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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC

SANTO AMARO

Mariele Giubbina Mendes

Projeto de Monitoria – Estágio Obrigatório: Ensino Infantil

São Paulo
2020
Mariele Giubbina Mendes

Projeto de Monitoria – Estágio Obrigatório: Ensino Infantil

Projeto de monitoria para cumprimento do


estágio de educação infantil substituindo
às 80 horas obrigatórias, 3º semestre do
curso de Licenciatura em Pedagogia,
Centro Universitário Senac – Santo
Amaro, orientadora professora Rosanna
Claudia Bendinelli.

São Paulo
2020
SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO.....................................................................................3
CAPÍTULO 2 - EXPLANAÇÃO TEÓRICA SOBRE A EDUCAÇÃO INFANTIL NO
BRASIL.........................................................................................................................3
CAPÍTULO 3 - BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM E HABILIDADES A SEREM TRABALHADAS................................5
CAPÍTULO 4 - SEQUÊNCIA DIDÁTICA......................................................................7
CAPÍTULO 5 – MONTAGEM DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA CONFORME CAMPOS
DE EXPERIÊNCIA E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM NA BNCC..........................7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................13
APÊNDICE.................................................................................................................14
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CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO

O presente trabalho é um projeto de monitoria que vai contar como análise da


etapa de ensino da Educação Infantil e tem como referência a Escola COOPEP –
Cooperativa Educacional de Piracicaba, localizada na cidade de Piracicaba – SP. É
uma escola particular, atende a classe média, classe média alta e está em uma zona
urbana.
O estágio obrigatório foi iniciado, porém devido à pandemia foi interrompido
então esse trabalho vai trazer estudos pautados na Base Nacional Curricular e ao
final será apresentada uma sequência didática.

CAPÍTULO 2 – EXPLANAÇÃO TEÓRICA SOBRE A EDUCAÇÃO INFANTIL NO


BRASIL

Elaborado pela Secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, o


documento de orientação geral dos cidadãos “Dúvidas mais frequentes sobre
educação infantil” esclarece:
[…] primeira etapa da Educação Básica, é um direito humano e social de
todas as crianças até seis anos de idade, sem distinção alguma decorrente
de origem geográfica, caracteres do fenótipo (cor da pele, traços de rosto e
cabelo), da etnia, nacionalidade, sexo, de deficiência física ou mental, nível
socioeconômico ou classe social. Também não está atrelada à situação
trabalhista dos pais, nem ao nível de instrução, religião, opinião política ou
orientação sexual. Ela é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se
caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem
estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam
de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral
ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema
de ensino e submetidos a controle social (BRASIL, 2013, p. 2).

Então a educação infantil é entendida nos dias de hoje como primeiro estágio
da educação básica e um direito humano e social da criança.
Foram necessários muitos anos e debates para chegar a essa conclusão
sobre o atendimento da criança, o qual se tratava se atividade de cunho
educacional, não sendo direito da mãe que trabalhava ou da família em geral, mas
sim da própria criança pensando no seu desenvolvimento físico, intelectual, social e
afetivo.
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Os primeiros jardins de infância surgiram no Brasil, no Rio de Janeiro em


1875 e São Paulo em 1877, mas na administração privada. Após alguns anos
começaram a surgir os primeiros jardins de infância públicos, mas segundo Oliveira
(2007, p.93) “dirigiam seu atendimento para crianças de extrato sociais mais
afortunados, como desenvolvimento de uma programação pedagógica inspirada em
Froebel”.
Iniciou a mudança com o início do processo de urbanização e industrialização
brasileira e com o crescimento do contingente operário iniciou um processo de
migração para os centros urbanos e ampliação do número de mulheres
trabalhadoras. Assim começa os movimentos operários principalmente solicitando
locais de atendimento e cuidado as crianças de mães trabalhadoras.
Grande parte da sociedade concebia a educação como responsabilidade
doméstica das famílias culpavam as mães trabalhadoras pelo abandono dos filhos e
as instituições de atendimento à criança eram consideradas como um favor para as
famílias.
Então com o Estado Novo, na década de 1930 o país vivia o entusiasmo pela
educação nova criou-se o Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública
transformando-se em 1937 em Ministério da Educação e Saúde.
Na década de 1940, legitimam-se como principais correntes ações com
visões assistencialista e higiênicas da infância, então as entidades educacionais
principalmente de administração governamental ou filantrópica foca na puericultura e
práticas sanitárias.
Na década de 1960 inaugura uma nova visão sobre a educação infantil e em
1961 ocorre à ruptura com a concepção de educação de caráter assistencial ligado
ao serviço social, promulga então a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação
(Lei n 4024/61).
Após dez anos, em 1971 o Brasil tem a sua segunda Lei de Diretrizes e
Bases da Educação (Lei n 5692/71) e no novo contexto faz-se referência ao
compromisso dos sistemas de ensino em dispor de meios para o oferecimento da
educação infantil. Segundo a LBD, o sistema deveria velar “para que crianças de
idade inferior a 6 anos recebam educação em escolas maternais, jardins de infância
ou instituições equivalentes” (BRASIL, 1971).
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A educação em creches e pré-escolas foi consagrada em 1988 com a


