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Curso:Pedagogia
Disciplina: fundamentos metodológico da educação infantil
Prof. Dr.: Clemilton Almeida de Lima
email:clemiltonalmeida2010@hotmail.com
Contato: 99936-8003
Regulamentação da Educação Infantil
• A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº. 9.394 de 1996, dispõe que a Educação Infantil é a
primeira etapa da Educação Básica, podendo ser ofertada em creches e pré-escolas, abrangendo
atualmente a faixa etária de 0 a 5 anos de idade. A Resolução nº 6/10 da Câmara de Educação
Básica do Conselho Nacional de Educação, apresentou algumas mudanças na organização da
educação, de uma forma sintética, essa resolução dispõe que:
• 1º - Matrícula na 1ª série do Fundamental: 6 anos completos de idade ou a completar até 31 de
março;• 2º - As matrículas no 2º período do pré-escolar: 5 anos completos ou a completar até 31 de
março;
• 3º - No 1º período do Pré-escolar: 4 anos completos ou a completar até 31 de março;
• 4º - Idade inferior a 4 anos (não completos até 31 de março): outras etapas da Educação Infantil;
• 5º - Excepcionalmente em 2011 – como já havia permitido em 2010, matrícula no 1º ano do
Fundamental de criança que for completar 6 anos após 31 de março, desde que tenha cursado
comprovadamente dois anos do Pré-escolar.
• 6º - Alunos antecipados: aos alunos já matriculados anteriormente no Fundamental, cuja idade não
corresponde ao corte estabelecido, a escola deverá prestar assistência e acompanhamento
especiais para prosseguirem bem a etapa escolar
Perspectivas da atualização das Diretrizes Nacionais Curriculares para a Educação Infantil
• Alinhamento das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
• Resposta a importantes questões da área como faixa etária; critérios de matrícula, relação com o
conhecimento, relação com a família, diversidades
• Fortalecimento da concepção da Educação Infantil como 1ª etapa da Educação Básica
• Incorporação dos avanços presentes na realidade dos municípios
• Centralidade na participação da criança
• Visibilidade das especialidades das crianças de até 3 anos
Organização das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil Criança, centro do
planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas
cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja,
aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade,
produzindo cultura (art.4º).
Art. 8º A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve garantir o direito das
crianças:aos conhecimentos de diferentes linguagens,à proteção,à saúde,à liberdade,à confiança,ao
respeito,à dignidade,à brincadeira,à convivência e à interação com outras crianças.
§ 3º - As propostas pedagógicas da Educação Infantil das crianças filhas de agricultores familiares,
extrativistas,pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária,
quilombolas, caiçaras, povos da floresta,devem: I - reconhecer os modos próprios de vida no campo
como fundamentais para a constituição da identidade das crianças moradoras em territórios rurais; II
- ter vinculação inerente à realidade dessas populações, suas culturas, tradições e identidades,
assim como a práticas ambientalmente sustentáveis;
III - flexibilizar, se necessário, calendário, rotinas e atividades respeitando as diferenças quanto à
atividade econômica dessas populações ;IV - valorizar e evidenciar os saberes e o papel dessas
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populações na produção de conhecimentos sobre o mundo e sobre o ambiente natural;V - prever a


oferta de brinquedos e equipamentos que respeitem as características ambientais e socioculturais
da comunidade
Art. 9º As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter
como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que: I - promovam o
conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas,
corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos
ritmos e desejos da criança;
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o
conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza; IX -
promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversifica das manifestações de
música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura;
III - a continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas
aos diferentes momentos de transição vividos pela criança(transição casa/instituição de Educação
Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-
escola/Ensino Fundamental);
IV - documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às
crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil;V - a
não retenção das crianças na Educação Infantil.
Art. 11. Na transição para o Ensino Fundamental a proposta pedagógica deve prever formas para
garantir a continuidade no processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças, respeitando
as especificidades etárias, sem antecipação de conteúdos que serão trabalhados no Ensino
Fundamental.
Principais desafios• a garantia do direito de todas as crianças à educação;• a complexa organização
federativa e o regime de colaboração entre a União, Estado, Município e Distrito Federal;• a
implementação nacional do corte etário de ingresso na pré- escola;• a universalização da pré-
escola;• a necessária articulação da educação infantil com o ensino fundamental;• A ampliação da
participação da comunidade escolar.
a creche tem a função de proporcionar diferentes experiências enriquecedoras de aprendizagem à
criança.
