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29/10/2023, 11:36 Ead.

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LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
CONSCIÊNCIA
FONOLÓGICA
Autor: Me. Lilian Maia Borges Testa
Revisor: Etna Paloma

INICIAR

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introdução
Introdução
Ao falarmos em alfabetização, não podemos desconsiderar alguns aspectos que
envolvem os métodos de ensino ao longo dos anos, ou seja, como a aquisição da
leitura e da escrita pode ser compreendida pela criança. Dessa forma, o professor
precisa compreender de que maneira ocorre a consciência fonológica e como a
criança aprende pelo sistema fônico. Devemos ter em mente também o que é o
método de ensino e aprendizagem quando nos referimos ao processo de
alfabetização.

Dessa forma, devemos levar em conta a importância da leitura e da escrita


enquanto função social, isto é, como o aluno precisa compreender com sentido o
processo de leitura e escrita para o seu cotidiano, a fim de exercer as práticas de
leitura e assimilar os diferentes gêneros textuais que o cerca.

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Linguagem Verbal e
Relações Sonoras

Ao falarmos em linguagem verbal, devemos lembrar que esse tipo de linguagem é


uma forma de comunicação, assim como os demais gêneros de linguagem, como
a não verbal, a digital, entre outras. No entanto, devemos considerar que a
criança em processo de alfabetização está em contato direto com a linguagem
verbal, ou seja, a palavra em si, utilizada como prática comunicativa.

Sabemos que há uma relação entre a alfabetização e a consciência fonológica, ou


melhor, a consciência fonológica consiste na habilidade que o ser humano tem
em observar e estudar a língua por meio do som, que é o conhecimento da
sonoridade das palavras que o falante possui. Dessa forma, na alfabetização, a
consciência fonológica refere-se à reflexão que fazemos em relação às partes
sonoras que pronunciamos. Podemos comprovar tais considerações nos
preceitos apontados por Piccoli e Camini (2012):

A consciência fonológica pode ser agrupada como um conjunto de


habilidades que permite à criança compreender e manipular unidades
sonoras da língua, conseguindo segmentar unidades maiores em
menores. Tais capacidades são fundamentais na alfabetização, tendo
em vista que da consciência fonológica depende da série de processos

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fundamentais para a aprendizagem da leitura e da escrita (PICCOLI;


CAMINI, p. 103).

Nesse contexto, ao falarmos em alfabetização, é necessário relembrarmos os


diferentes métodos utilizados nesse processo, ao longo dos anos, para se ensinar
a criança a ler e a escrever. Em princípio, vamos compreender o método sintético
que se refere à correspondência entre o som e a grafia, que se divide em:
alfabético, fônico e silábico.

Em relação ao método alfabético, inicialmente, o estudante aprende as letras e,


em seguida, forma as sílabas juntando as consoantes com as vogais. Por fim,
compõe as palavras que produzirão o texto. No método fônico, também
conhecido como fonético, a criança reconhece o som da letra e a une ao som da
consoante com o da vogal, a fim de obter a pronúncia da sílaba formada. Já no
método silábico, ou silabação, o aluno reconhece as sílabas, as quais, depois,
formam as palavras. A aprendizagem ocorre por meio da leitura mecânica do
texto, a partir da decifração das palavras, vindo, posteriormente, a sua leitura com
compreensão.

Quanto ao método analítico, podemos afirmar que pode ser dividido em


palavração, sentenciação ou global. Na palavração, como o próprio nome diz,
inicia o trabalho a partir da palavra. Primeiramente, observamos o contato com os
vocábulos em uma sequência que apresenta todos os sons da língua e, depois da
aquisição de um número de palavras, obtém-se, assim, frases.

A sentenciação nos leva ao trabalho desenvolvido diretamente com a frase - nesse


caso, a unidade global de aprendizagem é a frase, que, em seguida, é dividida em
palavras e, depois, são retiradas as unidades mais simples, as sílabas. Já no global,
também conhecido como conto e história, notamos que são frases com começo,
meio e fim, elaboradas por meio de frases com significados que despertam o
interesse da criança. Observamos, ainda, que alguns estudiosos afirmam que esse
método é considerado mecânico, pois a criança decora essas frases e não
aprende realmente a ler.

