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03/04/2024, 19:11 Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação

ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E LEGAIS DA


EDUCAÇÃO
UNIDADE 3 - COMO ESTÁ ORGANIZADA A
EDUCAÇÃ O BÁ SICA NO BRASIL?

Eliana Pó voas Pereira Estrela Brito

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Introdução
Você tem ideia de como se encontra organizada a Educação Básica no Brasil? Sabia que existem planos de
educação no país e que estes estão em cada uma das esferas federativas? Conhece as metas propostas e o prazo
para que sejam atingidas?
Nesta unidade, vamos apresentar o percurso dos planos de educação e identificar suas metas. Você perceberá
que poderá participar de suas açõ es e contribuir para qualificar a educação em seu município. Em relação às
políticas curriculares, vai poder acompanhar desde a formulação de parâmetros para orientar os currículos
escolares até o recente conjunto de normas voltadas a dar organicidade a eles em todo o territó rio nacional.
Nossas reflexõ es também vão abranger a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), importante dispositivo
curricular aprovado pelo Conselho Nacional de Educação em dezembro de 2017.
Os pontos abordados nesta unidade são importantes para a melhor compreensão a respeito do modo pelo qual
a educação brasileira está organizada.
Para começar, vamos abordar um dos dispositivos mais importantes para a garantia dos direitos da criança e
do adolescente no país: o ECA.
Então, seja bem-vindo e bons estudos!

3.1 Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA: seus direitos


fundamentais
Desde 1990, o Brasil reconhece que crianças e adolescentes são sujeitos de direitos e possuem assegurada a
proteção a uma vida digna através do Estatuto da Criança e do Adolescente – mais conhecido popularmente
pela sigla ECA.
Esse dispositivo legal é extremamente relevante para a proteção dos direitos dessas pessoas. Por isso, para
exercer a docência na Educação Básica, é importante que conheçamos este instrumento fundamental de
proteção da infância e adolescência no país.
Assim, precisamos saber que se trata de um dispositivo normativo que possui força de lei – a Lei n. 8.069, de
13 de julho de 1990. Para o ECA, criança é a fase de desenvolvimento da pessoa até os 12 anos de idade
incompletos, e adolescente é quem possui entre 12 e 18 anos. Ambos “têm direito a proteção à vida e à saú de,
mediante a efetivação de políticas sociais pú blicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e
harmonioso, em condiçõ es dignas de existência” (BRASIL, 1990).
Por inclusão da Lei n. 13.257/16, os direitos atribuídos pelo ECA passaram a alcançar a todas as crianças e
adolescentes,

sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou
crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econô mica,
ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias
ou a comunidade em que vivem (BRASIL, 1990).

Entre os direitos fundamentais da criança e do adolescente estão o direito à vida e à saú de. Estes serão
efetivados por meio de políticas sociais pú blicas que possibilitem à criança o nascimento e o
desenvolvimento saudável e harmonioso com condiçõ es dignas de vida.
De acordo com o ECA, todas as mulheres terão assegurado o acesso a programas específicos de saú de,
incluindo planejamento familiar, “atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-
natal, perinatal e pó s-natal integral no âmbito do Sistema Ú nico de Saú de” (BRASIL, 1990).

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Igualmente, o direito à liberdade de expressão, o de ir e vir, o de crença, o de brincar e o de participar da vida


familiar e social sem discriminação são garantidos às crianças e aos adolescentes.
Entre os direitos fundamentais da criança e do adolescente estão o direito à vida e à saú de. Estes serão
efetivados por meio de políticas sociais pú blicas que possibilitem à criança o nascimento e o
desenvolvimento saudável e harmonioso com condiçõ es dignas de vida.
De acordo com o ECA, todas as mulheres terão assegurado o acesso a programas específicos de saú de,
incluindo planejamento familiar, “atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-
natal, perinatal e pó s-natal integral no âmbito do Sistema Ú nico de Saú de” (BRASIL, 1990).
Igualmente, o direito à liberdade de expressão, o de ir e vir, o de crença, o de brincar e o de participar da vida
familiar e social sem discriminação são garantidos às crianças e aos adolescentes.

Figura 1 - O ECA assegura a crianças e adolescentes o direito de conviverem em sociedade, brincarem e


praticarem esportes.
Fonte: Kneschke, Shutterstock: Robert, 2018.

Você já percebeu que o ECA, ao assegurar direitos às crianças e aos adolescentes, está tratando de um universo
de pessoas que têm garantido pela Lei n. 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – a
gratuidade de acesso e permanência aos diferentes níveis da educação básica, não é mesmo?
Essa é uma das razõ es pelas quais todos os professores que exercem a docência – da Educação Infantil ao
Ensino Médio – devem conhecer os preceitos legais presentes nessa norma jurídica.
O Capítulo IV do ECA versa especificamente sobre Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer:

Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de
sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-
lhes:
I – igualdade de condiçõ es para o acesso e permanência na escola;
II – direito de ser respeitado por seus educadores;
III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
IV – direito de organização e participação em entidades estudantis;
V – acesso à escola pú blica e gratuita pró xima de sua residência (BRASIL, 1990).

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Segundo o artigo seguinte, de nú mero 54, “é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente”:

I - ensino fundamental, obrigató rio e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na
idade pró pria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino;
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condiçõ es do adolescente trabalhador;
VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saú de.
§ 1º O acesso ao ensino obrigató rio e gratuito é direito pú blico subjetivo.
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigató rio pelo poder pú blico ou sua oferta irregular importa
responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao poder pú blico recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a
chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela frequência à escola. (BRASIL, 1990)

No entanto, em que pese sua importância para o cotidiano escolar, essa norma legal não se restringe aos
espaços de escolarização. Protege e assegura os direitos das crianças e do adolescente em sua convivência
familiar, comunitária e social. Clique nos botõ es a seguir e veja alguns artigos importantes sobre isso:

Art. 18-A

“A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico
ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou
qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis,
pelos agentes pú blicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa
encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los”.

Art. 22

“Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes
ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinaçõ es judiciais.”

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Assim, diante da abrangência do ECA, houve a necessidade da criação de Conselhos Tutelares. De acordo com
o art. 131, o Conselho Tutelar é “ó rgão permanente e autô nomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade
de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente” (BRASIL, 1990). Logo a seguir, o art. 132
esclarece:

Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mínimo, 1


(um) Conselho Tutelar como ó rgão integrante da administração pú blica local, composto de 5
(cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida 1
(uma) recondução, mediante novo processo de escolha.

São três requisitos exigidos pelo ECA para as candidaturas ao cargo de conselheiros, segundo dispõ e o art. 133:
“I – reconhecida idoneidade moral; II – idade superior a vinte e um anos; III – residir no município” (BRASIL,
1990). O mandato de conselheiro tutelar é de 4 (quatro) anos. Como o voto é facultativo, o nú mero de pessoas
votantes ainda é muito baixa se comparado às eleiçõ es de caráter obrigató rio.
Entre as atribuiçõ es do Conselho Tutelar legalmente prescritas, destacam-se (art. 136):
1) atender e aconselhar os pais ou responsável;
2) requisitar serviços pú blicos nas áreas de saú de, educação, serviço social, previdência, trabalho e
segurança;
3) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas
deliberaçõ es;
4) encaminhar ao Ministério Pú blico notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra
os direitos da criança ou adolescente;
5) encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;
6) providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária;
7) expedir notificaçõ es;
8) requisitar certidõ es de nascimento e de ó bito de criança ou adolescente quando necessário;
9) assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de
atendimento dos direitos da criança e do adolescente.
Como você pô de acompanhar até aqui, o ECA é de fundamental importância para assegurar uma vida digna e
saudável para crianças e adolescentes brasileiros, em especial aqueles que precisam de proteção da sociedade
em função de viver em condiçõ es de extrema vulnerabilidade em uma sociedade com tantas desigualdades
sociais, econô micas e culturais.

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Figura 2 - Crianças e adolescentes têm direito à educação de qualidade com igualdade de condiçõ es e acesso.
Fonte: Monkey Business Images, Shutterstock, 2020.

Nesse contexto, é preciso sublinhar a importância adquirida pela Lei n. 11.525/07, que alterou a LDBEN para
incluir os “direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental” (BRASIL, 2007).
Inserir essa temática entre os conhecimentos que são trabalhados pelas escolas é certamente uma forma de
ampliar a difusão dos direitos das crianças e dos adolescentes, ao mesmo tempo que contribui para
conscientizar a escola das responsabilidades sociais dela para com os alunos.

3.2 Plano Nacional de Educação – PNE 2014-2024


A ideia de o Brasil construir um Plano Nacional de Educação (PNE) é antiga. Neste tó pico, vamos mencionar
rapidamente a sua trajetó ria para refletir sobre o documento que está em vigor.
Uma breve revisão bibliográfica pela histó ria das políticas educacionais já nos permite constatar que, nos
anos de 1930, os chamados “Pioneiros da Educação Nova”, movimento de educadores inspirados pelos ideais
escolanovistas, já apontavam, por meio de um manifesto, a necessidade de se ter um plano para a educação
brasileira. Vejamos a seguir um pequeno fragmento desse importante posicionamento.

