Moyses Kuhlmann Jr, em seu artigo "Histórias da Educação Infantil no Brasil", traça as dificuldades e os problemas enfrentados pela educação brasileira como direito da criança e dever do Estado.
Moyses Kuhlmann Jr, em seu artigo "Histórias da Educação Infantil no Brasil", traça as dificuldades e os problemas enfrentados pela educação brasileira como direito da criança e dever do Estado.
Moyses Kuhlmann Jr, em seu artigo "Histórias da Educação Infantil no Brasil", traça as dificuldades e os problemas enfrentados pela educação brasileira como direito da criança e dever do Estado.
Moyses Kuhlmann Jr, em seu artigo "Histórias da Educação Infantil no
Brasil", traça as dificuldades e os problemas enfrentados pela educação brasileira como direito da criança e dever do Estado. No entanto, histórias de nossa história nos mostraram que a realidade de nosso país revela uma educação infantil separada das instituições de educação infantil e da educação infantil própria da criança. Essa educação infantil foi pensada ao longo de muitos anos para compreender as classes populares, cuja marginalização e problemas familiares foram minando aos poucos a ideia de nação em desenvolvimento. Dessa forma, a educação infantil é vista como uma forma de ajudar as mães a se manterem no mercado de trabalho, tendo assim um lugar para deixar os filhos. De fato, em nenhum momento a educação infantil atendeu às crianças, a LDB de 1996 e a Constituição Federal de 1988 como marco passaram a ver a criança como um ser social que pensaria e reconheceria suas necessidades como prioridade. Nas primeiras décadas do século XX, a educação infantil era de responsabilidade do Ministério da Saúde, por ser considerada uma tarefa social, sanitária e sanitária. Portanto, podemos concluir que a educação não surge de uma visão de primar pela qualidade da educação, mas sim de uma ajuda como forma de amenizar os efeitos da pobreza no Brasil e controlar seus problemas sociais. Além disso, não surgiu na perspectiva de um direito da criança, mas sim como um direito da família e, em consonância com os movimentos feministas, como um direito das “mulheres”. Talvez seja por isso que haja alguma discussão sobre a finalidade da educação infantil na família do aluno. Os pais o veem como um lugar para deixar os filhos e não se preocupam com o que está sendo ensinado. Com foco nas necessidades da criança, luta-se desde a virada do século pela defesa do papel educativo das creches e pré-escolas.