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I- As ideias que as crianças constroem sobre a escrita (as hipóteses de escrita) são erros construtivos necessários
para que se aproximem cada vez mais da escrita convencional. Não é porque fazem parte do processo de
aprendizagem que devemos esperar que sejam superados espontaneamente, de acordo com “ritmo do aluno”. Para
isso, faz-se necessário um trabalho de intervenção consistente e intencional que atenda às necessidades de
aprendizagem dos alunos.
II-Apresentar o alfabeto completo é condição para que as crianças possam ampliar seu repertório de conhecimento
sobre as letras. Dessa forma, é importante que o psicopedagogo saiba o que pensam as crianças a respeito da escrita
e como elas aprendem a fim de planejar seu trabalho de sondagem diagnóstica e intervenção psicopedagógica.
III-Hoje já é possível saber por que a aprendizagem do sistema de escrita que se inicia pelo “a-e-i-o-u” ou por
palavras como “ave”, “ovo”, “asa” – palavras fáceis e com letras que se repetem – em nada contribui para a
apropriação do sistema de escrita pelas crianças. Se, em geral, elas têm a convicção de que para algo ser legível é
preciso um número mínimo de letras (três, em média) e que é preciso garantir uma certa variedade de letras e não
repeti-las, não se pode querer ensiná-los utilizando como recurso exatamente aquilo que eles não acreditam que
seja lógi-co, possível ou legível.
IV- Os processos de ensino e aprendizagem são processos diferentes e não necessariamente coincidentes;
entretanto, ensinar é fazer aprender. Todo ensino que não tem como resultado a aprendizagem não cumpre seu
papel – por essa razão, sempre que não se tem bons resultados, temos de analisar cuidadosamente a qualidade das
intervenções para gerar as aprendizagens sobre o sistema de escrita.
I – Para aprender a escrever, é fundamental que o aluno tenha muitas oportunidades de fazê-lo, mesmo antes de
saber grafar corretamente as palavras: quanto mais fizer isso, mais aprenderá sobre o funcionamento da escrita.
II- A oportunidade de escrever quando ainda não se sabe permite que a criança confronte hipóteses sobre a
escrita e pense em como ela se organiza, o que representa, para que serve. Mesmo quando as crianças ainda não
sabem escrever convencionalmente, elas já apresentam hipóteses sobre como fazê-lo.
III- A escrita precisa ser concebida como uma transcrição gráfica da linguagem oral (codificação), e a leitura,
como uma associação de respostas sonoras a estímulos gráficos, uma transformação do escrito em som
(decodificação).
IV- As crianças formulam uma série de ideias próprias sobre a escrita alfabética, enquanto aprendem a ler e a
escrever. Considerando que a escrita não é um código, mas um sistema notacional, as autoras observaram que o
aprendiz, no processo de apropriação do sistema de escrita alfabética.
V-As hipóteses elaboradas pela criança seguem uma ordem de evolução em que, a princípio, não se estabelece uma
relação entre as formas gráficas da escrita e os significantes das palavras (hipótese pré-silábica). Em seguida a
criança constrói hipóteses de fonetização da escrita, inicialmente, relacionando os símbolos gráficos às sílabas orais
das palavras (hipótese silábica) e finalmente compreende que as letras representam unidades menores que as
sílabas: os fonemas da língua (hipótese alfabética).
I, II e V estão corretas.
Nível 2 - Pré-silábico.
Nível 4 - Silábico-alfabético.
4) Analise o protocolo de escrita abaixo e assinale a alternativa em que indica a hipótese de escrita
apresentada por Daiana, segundo o referencial teórico de Ferreiro e Teberosky:
Silábico quantitativo.
Alfabético
Pré-silábico( X)
Silábico-alfabético
Silábico qualitativo
5) Marque as incorretas:
I – O letramento e a alfabetização não podem estar desassociados, por isso uma “alfabetização” eficiente comporta
as duas coisas. Há o momento de apresentação das sílabas, de um trabalho sistemático para o aprendizado do
código linguístico e ao mesmo tempo, paralelamente, deve haver o trabalho de letramento e apropriação da vasta
diversidade textual, com todos os gêneros e funções de cada texto.
II – Trabalho com o objetivo de letrar os alunos que são colocados sob minha responsabilidade, pois alfabetizar é
muito limitado, um aluno pode saber ler e escrever uma palavra, no entanto pode não compreender um texto e as
coisas e situações que o cercam. O letrar vai muito além, ao aluno letrado abre-se um leque de oportunidades. O
letrado sabe as funções das letras, das palavras. O alfabetizado sabe decodificar uma letra.
III – Alfabetizar é ensinar a ler e letrar é soletramento, acredito que é um conjunto, soletra-se primeiro e depois lê.
IV – O trabalho de alfabetização deve ter início com a cópia do desenho das vogais, suas junções formando palavras
monossilábicas, o aparecimento das consoantes, a junção destas às vogais formando sílabas e palavras, trabalhar
frases e pequenos textos, sempre com o predomínio da família silábica. Para a criança aprender a ler e a escrever
é preciso ter a maturidade necessária e antes desenvolver a coordenação motora.