Assim, as relações sonoras fazem parte do processo de alfabetização - dessa


forma, é notório considerar que a consciência fonológica auxilia a criança a
identificar a sonoridade das palavras, ou seja, ajuda na decodificação do código
linguístico, na compreensão de grafemas, sons, sílabas e palavras e, por

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conseguinte, na aquisição da leitura e da escrita. Conforme salienta Cagliari (1989,


p. 8): "[...] ler e escrever são atos linguísticos e, portanto, a compreensão da
natureza da escrita, de suas funções e usos é indispensável ao processo de
alfabetização".

Ainda no que diz respeito ao processo de alfabetização voltado à conscientização


fonológica, observamos que Capovilla e Capovilla (2003) salientam que alguns
pesquisadores têm estudado a questão que envolve as habilidades
metalinguísticas em crianças que se encontram em processo de alfabetização
para a aquisição, mais tarde, da leitura e da escrita. Comungando dos preceitos
apontados por Piccoli e Camini (2012, p. 102), notamos que essas habilidades
metalinguísticas são divididas em “consciência fonológica, consciência semântica,
consciência sintática e consciência pragmática".

Nesse contexto, comungamos os preceitos apontados por Cunha e Capellini


(2011, p. 87) em relação ao processo de alfabetização e à consciência fonológica:

A consciência fonológica é uma parte integrante da consciência


metalinguística e está relacionada à habilidade de refletir e manipular
os segmentos da fala, abrangendo, além da capacidade de reflexão
(consultar e comparar), a capacidade de operar com rimas, aliteração,
sílabas e fonemas (contar, segmentar, unir, adicionar, suprimir,
substituir e transpor) (CUNHA; CAPELLINI, 2011, p. 87).

Sabemos que, para aprender a ler, a criança precisa estar em contato com
diferentes gêneros textuais, de distintas esferas, ou seja, jornalísticos, escolares,
documentários, midiáticos, entre outros. Assim, retomamos o conceito que
envolve a alfabetização e o letramento, pois devemos levar em conta que ler não
significa apenas decodificar o código linguístico: é ir além daquilo que está
explícito nas linhas escritas, porque o leitor precisa compreender as intenções e
as possibilidades de um texto.

praticar
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praticar
Vamos Praticar
Em nossos estudos, verificamos que o processo de alfabetização está relacionado à
consciência fonológica da língua. Dessa forma, a criança precisa compreender que a
palavra é formada por partes sonoras, que cada sílaba emite um som. Assim, assinale a
alternativa que apresenta o conceito de consciência fonológica.

a) Consiste na habilidade de aprender a decodificar o código linguístico por meio


do uso de frases completas.
b) Consiste na aquisição da segunda língua por meio de atividades de
memorização e construção de cópias de textos.
c) Consiste no uso de memorização do alfabeto para iniciar o trabalho com textos
longos e sem sentido para a criança.
d) Consiste nas habilidades que levam a criança a entender a estrutura das
unidades sonoras da língua.
e) Consiste na leitura direta de um texto, sem a necessidade de compreendê-lo,
apenas saber como a palavra é formada.

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Cultura Escrita:
Função Social

Quando falamos em cultura escrita, devemos observar alguns conceitos para que
possamos compreender a leitura e a escrita enquanto função social, melhor
dizendo, é preciso conhecer a concepção de criança, qual era a sua representação
para a sociedade antiga e como ela é vista atualmente, como a infância era vista.
Somente assim compreenderemos como a leitura e a escrita podem fazer sentido
para a criança em processo de alfabetização.

Conceito de Infância
O conceito de infância surgiu histórica e epistemologicamente na sociedade
moderna. Entre o século XV e o século XVIII, podemos dizer que temos o fim da
chamada Idade Média e o início da Idade Moderna. São os historiadores que
denominam os períodos históricos. Modernidade é, então, para os historiadores,
o período que surgiu após o Renascimento. Desse modo, filosofia moderna e
ciências modernas, no sentido histórico, diz respeito ao período da história
ocidental que se iniciou a partir do século XVII e vai até início do século XIX,
quando podemos falar em Idade Contemporânea.