• O problema não é a idade com que começa a ter experiências sociais e educativas mas a
qualidade das experiências que são oferecidas à criança.• A creche é na verdade não um lugar onde
a criança terá acesso mais cedo à educação formal, mas um espaço e um momento educativo que
irá potencializar o seu desenvolvimento integral e a socialização.
Etapas do desenvolvimento• De acordo com Piaget, a criança entre 0 e 2 anos de idade encontra-se
no período sensório-motor ou seja suas aprendizagens ocorrerão principalmente pelas experiências
sensoriais imediatas e por suas atividades motoras, é normal ainda nessa fase a criança tentar
impor seus desejos sobre a realidade.• Ainda baseando-nos em sua teoria, entendemos que a
criança aos 3 anos de idade está entrando em uma nova fase de seu desenvolvimento, o período ou
fase pré- operacional, em que aparece a função simbólica com a incorporação da linguagem, há um
amadurecimento da capacidade de pensar e inicia-se o processo de socialização
Aspecto da criança menor de 3anos• Quanto a isso Vigotsky acentua que a aprendizagem e a
socialização estão intrinsecamente ligadas, uma vez que as relações sociais favorecem
significativamente a construção das aprendizagens. Ele afirma que a maturação e aprendizagem são
dois processos distintos e relacionados que propiciam o desenvolvimento humano. A primeira
prepara e condiciona para a segunda, mas a aprendizagem estimula e potencia a maturação.
• De acordo com essa proposição tem-se a inteligência como produto social. O mesmo autor
distingue ainda dois níveis no desenvolvimento da criança: o desenvolvimento real e o
desenvolvimento potencial.• O primeiro representando o alcançado pelo indivíduo e o segundo
mostra o que o indivíduo poderá fazer com a ajuda de outro.• A distância entre esses dois processos
é denominada de Zona do desenvolvimento proximal e trata exatamente sobre o desenvolvimento
como consequência da aprendizagem.
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 No universo pedagógico, brincar é uma proposta criativa e recreativa de caráter físico e mental,
desenvolvida espontaneamente, cuja evolução é definida e o final nem sempre previsto. Quando
sujeito a regras, estas são simples e flexíveis e seu maior objetivo é a prática da atividade em si.É
uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento e a educação de um indivíduo. A
brincadeira faz com que a criança desenvolva sua imaginação, atenção, memória
O brincar é de fundamental importância na satisfação pessoal da criança, para o seu
desenvolvimento integral e também é uma dos pilares da educação sistematizada oferecida em
creches e pré-escolas.• Não somente com o intuito de educar, mas principalmente no intuito de
promover uma aprendizagem significativa e contextualizada a partir da experiência social promovida
na brincadeira, esse é o principal objetivo do brincar em creches e pré-escolas.
Muitas creches tem uma preocupação muito grande em organizar rotinas de atividades voltadas
exclusivamente para a aprendizagem sistemática de um currículo e passam muito tempo tentando
adequar atividades de crianças maiores de pré-escola às atividades das crianças de 0 a 3 anos,
quando na verdade suas experiências são bem mais complexas e ricas, e podem fornecer
aprendizagens mais consolidadas e significativas, sendo o seu desenvolvimento amplo e integral.
O bebê e a interação social “Para o bebê, que já nasce geneticamente predisposto à interação
social,sua experiência se estrutura e ganha sentido com a provocação do outro, estruturando assim
suas atividades cognitiva.
O brincar• Brincar: um jeito sério de aprender e desenvolver.• Quando está brincando a criança se
desenvolve em vários aspectos e de várias maneiras;• A crianças pode brincar e estar em interação
com outras crianças ou com adultos apreendendo significados do mundo social e cultural, que vão
sendo representados nas atividades lúdicas;•
A criança pode ainda está observando o funcionamento de seu corpo, vivenciando situações novas,
experimentando idéias ou dúvidas ou até externando comportamentos agressivos ou decepções, por
meio da brincadeira.
• Atividades lúdicas são atividades de brincadeiras , de divertimento, de recreação, de distração.•
Podem ocorrer com brinquedos ou não, e também por meio de jogos, movimentos corporais ou com
situações imaginadas.
• Esse cuidar não implica dizer que a escola deverá assumir o papel da mãe, suprimir a
responsabilidade da família, de maneira nenhuma, esse cuidar relaciona-se ao complemento do
papel da família, onde a criança será não somente colocada para brincar, comer e dormir, mas
observada em seus aspectos de higiene, quanto à saúde, cuidados na alimentação, e vários outros,
inclusive com relação aos seus aspectos afetivos.
• É de suma importância para o cuidar, que a criança se sinta segura com seus educadores.• É
ainda na esfera do cuidar que devem ser construídos os laços de fraternidade, interação, respeito e
carinho entre a criança e os educadores e também das crianças entre si.
A aprendizagem escolar promove saltos qualitativos no desenvolvimento cognitivo por que ajuda a
criança a ampliar suas formas de lidar com o mundo, de compreendê-lo e transformá-lo, de construir
significados para suas experiências, de desenvolver sua linguagem, seu pensamento e construir
outras habilidades e capacidades para agir.
Avaliação na creche• A avaliação do processo ensino aprendizagem tem como finalidade auxiliar o
professor a refletir sobre as condições de aprendizagem oferecidas e ajustar suas práticas às
necessidades impostas pelas crianças. Dessa forma, a avaliação é de caráter não promocional e
contínua, na qual a criança é acompanhada pelo professor por meio do teste diagnóstico, registro
diário, observações, impressões e idéias,
Dramatização• Através de representações de personagens as crianças manifestam sentimentos,
exploram movimentos e expressões faciais e revelam seus conhecimentos sobre os papeis sociais,
além de ampliarem seu vocabulário e desenvolverem a oralidade. Em sala de aula esse recurso
deve ser sempre explorado, permitindo que as crianças utilizem fantoches variados, bonecos, teatro
de sombras e até se caracterizem fazendo uso de mascaras e fantasias.
Momento da história• É importante que haja em sala de aula um espaço de exposição das obras
literárias para as crianças, elas poderão fazer leitura de imagem, explorar cores, texturas, capas e
etc.• A professora deve aproveitar esse momento para ler para as crianças exercitando seu poder de
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concentração, sua percepção e atenção, utilizando entonação de voz apropriada e estimulo a


curiosidade das crianças.• Após a leitura do livro é interessante que a professora discuta as idéias
com os alunos, faça debates sobre as personagens, novos finais, troca de personagens, atitudes
das personagens e etc.
Sugestões de cartazes fixos• Alfabeto ilustrado• Chamadinha• Cartaz dos aniversariantes•
Calendário• Quadro de decomposição de palavras
Os profissionais que cursam em Institutos de Educação, Faculdades ou Universidades os cursos:•
LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA• CURSO NORMAL SUPERIOR São habilitados para
exercer o magistério na Educação Infantil.
“O que o professor faz na sala de aula é influenciado pelo que ocorre no ambiente escolar, em
contrapartida, sua ação docente também exerce influencia na escola. A ação é diferenciada, mas o
rumo tem de ser o mesmo para todos. Dificilmente há desarticulação entre o Projeto Pedagógico da
Escola, o Plano Escolar e o Plano de ensino quando os educadores da escola os elaboram
conscientemente, clareando rumos, compartilhando idéias e ideais,
os saberes que possui e a forma como aplica esses saberes, é que o professor poderá estabelecer
parâmetros entre o que sabe e o que ainda precisa saber.• A eficiência da prática pedagógica passa
também pelo compromisso individual de cada professor, entendendo-se como profissional que
através da sua prática influencia e modifica a sociedade.
Desenvolver o equilíbrio• Recursos – saquinhos com areia• Desenvolvimento –• Espalhe os
saquinhos pela sala ou pátio e peça para as crianças andarem por cima deles colocando um pé
sobre cada saquinho até chegar ao final do caminho formado pelos saquinhos.• Pedir que a criança
volte ao lugar inicial passando agora sem pisar nos saquinhos;• Repetir o primeiro percurso pisando
sobre os saquinhos.
Desenvolver a coordenação viso motora• Recursos – garrafas plásticas, uma bola grande, papéis
coloridos e fita• Desenvolvimento –• Decore as garrafas de modo que fiquem bem coloridas e
atrativas• Mostre para as crianças o que devem fazer, arremessar a bola para derrubar as garrafas.•
No primeiro momento a criança deverá ficar sentada e arremessar a bola;
Permita que a criança pense e decida livremente quem é essa pessoa, sempre mantendo a
expectativa.• Entregue a caixa para a criança e peça que ela veja quem é.• Quando ela olhar
pergunte quem é essa pessoa;• Qual o nome dessa pessoa?• Permita que ela responda, e faça
outros questionamentos:• Ela é bonita? Como é o cabelo dela? Você gosta dela?• O que você achou
de mais bonito em você?