V – No início, preocupei-me com o letramento, principalmente por causa da pressão feita pela escola. Com o passar
do tempo, a alfabetização começou a tomar conta de minha rotina. Percebi que o letramento é momentâneo e a
alfabetização constrói uma estrutura duradoura e que pode definir boa parte da vida escolar do aluno.
I, II e III.
IV e V. (X)
II, IV e V.
I, III e IV.
6 ) Pensando, nas indicações propostas pelas novas pesquisas na área de Alfabetização e Letramento, é correto
afirmar que:
I – Alfabetizar letrando constitui um novo método de alfabetização que consiste na utilização de textos
variados no ambiente escolar, mas de ressignificar o sentido da alfabetização, sobretudo numa perspectiva
pedagógica na melhoria de metodologias relacionadas à aquisição da escrita, haja vista que, conforme Soares (2004),
há múltiplos métodos para a aprendizagem inicial da língua escrita.
III – Considera-se que a escola não pode garantir o acesso a todos os tipos de leitura ou mesmo a sua utilização,
no entanto, enquanto agência promotora do letramento deve encaminhar o aluno ao acesso da cultura letrada,
possibilitando-o o conhecimento das diferentes formas de utilização dos recursos comunicativos.
IV- Considera-se o papel da professora alfabetizadora a fim de que possa desenvolver práticas significativas de ensino
que possibilitem o desenvolvimento do aluno acerca do funcionamento e utilização da escrita. Sua função é a de
mediadora desses conhecimentos, tendo em vista a potencialização das funções psicológicas superiores da criança, a
fim de que esta possa se desenvolver autonomamente.
6) Segundo Galvão e Leal (2005) “Os dados da pesquisa psicogenética não resolvem os problemas do ensino,
mas colocam novos desafios relativos aos problemas clássicos da didática: o que ensinar, como ensinar,
quando ensinar, o que, como, quando e por que avaliar”. Neste sentido a autoras defendem
I – a volta aos métodos tradicionais de ensino da língua ou da utilização de práticas que tratavam, e ainda
tratam, o aprendizado da língua materna de forma fragmentada e descontextualizada.
IV – a aprendizagem da leitura e da escrita é um processo que se faz por meio de duas vias, uma técnica e outra
que diz respeito ao uso social. Não seria recomendável considerá-las de forma dissociada, já que essas se estruturam
uma simultânea a outra e mantêm entre si relação de interdependência.
V – o indispensável aprendizado de uma técnica que consiste, entre outras coisas, em levar o indivíduo a ser
capaz de estabelecer relações entre sons e letras, de fonemas com grafemas.
1. Observe o caso adaptado do texto de Piccoli (2013): Ana, psicopedagoga fez a leitura do livro “Você
troca?” de Eva Furnari, salientando as rimas entre as palavras, incitando Gabriel, de 6 anos, a
identificarem as semelhanças sonoras na posição final (última vogal tônica). Em seguida, apresentou a
Gabriel cartazes com as imagens do texto e a escrita de palavras-chave em letra imprensa maiúscula e
também em letra cursiva. A análise se deu por meio da identificação das letras iniciais, finais e das
vogais das palavras, mas não se restringiu a isso: a contagem das sílabas e a comparação de palavras
quanto ao número de sílabas foi também realizada. Veja a análise de Ana feita com Gabriel:
Ana: Aposto que você não viu uma coisa… O que mudou do TUTU pra TATU?
Gabriel: O U e o A
Ana: E aqui, o que mudou do PATO pro RATO?
Gabriel: O P e o R.
Ana: Olha TATURANA, o que acontece se eu tirar essa parte aqui? (esconde RANA).
Gabriel: TATU.
Ana: Muito bem! E se eu tirar essa outra parte? (esconde TATUR).
Gabriel: ANA.
Ana: Vamos ver outra palavra… essa aqui ó CHAPEUZINHO… quero ver se você encontra outras
palavras dentro dessa… Gabriel: CHAPÉU!
2. De acordo com os estudos realizados nesta unidade a respeito do conceito de consciência fonêmica é
correto afirmar que:
I – Refere-se à habilidade de relacionar letras ou grafemas da palavra escrita com sons ou
fonemas detectados na palavra falada.
II – Refere-se ao momento que a criança vai se tornando sensível às unidades mínimas do
sistema fonológico que os grafemas representam que são os fonemas.
III – Refere-as a segmentação da palavra em sílabas em que as crianças realizam
espontaneamente uma série de recortes orais, tratando de encontrar uma letras para cada pauta
sonora.
IV – Refere-se a dificuldade da criança de se desprender do significado de uma palavras falada
para focalizar o significante – a forma sonora da palavra.
É correto afirmar que:
3. 1) Seabra e Dias (2012) defendem que o trabalho de consciência fonológica nos primeiros anos de
aprendizagem da leitura e da escrita parece ser determinante, particularmente em crianças com
dificuldades de aprendizagem. A esse respeito, as autoras defendem que os testes de avaliação da
consciência fonológica servem para? Assinale somente as afirmações VERDADEIRAS.
4. 2) Adams et. al (2006) apresentam uma sugestão de avaliação de consciência fonológica por meio da
aplicação de uma teste que contém seis tarefas. Assinale a alternativa correta: