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atualidades
Conhecer momentos históricos que marcaram o atendimento institucional das
crianças de 0 a 3 anos no Brasil.
Por diversas vezes ouvimos que as mães de hoje precisam trabalhar e seus bebês
vão bem pequenos para escola. Essa afirmativa recorrente pode ser interpretada
com diferentes olhares, como: a) de aceitação ou condenação desta mãe que
trabalha e deixa seu filho com outras pessoas; b) “mães de hoje” parece ser fato
dos últimos anos (bem recente); c) a criança pequena só está na escola por uma
necessidade da família.
Escrever interpretações que a afirmativa apresentada acima pode gerar nos renderia
horas de debate, mas alguns deles precisamos analisar melhor para entendermos a
proposta atual de atendimento das crianças de 0 a 3 anos no Brasil. Para tanto,
neste momento faremos uso da história com seus recortes essenciais.
Criança na Creche - Necessidade ou Direito?
PARE E PENSE...
Vamos fazer uma pausa aqui: Será por isso que a expectativa que algumas
pessoas têm da creche de hoje é de apenas alimentar, higienizar e dar segurança à
criança pequena?
As creches não foram criadas para atender as crianças e sim com interesses para
suprir o mercado econômico com a mão de obra feminina. Neste momento, dois
grupos foram essenciais para os avanços das propostas de atendimento à criança
pequena buscando reivindicações para seus filhos: as mulheres e os imigrantes.
Em 1943 com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) o governo passa a exigir
das fábricas que mantinham mulheres acima de 16 anos, espaço apropriado para
“guardarem” seus filhos durante o período de amamentação.
PARE E PENSE...
Será um dos motivos que algumas pessoas acham que a creche é para “guardar”
a criança durante a ausência das mães?
Durante os governos militares políticas foram criadas dando auxílio governamental
às entidades filantrópicas, acreditando que o atendimento das crianças na creche
poderia compensar a ideia de marginalidade das camadas sociais mais pobres,
dando sustentação à uma concepção compensatória. Incentivava-se nesse momento
ações de estimulação cognitiva e o preparo da alfabetização com a criança
pequena, iniciando nesse momento uma preocupação educacional. (Oliveira;
Vitória, 1992).
O ingresso de mães da classe média no mercado de trabalho na década de 1970
ampliou as reivindicações pela creche como dever do Estado. Movimentos
feministas deram apoio ao Movimento de Luta por Creche em 1979 com propostas
de extensão do atendimento institucionalizado aos bebês e primeiros anos. As
manifestações resultaram na Constituição Federal de 1988 em reconhecer a creche
como uma instituição educativa de DIREITO DA CRIANÇA e dever do Estado.
O direito constitucional da criança à educação desde bebê foi reforçado mais a
frente com a conquista do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em 1990 e,
com uma estrutura mais sólida de propostas educativas a partir da Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9.394/96, a qual foi considerada como
o maior legado educacional do século XX para a Educação Infantil (Saviani, 2004).
Esse direito foi conquistado com muita luta e debate, tal como uma definição de
proposta legal para o atendimento institucionalizado da criança pequena. Como
dito, a LDB de 1996 definiu a educação infantil como a primeira etapa da educação
básica brasileira nos seus artigos 29, 30 e 31, desvinculando-se a partir daí de
órgãos de assistência social.
As creches, ou entidades equivalentes, tem como estrutura de atendimento às
crianças de 0 a 3 anos, ficando as de 4 e 5 anos na pré-escola.
Educar e cuidar entram como práticas indissociáveis na creche, uma vez que se
compreende que ao cuidar, se educa e vice-versa. O educar, como abordado no
RCNEI (vol.I), se refere à formação humana, são práticas diretas e indiretas que
favorecem o desenvolvimento completo da criança. Já o cuidar é compreendido
como práticas que visam suprir as necessidades imediatas da criança, favorecendo
o desenvolvimento de sua autonomia.
O brincar, além de subsidiar as práticas de educar e cuidar, deve ser compreendido
como uma linguagem natural da criança pequena, onde este deve ocorrer no
cotidiano da instituição de forma livre e dirigida.
Os profissionais da educação infantil necessitam compreender bem a proposta legal
desta etapa de ensino no que diz respeito ao desenvolvimento completo desta
criança, lembrando que o nosso papel de educar, cuidar e brincar é complementar à
ação da família e da comunidade, como dito na lei. Escola não substitui a família e,
família não substitui a escola. Ambas devem manter uma relação de parceria
considerando como fator crucial o direito da criança.
Brasil coleciona importantes avanços normativos nas Políticas Públicas para o
estabelecimento de estratégias integrais para a primeira infância. Fazem parte
desses avanços a Constituição Federal (1988); a Lei de Diretrizes e Bases LDB/96,
que incorpora a Educação Infantil (EI) como parte da Educação Básica; a
incorporação do financiamento da EI no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento
da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb); a
Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência ONU/2006, a aprovação do
Marco Legal da Primeira Infância e a homologação da BNCC, que inclui a etapa da
EI.
O ministério da Educação (MEC) lançou, em 2006, os Parâmetros Nacionais de
Qualidade para a Educação Infantil - Volume 1 e Volume 2. O documento sintetiza
os principais fundamentos e referências para o monitoramento da qualidade da
Educação Infantil, visando à promoção da igualdade de oportunidades
educacionais. Com o propósito de traduzir e detalhar esses parâmetros em
indicadores operacionais, por meio de um instrumento de autoavaliação da
qualidade das Instituições de Educação Infantil, em 2009 o MEC lançou os
Indicadores da Qualidade na Educação Infantil.
E mais tarde, em 2012, instituiu o Grupo de Trabalho (GT) de Avaliação da
Educação Infantil (Portaria Ministerial no 1.147/2011).
O GT foi criado para propor diretrizes e metodologias de avaliação na e da
Educação Infantil, analisando experiências, estratégias e instrumentos de
avaliação, e definir cursos de formação sobre avaliação para esta etapa.
A partir desse GT, foi construído o documento Educação Infantil: subsídios para
construção de uma sistemática de avaliação.
Ainda no contexto das normativas de monitoramento e avaliação da qualidade da
Educação Infantil, o Plano Nacional de Educação, aprovado em 2014, propôs a
implantação, até 2016, da avaliação da Educação Infantil. Esta seria realizada a
cada 2 anos, com base em parâmetros nacionais de qualidade, com a intenção de
aferir a infraestrutura física, o quadro de pessoal, as condições de gestão, os
recursos pedagógicos, a situação de acessibilidade, entre outros indicadores
relevantes. O mesmo Plano propôs a construção de uma Base Nacional Comum
Curricular, homologada em 2017. A proposta da BNCC para a etapa da Educação
Infantil se constitui a partir de seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento,
dois eixos estruturantes para as práticas pedagógicas (interações e brincadeiras) e
uma organização curricular composta de cinco campos de experiências, que
estabelecem objetivos de aprendizagem desenvolvimento a serem garantidos a
todas as crianças. Considerando as novas legislações e documentos orientadores
criados desde 2006, em 2018 o MEC lançou a atualização dos Parâmetros
Nacionais de Qualidade da Educação Infantil, fruto de um trabalho que envolveu
instituições governamentais, não governamentais e da sociedade civil. Esse
processo considerou, além dos avanços nas legislações vigentes, pesquisas e
estudos científicos sobre o desenvolvimento infantil, resultados de pesquisas
nacionais e internacionais sobre a qualidade na e da Educação Infantil e sobre seu
impacto na melhoria das aprendizagens e no alcance do pleno desenvolvimento das
crianças de 0 a 5 anos.
(Parâmetros Nacionais da Qualidade da Educação Infantil,2020.)
Outro tópico importante para conhecer são os marcos legais e históricos, a saber:
PRÉ-ESCOLA
SAIBA MAIS
Conheça melhor a proposta da BNCC para Educação Infantil
acessando: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ .
O professor de creche
Refletir sobre as especificidades em ser professor de creche.
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tópico
Professor de bebês
Ser professor de educação infantil tem necessidades diferentes de ser professor nas
demais etapas de ensino. No entanto é importante retomarmos que esta etapa é
subdividida em creche e pré-escola e, esta lembrança se dá ao fato de destacarmos
que mesmo sendo educação infantil, ser professor de creche demanda de outras
exigências mais específicas.
De forma geral sobre o perfil profissional na educação infantil o RCNEI (BRASIL,
1998) aborda que:
“O trabalho direto com crianças pequenas exige que o professor tenha uma
competência polivalente.”
( (v.I, p.41))
Exatamente neste momento que nos confirma o fato de que não basta apenas ter o
contato doméstico com bebês e crianças pequenas, porque na escola a proposta é
um profissional que tenha conhecimentos diferenciados para favorecer o
desenvolvimento desses sujeitos.
Muitas vezes por não saber como trabalhar com as crianças de 0 a 3 anos que
muitos profissionais e instituições se limitam a práticas assistenciais de cuidados.
Algumas instituições até tentam trabalhar, no entanto, se enganam ao achar correto
a proposta de ter um professor para “dar atividades pedagógicas” e auxiliares para
as ações de higiene e saúde como troca de fraldas, banho, alimentação. A proposta
correta é que o educar não se separe do cuidar e vice-versa. É preciso compreender
que ao desenvolver essas ações de cuidado, o professor também educa a partir do
toque, do olhar direto, da conversa, do afeto.
Ser professor de creche é também compreender como ocorre o brincar nessa faixa
etária e como promove-lo em seus planejamentos diários. As atividades devem ser
de exploração concreta, de curiosidades e descobertas valorizando a identidade, a
autonomia, a expressão, a comunicação e todas as linguagens.
Ser professor de creche é compreender que o observar, o acompanhar e o registrar,
são atos que levam a pensar sobre os avanços de cada criança e de si próprio
enquanto profissional. É ter um olhar atento à organização de espaço, à seleção e
oferta de objetos, à segurança, às necessidades dos pequenos como propostas
educativas. É saber que ora teremos família totalmente envolvida com a
instituição, ora extremamente anônima no processo. É acreditar que cada criança é
um sujeito único, com conhecimentos diferentes e com tempo e necessidades
particulares.
Desenvolvimento e aprendizagem
da criança de zero a três anos
Estabelecer relações entre como se dá o desenvolvimento e aprendizagem da
criança pequena às práticas em instituições de educação infantil.
Contribuições da psicomotricidade
na creche
Compreender a possibilidade de desenvolvimento motor a partir do corpo em
movimento com crianças de 0 a 3 anos nas instituições escolares.
O ser humano inicia sua forma de pensar por meio do movimento. A motricidade é
um elemento essencial para o desenvolvimento integral e, quando bem trabalhada,
pode evitar futuros problemas de aprendizagem. Diante disso, conhecimento sobre
a psicomotricidade favorece a prática de professores nas creche, visto que, os
primeiros anos da criança são essenciais para um bom desenvolvimento.
Vejamos os principais aspectos do desenvolvimento psicomotor e tenha acesso a
exemplos nos infográficos de formas para se trabalhar com os pequenos:
ESQUEMA CORPORAL
Representação e consciência interna do corpo, suas partes e de suas capacidades .
LeBouch (1986): é a organização das sensações em relação ao seu próprio corpo,
baseada nos dados que o mundo exterior oferece sobre ele.
IMAGEM CORPORAL
Como a criança se vê diante dos demais, imagem/ideia que tem do próprio corpo
ligado à aparência, normas e valores sociais (ex.: feio/bonito).
Sugestões práticas para Imagem Corporal
LATERALIDADE
Conscientização integrada e simbolicamente interiorizada dos dois lados do corpo
(esquerdo e direito). Refere-se à predominância do lado que é mais usado para
realizar as ações.
Sugestões práticas para Lateralidade
Chamamos atenção que atualmente o debate sobre o currículo é muito mais amplo
do que definir “o que ensinar, para que ensinar, como ensinar e quando ensinar”,
sua discussão deve ser ampliada com a proposta pedagógica da educação infantil.
(Farias; Salles, 2012).
Ainda, segundo as DCNEI (2010, pg. 25-27), os eixos norteadores da organização
do currículo são as interações a as brincadeiras e devem garantir experiências
que promovam;
O conhecimento de si e do mundo;
Por parte da escola as preocupações também não são poucas. Tem planejamento de
como vai ser a acolhida, o que deve ser feito para a adaptação da criança àquele
ambiente, a escola; o afastar do familiar no horário certo, a afetividade das novas
pessoas no seu campo de vivência, os professores. Tudo forma um conjunto que
deve ser pensado para tornar essa passagem de um ambiente familiar para um
ambiente escolar prazeroso e convidativo para o desenvolvimento de suas ações
dali pra frente.
Na educação infantil, principalmente, a família e a escola não devem andar em
lados opostos, mas, formar uma equipe para superar as dificuldades advindas dos
diversos aspectos que surgem no início de cada ano. É fundamental que ambas
busquem desenvolver estratégias que levem à mesma direção dos objetivos a serem
alcançados.
Assim, é primordial enfatizar a importância da parceria família e escola como um
dos fatores da busca da qualidade do ensino na educação infantil. Mas, enfatizamos
que essa parceria é de interação, pois cada uma tem um papel a desenvolver. A
escola tem a função de estimular a construção do conhecimento, do saber,
essencial para o processo de formação humana. Enquanto que à família cabe
transmitir à criança noções, maneiras de ser, de agir e de sentir, ou seja, as
aprendizagens básicas, exercendo seu papel socializador (SETTON, 2005;
ALVES-PINTO, 2003; ROMANELLI, 2003). Por isso, a necessidade da parceria,
de ambas caminharem juntas rumo ao mesmo objetivo, cada uma respeitando sua
função e acreditando no papel desempenhado pela outra parte, e, principalmente,
estando sempre abertas às críticas construtivas que tem por objetivo o
desenvolvimento da criança no seu processo de aprendizagem.
A família e a escola precisam trocar experiências, ressaltando uma parceria
verdadeira, mostrando que o caminhar de mãos dadas leva a uma construção
coletiva, que muito contribuirá para a melhoria do desempenho das crianças
(SOUZA, 2009).
Essa parceria é determinante no acolhimento e adaptação da criança ao mundo
escolar, pois esses dois processos estão relacionados à educação de qualidade, pois
não cabe mais iniciar as aulas sem se planejar um acolhimento/adaptação de
qualidade.
Diante dos documentos oficiais que norteiam a Educação Infantil e das pesquisas
realizadas nesse campo a criança não é mais concebida apenas como um sujeito
que é influenciado pelo meio e que necessita ser “preenchido”, mas sim como um
sujeito ativo, de direitos e capaz.
A criança influência também o meio em que vive, ou seja, ela é capaz de produzir
cultura. Essa produção se dá por meio de suas brincadeiras, produções e interação
com as crianças e com o adulto. O meio também exerce influência no
desenvolvimento da criança, portanto a convivência e a socialização nas escolas
são de grande importância, pois é nessa interação que são ensinadas as culturas já
produzidas por nossa sociedade com seus diferentes grupos e também são
produzidas as novas culturas.
É válido lembrar que mesmo diante dos progressos infelizmente ainda encontramos
crianças que não tem seus direitos garantidos e suas culturas respeitadas, basta nos
recordarmos de noticias denunciando o trabalho infantil e situações de
preconceitos sociais e raciais.
Neste sentido, “acreditamos que a escola infantil contemporânea tem, acima de
tudo, o compromisso com a criança, com sua cidadania, com sua cultura.”
(REDIN, 2013, p. 29), e partindo dessa diversidade ela pode criar situações para
que as crianças aprendam com a diferença, valorize e respeitando as diferentes
culturas existentes.
Do direito a proposta de
desenvolvimento a partir do brincar
Compreender o brincar como direito da criança e em suas diferentes dimensões na
infância e no cotidiano da creche.
O brincar é um direito da criança resguardado por lei de acordo com a Declaração
Universal dos Direitos da Criança desde 1959. No Brasil algumas leis reforçam
este direito como a Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do
Adolescente – ECA (1990) e a LDBEN de 1996, incluindo a escola como uma das
responsáveis de garantir tal direito.
A evolução dos debates acerca do brincar, considerando aspectos sociais e
culturais, nos auxilia a perceber que o brincar nem sempre foi um direito da
criança, tendo uma estreita relação com a própria concepção de infância
historicamente construída. Estudos apontam que o brincar antigamente era visto
apenas ligado ao prazer e a distração dos pequenos. Por algumas décadas o brincar
tem sido compreendido por diferentes dimensões, principalmente ligada ao
desenvolvimento infantil.
Brincar para a criança, desde bem pequena, é sempre uma linguagem natural onde
se comunica, se expressa, interage e explora o mundo à sua volta. O que modifica
durante a infância é a forma de a criança atuar nas brincadeiras.
Percebemos em crianças bem pequenas que suas relações com os brinquedos são
rápidas e se modificam muito. Em um momento explora o chocalho, minutos
depois se interessa pelo móbile. Este exemplo vale para qualquer objeto que chama
a sua atenção e mantém uma relação lúdica e de curiosidade. Conforme a criança
se desenvolve e experimenta diferentes relações, ela se envolve em propostas mais
planejadas e duradouras (Oliveira, 2011).
O faz de conta marca bastante presença nos primeiros anos da infância. Desde
muito cedo a criança atua nas brincadeiras ações vistas em situações cotidianas
como o banho, o ato de cuidado pessoal, dentre outros. Mais para frente, com a
construção da linguagem oral a criança já começa a estabelecer relações de um
brincar mais organizado e elaborado, definido papeis e funções a si e ao outro.
Vale pensarmos aqui que brinquedos não são necessariamente os comprados com
uma finalidade própria. Devemos fazer uso dos brinquedos não estruturados na
creche, onde não tem uma finalidade própria, que, quando na mão das crianças
adquirem novos significados. Nestes podemos incluir as caixas de papelão, os
potes plásticos, os tecidos, as garrafas... Afinal, quantos já se surpreenderam com
as crianças se divertindo com prendedores ou outros objetos domésticos? Eles são
fundamentais para o desenvolvimento infantil nos seus primeiros anos.
Brinquedos não estruturados
Uma proposta muito comum nas escolas de educação infantil é a confecção de
brinquedos utilizando materiais recicláveis/sucata, como proposta de
sustentabilidade. O ato de fazer desenvolve a valorização do produto e estabelece
um vínculo afetivo de criação, diminuindo uma problemática do século que é o
consumismo infantil. Quando a proposta é a confecção de brinquedos tradicionais,
o ato contribui para resguardar e ampliar o conhecimento cultural dos pequenos.
O que vale neste momento é pensar sobre estes momentos de brincar na creche
dentro da Proposta Pedagógica da instituição e do professor, como direito da
criança e seu desenvolvimento!