Ampliar o círculo de relações sociais• Recursos – brinquedos e as próprias crianças•
Desenvolvimento –• Uma criança imita um carro, andando e apontando a direção que vai seguir,
enquanto a que está atrás a segura pela cintura formando um trenzinho;• As crianças seguram as
mãos fazendo um círculo e a professor dá comandos para que o círculo se abra e se feche para o
trenzinho passar por dentro do círculo;• Quando as crianças conseguirem chegar à caixa de
brinquedos, após ter dado a volta dentro e fora do círculo, pegam a caixa e trazem para dentro do
círculo.• A professora irá distribuir junto com as crianças do trenzinho os carrinhos para que as
outras crianças brinquem de carrinho livremente.
Aprender noções de regras de convivência• Recursos – brinquedos• Desenvolvimento – permitir que
a criança brinque normalmente com um brinquedo;• Aproximar-se dela com outro brinquedo e
mostrá-lo para a criança, caso ela o peça, a professora deverá demorar um momento para entregá-
lo e dizer que só entrega se a criança trocar com o brinquedo que está segurando.• Se a criança
entregar seu brinquedo é feita a troca.
Promover a autonomia• Recursos – cartões com gravuras de hábitos de higiene e alimentação•
Desenvolvimento –• Mostrar os cartões às crianças explicando cada um;• Colocar os cartões em
lugares estratégicos como o banheiro, refeitório, bebedouro e etc;• Deixar que a criança se
identifique com cada um deles.
Estimulando a linguagem Atividades práticas envolvendo aumento do vocabulário, desenvolvimento
da oralidade e pronuncia correta de palavras
Estimular a oralidade• Recursos – uma folha de isopor com um buraco no meio• Uma mesa e alguns
brinquedos
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Desenvolvimento –• Colocar a folha de isopor na vertical ao lado da mesa• Sobre a mesa coloca-se
o brinquedo;• A criança deverá olhar pelo buraco do isopor e dizer o que está vendo e assim
sucessivamente.
Expressar frases com duas ou três palavras• Recursos – fichas com desenhos ou figuras diversas•
Desenvolvimento –• Selecionar algumas cirandas para cantar junto com a criança• Falar frase por
frase e pedir que a criança repita• Depois cantar um pedaço e deixar que a criança complete a frase
mostrando o desenho para que ela diga a palavra que falta• Ex: a professora diz: O sapo não lava o
pé, não lava por que não quer, ele mora lá na .....
Escolha um objeto bem colorido e coloque ao alcance da visão do bebê para que ele tente pegá-lo
em sua mão. Estimule-o a esticar o braço para pegar o objeto.• Levante os braços e pernas da
crianças de forma alternada observando suas reações em movimentos bem suaves e coordenados;•
Feche a mão dele e levante os dedinhos um a um bem devagar, segurando os outros;• Passe a mão
na barriguinha do bebê e veja se ele tenta segurar a sua mão, caso ele não pegue em sua mão,
pegue as mãos dele e coloque sobre a própria barriguinha algumas vezes;• Junte as mãos do bebe,
segurando uma na outra
Em cima do berço pendure alguns brinquedos para que a criança sinta-se estimulada a puxar,
pegar, ou levantar-se para pegar.• Ajude-a a ficar em pé, e estimule-a a dar passinhos segurando-a
com as duas mãos.• Quando a criança estiver engatinhando, chamar em outra direção para que ela
mude o caminho.
• Sentar a criança e usar um tambor ou chocalho para fazer barulho em direções diferentes, primeiro
faça barulho do lado esquerdo, permitindo que ela vire para o lado de onde vem o barulho,
novamente repita o barulho atrás da criança e assim sucessivamente
Espalhar duas ou três toalhas sobre a sala, depois brincar com a criança usando um brinquedo que
ela goste muito, após alguns minutos, esconda o brinquedo em baixo de uma das toalhas e pergunte
a ela onde está o brinquedo, estimulando-a a procurá-lo.•
Colocar uma pequena corda ou elástico no percurso em que a criança irá engatinhar, primeiro ajudá-
la a passar por baixo do obstáculo, depois ensiná-la a passar por cima.• Estimular a criança a pegar
um brinquedo em cima de uma cadeira, ou em cima de um caixote, observando as estratégias que a
criança vai utilizar para pegar o brinquedo.• Colocar um brinquedo dentro de uma caixa de sapatos,
pedir que a criança pegue o brinquedo na caixa fechada
Dispor na sala vários objetos com outros dentro, potes plásticos com chupetas dentro, fraldas com
brinquedos enrolados, caixas com sapatinhos dentro e estimular a criança a manusear esses objetos
descobrindo os outros contidos neles.