Constituição Federal e assim passa a ser um direito da criança e dever do Estado.
Por sua vez o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) estabelecido como
ordenamento jurídico de proteção integral a infância e juventude.
A última Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n 9394/96)
institui a educação infantil como primeiro estágio da Educação básica no Brasil.
Assim pode-se afirmar que:
[…] o reconhecimento das creches e pré-escolas como parte do sistema
educacional, na Constituição e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação,
pode ser caracterizado como a necessária superação de um obstáculo. Se a
creche passa a fazer parte do sistema educacional do país, ela deixa de ser
apresentada como alternativa para pobres incapazes, para ser posta como
complementar a ação da família, tornando-se uma instituição legítima e não
um simples paliativo (KUHLMANN JR., 2011, p. 186).

No Brasil, de acordo com o artigo 21, a política educacional brasileira é


composta pela educação básica, que contém a educação infantil, o ensino
fundamental e o ensino médio, e pela educação superior.
A educação infantil contempla o desenvolvimento da criança de 0 a 5 anos de
idade, considerada a primeira fase do processo de ensino-aprendizagem e a
primeira modalidade da educação básica, acontece em creches, para crianças de 0
a 3 anos e em pré-escolas, para crianças de 4 a 5 anos, em instituições públicas e
privadas.
Apesar de a educação ser direito de todas as crianças, a Educação Infantil
passa a ser obrigatória para a faixa etária de quatro a cinco anos, com a Emenda
Constitucional n 59/2009 que determina a obrigatoriedade dos quatro aos dezessete
anos e assim incluída na LDB em 2013.

CAPÍTULO 3 - BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: OBJETIVOS DE


APRENDIZAGEM E HABILIDADES A SEREM TRABALHADAS

A Base Nacional Comum Curricular, BNCC é um documento normativo que


define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que os alunos
devem desenvolver durante as etapas das e modalidades da Educação Básica, de
modo a assegurar os direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em
conformidade o Plano Nacional de Educação (PNE). Esse documento normativo
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aplica-se exclusivamente a educação e está pautado pelos princípios éticos,


políticos e estéticos que visam à formação humana integral e a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva conforme as Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Básica.
A Educação infantil vem sendo vinculada ao educar e cuidar, sendo os
cuidados algo indissociável ao processo educativo.
Nesse contexto,
[...] As creches e pré-escolas, ao acolher as vivências e os conhecimentos
construídos pelas crianças no ambiente da família e no contexto de uma
comunidade, e articulá-los em suas propostas pedagógicas, têm o objetivo
de ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades dessas
crianças, diversificando, consolidando novas aprendizagens, situando de
maneira complementar a educação familiar – especialmente quando se trata
de educação dos bebês e das crianças bem pequenas, que envolve
aprendizagens muito próximas aos dois contextos (familiar e escolar), como
a socialização, a autonomia e a comunicação. (BRASIL, 2017)

