(quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade.
§ 2º Aos adolescentes com idade entre 15 (quinze) e 18 (dezoito) anos aplica-se a Lei nº
8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente, e,
excepcionalmente, este Estatuto, quando não conflitar com as normas de proteção
integral do adolescente.
Art. 12. É garantida a participação efetiva do segmento juvenil, respeitada sua liberdade
de organização, nos conselhos e instâncias deliberativas de gestão democrática das
escolas e universidades.
Eis aqui alguns dos principais trechos retirados das nossas principais leis educacionais:
Considerar que há muitas juventudes significa organizar uma escola que acolha as
diversidades, promovendo, de modo intencional e permanente, o respeito à pessoa
humana e aos seus direitos. E mais, que garanta aos estudantes ser protagonistas de
seu próprio processo de escolarização, reconhecendo-os como interlocutores legítimos
sobre currículo, ensino e aprendizagem. Significa, nesse sentido, assegurar-lhes uma
formação que, em sintonia com seus percursos e histórias, permita-lhes definir seu
projeto de vida, tanto no que diz respeito ao estudo e ao trabalho como também no que
concerne às escolhas de estilos de vida saudáveis, sustentáveis e éticos.
Para formar esses jovens como sujeitos críticos, criativos, autônomos e responsáveis,
cabe às escolas de Ensino Médio proporcionar experiências e processos que lhes
garantam as aprendizagens necessárias para a leitura da realidade, o enfrentamento dos
novos desafios da contemporaneidade (sociais, econômicos e ambientais) e a tomada
de decisões éticas e fundamentadas. O mundo deve lhes ser apresentado como campo
aberto para investigação e intervenção quanto a seus aspectos políticos, sociais,
produtivos, ambientais e culturais, de modo que se sintam estimulados a equacionar e
resolver questões legadas pelas gerações anteriores – e que se refletem nos contextos
atuais –, abrindo-se criativamente para o novo.
O Projeto Político Pedagógico, ou PPP, é um documento que toda escola deve construir
com o desafio de transformar o papel da escola na comunidade, sugerindo aos(às)
estudantes uma forma de leitura do mundo. Como visto no início deste módulo, a
mobilização para construção do PPP é responsabilidade do(a) gestor(a) escolar. No
entanto, a elaboração do projeto pedagógico deve ser pensada em estratégias que
permitam que todos(as) os(as) atores(atrizes) da comunidade escolar participem:
funcionários(as), familiares, professores(as) e estudantes. Assim, a gestão escolar deve
garantir que o processo de criação do projeto pedagógico seja democrático, da elaboração
à implementação, prevendo espaço para seu questionamento por parte da comunidade
escolar.
POR QUE CONHECER O
SISTEMA EDUCACIONAL?
Líder, você se enxergou dentro desses diferentes espaços escolares? As leis te deram
mais clareza para sua atuação dentro da escola? Lembre-se do nosso objetivo desse
módulo: “Associar quais as esferas, atores/atrizes e suas funções competem
diretamente à minha ação cidadã na comunidade escolar”.
REFERÊNCIAS
INSTITUTO AYRTON SENNA. Qual é o papel do gestor escolar? 2019. Disponível em:
https://www.institutoayrtonsenna.org.br/pt-br/meu-educador-meu-
idolo/materialdeeducacao/qual-e-o-papel-do-gestor-escolar.html. Acesso em 22 fev.
2021.
JONES, Frances. Secretária: peça vital da organização. Fev. 2013. Disponível em:
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/270/secretaria-peca-vital-da-organizacao. Acesso
em 23 fev. 2021.
LOPES, Noêmia. O que é o projeto político-pedagógico (PPP). Dez. 2010. Disponível em:
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/560/o-que-e-o-projeto-politico-pedagogico-ppp.
Acesso em 22 fev. 2021.
TODOS PELA EDUCAÇÃO. Como está organizada a educação brasileira pelo Ministério
da Educação? 2018. Disponível em: https://todospelaeducacao.org.br/noticias/como-
funciona-a-educacao-brasileira-pelo-ministerio-da-educacao/. Acesso em 23 fev. 2021.
ZURAWSKI, Paula. O coordenador pedagógico como formador. Abr. 2014. Disponível em:
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/150/o-coordenador-pedagogico-como-formador.
Acesso em 23 fev. 2021.