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Não é questão de querer, nem questão de concordar ,


os direitos das crianças todos tem que respeitar
Previsão constitucional
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda
forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
§ 1o - O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança e do adolescente, admitida a
participação de entidades não governamentais e obedecendo os seguintes preceitos:
I - aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência materno-infantil;
II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para os portadores de deficiência física,
sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente portador de deficiência, mediante o
treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a
eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos.
§ 2o - A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de fabricação
de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência.
§ 3o - O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:
I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7o, XXXIII;
II - garantia de direitos previdenciários e trabalhistas;
III - garantia de acesso do trabalhador adolescente à escola;
IV - garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, igualdade na relação processual
e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a legislação tutelar específica;
V - obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade;
VI - estímulo do Poder Público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, nos termos da lei,
ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente órfão ou abandonado;
VII - programas de prevenção e atendimento especializado à criança e ao adolescente dependente de
entorpecentes e drogas afins.
§ 4o - A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente.
§ 5o - A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que estabelecerá casos e condições de sua
efetivação por parte de estrangeiros.
§ 6o - Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e
qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
§ 7o - No atendimento dos direitos da criança e do adolescente levar-se- á em consideração o disposto no art.
204.
OQUE É O CIESPI?
É um centro de pesquisa dedicado ao desenvolvimento de projetos sociais voltados a
criança, adolescentes, jovens e seus familiares. Tendo como meta subsidiar políticas e
práticas sociais para esta população, contribuindo para o seu desenvolvimento integral e
para a defesa dos seus direitos.

Site:https://www.ciespi.org.
br/ciespi/quem-somos-8
Identidade Êxodo Código Figura do Código de
Nacional Rural Brasileiro Menor Menores
Papel social
das crianças
O Código de menores surgiu em 1970 foi uma das
primeiras estruturas criadas para a proteção do
menor em situação irregular, que dizia respeito ao

Código de
menor de 18 anos de idade que se encontrava
abandonado ou vítima de maus-tratos. Porém esta
estrutura se deu em uma época autoritária e
menores patriarcal, portanto, não havia nenhuma
preocupação do menor em compreendê-lo e
atendê-lo, mas sim em solucionar tal problema, por
tanto não havia diferença de tratamento entre os
menores com os demais sujeitos infratores.
Lei n. 6. 697 de 10 de outubro de 1979
Desafios da década de 80.

No Brasil, a construção histórica da questão da assistência a jovens pobres passou por


alguns momentos: a promulgação do Código de Menores de 1927 que configurou este
campo de intervenção; a consolidação da organização da assistência social fragmentada
entre o atendimento aos menores e outras iniciativas de proteção social para o
atendimento da criança, na área do trabalho, na normatização de ações preventivas de
saúde e assistência social e na obrigatoriedade do ensino fundamental no período entre
1930 e 1943; a vigência da Política de Bem-Estar do Menor (PNBEM), entre 1964 e 1988,
com a criação da Fundação do Bem-Estar do Menor (FUNABEM); e a formulação e a
implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), nos anos 90, que consolidou
novas formas de trabalhar com os jovens, já experimentadas na sociedade por diferentes
Organizações Não Governamentais (ONGs), especialmente na área educacional e de
formação para o trabalho.
Busca de
Após o processo de redemocratizaçã, se
buscava uma reformulação do Código de

uma nova
Menores, era querido algo atualizado e
que não tratasse mais da figura do menor
irregular e sim da criança e do

legislação adolescente.

A aprovação do estatuto da criança e do

para adolescente aconteceu em 1990, após


grande movimentação da sociedade na busca

menores
de direitos para os menores
Aprovação do estatuto em 1990

Sujeitos de direitos
Passagem
de código Possibilidade de proteção e defesa

para Criança como prioridade


estatuto Responsabilidade da sociedade na
proteção da criança e do adolescente
Trabalho
infantil e
mortalidade
infantil
participação social e
política dos
adolescentes e jovens
De que forma os jovens podem participar da sociedade e da
política ?
Meios de garantia a proteção integral

Um dos meios de garantia passou a ser válido após a promulgação do ECA no dia 13 de
julho de 1990, onde crianças e adolescentes passaram a ser considerados sujeitos de
direitos e merecedores de proteção integral por parte da sociedade devido à condição
peculiar de pessoas em desenvolvimento. Segundo o ECA artigo 3°, “a criança e o
adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem
prejuízo da proteção integral de que trata esta lei, assegurando, por lei ou por outros
meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento
físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade”. Ou
seja, crianças e adolescentes são reconhecidos como sujeitos de direitos e merecedores
de proteção integral.
Cecilia Ellen Emanuel Freires Fernanda Grasiane

Maria Eduarda Pamila Victoria Patrícia Vitoria

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