Na primeira etapa da Educação Infantil da Educação Básica, conforme os


eixos da estrutura da Educação Infantil, interação e brincadeira, asseguram seis
direitos de aprendizagem e desenvolvimento:
· Conviver;
· Brincar;
· Participar;
· Explorar;
· Expressar;
· Conhecer-se;
As experiências que as crianças podem construir e apropriar-se de
conhecimentos através de suas ações e interações com seus pares e com adultos,
possibilitando aprendizagem, desenvolvimento e socialização.
Essa interação durante o brincar caracteriza o cotidiano da infância e
observando as interações e brincadeiras das crianças entre si e delas com os
adultos é possível identificar expressões dos afetos, a mediação das frustações, a
resolução de conflitos e a regulação das emoções.
A BNCC considerando os direitos de aprendizagem e desenvolvimento
estabelece cinco campos de experiências nos quais as crianças podem aprender e
desenvolver-se:
· O eu, o outro e nós.
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· Corpo, gestos e movimentos.


· Traços, sons, cores e formas.
· Escuta, fala, pensamento e imaginação.
· Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
Em cada campo de experiências, são definidos os objetivos de aprendizagem
e desenvolvimento e são organizados em três grupos por faixa etária:
· Bebês – de zero a um ano e seis meses.
· Crianças bem pequenas – de um ano e sete meses a três anos e onze
meses.
· Crianças pequenas – de quatro anos a cinco anos e onze meses.

CAPÍTULO 4 - SEQUÊNCIA DIDÁTICA

A sequência didática é um conjunto de atividades ligadas, planejadas com o


intuito de resultar em um determinado objetivo didático.
Então com a sequência didática podemos definir um tema e atender uma
turma.

CAPÍTULO 5 – MONTAGEM DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA CONFORME CAMPOS


DE EXPERIÊNCIA E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM NA BNCC

A turma atendida trata-se de uma turma de pré-escola com a faixa etária de 4


a 5 anos de idade composta por 12 alunos e uma inclusão de uma criança com
Síndrome de Asperger.
O tema escolhido para essa sequência didática será “Diferentes experiências
familiares a partir de elementos do cotidiano de cada um de nós como habitação,
moradia, trabalho e alimentação”. Os alunos irão aprender que as famílias são
diferentes, muitas crianças moram só com o pai e a mãe, ou só com o pai, ou só
com a mãe, ou até mesmo com os avós, alguns alunos tem duas mães, dois pais,
alguns alunos tem muitos irmão, outros são filho únicos, em que tipo de moradia
vivem, podem morar em casas grandes ou em um pequeno apartamento, em um
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prédio muito alto, os familiares são vários tipos de profissionais, as pessoas tem
gostos diferentes pelas comidas, etc.
A situação problema, o desafio, o start será: todo mundo é igual? Todas as
famílias são do mesmo tamanho? Com quem você mora? Qual é a profissão dos
familiares? Na sua casa, todo mundo gosta dos mesmos tipos de comida? Vocês
compram as comida? A comida é feita na sua casa?
Serão necessárias 4 aulas para trabalhar com a turma todo o material
proposto.
Segundo a BNCC será trabalhado como campo de experiências “O eu, o
outro e o nós”, onde na interação das próprias crianças ou com adultos constrói
métodos de agir, sentir e pensar e assim descobrem que existem outros modos de
vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista.
Então,
[...] conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na
instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e
questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e,
simultaneamente, identificando-se como seres individuais e sociais
(BRASIL, 2017).
.
Para a BNCC, na Educação Infantil:
[...] é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em contato
com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes
atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes,
celebrações e narrativas. Nessas experiências, elas podem ampliar o modo
de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os
outros e reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos
(BRASIL, 2017).

Os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento serão trabalhados:


 Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm
diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
 Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de
participação e cooperação.
 Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos.
 Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida.
 Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos
nas interações com crianças e adultos.
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Todas as aulas serão trabalhadas com o livro “O grande e maravilhoso livro


