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Os objetivos do IPAI, segundo seus estatutos de 1903, mostram preocupação com a questão
jurídica e também com a educação: inspecionar e regulamentar a lactação, inspecionar as
condições de vida das crianças pobres (...) difundir meios de combate à tuberculose e outra
doenças comuns às crianças.
Art. 205- A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho.
Art. 208- O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: IV-
atendimento em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade.
Art. 227- É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente,
com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, ao laser, à profissionalização,
à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de
colocá-los a salvo de toda a forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão (BRASIL, 1998).
Art. 6- É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos seis anos
de idade, no ensino fundamental.
Art. 30- A educação infantil será oferecida em:
I-creches ou equivalentes, para crianças de até três anos de idade;
II-pré-escolas para crianças de quatro e cinco anos de idade.
Art. 32- O ensino fundamental obrigatório, com duração de nove anos, gratuito na escola pública,
iniciando-se aos seis anos, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante [...]
Art. 87- Inciso 2º- O poder público deverá recensear os educandos no ensino fundamental, com
especial atenção para o grupo de seis anos a quatorze anos de idade e de 15 a 16 anos.
Inciso 3º- Matricular todos os educandos a partir de seis anos de idade no ensino fundamental
(BRASIL, 2006).
- o respeito à dignidade e aos direitos das crianças, considerados nas suas diferenças individuais,
sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc.;
- o direito das crianças ao brincar como forma particular de expressão, pensamento, interação e
comunicação infantil;
- o acesso das crianças aos bens sócio-culturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das
capacidades relativas à expressão, à comunicação, a interação social, ao pensamento, à ética e
à estética;
- a socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas
práticas sociais, sem discriminação;
- o atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de
sua identidade (BRASIL, 1998, p. 13).
Sobre o cuidar é importante ressaltar que deve ser entendido como parte
integrante da educação, ou seja, “cuidar de uma criança em um contexto
educativo demanda a integração de vários campos de conhecimento e a
cooperação de profissionais de diferentes áreas” (BRASIL, 1998, p. 23).
(...) a pré-escola tem o papel social de valorizar os conhecimentos que as crianças possuem e
garantir a aquisição de novos conhecimentos. A pré-escola com função pedagógica é aquela que
tem consciência de seu papel social, busca trabalhar a realidade sócio-cultural da criança, seus
interesses e necessidades que manifesta naquela etapa da vida (KRAMER,
1986 apud ALMEIDA, 1994: 03).
(...) pedagogia própria para a área se caracteriza na busca da especificidade do trabalho a ser
realizado com as crianças da faixa etária de 0 a 6 anos. Significa a superação do caráter escolar
ainda presente nas instituições de EI. Trata-se de novos tempos, que indicam outro perfil de
profissional para atuar na EI (...) (RAUPP, 2002:14).
(...) advogar pela introdução do “pedagógico” como solução, no sentido de superar o caráter
discriminatório, pejorativo e moralizador de muitas das iniciativas classificadas como
“assistenciais”, supõe uma interpretação limitada e unívoca do que se toma como “pedagógico”,
impossibilitando que outras vozes e outros entendimentos da questão possam vir à discussão
(BUJES, 1998: 01)
(...) a educação infantil, como área específica, precisa ainda refletir, discutir, debater e produzir
conhecimentos e práticas sobre como devem ser cuidadas e educadas crianças menores de sete
anos em creches e pré-escolas, compromisso de todos os que, direta ou indiretamente, se
vinculam a esta modalidade educativa (WIGGERS, 2002: 12).
3.1 - A Entrevista
4. Conclusão: