Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EDUCAÇÃO INFANTIL.
século XIX, pouco se fazia pelo atendimento da infância. Durante esse período, em
1549, a Companhia de Jesus se ocupou de educar a criança, vista como uma folha
no Brasil como um país do futuro geraram a ideia de que esse futuro estava na
infância pobre. No entanto, é por volta dos anos de 1889 a 1909, que intensificaram
que:
No final do século XIX, o Estado, no exercício
de sua postura preventiva, tomava para si a
função de zelar pela educação das crianças,
de suprir, tanto quanto possível, os cuidados
familiares que lhes faltavam, para controlar
essa fase da vida e, consequentemente,
investir no futuro da nação (SILVA;
FRANCISCHINI, 2012, p. 260).
anos de vida de uma criança era uma fase importante. Assim, foi apenas nos fins
do século XIX e início do XX, que percebemos ações que demonstram maior
período, em 1897, como bem elas ressaltam que inaugura em São Paulo o edifício
Jardim da Infância, com o intuito de educar as crianças com idade entre quatro e
sete anos de idade. Anos depois, em 1899, foi fundado o Instituto de Proteção e
operários com até dois anos, mas a maior parte das práticas voltadas para crianças
infância desde o século XIX, e no Brasil, ambas são instituições que surgem por
volta do século XX. Pois, no final do século XIX, não havia no país uma política
América Latina era difundido a ideia de mudança social via educação, delegando-se
contar com as ações de justiça.. Foi neste cenário que o atendimento à criança
brasileira foi se dando no país ao longo de sua história. Pois, por parte do governo,
a se alterar.
como parte de um sistema educacional se deu pelo fato de que sua oferta durante
mudanças sociais no contexto brasileiro, pois, de acordo com ela, essa década é
considerada aqui como limite pelas modificações políticas, econômicas e sociais
educação e saúde.
do trabalho e das relações de produção, e etc e, é claro, com a história das demais
instituições educacionais.
São Paulo e Porto Alegre, espaços como jardins e parques infantis, que
brasileira.
A história da Educação Infantil se relacionou aos eventos políticos,
diretamente. Eventos como: a Guerra Fria, a Revolução Cultural dos anos de 1960 e
de 1950 e 1960, em plena Guerra Fria, o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para
do Estado.
movimentos feministas, negro, estudantil, hippie etc.. Uma vez que nesse período
década de 1970, em plena ditadura militar, foi palco de diversos movimentos sociais
atendimento que era dado nestes espaços, uma vez que divergia do atendimento
É neste período que o Estado se expõe numa presença mais ativa para com
Este projeto, pretende atender as crianças durante quatro a oito horas por dia,
realizando atividades de acordo com cada faixa etária, pois havia de certa forma,
vez que:
A era militar – 1964 a 1985 – tinha como lema
a segurança e o desenvolvimento da nação
que seriam alcançados na medida em que as
diferenças e tensões diminuíssem. Desta
forma, projetos como o Casulo eram
estratégias preventivas junto à população
pobre para diminuir as diferenças e
desigualdades, e, com isso, diminuir também
as possibilidades de conflito (SILVA;
FRANCISCHINI, 2012, p. 267).
chamadas de: jardim da infância, escola maternal, sala de asilo, escola de tricotar,
instituições infantis já receberam também tiveram estreita relação com a quem elas
estavam destinadas, haja vista que, eram direcionadas para as diferentes classes
famílias populares de classe baixa, dando assim assistência para as mães que
país, vários autores ressaltam que ocorreu no Brasil na década de 1970 uma
precária.
Essa foi uma época também do surgimento de lutas pela valorização da
assistencial até então vigente no Brasil. Dessa forma, a Educação Infantil passa a
pré-escola naquele período. Dessa forma, faziam críticas a esse modelo, no intuito
direitos,a década de 1980 se configurado como um cenário dessas lutas, pois com o
processo da abertura política, as lutas pela escola pública movimentou todo o país,
país.
O final da década de 70 e a década de 80 foram
marcados por diversas mobilizações da sociedade
civil que demandam a extensão do direito à
educação para as crianças pequenas: movimentos
de bairro e sindicatos nas grandes cidades lutavam
por acesso a creches; grupos de profissionais e
especialistas da educação mobilizaram-se no sentido
de propor diretrizes legais; prefeituras procuravam
dar respostas à demanda crescente por creches e
pré-escolas, criando e/ou ampliando o atendimento
(Campos, Füllgraf e Wiggers, 2006 p. 88).
a luta por uma Educação Infantil como direito de todas as crianças brasileiras. E,
balizada pelos aportes legais, sendo assim, garantida pela Constituição Federal de
direito para crianças de todo o país. A educação infantil como um direito de todas
vinculada a esse segmento educativo. Uma conquista que se deu em virtude das
lutas dos movimentos sociais da época que lutavam pelo ingresso das instituições
no país, é por volta dos anos 1990 que grandes mudanças ocorrem na gestão do
no qual o Estado forja seu papel, numa política neoliberal, de transferência, por
parte do Estado, da responsabilidade de execução das políticas sociais às esferas
ocupar um lugar de destaque nas políticas públicas para a Educação Infantil. Dessa
a LDB promulgada, se chega ao final da década de 1990 sob uma enorme pressão
municipal de ensino.
Após consolidada a Constituição Federal de 1988, os municípios brasileiros
aos sistemas municipais de ensino e passa a se organizar a partir das diretrizes das
acordo com o Art. 11, Inciso V da LDB 9394/96. Ainda se configurando neste
todas as instituições de educação para crianças de zero a seis anos 13). Agora
estas instituições eram vistas não mais como uma assistência às famílias de todo
para o exercício da infância. Dessa forma, tornou-se direito da criança, este não
mais, a vivência com outros sujeitos por meio da educação. Uma vez que de acordo