Assentado o princípio do direito bioló gico de cada indivíduo à sua educação integral, cabe
evidentemente ao Estado a organização dos meios de o tornar efetivo, por um plano geral de
educação, de estrutura orgânica, que torne a escola acessível, em todos os seus graus, aos
cidadãos a quem a estrutura social do país mantém em condiçõ es de inferioridade econô mica para
obter o máximo de desenvolvimento de acordo com as suas aptidõ es vitais (HISTEDBR, 2006, p.
193, grifo da autora).

No entanto, mesmo diante do fato de que era preciso que a educação tivesse alguma organicidade com vistas a
garantir unidade educacional para todo o territó rio nacional, muitas décadas foram necessárias para que o
Brasil tivesse o primeiro Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei n. 10.172/01, com validade de

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dez anos, ou seja, com metas e estratégias de ação pensadas para o período compreendido entre 2001 a 2010.
O segundo PNE foi aprovado pela Lei n. 13.005, de 25 de junho de 2014, e tem validade até 2024.

VOCÊ SABIA?
O primeiro Plano Nacional de Educaçã o foi promulgado em janeiro de 2001, com
validade até 2010, e a partir do ano seguinte um novo PNE deveria entrar em
vigor para prosseguir com as metas educacionais até entã o desenvolvidas. No
entanto, o país ficou quatro anos sem PNE. Somente em junho de 2014 o PNE
2014-2024 foi aprovado. Essa demora se deu em funçã o de disputas políticas
travadas no Congresso durante o processo de tramitaçã o entre a Câ mara e o
Senado Federal que remetem a diferentes compreensões sobre educaçã o e
acabam por afetar os rumos da educaçã o e a melhoria de sua qualidade.

Em sua apresentação, o texto explicita: “O Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 13.005/2014, é um
instrumento de planejamento do nosso Estado democrático de direito que orienta a execução e o
aprimoramento de políticas pú blicas do setor” (BRASIL, 2014).
E logo a seguir complementa: “O seu cumprimento é objeto de monitoramento contínuo e de avaliaçõ es
perió dicas realizadas pelo Ministério da Educação (MEC), pelas comissõ es de educação da Câmara e do
Senado, pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e pelo Fó rum Nacional de Educação” (BRASIL, 2014).
O PNE é construído com base em dez diretrizes. São elas:

I − erradicação do analfabetismo;
II − universalização do atendimento escolar;
III – superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na
erradicação de todas as formas de discriminação;
IV – melhoria da qualidade da educação;
V – formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se
fundamenta a sociedade;
VI − promoção do princípio da gestão democrática da educação pú blica;
VII − promoção humanística, científica, cultural e tecnoló gica do país;
VIII − estabelecimento de meta de aplicação de recursos pú blicos em educação como proporção
do Produto Interno Bruto (PIB), que assegure atendimento às necessidades de expansão, com
padrão de qualidade e equidade;
IX − valorização dos(as) profissionais da educação;
X − promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade
socioambiental (BRASIL, 2014).

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A partir dessas diretrizes foram elaboradas metas, bem como estratégias para aquelas serem alcançadas. Veja
no quadro a seguir cada uma dessas metas a serem cumpridas pelo PNE 2014-2024.

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Figura 3 - Metas do PNE (2014-2024) em conformidade com a Lei n. 13.005/2014.


Fonte: Elaborado pela autora, 2020.

Como podemos observar, as metas traçadas pelo PNE 2014-2024 são bastante arrojadas e buscam aumentar os
índices de inclusão e de rendimento em cada uma delas. Pensadas a partir de diversas estratégias de ação para
alcançá-las, parecem ainda muito distantes de conseguirem seus objetivos dentro dos limites de prazo
estabelecidos pelo pró prio Plano.

VOCÊ QUER LER?


O PNE possui um observatório no qual você pode acompanhar a evoluçã o de cada uma
das metas – o que já foi alcançado e o que ainda está pendente. De acordo com as
informações que constam no site do Observatório do PNE, trata-se de uma “plataforma
de advocacy e monitoramento pelo Plano Nacional de Educaçã o (PNE) que tem como
objetivo contribuir para que ele se mantenha vivo e cumpra seu papel como agenda
norteadora das políticas educacionais no País” (OBSERVATÓ RIO DO PNE, [s.d.]). O
material está disponível no seguinte endereço eletrônico: <www.opne.org.br>.

Como é possível perceber, existem metas a serem cumpridas em conformidade com as projeçõ es atribuídas no
PNE. Agora, vamos conhecer as propostas do PNE para o decênio 2014-2024?

3.2.1 Perspectivas para a Educação no decênio (2014-2024)


As metas propostas pelo PNE em vigor propõ em, entre outros objetivos, universalizar até 2024 a educação
infantil, o ensino fundamental, a inclusão de todas as pessoas deficientes com até 17 anos aos níveis regulares
de ensino. Além disso, preconiza a erradicação do analfabetismo no Brasil.
Ainda que estejamos dentro do prazo de vigência do PNE – posto que suas metas estão projetadas até 2024 –, é
importante que tenhamos atenção para os dados revelados pelo “Relató rio do 2º Ciclo de Monitoramento das
Metas do Plano Nacional de Educação – 2018”, publicado pelo INEP em 2018 (BRASIL, 2018). A análise

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decorrente do monitoramento das metas aponta que se faz necessário que as políticas sociais adquiram um
ritmo mais acelerado para que as metas possam vir a ser alcançadas.

CASO
Embora o Brasil continue com uma taxa expressiva de analfabetismo, em especial, nas
regiões Norte e Nordeste, existem experiê ncias de sucesso sendo realizadas no Brasil.
Um exemplo é o Estado do Piauí. Conforme os dados divulgados pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse estado, por meio de investimentos
pú blicos para a educaçã o de jovens e adultos, reduziu em 0,6% os índices de
analfabetismo entre os anos de 2016 e 2017.
De acordo com as informações divulgadas pela Secretaria de Estado da Educaçã o
(Seduc), em 2017 a taxa de analfabetismo no estado estimada em 17,2% sofreu uma
queda de 13,9% se comparada a 2010.

De acordo com a diretora da Unidade de Educaçã o de Jovens e Adultos (UEJA),


Conceiçã o Andrade, em 2015, foi feito um estudo, e com os resultados obtidos foi
possível dar uma nova roupagem à alfabetizaçã o para que a meta do plano fosse
alcançada. Conceiçã o salientou que era necessá rio que as pessoas fossem inseridas
em uma escola regular, em vez de trabalhar apenas com os programas voltados à
alfabetizaçã o. “A partir de 2016, essa meta foi colocada no Plano Estadual e feita uma
grande campanha de divulgaçã o da EJA, alé m da busca ativa por alunos, que
proporcionou um aumento significativo no nú mero de matrículas na Educaçã o de
Jovens e Adultos". (TEIXEIRA, 2018).

Condição muito pró xima pode ser considerada em relação à meta proposta para o Ensino Médio, educação
média tecnoló gica e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ainda de acordo com o Relató rio do INEP/MEC, é
possível dizer que as metas definidas para essas modalidades e níveis de ensino encontram-se muito aquém
do que foi proposto pelo PNE 2014-2024. Todas essas questõ es resultam em preocupaçõ es para a sociedade
brasileira, na medida em que dependem de políticas pú blicas e, sobretudo, de investimentos de recursos mais
efetivos para a Educação Básica.

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Figura 4 - Planos de educação envolvem ideias que são desdobradas em açõ es para alcançar o objetivo
desejado.
Fonte: Lirf, Shutterstock, 2020.

Em termos de Educação Superior, os resultados publicados pelo Relató rio do INEP/MEC (2018) mostram que
para esse nível as metas tiveram melhores resultados. Isso inclui, entre outras, a Meta 13 do PNE que “propõ e
elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em
efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para setenta e cinco por cento, sendo, do total,
no mínimo, trinta e cinco por cento doutores” (BRASIL, 2014). Essa meta foi a ú nica cumprida – todas as
demais ficaram distantes dos índices propostos.
Embora essa situação seja bastante preocupante, ainda há tempo para recuperar ou, pelo menos, acelerar o
progresso das demais metas estabelecidas. Certamente, essas açõ es dependem do poder pú blico, mas também
de toda a população brasileira que precisa se engajar nos temas sociais que afligem o país, e entre eles a
educação tem um caráter central.
Agora que você já conhece as metas do Plano Nacional de Educação 2014-2024, vamos verificar como
funcionam os Planos de Educação nas esferas municipais e estaduais.

3.2.2 Planos Estaduais de Educação e Planos Municipais de Educação


Uma primeira questão que importa você saber é que os Planos Estaduais de Educação e os Planos Municipais
de Educação devem estar alinhados ao Plano Nacional de Educação. O que isso significa na prática? Os planos
em esferas menores devem seguir as metas propostas pelo plano que vigora em âmbito nacional. Isso equivale
dizer que todos devem contemplar as 20 metas apresentadas pelo PNE.
Outra questão muito importante a se considerar é que, por exemplo, o Plano Municipal de Educação (PME) não
é apenas das escolas da rede municipal de educação; ao contrário, para a construção dele se faz necessária a
participação dos diferentes segmentos que compõ em a sociedade, e não apenas das pessoas mais diretamente
envolvidas com o setor educacional.

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Assim, podemos dizer que o que diferencia o Plano Municipal de Educação (PME) do Plano Estadual de
Educação (PEE) é a escala: o primeiro se restringe às dimensõ es territoriais do município, já o PEE tem a
abrangência do estado e deve fazer uma síntese das demandas dos diferentes municípios que o compõ em.
Sobre a importância dos PEEs, Souza e Menezes (2017, p. 3) argumentam que:

Os Planos Estaduais de Educação (PEEs) são considerados importantes instrumentos de gestão,


cuja particularidade implica, de um lado, integrar objetivos e metas do plano nacional, traduzindo-
os, portanto, para a realidade territorial do estado e, de outro, prever a sua articulação às
demandas municipais, a fim de que essas localidades possam adequar o planejamento nacional às
suas particularidades.

É possível perceber, portanto, a importância da participação ativa dos processos de construção dos planos de
educação, seja na esfera municipal, seja na estadual. E você já participou da construção do plano de educação
de seu município?

VOCÊ SABIA?
Os Planos Nacionais de Educaçã o (PNEs) se caracterizam como instâ ncias
democrá ticas e participativas, pois contam com a contribuiçã o dos diferentes
segmentos e movimentos organizados da sociedade civil. Os PNEs reú nem em seus
textos metas e estraté gias que objetivam assegurar o direito à educaçã o de todos
em conformidade com a Constituiçã o de 1988. Ao estabelecerem metas nacionais,
cabe aos estados e aos municípios se mobilizarem para o alcance delas por meio
de seus Planos Estaduais e Municipais de Educaçã o.

Agora que você já compreendeu que as metas a serem cumpridas pela educação nacional são distribuídas
pelos entes federativos como responsáveis diretos pelos respectivos níveis de educação, vamos conhecer as
políticas pú blicas para os currículos da Educação Básica.
Agora que você já compreendeu que as metas a serem cumpridas pela educação nacional são distribuídas
pelos entes federativos como responsáveis diretos pelos respectivos níveis de educação, vamos conhecer as
políticas pú blicas para os currículos da Educação Básica.

3.3 Políticas Curriculares e Educação Básica

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Podemos dizer que desde a década de 1990 as políticas educacionais brasileiras têm centrado no currículo os
focos de atenção; buscam, por meio dele, disciplinar e normatizar a educação nacional. No conjunto dessas
políticas, é possível destacar: os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), criados em 1997 e 1998; as
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), aprovadas em 2010; e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
que passou a vigorar em 2017.

Figura 5 - Alguns conceitos são considerados fundamentais na elaboração de parâmetros e diretrizes


curriculares para a Educação Básica.
Fonte: Dusit, Shutterstock, 2020.

Todos esses documentos, em que pesem suas diferentes abordagens teó rico-metodoló gicas, se constituem,
como os pró prios nomes já indicam, em diretrizes e bases para os currículos da Educação Básica. Eles reú nem
um conjunto de orientaçõ es para cada um dos níveis de ensino e, dessa forma, pretendem orientar as práticas
curriculares das escolas. Vamos conhecer neste tó pico os PCNs e as DCNs, e na sequência do capítulo
abordaremos o BNCC.

3.3.1 Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs


Os PCNs, elaborados em 1997, foram apresentados à sociedade brasileira – muito especialmente aos
educadores – a partir de uma coleção que reú ne dez volumes, assim organizada: o primeiro, dedicado à
apresentação dos parâmetros; o segundo, voltado aos temas transversais; e os oito volumes seguintes,
direcionados às áreas específicas que constituem os currículos escolares (português, matemática, geografia,
histó ria, ciências naturais, arte e educação física).

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VOCÊ QUER LER?


Os Parâ metros Curriculares Nacionais (PCNs), publicados em 1997, se constituem em
uma coletâ nea formada por dez volumes que traçam parâ metros para as disciplinas
que compõem os currículos escolares. Todos os volumes sã o disponibilizados pelo MEC
e podem ser acessados gratuitamente. Conhecê -los é uma iniciativa importante, pois
eles trazem dicas relevantes para trabalhar com as á reas específicas. A coleçã o está
disponível no site: <http://saladeauladigital.com.br/mec-oferece-todos-os-parametros-
curriculares-nacionais-para-download-gratuitamente/>.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais foram pensados para auxiliar os docentes em suas práticas cotidianas
nas escolas e apontam alguns dos objetivos a que se propõ em:

rever objetivos, conteú dos, formas de encaminhamento das atividades, expectativas de


aprendizagem e maneiras de avaliar; refletir sobre a prática pedagó gica, tendo em vista uma
coerência com os objetivos propostos; preparar um planejamento que possa de fato orientar o
trabalho em sala de aula; discutir com a equipe de trabalho as razõ es que levam os alunos a terem
maior ou menor participação nas atividades escolares; identificar, produzir ou solicitar novos
materiais que possibilitem contextos mais significativos de aprendizagem; subsidiar as
discussõ es de temas educacionais com os pais e responsáveis (BRASIL, 1997, p. 10).

Os PCNs organizaram os conhecimentos escolares em áreas e temas transversais. As áreas se referem às


disciplinas específicas a serem trabalhadas nos currículos escolares. Além dos conteú dos específicos a cada
disciplina, o documento traça os “objetivos e conteú dos, bem como critérios de avaliação, orientaçõ es para
avaliação e orientaçõ es didáticas” (BRASIL, 1997, p. 44).

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VOCÊ QUER VER?


Se você acha importante que os currículos escolares trabalhem temas emergentes das
sociedades atuais caracterizada por uma diversidade cultural, é tnica, racial e religiosa,
vale a pena assistir ao filme Crianças invisíveis. O filme traz sete pequenas histórias,
narradas por sete crianças que vivem em países diferentes, e mostra com
profundidade o drama vivido por elas ante realidades sociais e culturais diversas. A
versã o dublada para o portuguê s pode ser acessada em:
<https://www.youtube.com/watch?v=IxmBRrbEhFA&t=30s>.

Importa sublinhar que os temas transversais não são outras áreas de conhecimento a serem examinados
isoladamente; ao contrário, a proposta dos PCNs é que esses temas sejam trabalhados de forma integrada aos
conhecimentos específicos. A essa integração, os PCNs vão chamar de “transversalidade”. Entre os assuntos
selecionados pelos PCNs como temas transversais encontram-se: “É tica, Saú de, Meio Ambiente, Pluralidade
Cultural e Orientação Sexual, eleitos por envolverem problemáticas sociais atuais e urgentes, consideradas de
abrangência nacional e até mesmo de caráter universal” (BRASIL, 1997, p. 45).

3.3.2 Diretrizes Curriculares Nacionais Para a Educação Básica


As Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovadas pela Resolução n. 4, de 13 de julho de 2010, representam um
avanço no campo legislativo no que diz respeito à organização curricular. Ao contrário dos Parâmetros
Curriculares Nacionais que não tiveram o peso jurídico e, por consequência, não passaram de orientaçõ es para
as escolas, as DCNs regimentam as práticas curriculares no âmbito nacional e para toda a educação básica.
A primeira versão das DCNs passou por uma revisão conceitual e metodoló gica e foi republicada, em 2013.
Possui os seguintes objetivos:

estabelecer bases comuns nacionais para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino
Médio, bem como para as modalidades com que podem se apresentar, a partir das quais os
sistemas federal, estaduais, distrital e municipais, por suas competências pró prias e
complementares, formularão as suas orientaçõ es assegurando a integração curricular das três
etapas sequentes desse nível da escolarização, essencialmente para compor um todo orgânico
(BRASIL, 2013).

As Diretrizes Curriculares Nacionais não determinam um currículo ú nico, dando autonomia para que escolas
organizem seus tempos/espaços em conformidade com as realidades que vivenciam. Reconhecem o papel
social da escola ante o enfrentamento das desigualdades sociais, culturais e econô micas que marcam a

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03/04/2024, 19:11 Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação

sociedade brasileira.
Vale ressaltar também que estabelecem que os currículos da Educação Básica devem ter uma base nacional
comum e uma parte diversificada. O que isso significa? De acordo com as DCNs, a base comum diz respeito
aos

conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas pú blicas e


que são gerados nas instituiçõ es produtoras do conhecimento científico e tecnoló gico; no mundo
do trabalho; no desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e corporais; na
produção artística; nas formas diversas e exercício da cidadania; nos movimentos sociais
(BRASIL, 2013).

Dito em outras palavras, são os conhecimentos que compõ em as disciplinas escolares e/ou as áreas de
conhecimentos: língua portuguesa; matemática; ciências físicas e naturais e outras.
Já a parte diversificada “enriquece e complementa a base nacional comum, prevendo o estudo das
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da comunidade escolar” (BRASIL,
2013). Desta forma, as DCNs se tornam inclusivas do trabalho com as questõ es relativas às singularidades de
cada escola e de sua caracterização como pertencente a determinada cultura local.

Figura 6 - Características culturais devem ser levadas em conta na perspectiva das Diretrizes Curriculares
Nacionais.
Fonte: Filipe Frazao, Shutterstock, 2020.

O texto das DCNs chama a atenção para o fato que a parte diversificada e a parte comum não podem ser
pensadas como instâncias distintas e separadas, e sim como dimensõ es que interagem para qualificar os
currículos escolares. Ou seja: “tanto a base nacional comum quanto a parte diversificada são fundamentais
para que o currículo faça sentido como um todo” (BRASIL, 2013).
O texto também sublinha a importância do trabalho com a transversalidade, interdisciplinaridade e eixos
temáticos como formas didático-metodoló gicas de contextualizar os saberes escolares e valorizar a
diversidade cultural.

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Figura 7 - As DCNs buscam valorizar a diversidade cultural.


Fonte: iQoncelt, Shutterstock, 2020.

As DCNs reconhecem as inú meras e valorosas experiências que vêm sendo realizadas pelas escolas no Brasil.
Destacam que há “propostas curriculares ordenadas em torno de grandes eixos articuladores, experiências de
redes que trabalham projetos de interdisciplinaridade com base em temas geradores formulados a partir de
problemas detectados na comunidade” (BRASIL, 2013).
A isso se acrescenta o fato de que enfatizam que o currículo não pode ser pensado apenas na perspectiva dos
conteú dos, os chamados currículos conteudistas, mas, antes, que sejam práticas culturais e que considerem,
portanto, as realidades em que vivem os estudantes.

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Figura 8 - Diversas culturas e etnias devem ser consideradas nos currículos, de acordo com as Diretrizes
Curriculares Nacionais.
Fonte: Sandis sveicers, Shutterstock, 2020.

O texto reconhece a importância das diferentes culturas para os currículos escolares. Com base no legado das
ideias de Paulo Freire, as DCNs trabalham a valorização da realidade concretamente vivida pelos estudantes e
acreditam que uma educação de qualidade possa contribuir para a redução dos preconceitos e das
desigualdades sociais, tornando a escola uma importante instituição ante a possibilidade de transformar o
mundo. Como já nos ensinava Paulo Freire:

Você, eu, um sem-nú mero de educadores sabemos todos que a educação não é a chave das
transformaçõ es do mundo, mas sabemos também que as mudanças do mundo são um quefazer
educativo em si mesmas. Sabemos que a educação não pode tudo, mas pode alguma coisa. Sua
força reside exatamente na sua fraqueza. Cabe a nó s pô r sua força a serviço de nossos sonhos
(FREIRE, 1991, p. 126).

Cabe lembrar que Paulo Freire é considerado um dos maiores intelectuais brasileiros e um dos pedagogos com
maior influência no campo da educação.

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VOCÊ O CONHECE?
Paulo Freire é , sem dú vida, o mais conhecido intelectual brasileiro. Suas obras sã o
referê ncia para a educaçã o no â mbito nacional e internacional, foram traduzidas para
diferentes idiomas e circulam em vá rios países do mundo. Militante das causas
populares, coordenou em 1964 o Programa Nacional de Alfabetizaçã o, em que teve a
possibilidade de alfabetizar camponeses jovens e adultos mediante uma metodologia
que acabou conhecida como Mé todo Paulo Freire. Em 2012, por meio da Lei n. 12.612,
se tornou o Patrono da Educaçã o Nacional. Para conhecer um pouco mais sobre a vida
e a obra desse educador, você pode acessar o artigo de Dilva Frazã o em:
<https://www.ebiografia.com/paulo_freire/>.

Em termos de políticas voltadas aos currículos, o Ministério da Educação aprovou em 2017 uma nova norma
legislativa. Trata-se da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esse dispositivo normativo deverá ser
considerado por todos os sistemas de ensino responsáveis pela Educação Infantil e Ensino Fundamental no
Brasil. Vamos conversar sobre no pró ximo tó pico.

3.4 BNCC e Educação Básica


A Base Nacional Curricular Comum (BNCC) é um documento que, como o pró prio nome sugere, serve de base
para o desenvolvimento da construção dos currículos da Educação Básica brasileira. Vamos conhecer um
pouco mais a respeito dele neste tó pico.
A BNCC é apresentada em dois volumes. O primeiro é direcionado para a Educação Infantil e Ensino
Fundamental, aprovado pela Resolução CNE/CP n. 2, de 22 de dezembro de 2017; e o outro, voltado para o
Ensino Médio, foi reformulado ao longo do ano seguinte, recebeu mais de 44 mil contribuiçõ es e foi aprovado
pelo CNE em 4 de dezembro de 2018.

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Figura 9 - A integração entre os entes federados é condição fundamental para o regime de colaboração na
educação.
Fonte: Michael D Brown, Shutterstock, 2020.

A BNCC propõ e dez competências gerais que devem ser vistas como potencializadoras das aprendizagens na
Educação Básica. Cada uma delas a serem trabalhadas pelos professores da Educação Infantil e do Ensino
Fundamental está relacionada com habilidades a se desenvolver. Nesse sentido, o texto legal afirma que:

BNCC e currículos têm papéis complementares para assegurar as aprendizagens essenciais


definidas para cada etapa da Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só se materializam
mediante o conjunto de decisõ es que caracterizam o currículo em ação. São essas decisõ es que
vão adequar as proposiçõ es da BNCC à realidade local, considerando a autonomia dos sistemas ou
das redes de ensino e das instituiçõ es escolares, como também o contexto e as características dos
alunos (BRASIL, 2017, p. 14).

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VOCÊ QUER VER?


Pela importâ ncia e atualidade que a Base Nacional Comum Curricular possui para toda
a Educaçã o Bá sica nos dias de hoje, é muito importante que você conheça as
competê ncias propostas e as habilidades correspondentes. Nesse sentido, vale a pena
você assistir ao vídeo As competências gerais da BNCC, produzido pelo Movimento pela
Base Nacional Comum. Ali o tema é tratado de modo claro e adequado. O material está
disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-wtxWfCI6gk>.

Essas competências devem ser desenvolvidas de modo que articule, de forma integrada e transversal, os
chamados “conhecimentos mínimos obrigató rios” com as realidades das culturas locais. As diversidades
regionais ficam sob a responsabilidade dos respectivos sistemas educacionais no âmbito dos estados e
municípios como forma de valorizar as diferentes expressõ es culturais e artísticas.

Figura 10 - A capoeira é uma das expressõ es culturais brasileiras, tradição do Estado da Bahia.
Fonte: Val Thoermer, Shutterstock, 2020.

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Cabe frisar que a Base Nacional Curricular Comum não se apresenta como currículo. Segundo o texto, “BNCC e
currículos têm papéis complementares para assegurar as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa
da Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só se materializam mediante o conjunto de decisõ es que
caracterizam o currículo em ação” (BRASIL, 2017, p. 16). Isso significa dizer que caberá às escolas colocar em
prática as prescriçõ es normativas apresentadas pelo documento.

VOCÊ QUER LER?


Para acompanhar de perto todos os movimentos que envolveram a aprovaçã o da BNCC
para a Educaçã o Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Mé dio, é importante que você
conheça o texto integral da Base Nacional Comum Curricular. O Ministé rio da Educaçã o
disponibilizou um site com diversas informações, desde o histórico da construçã o até o
documento completo para acesso e download. Acesse:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>.

Cabe frisar que a BNCC não se apresenta como currículo. Segundo o texto, “BNCC e currículos têm papéis
complementares para assegurar as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica,
uma vez que tais aprendizagens só se materializam mediante o conjunto de decisõ es que caracterizam o
currículo em ação” (BRASIL, 2017, p. 16). Ou seja, caberá às escolas colocarem em prática as prescriçõ es
normativas apresentadas pela BNCC.
Cabe frisar que a BNCC não se apresenta como currículo. Segundo o texto, “BNCC e currículos têm papéis
complementares para assegurar as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica,
uma vez que tais aprendizagens só se materializam mediante o conjunto de decisõ es que caracterizam o
currículo em ação” (BRASIL, 2017, p. 16). Ou seja, caberá às escolas colocarem em prática as prescriçõ es
normativas apresentadas pela BNCC.

Conclusão
Nesta unidade, você conheceu um pouco mais sobre os direitos humanos, em especial, o direito fundamental
das crianças e dos adolescentes em terem uma vida digna com assistência à saú de, educação, cultura e lazer.
Você pô de observar a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente, aprovado em 1990, mas que
continua atual e necessário para a vida social no século XXI. Teve oportunidade de ver como são construídos

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os planos de educação, no âmbito dos municípios, dos estados e da União, e percorreu também as diversas
normativas elaboradas pelo poder pú blico para estabelecer diretrizes e bases comuns para a Educação Básica
em todo o territó rio nacional.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:

• conhecer os direitos da criança e do adolescente assegurados


pelo Estatuto da Criança e do Adolescente;
• compreender como são formulados os planos de educação na
abrangência da União, estados e municípios;
• identificar as metas colocadas pelo Plano Nacional de Educação
(PNE);
• acompanhar os principais objetivos traçados pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs);
• entender as diretrizes curriculares atribuídas à Educação Básica
no Brasil;
• reconhecer a importância das expressões culturais e artísticas
locais e regionais para os currículos escolares;
• relacionar as competências gerais estipuladas pela BNCC ao
desenvolvimento de uma Educação Básica voltada à construção
de uma sociedade mais justa e menos desigual.

Bibliografia
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14/07/1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
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BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília:
MEC/SEF, 1997. v. 1. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf
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BRASIL. Lei 11.525, de 25 de setembro de 2007. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF,
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03/04/2024, 19:11 Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação

BRASIL. Lei n. 12.612, de 13 de abril de 2012. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF,
16/04/2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12612.htm
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em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/04/RESOLUCAOCNE_CP222DEDEZEM
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