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A palavra “moderno” vem do latim modernus e quer dizer “atual”, “agora”. Essa
origem do conceito moderno mostra, na história do pensamento ocidental, uma
divisão que foi estabelecida pelos pensadores hoje chamados de modernos.

O debate sobre a superioridade dos modernos ou dos antigos surgiu na Itália em


1620, com Alessandro Tassoni, e está ligado à noção de história como progresso,
sobretudo, na França e Inglaterra (ABBAGNANO, 1982, p. 58). Os marcos para os
estudos sobre a história da infância indicam o livro de Phillipe Ariès, História Social
da Infância e da Família , na França, em 1960. Outros livros começam a aparecer
no cenário dos estudos sobre a infância e compõem investigações sobre a vida
das crianças em diferentes sociedades e períodos da história ocidental.

Quando mencionamos a concepção de criança, devemos voltar um pouquinho no


tempo e procurar compreender que esse conceito começou a vigorar somente na
Idade Moderna, pois, antigamente, a criança não era estudada, pelo contrário: era
uma fase inexistente, pois a criança era considerada, como muitos teóricos
preconizam, como um “adulto em miniatura”. Entretanto, é válido ressaltar que,
mesmo sendo considerada uma adulto em miniatura, a criança não tinha os
mesmos direitos que um adulto, conforme observamos na arte medieval, única
forma de retratar o real na Idade Média.

Na modernidade, podemos dizer que surgiu uma primeira concepção de infância


devido aos estudos da filosofia, do corpo e da mente, levando os adultos à
preocupação com as crianças. Desse modo, a “[...] a palavra infância passou a
designar a primeira idade de vida: a idade da necessidade de proteção, que
perdura até os dias de hoje” (NASCIMENTO; BRANCHER; OLIVEIRA, 2013, p. 5).

Nesse contexto, verificamos que, naquele momento, as crianças eram tomadas


como seres que precisavam de cuidados especiais, de uma educação e de uma
rígida disciplina para serem adultos socialmente aceitos. As crianças eram
tomadas como seres irracionais, sem coerência.

Ao considerarmos as ideias apresentadas por Nascimento, Brancher e Oliveira


(2013), notamos que o filósofo Rousseau recomendava uma educação infantil sem
castigos, sem prisões e sem exércitos, pois as crianças tornaram-se objetos de
muitas preocupações e estudos. Com a Revolução Francesa, o Estado focou seu
interesse no bem-estar e escolarização das crianças.

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Na época contemporânea do final do século XIX até agora, com a


institucionalização da escola, muitos estudos foram feitos e, aos poucos,
consolidou-se o conceito de infância. Dessa forma, essa formulação ganha amplo
significado quando começamos a falar em pediatria, pedagogia, psicologia, entre
outros campos de investigação para pensar o desenvolvimento do corpo e da
mente da criança. A isso chamamos de construção social da criança.

No período citado, nos deparamos com espaços exclusivos para crianças, roupas
exclusivas para crianças, cabelos etc. As escolas tinham salas separadas por
idades. Agora, as crianças somente encontravam os adultos na vida em família.
Não podemos omitir aqui que as crianças pobres, embora vistas também como
crianças diferenciadas de adultos, podiam trabalhar. O trabalho infantil, embora
extirpado na lei, permanece em países que burlam e exploram os pequenos.

O Surgimento da Escola
Em nosso século e na produção de livros didáticos escolares, podemos falar em
escola como conhecemos quando nos remetemos ao início por meio da história
da pedagogia moderna, inaugurada por João Amós Comenius (1582-1670),
nascido na Boêmia.

Comenius participou de um movimento do cristianismo que tinha como objetivo


realizar a Terceira Reforma. A primeira teria sido feita por Jesus Cristo, a segunda
por Lutero e terceira seria obra de um coletivo entendido aqui como coletivo de
intelectuais, que queriam a democratização dos conhecimentos contra os
segredos do ofício, o que a historiadora Frances Yates chamou de Iluminismo
Rosa-Cruz (BATISTA, 2017).