das famílias”, autora: Mary Hoffman e Ros Asquith.
Na aula 1 será lido o capítulo que fala sobre as famílias, quem mora na
mesma casa que a criança. Será solicitado anteriormente que as crianças tragam
para a escola fotos da família, das pessoas que vivem na mesma casa que a
criança.
No ambiente externo, embaixo de uma grande sombra de uma árvore, cada
criança irá apresentar a sua “família”.
Após todas as crianças apresentarem as famílias, todas voltarão para a sala
de aula e irão pendurar as fotos em um varal que ficará de exposição para todos os
“amigos” conhecerem sua família.
Então será entregue para cada criança um papel com círculos e nesses
círculos será solicitado que cada criança desenhe as pessoas que moram na mesma
casa que ela, somente o rosto e as principais características que definem os seus
familiares. Quando terminarem esses rostos serão colados em palitos de sorvete
que serão homens palitos.
Em uma folha A3 será colado no canto superior a foto da família e no restante
do espaço serão colados os homens palitos confeccionados. Também será
solicitado que cada criança fale a quantidade de pessoas que moram na mesma
casa em números. Assim novamente deixarão expostos esses trabalhos em sala de
aula.
Para o aluno com Síndrome de Asperger, solicitar foto de rosto dos familiares
que vivem na mesma casa que a criança. Recortar e solicitar que ele cole nos
homens palitos já montados. Pedir que a criança relacione o homem palito com as
pessoas da foto para trabalhar melhor a ideia de família.
Não haverá um agrupamento já que todos vão trabalhar em conjunto.
O espaço físico utilizado será a área externa para a apresentação e a sala de
aula para a confecção dos trabalhos.
Materiais utilizados: foto, corda de varal, prendedores, folha de sulfite com
desenhos de círculos, lápis para desenhar, lápis de cor, tesoura, cola, palitos de
sorvete e folha A3.
Recursos pedagógicos: o livro “O grande e maravilhoso livro das famílias”.
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Na aula 2 em uma grande roda de conversa será lido o capítulo que fala
sobre casas.
Então será exposto para as crianças que as pessoas vivem em muitos tipos
de casas, falando que famílias pequenas podem morar em casas grandes e famílias
grandes podem morar em pequenas casas.
Também será feita a conscientização para as pessoas que não tem nenhum
tipo de casa, que existem pessoas que moram na rua e que necessitam da nossa
solidariedade. Provocar a percepção das condições de habitação de diferentes
grupos sociais.
Com imagens de um projetor, diferenciar os vários tipos de moradia através
de imagens do cotidiano e assim pedir que cada criança fale como é a sua casa.
Em um ambiente externo disponibilizar materiais recicláveis e pedir que as
crianças construam a sua casa.
Deixar que cada um escolha o seu material e use a criatividade.
Após as moradias prontas, fazer uma grande maquete e deixar em exposição
e área comum para a apreciação de toda a comunidade escolar.
Para finalizar a aula, realizar a brincadeira “Coelhinho sai da toca” e explicar
que como os humanos, os animais também precisam de uma casa para morar.
Nessa brincadeira permite que as crianças explorem o movimento corporal, a
socialização, noções de dentro e fora, atenção, troca, entre outras habilidades.
O espaço físico utilizado será sala de aula para a apresentação e área
externa para confecção das moradas.
Os materiais serão materiais recicláveis, tinta guache, pincel, folha de sulfite,
cola e tesoura.
Os materiais tecnológicos serão computador e projetor.
Na aula 3 será lido o capítulo que fala sobre o trabalho e que algumas
famílias todos trabalham e em outras apenas uma pessoa trabalha quebrando o tabu
que sempre o pai trabalha e a mãe fica em casa para cuidar da casa e dos filhos
podendo esse papel ser invertido. Tudo bem o pai ficar em casa ou a mãe, qualquer
um pode desempenhar o papel de cuidador da casa, acabando com a visão
machista que só as mulheres devem desempenhar esse papel e formar uma
imagem que pode gerar uma opinião diferente na cabeça da criança.
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As crianças irão apresentar um questionário levado para a casa, onde foi feito
uma pesquisa com os familiares sobre as profissões. Esse questionário contém
dados como: nome do familiar, profissão e nome do local em que trabalha.
Os pais em casa já devem ter explicado e sanado todas as dúvidas das
crianças.
Na roda de conversa com toda a sala as crianças vão falar sobre todas as
profissões que conhecem e no próximo momento ela terá novamente a palavra para
explicar sobre dúvidas e curiosidades das profissões dos familiares.
Então a professora irá visitar vários espaços da escola com a turma e explicar
sobre a profissão de cada funcionário. A turma poderá ficar em cada espaço por uns
minutos para observar a pessoa trabalhando.
Quando voltar a sala de aula, os alunos serão divididos em grupos e assim
entregue para cada grupo revistas e uma cartolina. Os grupos deverão pesquisar
nas revistas e recortar diferentes imagens de profissionais. Essas imagens serão
coladas na cartolina e feito um cartaz das profissões.
Ao final cada grupo irá apresentar o seu cartaz falando sobre as profissões
encontradas nas imagens.
Para o aluno de inclusão será feito um cartaz, sendo de um lado imagens
divertidas das profissões e do outro lado os instrumentos de cada profissional para
ligar.
Com um giz de cera grosso ele vai ligar as profissões ao seu instrumento
correspondente e assim será demonstrado a ele como aquele instrumento é utilizado
na profissão.
Será realizado agrupamento somente para a confecção dos cartazes, sendo
grupos com 4 pessoas.
O espaço físico será utilizado à sala de aula e os ambientes da escola.
Os materiais utilizados serão: folha de sulfite, revistas, cola, tesoura, cartolina
de diversas cores, giz de cera grosso, imagens de desenho para as profissões e
imagens de instrumentos.
Na aula 4 será lido o capítulo sobre as comidas e assim falar que tem famílias
que fazem a sua própria comida, tem famílias que compram as comidas em
supermercados e outras que plantam.
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Foi solicitado anteriormente as famílias que mandassem legumes para a


