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Centro Universitário Leonardo Da Vinci

Educacional Leonardo Da Vinci

FABIANA DELFINO BIZARRO

PEDAGOGIA (0675PED)

PROJETO DE ESTÁGIO: METODOLOGIAS DE ENSINO

PROCESSOS DE ALFABETIZAÇÃO

CIDADE
ANO
SUMÁRIO

1 PARTE I: PESQUISA ...........................................................................................3

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA........3

1.2 OBJETIVOS...................................................................................................... 3

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................................4

2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DO ESTÁGIO ........................................................7

2.1 METODOLOGIA................................................................................................7

2.2 CRONOGRAMA..........................................................................................................8

REFERÊNCIAS.................................................................................................................9

ANEXOS............................................................................................................................10
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1 PARTE I: PESQUISA

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Área de concentração: Metodologias de ensino


Tema: Processos de Alfabetização

A área de concentração escolhida foi metodologias de ensino, onde se tem


grande proveito desde as séries iniciais até ao ensino de jovens e adultos por ser tão
abrangente. Tem como objetivo compreender como acontecem os processos de
Alfabetização e Letramento.

O estudo é estruturado por meio dos conceitos e processos de Alfabetização e


Letramento, bem como as discussões contemporâneas sobre a temática, trazendo
assim, a importância de a perspectiva atual alfabetizar/letrando.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 OBJETIVOS DE ENSINO


- Recitar trava-línguas com entonação e em voz alta;

-Aprender a escrever palavras que oferecem mais dúvidas ortográficas;

-Conhecimento das diversas grafias do alfabeto;

-Identificar pontuação como: ponto final, ponto de interrogação e ponto de


exclamação;

-Entender como brincar com um jogo novo mediante a leitura e a escuta de


suas regras. Compreensão em leitura;

1.2.2 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

(EF01LP19) Recitar parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, como


entonação adequada e observando rimas.
(EF01LP02) Escrever espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de
forma alfabética, usando letras, grafemas que represente fonemas.
(EF01LP11) Conhecer, diferenciar e relacionar letras em formato imprensa e
cursiva, maiúscula e minúscula.
(EF01LP14) Identificar outros sinais além das letras, como pontos finais, de
interrogação e exclamação e seus efeitos na entonação.
(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos,
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convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressões), dentre outros


gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização a sua finalidade.

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O desenvolvimento das atividades durante o decorrer do estágio foi pensado


visando a alfabetização, respeitando os limites de cada uma das crianças, utilizando o
relacionamento entre o reconhecimento dos sons e imagem das letras, da
memorização, do formato de cada uma delas.
Os estudos de Ferreiro e Teberosky foram um marco nos estudos sobre
Alfabetização por se atentar ao educando como construtor de hipóteses sobre a língua
escrita e, por consequência, do seu próprio aprendizado. Contudo, na década de 90,
surgi novas terminologias para conceituar a Alfabetização, a exemplo disso, surgiu
então o termo funcional, usado para caracterizar novas maneiras de mencionar os
processos alfabetizadores, “com a finalidade de incorporar as habilidades de uso da
leitura e da escrita em situações sociais” (BARSIL, 2008, p. 10), ou seja, o indivíduo
que mesmo sabendo ler e escrever não faz uso desses conhecimentos para lidar com
situações cotidianas é considerando analfabeto funcional. Assim, Silva (2004, p.36),
mostra que o conceito de Alfabetização vem sendo transformado ao longo dos anos,
alfabetismo funcional é baseado no nível de escolaridade ou na finalização de uma
determinada serie, entendido também, como o desenvolvimento de habilidades,
conhecimentos e atitudes que permitem colocar em prática os conhecimentos sobre o
código linguístico. Ou seja, ao se agregar palavra alfabetização o termo funcional,
considera-se a existência de determinadas habilidades que estão para além da
simples ideia de ler e escrever, surgindo um novo conceito que abrange habilidades de
leitura e escrita desenvolvidas durante determinados anos de escolarização (SILVA,
2004, p.36). Conforme, a Alfabetização ao longo de sua existência, sofreu
modificações de acordo com os interesses políticos de cada época. Sendo assim,
esses conceitos foram surgindo diante das demandas sociais e educacionais. Com
isso entende-se por Alfabetização, segundo Soares, (2003) Toma-se, por isso, aqui,
alfabetização em seu sentido próprio, específico: de aquisição do código escrito, das
habilidades de leitura e escrita [...] Sem dúvida, a alfabetização é um processo
representação de fonemas em grafema, e vice-versa, mas é também um processo de
compreensão/expressão de significados por meio do código escrito (SOARES, 2003,
p.15 e 16). Com isso, sempre houve uma necessidade de conceituar os processos de
Alfabetização. Percebe-se que a Alfabetização é definida por conceitos diversos, mas
5