Estimulando o aspecto sócio afetivo • Fazer carinho no rosto da criança. • Abraçar e ensiná-la a
abraçar as outras crianças; • Falar com amabilidade e em tom de voz sereno; • Proporcionar
sensações de prazer para a criança, provocar riso, bem estar, segurança e sentimento de aceitação.
• Solicitar que a criança caminhe ou se locomova em direção ao colega, permitir o toque, acariciar o
cabelo, pegar na mão, tocar o rosto e abraçar o colega.
Colocar as crianças para movimentarem-se juntos no colchonete ou tapete. • Permitir que eles
compartilhem os brinquedos e os momentos de brincadeira. • Se possível gravar a voz das mães
chamando as crianças e colocar na sala para que elas ouçam. • Cantar para as crianças. • Deitá-las
juntas e cantar para elas, afagando-as uma a uma.
Estimulando o aspecto cognitivo• Segurar os objetos e nomeá-los para as crianças;• Emitir sons
vocálicos em forma de músicas para estimular a oralidade e percepção;• Sempre utilizar a fala para
comunicar-se com as crianças permitindo que elas ouçam os comandos e desenvolvam a oralidade
Ensinar palavras simples e monossílabas, depois dissílabas.• Mostrar gravuras para as crianças
O crescimento de sua capacidade de memória torna-se evidente entre um ano e seis meses mais ou
menos, quando a criança pergunta por um brinquedo, aprende palavras novas.
Desenvolvendo habilidades• Planejamento do trabalho pedagógico para creches, é diferenciado,
onde o professor irá estabelecer objetivos, atividades, recursos e modo de avaliação observando
não a aprendizagem de conteúdos, ou construção de conhecimentos sistemáticos, obedecendo-se
um currículo fechado,mas deverá ser pautado no desenvolvimento de habilidades necessárias e
próprias de cada idade.
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Formação pessoal e social• Esse eixo envolve aspectos de identidade e autonomia, a seguir
veremos uma seqüência de atividades para desenvolver habilidades relacionadas a esse eixo.
Seqüência de atividades Habilidades Atividades a desenvolver Reconhece a sua imagem no espelho
. - Na roda de conversa o professor pode passar um espelho pequeno entre as crianças, pedindo
que olhem e digam o que estão vendo no espelho e até mostrando o que está refletido no espelho.
-Organizar as crianças em fila indiana e em forma de brincadeira observar no espelho o reflexo de
uma por uma (a professora pode usar as seguintes expressões:vamos ver quem está feliz hoje?
Olha o rostinho dela, está sorrindo, ela está feliz! Quem é ela? )
Trabalhar com brinquedos cantados que estimulem a criança a bater palmas, bater os pés, gritar e
etc.• Assistir desenhos animados que mostrem sons de animais, ruídos, depois repetir com as
crianças os sons observados.• Procurar brinquedos cantados que estimulem a imitação dos sons
dos animais e realizar junto às crianças.• Utilizar animais emborrachados ou em pelúcia permitindo
que elas possam manusear e em seguida propor que imitem os sons produzidos por esses animais.
A Educação Infantil na Base Nacional Comum Curricular
ORGANIZAÇÃO:

1. DIREITOS DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL


2. CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
1. EDUCAÇÃO INFANTIL NA BNCC
• A concepção de educação de crianças explicitado na BNCC rompe com dois modos de
educação:
 o assistencialista (desconsidera a especificidade educativa das crianças dessa faixa
etária);
 o escolarizante (se orienta, equivocadamente, por práticas do Ensino Fundamental)
Criança: sujeito histórico e de direitos, que brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa,
experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e sobre a sociedade, produzindo
cultura.
Afirmam os objetivos da educação infantil de garantir Direitos das crianças:
Acesso a processos de apropriação, de renovação e de articulação de saberes e conhecimentos,
como requisito para a formação humana, para a participação social e para a cidadania, desde seu
nascimento até seis anos de idade.
Em função dos princípios apresentados, e na tarefa de garantir às crianças seu direito de viver a
infância e se desenvolver, as experiências no espaço de Educação Infantil devem possibilitar o
encontro pela criança de explicações sobre o que ocorre à sua volta e consigo mesma enquanto
desenvolvem formas de agir, sentir e pensar. Parecer 20, 2009, p. 14
POSICIONAMENTO EM RELAÇÃO AOS PROCESSOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO
INFANTIL:
1. Modo como as crianças pequenas se relacionam com o mundo, a especificidade dos
recursos que utilizam, tais como a corporeidade, a linguagem, a emoção.