escola.
Será feita uma aula de culinária e como experiência a turma irá produzir sua
própria comida, uma sopa.
A professora enquanto prepara os legumes para a sopa vai explicando sobre
eles, se a patê comestível é raiz, tubérculo, bolbo, fruto, flor, folha, talo ou grão. Se
dá sobre a terra ou sob a terra, falar sobre todas as curiosidades de cada um.
Enquanto a sopa cozinha será apresentado o vídeo da Palavra Cantada:
“Sopa”.
A sopa fica pronta e quanto espera que esfrie, os alunos irão às mesas do
refeitório com massinhas fazer suas comidas favoritas.
Então a sopa será servida para a degustação de toda a turma.
Após esse momento, as crianças serão lavadas para a brinquedoteca onde
irão brincar com a música: “Sopa”. As crianças poderão brincar com panelas,
legumes verdadeiros para sentir nas mãos, grãos como feijão e arroz crus, macarrão
cru e até mesmo comidas de brinquedo e demais objetos da música.
Para o aluno de inclusão, todas as atividades são possíveis ser realizadas
apenas na degustação que deverá ser conversado com a família sobre os possíveis
bloqueios já que muitos são seletivos com relação às comidas. Ver se ele come
frutas, qual tipo ou até mesmo o legumes e assim quando as outras crianças
estiverem comendo, ele estar participando do momento junto.
Não haverá agrupamentos visto que todos irão acompanhar as atividades
juntos.
O espaço físico utilizado será a área externa, brinquedoteca e cozinha da
escola.
Os materiais utilizados serão: legumes para a sopa, arroz cru, feijão cru,
macarrão cru, panela para a sopa, temperos para a sopa, utensílios de cozinha,
potinhos para servir a sopa, colher para comer, brinquedos relacionados com a
sopa, massinha, legumes ou frutas para o aluno especial.
Os materiais tecnológicos utilizados serão computador e projetor.
A avaliação de todas as aulas será feita de forma contínua e acontecerá
durante a realização de todas as atividades propostas, observando o desempenho e
participação de cada aluno tanto individual como coletiva.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília:


2017.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretária de educação básica. Coordenação


geral da educação infantil. Dúvidas frequentes sobre educação infantil. Brasília:
MEC, 2013. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?
ltemid=277&ativo=285&id=247&option=com_content&view=article> Acesso em
jun/2020.

BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.


Estabelece a LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº 5692
aprovada em 11 de agosto de 1971. Brasília: 1971.

KUHLMANN JR., M. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica.


Porto Alegre: mediação, 2011.
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APÊNDICE

AULA 1 – Famílias

AULA 2 – Casas
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https://www.youtube.com/watch?v=rjVCNi_lLlQ – vídeo aula

AULA 3 – Profissão

https://www.youtube.com/watch?v=HJuecggEFM8 – vídeo aula

AULA 4 – Comida
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https://www.youtube.com/watch?v=m2Dw4YzRyFA – vídeo aula

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