sempre com a mesma 18 finalidade de levar o educando (a) a aprendizagem do


sistema de escrita alfabética. Com isso, outra definição trazida por Kleiman (2005),
não se diferencia completamente da anterior: O conceito de alfabetização refere-se
também ao processo de aquisição das primeiras letras, e com tal, envolve sequencias
de operações cognitivas, estratégias, modo de fazer. Quando dizemos que a criança
está sendo alfabetizada, estamos nos referindo ao processo que envolve o
engajamento físico-motor, mental e emocional da criança num conjunto de atividades,
de total tipo, que tem por objetivo a aprendizagem do sistema da língua escrita
(KLEIMAN, 2005, p. 13, 14). As práticas de Alfabetização foram sendo modificadas ao
passar dos anos, pois durante muito tempo um indivíduo era considerado alfabetizado,
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2018), por saber
apenas escrever o próprio nome, por volta dos da década de 50, mas, nos dias atuais
é verificado se o indivíduo está apto a ler e escrever um bilhete simples. Assim nota-se
que houve um avanço, pois passou de uma simples codificação da língua, para a
utilização de um gênero textual, mas isso não é o bastante para um indivíduo ser
considerado alfabetizado, pois seria necessário avaliar também os níveis de
Alfabetização nos quais a população se encontra. Como nos diz, Ferreiro (2012, p.17),
“É claro que estar alfabetizado para continuar no circuito escolar não garante estar
alfabetizado para a vida cidadã”. Kleiman (2005) acrescenta que a prática de
Alfabetização se concretiza em eventos que situam a sala de aula, liderados por um
especialista (o professor) que encarrega de ensinar sistematicamente as regras de
funcionamento e o uso do código alfabético aos iniciantes do assusto os educandos
(as). Assim, podemos perceber que nessa definição a autora afirma que o processo de
Alfabetização acontece mais precisamente na escola e no processo de escolarização.
É importante trazer também, definições mais atuais sobre Alfabetização, pois amplia
consideravelmente o que se entende por essa prática, percebe-se que alfabetizar não
é mais meramente tratada como instrumento de transmissão se habilidades da leitura
e da escrita, como apresenta, Ferreiro (2012) A alfabetização não é mais entendida
como mera transmissão de uma técnica instrumental, realizada numa instituição
específica (a escola). A alfabetização passou a ser estudada por inúmeras disciplinas:
a história, a antropologia, a psicolinguística, a linguística (além das tradicionais, como
a epígrafe, a arqueologia, a numismática) (FERREIRO, 2012, p. 67). Contudo,
podemos afirmar que a Alfabetização, advém de diversas conceituações, mas todas
elas têm por intuito mostrar a importância de alfabetizar o indivíduo, de inseri-lo em um
contexto de leitura e escrita e a ampliação desses saberes para os usos sociais desse
aprendizado, faz surgir um novo conceito, chamado de Letramento.
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O Letramento surgiu então no contexto da Alfabetização, para o complemento


desta prática no seu processo educacional, propondo reflexões sobre as práticas e
usos da leitura e da escrita. Porém, ele começa antes do processo de Alfabetização,
pois a criança já nasce em uma sociedade letrada e desde cedo, mesmo sem saber
ler e escrever vão conhecendo e se familiarizando com as práticas de leitura e escrita
no seu meio social e cultural, familiarizandose com a leitura de mundo. Moratatti
(2004) nos mostra que, De fato, ainda é preciso aprender a ler e escrever, mas a
alfabetização entendida como aquisição de habilidades de mera decodificação e
codificação da linguagem escrita e as correspondentes dicotomias analfabetismo x
alfabetização e analfabeto x alfabetizado não bastam... mais. É preciso, hoje, também
saber utilizar a leitura e a escrita de acordo com as contínuas exigências sociais, e
esse algo a mais é o que vem designado de letramento (MORATATTI, 2004, p. 34).
Portanto, Alfabetização e Letramento são práticas educacionais que devem ser
trabalhados de maneira conjunta e equilibrada. É importante salientar também que são
processos distintos, mas não indissociáveis, pois entende-se que “Alfabetização
nomeia aquele 20 que apenas aprendeu a ler e a escrever, e o Letramento aquele que
adquiriu o estado ou a condição de quem se apropriou da leitura e da escrita,
incorporando as práticas sócias que a demandam” (SOARES, 2016, p.19). O
Letramento é uma prática que vai além dos muros da escola, ou do âmbito escolar,
podemos perceber que se trata de aprendizados que pode acontecer no ambiente
escolar, no entanto, está associado a diversas práticas sociais, em que há a
necessidade de fazer uso desses aprendizados, para viver plenamente em sociedade.
Com isso, todo e qualquer indivíduo já é introduzido ao Letramento desde o
nascimento, pois são habilidades são passadas instantaneamente através do seu
meio social e cultural, por isso, a importância de o ambiente escolar compreender que
o educando já entra no seu processo de escolarização trazendo a leitura de mundo
(Letramento). Daí a importância de valorizá-la e utilizá-la no processo de
ensino/aprendizagem. Conforme afirma Soares (2016): Em outras palavras: do ponto
de vista individual, o aprender a ler e escrever, alfabetizar-se, deixar de ser
alfabetizado, tornar-se alfabetizado, adquirir a tecnologia do ler e escrever e envolver-
se nas práticas sociais de leitura e escrita, tem consequências sobre o indivíduo, e
altera seu estado ou condição em aspectos sócias, psíquicos, culturais, políticos,
cognitivos, linguísticos e até mesmo econômicos; do ponto de vista social, a
introdução da escrita em um grupo até então ágrafo tem sobre esse grupo efeitos de
natureza social, cultural, política, econômica, linguística. O estado ou a condição que o
indivíduo ou grupo social passam a ter, sob o impacto dessas mudanças, é que é
designado por literacy (SOARES, 2016, p. 18). Não obstante, apenas a codificação e
7

decodificação da linguagem escrita no sistema educacional, não é mais suficiente para


atender as demandas sociais. O indivíduo precisa de uma compreensão maior, no que
se refere fazer o uso da escrita e da leitura na sociedade, com isso deve incorporar de
fato na educação uma Alfabetização crítica, como cita Paulo Freire (1987, p.36) “Não
basta saber ler, Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa
no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse
trabalho”. Essa reflexão de Freire já nos aproxima do que hoje conceituamos como
Letramento. Portanto, o sistema educacional deve reconhecer que através da
educação (Alfabetização e Letramento), o indivíduo poderá refletir e intervir nos seus
contextos de atuação. O processo de Alfabetização vai muito além da sala de aula,
não é apenas o saber ler e escrever, é necessário fazer o uso significativo da leitura e
da escrita (Letramento), despertar nos educandos uma consciência crítica e
autônoma, para que eles tenham possibilidade de intervir em questões, sociais,
políticas e culturais da sociedade. Nos anos 2000, as discussões sobre Alfabetização
e Letramento ampliaram-se e, esses processos ficaram cada vez mais indissociáveis,
sendo incorporada até um novo vocábulo, 21 chamado de alfabetizar-letrando, para
demonstrar a importância desses dois processos no aprendizado da leitura e da
escrita.

2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO

2.1 METODOLOGIA

Trabalharemos através da trilha de aprendizagem voltada a alfabetização e


letramento, realizando atividades que motivem ao criar e aprender, realizando
atividades como o processo de conhecimento dos fonemas e grafemas, pontuação,
alfabeto, Oralidade e compreensão em leitura. O raciocínio entre letra e som, as aulas
tem o lúdico como o método para aprendizagem, voltado para o interesse dos alunos
sem perder o foco e objetivo das aulas.
As atividades impressas e, folhas com atividades entre outras serão entregues
aos alunos dentro de sala de aula para realização das atividades.
A escola escolhida para aplicação foi a Escola Municipal ANTONIO MARIOSA,
a escola localiza-se em Pouso Alegre - MG no bairro Shan-grila.
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2.2 CRONOGRAMA

DATA TURNO E HORÁRIO ATIVIDADE

21/08/2023 Matutino/07:00 às 11:00 Observação

22/08/2023 Matutino/07:00 às 11:00 Observação

23/08/2023 Matutino/07:00 às 11:00 Observação

24/08/2023 Matutino/07:00 às 11:00 Observação

25/08/2023 Matutino/07:00 às 11:00 Observação

28/08/2023 Matutino/07:00 às 11:00 Regência

29/08/2023 Matutino/07:00 às 11:00 Regência

30/08/2023 Matutino/07:00 às 11:00 Regência

31/08/2023 Matutino/07:00 às 11:00 Regência

01/09/2023 Matutino/07:00 às 11:00 Regência


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REFERÊNCIAS

ALMEIDA, G. P. Práticas de alfabetização e letramento. 2. ed. São Paulo, SP:


Editora Cortez, 2008.
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ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO

1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EM RELAÇÃO À EDUCAÇÃO BÁSICA


- Organização: Funciona em dois turnos: matutino das 07:00 às 11:30 e
vespertino das 13:00 às 17:30;
do Pré I ao 9° ano;
temos o total de 1856 alunos;
226 funcionários;
São dedicados 24 min por recreio, é monitorado por inspetores.
Com relação à alimentação, quem define o cardápio da cantina é a nutricionista, o
cardápio traz opções de lanches saudáveis.
• Caracterização do conselho de classe: O Conselho de Classe é órgão
colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-
pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola e no
Regimento Escolar. É o momento em que professores, equipe pedagógica e
direção se reúnem para discutir, avaliar as ações educacionais e indicar
alternativas que busquem garantir a efetivação do processo de ensino e
aprendizagem dos estudantes. O Conselho de Classe pode ser organizado em
três momentos:
• Pré-conselho: levantamento de dados do processo de ensino e
disponibilização aos conselheiros (professores) para análise comparativa do
desempenho dos estudantes, das observações, dos encaminhamentos
didático-metodológicos realizados e outros, de forma a dar agilidade ao
Conselho de Classe. É um espaço de diagnóstico.
• Conselho de Classe: momento em que todos os envolvidos no processo se
posicionam frente ao diagnóstico e definem em conjunto as proposições que
favoreçam a aprendizagem dos alunos.
• Pós-conselho: momento e que as ações previstas no Conselho de Classe são
efetivadas. As discussões e tomadas de decisões devem estar respaldadas em
critérios qualitativos como: os avanços obtidos pelo estudante na
aprendizagem, o trabalho realizado pelo professor para que o estudante
melhore a aprendizagem, a metodologia de trabalho utilizada pelo professor, o
desempenho do aluno em todas as disciplinas, o acompanhamento do aluno
no ano seguinte, as situações de inclusão, as questões estruturais, os critérios
e instrumentos de avaliação utilizados pelos docentes e outros. Cabe à equipe
pedagógica a organização, articulação e acompanhamento de todo o processo
do Conselho de Classe, bem como a mediação das discussões que deverão
favorecer o desenvolvimento das práticas pedagógicas.

- Infraestrutura: : A Escola Municipal Antonio Mariosa possui uma área de 20.000,00


m2 , sendo 40%, área construída. A escola possui uma quadra coberta, uma quadra
descoberta e um campo de futebol. A escola possui um prédio principal, prédio
secundário, setor da cultura e setor infantil.

PRÉDIO PRINCIPAL - funcionam as turmas de 3º ano a 9º ano do Ensino


Fundamental.
• 19 Salas de aula no turno da manhã e 21 no turno da tarde
• 02 banheiros com sanitário (6) e chuveiro (6) (masculino e feminino)
11

• 01 refeitório
• 01 cozinha (com despensa e câmara fria)
• 01 sala de informática
• 01 sala de artes
• 01 sala de direção
• 01 sala de vice-direção e apoio administrativo
• 01 sala de supervisão e orientação
• 01 sala de professores
• 01 banheiro para deficiente
• 01 almoxarifado
• 01 sala para acondicionar alimentos
• 01 hall de entrada
• 02 banheiros para funcionários
• 02 vestiários para funcionários
PRÉDIO SECUNDÁRIO – funcionam as turmas de 1º e 2º ano do Ensino Fundamental
I:
• 08 salas de aula
• 02 banheiros
• 01 vestiário para funcionários
• 01 refeitório
• 01 sala de direção
• 01 sala de professores
• 01 sala de recursos
• 01 sala de supervisão
• 01 sala para guardar materiais.
• 01 área onde funciona o parquinho para crianças.
• 01 sala de coordenação para Período Integral
• 01 cozinha de apoio
SETOR DA CULTURA – funcionam 05 salas de aulas no período da tarde e 03 salas
de manhã para o Período Integral.
• 01 biblioteca (com dois banheiros)
• 01 secretaria (com dois banheiros) e arquivo permanente
• 01 auditório (com 2 camarins)
• 02 banheiros no corredor
SETOR DA INFANTIL - funcionam as turmas Pré I e Pré II da Educação Infantil:
• 09 salas de aula por turno.
• 01 sala de vídeo
• 01 sala de professores
• 02 banheiros para crianças
• 01 refeitório
• 01 espaço para recreação com parquinho 61
• 01 DML
• 01 cozinha de apoio
• 01 sala de supervisão
• 02 banheiros para funcionários 11.3.

- Projeto Político-Pedagógico e Regimento Escolar : O Projeto Político Pedagógico


da Escola Municipal Antonio Mariosa constitui-se num instrumento que expressa as
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diretrizes do processo de ensino aprendizagem, tendo como referencial a realidade de


seus alunos e da comunidade de Pouso Alegre MG. Nele registramos as expectativas
e possibilidades de desenvolvimento de um trabalho Pedagógico possível de se
concretizar. Importante salientar que este projeto não tem a intenção de apresentar
soluções definitivas, mas expressa o desejo e o compromisso do grupo que a partir de
um processo de trocas de experiências, participa da construção do futuro melhor para
a comunidade na qual está inserida. A construção do Projeto Político Pedagógico
atendeu às exigências legais da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei no.
9394/96, Art. 12, Inciso I e Art. 13 e 14 da mesma Lei que prevê a participação dos
profissionais da educação na construção coletiva deste processo; e principalmente
estabelecer parâmetros que contribua com mudanças da prática pedagógica e
administrativa voltadas para a superação de barreiras e entraves que dificultam a
aprendizagem dos alunos. A Escola Municipal Antonio Mariosa oferta Educação
Infantil e Ensino Fundamental, com base nos seguintes princípios:
CONSTITUIÇÃO FEDERAL: Art. 208 – A Educação, direito de todos e dever do
Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 206 – O ensino será ministrado com
base nos seguintes princípios:
I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber;
III – Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições
públicas e privadas de ensino;
IV -Gratuidade no ensino público em estabelecimentos oficiais; 7
V - Valorização dos profissionais do ensino, garantindo na forma da lei;
VI - Gestão democrática no ensino público, na forma da lei;
VII- Garantia de padrão de qualidade.

2 CARACTERIZAÇÃO DO CORPO DOCENTE: É uma instituição composta


por profissionais efetivos e lotados na escola, sendo poucos em período
probatório e designados. Possuem formação em nível superior e pós-
graduação, e com alguns cursando ou já tendo concluído o mestrado. Em sua
maioria possuem um projeto profissional voltado por uma educação
continuada, mas, mesmo tendo um projeto profissional, sentimos que os
docentes encontram- se desestimulados devido ao baixo salário e ao acúmulo
de cargos frente à real necessidade socioeconômica; sentem-se
desvalorizados pelo poder público, pelos alunos, pelos pais e sociedade. O
estresse, o cansaço, as faltas de estímulo, de garra e esperança, geram
problemas de saúde e de angústia em muitos de nossos profissionais. Quadro
este que nos preocupa. Devido a situações de saúde e outros problemas
pessoais a rotatividade atual, gera uma certa instabilidade, ocasionada pela
falta de adaptação do professor à realidade da escola, o que não interfere no
trabalho pedagógico, mas dificulta a continuidade e melhor desenvolvimento
administrativo e pedagógico da escola. Aos pais, os professores, em sua
maioria, são bons, mas o desenvolvimento de seu trabalho torna-se limitado,
devido ao mau comportamento de alguns alunos, o que dificulta o trabalho do
professor e o aprendizado dos demais colegas. Para outros há o relato de que
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temos bons e maus professores. E ainda há relato de que temos professores


exemplares, educadores em excelência, que realmente preocupam com o
desempenho e desenvolvimento do aluno.

3 CARACTERIZAÇÃO DO PROFESSOR (REGENTE E APOIO)


- Aspectos Gerais: Superior em Pedagogia, formou em 2016. Estágio
remunerado de 2 anos no ensino fundamental 1º e 2º anos acompanhando aluno
autista severo. Agente educadora por 3 anos auxiliando em creches, professora
efetiva por 3 anos no ensino fundamental, 4º ano e atualmente no 3º ano e 1º
ano. Moro em Pouso Alegre no bairro Jardim Olímpico, 1km de distância da
escola. Atualmente não estuda, se atualiza com cursos gratuitos do MEC.
- Planejamento: A Secretaria de Educação faz um planejamento para o ano
inteiro, e nesse planejamento vem especificando o que tem que trabalhar em
cada etapa, em cima desse planejamento as professoras fazem o
planejamento semanalmente. Então ao invés de Bimestre, agora são 3 etapas.
Esse planejamento é de acordo com a BNCC e o currículo referência de minas.
As professoras fazem o planejamento semanal delas seguindo o planejamento
da prefeitura.
O planejamento da prefeitura vem falando quais os Objetivos de aprendizagem
que a gente precisa trabalhar em cada etapa.
A avaliação é contínua e processual, é feita através das observações diárias, através
de registros, através de observações anotadas em diário de bordo, ela é feita
continuamente.
Alternativas para lidar com limitações de espaço físico, fazemos bastante atividade na
área externa, explorar outros espaços da escola. Em relação a material pedagógico,
confeccionar os próprios materiais, usar material reciclado.
O processo de inclusão na nossa escola seria o profissional de apoio, às atividades
adaptadas, os recursos didáticos voltado para os alunos com necessidades especiais.
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MODELO DE PLANO DE AULA

Dados de identificação da Instituição Concedente


Nome da escola: Escola Municipal Antonio Mariosa
Diretor(a): Luciane Costa
Coordenador(a): Valdirene Silva de Oliveira
Professor(a) Regente: Hildegarde Natália Turma: 1ºAno
Período: Matutino
Nome do(a) Acadêmico(a) Estagiário(a): Fabiana Delfino Bizarro

Disciplinas: português

Assunto: Fonemas e Grafemas

Objetivos de Aprendizagem: (EF01LP02) Escrever espontaneamente ou por


ditado, palavras e frases de forma alfabética usando letras, grafemas que
represente fonemas.

Conteúdo programático: Aprender a escrever palavras que oferecem mais


dúvidas ortográficas.
Palavras com as letras: G e J, S e Z, C, CH, S e SS, Ç e C.

Recursos: Caderno de Português, Lápis e borracha.

Sequência didática: - No primeiro momento, a professora faz um ditado de


palavras, que façam parte do vocabulário de um livro que tem sido trabalhado
nas aulas.
- De seguida, o professor expõe vários cartazes, cada um com uma das
palavras que oferecem mais dúvidas ortográficas que as pessoas tem .

Avaliação: Participação e esforço dos alunos, correção do ditado e das frases.

Referências: Ortografia: o que é, regras ortográficas e exercícios


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Disciplinas: português

Assunto: Alfabeto

Objetivos de Aprendizagem: (EF01LP11) Conhecer, diferenciar e relacionar


letras em formato imprensa e cursiva, maiúscula e minúscula.

Conteúdo programático: Conhecimento das diversas grafias do alfabeto.

Recursos: Folhas de atividades; livros; revistas; jornais; lista de compras ou


recado, cartão escrito em letra cursiva.

Sequência didática: O Professor mostra aos alunos e deixa que eles peguem
os seguintes materiais; livros, revistas, jornais, e outros escritos em letra
cursiva, como cartão de felicitação de aniversário. Após falar sobre as suas
diferenças e onde costumam ser usados, o professor distribui uma folha de
atividade de grafia para cada aluno praticar o que acabou de aprender.

Avaliação: Participação e esforço dos alunos. Correção da atividade.

Referências: -

Anexos:
16
17

Disciplinas: português

Assunto: Pontuação

Objetivos de Aprendizagem: (EF01LP14) Identificar outros sinais além das


letras, como ponto de interrogação e exclamação e seus efeitos na entonação.

Conteúdo programático: Identificar ponto final, ponto de interrogação e ponto


de exclamação.

Recursos: Cinco folhas A5 plastificadas com ilustração do ponto final, três


folhas com ilustração do ponto de exclamação, folhas de papel pardo, canetão
e massinha adesiva.

Sequência didática: - Depois de ter explicado em aula anterior como cada


ponto é utilizado, nesta aula o professor escreverá dez frases no papel pardo,
em conjunto com os alunos, fará a sua pontuação colando as folhas dos pontos
ilustrados com a massinha adesiva. É importante ler cada frase sem pontuação
e depois de pontuada, para que os alunos percebam as diferenças na
entonação.

Avaliação: Participação e esforço dos alunos.

Referências: Uso do ponto final (.)

Ponto de interrogação (?)

Ponto de exclamação (!)

Anexos: -
18

Disciplinas: português

Assunto: Compreensão em leitura

Objetivos de Aprendizagem: (EF12LP04) Ler e compreender, em


colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa
autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções
de montagem (digitais ou impressões), dentre outros gêneros do campo da
vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto
e relacionando sua forma de organização a sua finalidade.

Conteúdo programático: Entender como brincar com um jogo novo mediante


a leitura e a escuta das suas regras. Compreensão em leitura.

Recursos: Folhas com regras de um jogo novo para cada aluno.

Sugestão: jogo da forca

Para esse jogo, precisamos de algumas folhas em branco e caneta para cada
equipe jogar.

Sequência didática: O professor surpreende os alunos dizendo que naquela


aula eles brincarão. Assim diz que farão um jogo novo e, para tanto, tem que
aprender as suas regras.

O professor distribui folhas com as regras para todos, pedindo que cada um
leia em voz baixa e tente perceber como jogar.

A medida que leem e entende as regras, os alunos devem partilhar com os


colegas, enquanto o professor vai escrevendo no quadro como jogar.

Avaliação: participação e esforços dos alunos.

Referências: Compreensão e interpretação de textos

Anexos:
19
20

Disciplinas: português

Assunto: Oralidade

Objetivos de Aprendizagem: (EF01LP19) Recitar parlendas, quadras,


quadrinhas, trava-línguas, com entonação adequada e observando as rimas.

Conteúdo programático: Recitar trava-línguas em voz alta com entonação


adequada.

Recursos: Folhas com trava-línguas para cada aluno.

Sequência didática: O professor distribui folhas com trava-línguas e as lê para


mostrar aos alunos como elas devem ser recitadas.

Em seguida pede que leiam sozinhos e à medida que se sentem confortáveis,


pede que se voluntariem para ler.

Avaliação: Participação e esforços dos alunos.

Referências: Trava-línguas infantis

Anexos:
21
22

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