POSICIONAMENTO EM RELAÇÃO AOS PROCESSOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO
INFANTIL:
2. Formação pela criança de uma visão plural de mundo e de um olhar que respeite as
diversidades culturais, étnico-raciais, de gênero, de classe social das pessoas, apoiando as
peculiaridades das crianças com deficiência, com altas habilidades/superdotação e com transtornos
de desenvolvimento.
3. POSICIONAMENTO EM RELAÇÃO AOS PROCESSOS PEDAGÓGICOS NA
EDUCAÇÃO INFANTIL:
Modo como as crianças pequenas se relacionam com o mundo, a especificidade dos recursos que
utilizam, tais como a corporeidade, a linguagem, a emoção.
Para organizar o currículo da Educação Infantil é preciso considerar:
os dois grandes eixos, as interações e as brincadeiras;
os princípios éticos, políticos e estéticos;
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a indissociabilidade entre o cuidar e educar;


a criança como ser integral que se relaciona com o mundo a partir do seu corpo em vivências
concretas com diferentes parceiros e em distintas linguagens;
 Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao
meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.
 Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem
democrática.
 Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas
diferentes manifestações artísticas e culturais.DCNEI – Art. 7º
Que o currículo age no sentido de constituir as subjetividades humanas;
a seleção de saberes e conhecimentos socialmente significativos e contextualmente relevantes que
necessitam ser compartilhados e reelaborados com as novas gerações é uma obrigação da escola
numa sociedade complexa.
as instituições de Educação Infantil, são contextos de promoção da equidade de oportunidades de
acesso a pluralidade de bens culturais.
Para a Educação Infantil, a BNCC é uma síntese
dos conhecimentos, saberes e valores
produzidos que todas as crianças brasileiras que
frequentam creche e pré-escola têm o direito de
se apropriar.

2. DIREITOS DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL


A partir dos princípios e objetivos já anunciados nas DCNEI, na Educação Infantil considera-se que
seis grandes direitos de aprendizagem devem ser garantidos a todas as crianças nas turmas   de
creche ou pré-escolas.
CONVIVER democraticamente, com outras crianças e adultos, com eles interagir, utilizando
diferentes linguagens, e ampliar o conhecimento e o respeito em relação à natureza, à cultura, às
singularidades e às diferenças entre as pessoas.
BRINCAR cotidianamente de diversas formas e com diferentes parceiros, interagindo com as
culturas infantis, construindo conhecimentos e desenvolvendo sua imaginação, sua criatividade,
suas capacidades emocionais, motoras, cognitivas e relacionais.
EXPLORAR movimentos, gestos, sons, palavras, histórias, objetos, elementos da natureza e do
ambiente urbano e do campo, interagindo com diferentes grupos e ampliando seus saberes e
linguagens.
PARTICIPAR, com protagonismo, tanto no planejamento como na realização das atividades
recorrentes da vida cotidiana, na escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes,
desenvolvendo linguagens e elaborando conhecimentos.
COMUNICAR, com diferentes linguagens, opiniões, sentimentos e desejos, pedidos de ajuda,
narrativas de experiências, registros de vivências e de conhecimentos, ao mesmo tempo em que
aprende a compreender o que os outros lhe comunicam.
CONHECER-SE e construir sua identidade pessoal e cultural, constituindo uma imagem positiva de
si e de seus grupos de pertencimento nas diversas interações e brincadeiras vivenciadas na
instituição de Educação Infantil.
4. CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM NA ARTICULAÇÃO
COM AS ÁREAS DO CONHECIMENTO
CAMPOS DE EXPERIÊNCIA
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EDUCAÇÃO INFANTIL
ARTICULAÇÃO COM AS ÁREAS DO CONHECIMENTO

Linguagens
Em todos os campos de experiência da Educação Infantil, os vários tipos de linguagem estão
presentes: a verbal, a corporal, a musical, a visual etc. As linguagens, de grande complexidade e
constituidoras de subjetividade humana, são instrumentos de expressão, de representação, de
interação, de comunicação, de pensamento, de apreciação estética, de construção de
conhecimentos, além de se configurarem também como um campo de conhecimentos.
Matemática
O conhecimento matemático se anuncia em todos os campos de experiências da Educação Infantil
como integrante do movimento, do olhar sobre o mundo, do ritmo sonoro, do desenho, da pintura, da
métrica da poesia, nos compassos da dança e das canções, além de orientar as explorações, as
construções, as brincadeiras com o corpo no espaço, as medidas, as contagens propriamente ditas,
fazendo parte de narrativas e de outros gêneros textuais.