Segundo Batista (2017), notamos que se tratava de um pensamento da


modernidade, que pensava a aliança entre o trabalho intelectual e manual,
entendia o conhecimento baseado no método científico da observação e
experimentação e pensava também uma forma de comunicação desses
conhecimentos.

Ainda em conformidade com o autor citado, a pedagogia comeniana ou moderna


propunha a formação de um novo homem pela unificação do trabalho intelectual
e manual, prático e empírico. Nesse movimento, temos ainda o amigo de

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Comenius, Francis Bacon (1561-1626), Samuel Hartlib (1600-1662), Maurício de


Nassau (1604-1679) e, talvez, como diz Batista (2017), René Descartes (1596-1650).

Batista (2017) ainda relata que, para Comenius, se havia um método para
conhecer, haveria também um método para ensinar. Para conhecer, o método era
baseado na observação e na experimentação; para ensinar, deveríamos ter o
mesmo. A observação e a experimentação deveriam substituir a exegese, ou seja,
a explanação e interpretação dos textos como a prática medieval. Em outras
palavras, é a união do trabalho intelectual e manual que fala Comenius.

Desse modo, a pedagogia comeniana concebe a criança como folha de papel em


branco, que poderia receber a inscrição ou o ensino. Esse seria o caminho seguro
para uma educação universal, condição básica para a formação de um novo
homem.

Desde o século XVI, as experimentações com plantas e animais no campo e os


livros de divulgação desses efeitos circulavam pela Europa em manuais baratos
que a imprensa, ainda restrita à época, já fazia. Batista (2017) indica que, em 1550,
Adam Riese publicou um manual de aritmética que contou com 38 edições. Essa
prática estabeleceu um modo de ensinar tudo a todos. O livro didático conteria
conteúdos novos, científicos, desenhos e línguas, de modo a alcançar todos que
estivessem na escola.

O próprio Comenius escreveu manuais de latim e alemão e uma cartilha, nos


moldes da cartilha que vigora até hoje e que ainda é utilizada por várias
instituições de ensino, ou seja, o manual para alfabetizar crianças, conhecido
como Caminho Suave .

Entretanto, sabemos que, atualmente, a alfabetização se dá por meio da relação


direta com o letramento, isto é, a criança, ao iniciar o processo de escolarização, já
apresenta um conhecimento prévio e teve contato com a escrita e, assim, ela
precisa relacionar o que está aprendendo com o seu cotidiano. Assim, a
aprendizagem, hoje em dia, se dá por meio do texto escrito.

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praticar
Vamos Praticar
Entre o século XV e o século XVIII, podemos dizer que temos o fim da chamada Idade
Média e o início da Idade Moderna. São os historiadores que denominam os períodos
históricos e percebemos que a criança passou a ter uma importância para a sociedade, o
que não acontecia no período da Idade Média. Dessa forma, assinale a alternativa que
apresenta como a criança era vista durante a Idade Média.

a) Como um ser não pensante.


b) Como um ser que não precisa de cuidados.
c) Como uma etapa que necessitava de estudos.
d) Como um adulto em miniatura.
e) Como um ser que precisava ser estudado.

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Práticas de
Letramento e
Alfabetização

A tomada de consciência das limitações que o paradigma simplificador nos impõe


é um convite para que procuremos colocar a educação em um universo
multidimensional, a fim de permitir que percebamos a não existência de soluções
simples e perenes para problemas complexos. Isso nos ajudaria a pensar a partir
de certezas relativas e provisórias das ciências e de nossas próprias convicções
pessoais.

A educação nessa dimensão, vista como polidimensional, livre de dogmas,


permitiria que nos abríssemos a diversas perspectivas, munindo-nos da
necessária humildade para um trabalho efetivamente interdisciplinar. Esse
paradigma, não simplificador, é uma utopia que vai se construindo à margem do
mundo escolar estabelecido. A educação “enxergada” por meio dele é uma ciência
profundamente interdisciplinar, constituindo-se em uma autêntica confederação
de fronteiras.

Nesse terreno, o desafio é abrir múltiplos espaços para se pensar e praticar


educação, por exemplo, formando andarilhos que saibam transitar entre
fronteiras da pedagogia com a psicologia, a sociologia, a matemática, a biologia, a
antropologia, a física, a inteligência artificial, entre outras ciências. E, isso, em um
contexto em que ethos e ciência transitem por rotas convergentes. Nessa

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perspectiva, o conhecimento passa a ser pensado como atividade e processo,


perdendo o status de mero legado das gerações anteriores.

O percurso é outro. Democracia, cidadania com competência para fazer escolhas,


atitudes, valores no lugar de preparar as crianças, desde muito cedo, para o
mercado de trabalho, para serem cidadãos. A palavra cidadania ficou muito
desgastada, mas ela ainda tem muitos significados: vai desde saber ler para
sobreviver, saber ler para pegar o ônibus ou para reclamar no Procon a respeito
da geladeira vendida com defeito. Cidadania é saber informática para navegar na
internet, como proceder diante de velhas fórmulas de educar e mudá-las.

Identificamos a educação centrada no ensino como sendo pretensamente neutra


e, em consequência, ingênua e ideológica. Entendemos a educação, quando
colocada em um contexto interdisciplinar, como potencialmente poderosa para
superar as amarras ideológicas. Diante do quadro assim delineado, fica uma
interrogação: como reinventar a educação?

saiba
mais
Saiba mais
A prática do letramento vem sendo estudada
em todas as etapas da nossa educação. Assim,
o artigo sugerido apresenta um estudo das
práticas de letramento voltado para a literatura,
mais precisamente no primeiro ano do ensino
fundamental, em que observamos também o
processo de alfabetização das crianças.

Dessa forma, para saber mais, acesse o link a


seguir.

ACESSAR

Neste século, a temática abordando educação passa por um radical processo de


enriquecimento. Há, hoje, um explícito convite para a inserção da educação em

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um universo em que o ensinar padece de um forte processo de deterioração e,


por outro lado, o educar ganha significância.

Educar situa-se no campo da interação e lembra diálogo, preocupações com


desenvolvimento intelectual e moral, desafios, aprendizagens, parcerias,
compromissos éticos, localização étnica etc. Esse processo, por não se
fundamentar em dados a priori, nos convida a pensar em conhecimentos e
sabedorias e, por extensão, a transitar por entre ciências e, também, buscar
relações pessoais que sejam mais simétricas.

Os problemas atuais da educação não ideológica transcendem o campo do


ensinar e desafiam o professor a ser um educador. A educação teria de enfrentar
desafios como, por exemplo, formar alunos competentes.

Pensar em formar aprendizes competentes implica abandonar a serena


segurança, sustentada em estereótipos cristalizados, e assumir um universo
povoado de incertezas. Aqueles, de início, citados anteriormente, artífices da
serena segurança da escola de ontem e de hoje, transformam-se em questões
desafiadoras:

Um professor que sente prazer em se envolver na aventura de trabalhar


criativamente com conhecimentos, que procura inventar e reinventar
usos para os conhecimentos, que conhece os currículos escolares, os
livros didáticos e a burocracia escolar, que tem sensibilidade para
perceber que umas pessoas se apaixonam pela ciência, outras pela
poesia etc.
Uma criança que pode ser considerada uma filósofa, ao fazer,
constantemente, indagações reflexivas, ela quer construir, em nível de
representação, o mundo em que vive. Ela deseja compreender as
múltiplas tramas que percebe e, para isso, faz muitas perguntas e cria
inúmeras hipóteses explicativas. A criança precisa de interlocutores para
confrontar suas ideias, ou seja, necessita de parceiros para a aventura de
ler e reler um mundo em processo de construção.
Um mundo multidimensional para ser pensado e ser conhecido, repleto
de mitos, lendas, sabedorias, sonhos, ciência e poesia. Um mundo de
múltiplas culturas e racionalidades.

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Isso exige que reinventemos nossos conceitos sobre a educação das crianças e
jovens. Nessa reinvenção, ela precisaria ficar livre das amarras da neutralidade,
ser não ingênua e não ideológica. Essa questão, em nossa leitura, faz parte da
busca da construção de um novo lugar para se pensar conhecimentos e, no caso
da alfabetização, nos deparamos com as práticas de alfabetização e letramento.

A educação, nessa dimensão, vai além dos limites impostos pela cultura do
ensino; será, necessariamente, interdisciplinar, desenvolvendo-se em áreas de
fronteiras com outros conhecimentos, como, por exemplo, com a psicologia, a
antropologia, a matemática, a biologia, a linguística etc.

O compromisso com a contemporaneidade significa o abandono do papel


regulatório do ensino, um passo importante para a construção de um humanismo
preocupado com o respeito à pluralidade de ideias, de racionalidades, de anseios
etc. Para isso, em um primeiro passo, seria fundamental inventar uma escola que
não negasse o hoje da criança, impondo o ontem como modelo.

Arroyo (2004) fala em recuperar a humanidade roubada. Quem nos roubou? A


burocracia, o tempo corrido das escolas sem escolhas docentes, a hierarquia da
instituição, os inúmeros discursos das elites e dos burocratas como “a educação é
progresso do país”, “quem estuda, melhora” e outros jargões. Educar é humanizar,
dizia Paulo Freire, e esse é, ainda hoje, a frase mais importante para as crianças.

Em síntese, como afirma Arroyo (2004, p. 243):

A finalidade da educação básica é o pleno desenvolvimento dos


educandos, entretanto, ele não é linear, para a maioria dos alunos, ele
é truncado. O que torna nosso saber fazer bem mais complexo do que
preveem, por vezes, as teorias do desenvolvimento e da aprendizagem
(ARROYO, 2004, p. 243).

Nesse contexto, observamos que o maior compromisso do professor


alfabetizador está diretamente ligado às dimensões afetivas, acolhedoras e
humanizadas.

Assim, ao falarmos em práticas de alfabetização e letramento, devemos ter em


mente a forma como o professor trabalhará em sala de aula, desenvolver a
criança para que a escrita e a leitura tenham um sentido para ela. Por isso, o

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trabalho com os gêneros textuais é uma forma de ligar a aprendizagem ao


cotidiano da criança, utilizar o texto como forma de se ensinar a língua.

Outra forma de se trabalhar a alfabetização e o letramento seria por meio do uso


das tecnologias em sala de alfabetização. Fazemos parte de uma sociedade
letrada, assim, a escola deve se adequar a essa necessidade, a fim de preparar o
aluno para o letramento, bem como usar a leitura e a escrita para a prática social.
Assim, ao se trabalhar com a escrita, o aluno deve aprender seus diferentes usos
e a sua função dentro da sociedade, isto é, o estudante precisa saber interpretar o
que leu e não apenas aprender a ler.

Sob esse viés, não podemos deixar de mencionar que a tecnologia já faz parte do
cotidiano escolar, isto é, as mídias estão cada vez mais presentes no dia a dia dos
educandos. As escolas não podem ficar alheias às mudanças que ocorrem no
mundo, mas não somente mudanças na sociedade, como também
transformações tecnológicas, pois um mundo sem barreiras geográficas, culturais
e linguísticas está cada vez mais próximo.

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reflita
Reflita
Sabemos que o desenvolvimento
tecnológico atua de forma satisfatória no
processo de ensino e aprendizagem,
principalmente nas práticas de sala de
aula, para a transmissão e a aquisição do
conhecimento, pois observamos que o
aluno se aproxima desse conhecimento.
Assim, como um professor alfabetizador
deve procurar se formar e informar para
trabalhar com todos os avanços
tecnológicos em que a sociedade
contemporânea tem vivido tão
rapidamente? Como ensinar nossas
crianças a ler e a escrever utilizando os
novos aparatos tecnológicos?

As novas tecnologias devem ser implementadas no espaço escolar com o objetivo


de se obter um resultado proveitoso delas. Um desses objetivos é o rendimento
no processo de ensino e aprendizagem e, principalmente, visando à extinção da
monotonia das aulas. É válido ressaltar que o quadro-negro e o giz também já
foram considerados tecnologias. Segundo Libâneo (1998, p. 34):

A didática contemporânea não pode mais ignorar esse importante


conteúdo que são as tecnologias da comunicação e da informação,
tanto como conteúdo escolar quanto como meios educativos. É na
escola que se pode fazer, professores e alunos juntos, a leitura crítica
das informações e familiarizá-los no uso das mídias e multimídias
(LIBÂNEO, 1998, p. 34).

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O uso das mídias na educação é uma nova metodologia aplicada para ensinar, a
fim de permitir a substituição do giz e da lousa pela tecnologia que está presente
em vídeos, DVDs, TV, computadores etc. O emprego dessas tecnologias atuais
está cada vez mais presente na educação, facilitando e prendendo mais a atenção
de nossos educandos.

Ao utilizar as novas tecnologias, os professores enfrentam grandes desafios, pois


recebem alunos que já estão adaptados, o que deixa os professores cada vez mais
preocupados.

A tecnologia em si não é boa ou ruim; tudo depende do uso que se faz


dela. As tecnologias inseridas no cotidiano escolar podem servir tanto
para reforçar uma visão autoritária, conservadora, individualista, como
uma visão progressiva. A pessoa com postura autoritária poderá
utilizar a tecnologia para reforçar ainda mais o controle/dominação
sobre os demais. Por outro lado, uma postura diferenciada, pautada
por uma atitude interativa utilizará as tecnologias para possibilidades
diversas com foco na ampliação da interação (SAVIANI, 1995, p. 35).

O papel da escola é observar os avanços e as transformações tecnológicas e


mostrá-los sempre em sala de aula, conversando com os alunos e procurando
ajudá-los a perceberem os aspectos positivos e negativos trazidos pelos recursos
tecnológicos ou pela mídia.

As nossas crianças também já são educadas pela mídia, principalmente por meio
dos programas de TV, nas quais obtêm informações, conhecimentos, fantasias,
sentimentos etc. A mídia acaba sendo sedutora, prazerosa ao explorar o sensorial
da criança por meio de histórias que são vistas ou estão em contato no seu
cotidiano. A mídia acaba educando enquanto estamos entretidos.

Sendo assim, precisamos procurar sempre acompanhar as diversas


transformações tecnológicas, buscando estar sempre preparados, bem como os
nossos educandos, para o uso da mídia presente em nosso dia a dia, sempre de
forma positiva. Por isso, hoje, a educação necessita da mídia, para que os
educandos não fiquem excluídos da sociedade tecnológica atual.

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praticar
Vamos Praticar
O papel da escola é observar os avanços e as transformações tecnológicas e mostrá-los
sempre em sala de aula, pois a proposta é conversar com os alunos e procurar ajudá-los
a perceberem os aspectos positivos e negativos trazidos pelos recursos tecnológicos ou
pela mídia. Assim, qual o objetivo do uso das tecnologias em sala de aula?

a) Levar o aluno a memorizar os conteúdos trabalhados de forma monótona e


insignificante para a sua vida.
b) Trabalhar o conteúdo de forma memorística e que leve o educando a não
refletir sobre suas ações em sala de aula.
c) Questionar a escola sobre o uso de redes sociais dentro do ambiente escolar
para trabalhar conteúdos antigos.
d) O rendimento no processo de ensino e aprendizagem e, principalmente,
visando à extinção da monotonia das aulas.
e) Levar o aluno a desenvolver as habilidades motoras e de memória, fazendo
com que o aluno tenha aulas monótonas.

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indicações
Material
Complementar

FILME

A Sociedade dos Poetas Mortos


Ano: 1989
Comentário: o respectivo filme narra o professor de inglês
John Keating, interpretado pelo ator por Robin Williams,
que chega para lecionar em um tradicional colégio para
rapazes e lá rompe com os tradicionais e arcaicos métodos
da escola. Com isso, desperta a paixão pela literatura em
seus alunos e inspira alguns deles a sonhar e a buscar
utopias.
Para conhecer mais sobre o filme, acesse o trailer a seguir.

TRAILER

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LIVRO

O Desaparecimento da Infância
Editora: Graphia Editorial
Autor: Neil Postman
ISBN: 978-8585277307
Comentário: defende a hipótese de que a infância está
desaparecendo, uma vez que ocorre uma “adultização” das
crianças pela TV, pela mídia em geral que, por meio da
propaganda, vende a concepção, a indumentária, os
hábitos e os costumes dos adultos às crianças.

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conclusão
Conclusão
Ao verificarmos o processo de alfabetização ao longo dos anos, notamos que
muitas mudanças ocorreram. Desde o reconhecimento da infância como etapa de
evolução da vida humana até o seu processo de escolarização, que hoje é uma
das principais etapas da educação básica, ou seja, a educação infantil.

Nesse contexto, verificamos que, atualmente, as práticas de alfabetização voltam-


se para o desenvolvimento da alfabetização atrelada ao desenvolvimento do
letramento, por isso as práticas pedagógicas devem suprir as necessidades
educacionais desse aluno, inserido em uma sociedade em que o conhecimento foi
apresentado ao estudante de forma rápida.

Assim, em uma sala de alfabetização, o uso das tecnologias é imprescindível para


o avanço da leitura e da escrita, a fim de auxiliar, mais tarde, no desenvolvimento
de leitores competentes. No mais, notamos que, ao mesmo tempo, o ato de
alfabetizar e letrar contribui para que o aluno reflita e relacione o conteúdo com a
sua prática social. Por isso, o ensino deve ser realizado de forma pluridimensional.

referências
Referências
Bibliográficas
ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia . São Paulo: Mestre Jou, 1982.

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ARROYO, M. A educação básica e o movimento social do campo. In : ARROYO, M.;


CALDART, R.; MOLINA, M. (orgs.). Por uma educação do campo . São Paulo:
Vozes, 2004.

BATISTA, D. E. A didática de Comênio: entre o método de ensino e a viva voz do


professor. Pro-posições . v. 28, p. 256-276, 2017. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/pp/v28s1/0103-7307-pp-28-s1-0256.pdf . Acesso em: 26
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CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística . São Paulo: Scipione, 1989.

CAPOVILLA, A. G. S.; CAPOVILLA, F. C. Alfabetização : método fônico. São Paulo:


Memnon, 2003.

CUNHA, V. L. O.; CAPELLINI, S. A. Habilidades metalinguísticas no processo de


alfabetização de escolares com transtornos de aprendizagem. Revista
Psicopedagogia , v. 28, n. 85, p. 85-96, 2011. ISSN: 0103-8486.

LIBÂNEO, J. C. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências


educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez Editora, 1998.

MILITÃO, G. M. A. Alfabetização e letramento : as práticas de leitura como


recurso para alfabetização. Disponível em:
http://www.uel.br/eventos/sepech/arqtxt/ARTIGOSANAIS_SEPECH/giseldamamilitao.pdf
. Acesso em: 26 maio 2020.

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do conceito de infância : algumas interlocuções históricas e sociológicas.
Disponível em: http://coral.ufsm.br/gepeis/wp-
content/uploads/2011/08/infancias.pdf . Acesso em: 9 maio 2020.

PICCOLI, L.; CAMINI, P. Práticas pedagógicas em alfabetização : espaço, tempo e


corporeidade: eixos linguísticos da alfabetização. São Paulo: Edelbra, 2012.

SAVIANI, D. Escola e democracia . 30. ed. Campinas, SP: Autores Associados,


1995.

SOCIEDADE dos Poetas Mortos. [S. l.]. 1 trailer (2 min 45 s). Publicado por Ailton
Lopes. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Oo9R1neW4lw . Acesso

https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=XhoZvl1E4o2gC3BuyJ6l7w%3d%3d&l=qqjX265FXN9id%2bNKra%2bvvQ%3d%3d&cd=n4… 23/24
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em: 28 maio 2020.

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