Ciências Humanas
Na Educação Infantil, os conhecimentos produzidos pelas Ciências Humanas alimentam e fornecem
elementos para as crianças elaborar conhecimentos de si e do outro, a construir a identidade
pessoal e coletiva, a compreender os significados presentes na língua materna e nas diferentes
linguagens das manifestações artísticas e culturais, assim como as regras que orientam as ações
humanas e a tecnologia. Tais conhecimentos ajudam as crianças a se localizarem nos tempos e
espaços e proporcionam narrativas para a construção de sentido sobre a sociedade
Ciências da Natureza
As explorações e as elaborações acerca dos fenômenos estudados pelas Ciências da Natureza são
alimentadas pela curiosidade das crianças que, por meio de diferentes linguagens, podem alcançar
um conhecimento de si e do ambiente em que vivem, dos fenômenos físicos e das relações entre os
seres vivos, das mudanças produzidas pelas ações do homem etc. O conhecimento da natureza, por
meio de diferentes linguagens da Biologia, da Física, Química possibilita a construção de
compromisso com sua sustentabilidade.
CAMPOS DE EXPERIÊNCIA
Os Campos de Experiência incluem determinadas práticas sociais e culturais de uma comunidade e
as múltiplas linguagens simbólicas que nelas estão presentes. Constituem-se forma de organização
curricular adequada da educação da criança de até 6 anos, quando certos conhecimentos,
trabalhados de modo interativo e lúdico, promovem a apropriação por elas de conteúdos relevantes.
Os campos potencializam experiências de distintas naturezas e áreas
Os campos de experiência são estruturados a partir do artigo 9º da DCNEI.
as atividades curriculares devem se organizar ao redor de experiências tomadas de modo
contextualizado, interrelacionadas e a serviço de significativas aprendizagens.
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Não ocorrem de modo isolado.


Os Campos de Experiência são explorados a partir dos interesses das crianças. Assim, colocam, no
centro do projeto educativo, as interações, as brincadeiras, de onde emergem as observações, os
questionamentos, as investigações e outras ações das crianças articuladas com as proposições
trazidas pelos/as professores/as.
A organização curricular da Educação Infantil pode se estruturar em eixos, centros, campos ou
módulos de experiências que devem se articular em torno dos princípios, condições e objetivos
propostos nesta diretriz.
Parecer 20, 2009, p. 16
O EU, O OUTRO E O NÓS
1. Conviver
2. Brincar
3. Explorar
4. Participar
5. Comunicar
6. Conhecer-se
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Comunicar  às crianças e/ou adultos suas necessidades, sentimentos, dúvidas, hipóteses,
descobertas, oposições, utilizando diferentes linguagens de modo autônomo e criativo e
empenhando-se em entender o que eles lhe comunicam.
Conhecer-se e construir uma identidade pessoal e cultural de modo a constituir uma visão positiva
de si e dos outros com quem convive, valorizando suas próprias características e as das outras
crianças e adultos, superando visões racistas e discriminatórias.
CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
O corpo, no contato com o mundo, é essencial na construção de sentidos pelas crianças, inclusive
para as que possuem algum tipo de deficiência, transtornos globais de desenvolvimento, altas
habilidades/superdotação. Por meio do tato, do gesto, do deslocamento, do jogo, da marcha, dos
saltos, as crianças expressam-se, percebem, interagem, emocionam-se, reconhecem sensações,
brincam, habitam espaços e neles se localizam, construindo conhecimento de si e Conviver com
crianças e adultos em espaços diversos e vivenciar movimentos e gestos que marcam sua cultura,
utilizando seu corpo com liberdade e autonomia do mundo.
Brincar utilizando criativamente práticas corporais para realizar jogos e brincadeiras e para criar e
representar personagens no faz-de-conta, no Explorar  um amplo repertório de mímicas, gestos,
movimentos com o corpo, podendo apoiar-se no uso de bolas, pneus, arcos, descobrindo variados
modos de ocupação e de uso do espaço com o corpo.
reconto de histórias, em danças e dramatizações.
Participar de modo ativo, de diversas atividades que envolvem o corpo e de atividades de cuidados
pessoais, reconhecendo-o, compreendendo suas sensações e necessidades e desenvolvendo
autonomia para cuidar de si.
Comunicar corporalmente sentimentos, emoções e representações em diversos tipos de atividades,
como no reconto oral de histórias, em danças e dramatizações, nos momentos de banho e de outros
cuidados pessoais.
Conhecer-se reconhecendo, nomeando e valorizando suas características pessoais e corporais e as
das outras crianças e adultos, suas capacidades físicas, suas sensações, suas necessidades.
Desde o nascimento, as crianças são atraídas e se apropriam da língua materna em situações
comunicativas cotidianas com pessoas de diferentes idades com quem interagem em diversificadas
situações. A gestualidade, o movimento exigido nas brincadeiras e nos jogos corporais, a aquisição
da linguagem verbal (oral e escrita) ou da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) potencializam tanto
a comunicação quanto a organização do pensamento das crianças e sua participação na cultura. Na
pequena infância, a aquisição e o domínio da linguagem verbal está vinculada à constituição do
pensamento, à fruição literária, sendo também instrumento de apropriação dos demais
conhecimentos.
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Conviver com crianças, jovens e adultos usuários da sua língua materna, de LIBRAS e de outras
línguas e ampliar seu conhecimento sobre a linguagem gestual, oral e escrita, apropriando-se de
diferentes estratégias de comunicação.
Brincar, vocalizando ou verbalizando, com ou sem apoio de objetos, fazendo jogos de memória ou
de invenção de palavras, usando e ampliando seu repertório verbal
Explorar  gestos, expressões corporais, sons da língua, rimas, além dos os significados e dos
sentidos das palavras nas falas, nas parlendas, poesias, canções, livros de histórias e outros
gêneros textuais, aumentando Participar ativamente de rodas de conversas, de relatos de
experiências, de contação de histórias, elaborando narrativas e suas primeiras escritas não
convencionais ou convencionais, desenvolvendo seu pensamento, sua imaginação e as formas de
expressá-los.
gradativamente sua compreensão da linguagem verbal.
Comunicar desejos, necessidades, pontos de vista, ideias, sentimentos, informações, descobertas,
dúvidas, utilizando a linguagem verbal ou de LIBRAS, entendendo e respeitando o que é
comunicado pelas demais crianças e adultos.
Conhecer-se  e construir, nas interações, variadas possibilidades de ação e de comunicação com as
demais crianças e com adultos, reconhecendo aspectos peculiares a si e aos de seu grupo de
pertencimento.
Conviver elaborar produções com as linguagens artísticas junto com os colegas, valorizando a
produção destes e com eles fruindo manifestações culturais de sua comunidade e de outros lugares,
desenvolvendo o respeito às diferentes culturas, às identidades e às singularidades.
Brincar com diferentes sons, ritmos, formas, cores, texturas, materiais sem forma, imagens,
indumentárias e adereços, construindo cenários para o faz-de-conta.
Explorar  variadas possibilidades de usos e combinações de materiais, recursos tecnológicos,
instrumentos etc., utilizando linguagens artísticas para recriar, a seu modo, manifestações de
diferentes culturas.
Conhecer-se, experimentando o contato criativo e prazeroso com manifestações artísticas e
culturais, locais e de outras comunidades, desenvolvendo sua sensibilidade, criatividade, gosto
pessoal e modo peculiar de expressão.
As crianças são curiosas e buscam compreender o ambiente em que vivem, suas características,
suas qualidades, os usos e a procedência de diferentes elementos com os quais entram em contato,
explicando o “como” e o “porquê” das coisas, dos fenômenos da natureza e dos fatos da sociedade.
Para tanto, em suas práticas cotidianas, elas aprendem a observar, a medir, a quantificar, a
estabelecer comparações, a criar explicações e registros, criando uma relação com o meio
ambiente, com a sustentabilidade do planeta, com os conhecimentos tradicionais e locais, além do
patrimônio científico, ambiental e tecnológico.
Conviver e explorar, com seus pares, diferentes objetos e materiais que tenham diversificadas
propriedades e características físicas e, com eles, identificar, nomear, descrever e explicar
fenômenos observados.
Brincar com indumentárias, com acessórios, com objetos cotidianos associados a diferentes papéis
ou cenas sociais e com elementos da natureza que apresentam diversidade de formas, texturas,
cheiros, cores, tamanhos, pesos, densidades e possibilidades de transformação.
Explorar as características de diversos elementos naturais e objetos, tais como tamanho, forma, cor,
textura, peso, densidade, luminosidade, funcionalidade, procedência e utilidade, reagrupando-os e
ordenando-os segundo critérios diversos, além de explorar situações sociais cotidianas, reais ou da
fantasia, identificando participantes, seus pontos de vista e possíveis conflitos.

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