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1- A professora Carla realizou uma série de sondagens com seus alunos e constatou que na
primeira sondagem, sua aluna Gabriela apresentou escrita silábica sem valor sonoro e na
segunda sondagem, apresentou ainda escrita silábica, porém com valor sonoro.
2- A professora Ana, de uma turma da 1° série, leva todos os dias para a sala de aula um livro
de literatura infantil e o lê para os alunos. Ao terminar pergunta qual foi a parte da história
que eles mais gostaram, estimula-os a manifestarem opiniões e comentários sobre a
história... Apresente e explique duas justificativas pedagógicas que deverão
fundamentar a resposta da professora Ana a mãe do aluno, Sra. Marlene.
Antes de passar pela alfabetização propriamente dita, certamente a criança apresenta
hipótese sobre a leitura, observa, pensa e adquire concepções individuais a cerca dos
símbolos lingüísticos. Essas concepções a respeito da leitura são adquiridas à medida que
as crianças interagem com o meio em que vivem e tem experiências de leitura e escrita,
seja através de livros de histórias, rótulos de embalagens, cartazes na rua, elas criam
hipóteses sobre a escrita e seu uso,
4- Maria Luísa, professora de uma turma do primeiro ano do Ensino Fundamental, está
trabalhando Sob a perspectiva do alfabetizar letrando e decidiu explorar algumas propostas
que abordam a consciência fonológica. Com base nos textos estudados, apresente o
conceito de consciência fonológica e, ainda, observando e imagem da obra de
Bruegel aqui presente, sugira três atividades para Maria Luísa propor aos seus
alunos, tendo como base desenvolvimento da consciência fonológica.
5- Observe as produções dos alunos abaixo e identifique a fase da escrita em que eles se
encontram. Em seguida explique, as características dessa fase.
A:
B:
A: Fase pictórica. É o registro feito pela criança com desenhos sem figuração, e mais tarde,
desenhos com figuração. Inicia-se aos dois anos de idade se a criança vive em um ambiente
urbano que estimula desde cedo ao uso de caneta ou lápis e papel.
B: Fase alfabética. Quando a criança chega nessa fase, domina o sistema linguístico e
compreende como ele funciona. Já consegue ler e expressar sua fala.
7- Uma professora do 1° ano relata uma atividade de produção de texto coletiva na lousa. O
texto produzido pelos alunos, e grafado pela professora, foi o seguinte:
O sapo
O sapo é bom.
O sapo come inseto......
8- “Há crianças que ingressam no mundo da linguagem escrita através da magia da leitura, e
outras que ingressam através do treino das tais habilidades básicas. Em geral, os primeiros
se convertem em leitores, enquanto os outros costumam ter um destino incerto.
(FERREIRO, Emília passado e presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez,
2002). Levando em consideração o que Ferreiro escreveu, e refletindo sobre tudo o
que foi estudado, elabore um texto que tenha os fundamentos e as contribuições da
obra de Emília Ferreiro sobre a teoria da psicogênese na forma de ensinaria prender a
escrever.
O processo de ensinar se desloca para o ato de aprender, por meio da construção do
conhecimento que será realizado pelo educando, que se torna agente de sua aprendizagem.
Nessa linha de pensamento conhecida como “construtivismo”, para que a alfabetização
tenha sentido é necessário ser um processo interativo, dentro do contexto da criança, com
histórias e com intervenções das próprias crianças, que podem aglutinar, contrair palavras,
desde que essas palavras ou histórias façam algum sentido para elas. Os “erros” das
crianças podem ser trabalhados, eles demonstram uma construção, e com o tempo vão
diminuindo, pois elas começam a se preocupar com outras (como ortografia), que não se
preocupavam antes, pois estavam apenas descobrindo a escrita.
9- “Não se ensina uma criança a ler: é ela quem se ensina a ler com a ajuda de outros”.
(JOLIBERT, 1994). Trava, trava, trava, língua! O tempo perguntou ao tempo....... Escreva
um pequeno texto explicando como o professor pode ajudar o aluno no processo de
aprendizagem da leitura da criança.
O professor deve cuidar para oferecer um ambiente propício aos interesses e necessidades
do aluno, deve fornecer ferramentas para que o aluno construa o seu processo de
aprendizagem da leitura e escrita. A criança que tem liberdade para brincar, dramatizar, se
expressar, com certeza terá um desenvolvimento mais saudável. O professor deve ajudar o
aluno a refletir sobre palavras retiradas de textos lidos (além de outras que são significativas
para o aluno). Quando o aluno percebe que textos estão ligados a assuntos do seu
cotidiano, seu interesse é estimulado, pois entende que a língua escrita tem significado na
sua realidade imediata. É essencial praticar a leitura e a escrita, o professor deve propiciar
ao aluno, montar e desmontar palavras.
10- Analisando o texto abaixo, faça uma reflexão sobre como a criança aprende a
ler e a escrever.
“Paulo Freire criticou as cartilhas e comparou-as às roupas de tamanho único, que
servem para todo mundo e, ao mesmo tempo, para ninguém, as cartilhas estão
longe de abordar a realidade vivida de nossos alunos (Aranha, 1989)”.
Aprender a ler e escrever é, antes de tudo, aprender a ler o mundo, a criança precisa
ter contato com diferentes escritas e textos, pois promove o reconhecimento e a
distinção do desenho (sinal) e da escrita (signo), o que contribui para que ela
compreenda que se escreve o que se fala. Cabe ao educador estimular preparando
na sala de aula um ambiente onde ler e escrever tenham significado e função.
11- Periodicamente a professora Ângela dita as crianças uma lista de palavras contendo
polissílabas, trissílabas, dissílabas, monossílabas e para finalizar dita também uma
frase.... Explicite o nome dessa atividade e fundamente seus objetivos num
texto argumentativo.
É uma atividade de sondagem, de escrita que envolve num primeiro momento a
produção espontânea pelos alunos de uma lista de palavras sem apoio de outras
fontes escritas. É uma situação de escrita que deve, necessariamente, ser seguida
da leitura pelo aluno daquilo que ele escreveu. Por meio da leitura, você poderá
observar se o aluno estabeleceu ou não relações entre aquilo que ele escreveu e
aquilo que ele lê em voz alta, ou seja, entre a fala e a escrita. Com esta atividade
podemos perceber através da escrita espontânea do aluno em que nível de
aprendizado ele se encontra.
12- A criança percebe e entende o mundo que a cerca. Na mais tenra idade, ela tem
que se relacionar com determinadas heranças culturais e momentos históricos que
fazem parte do mundo e também tem de se relacionar com as pessoas à sua volta.
....... A partir do texto acima, o que podemos discorrer da perspectiva da
psicogênese da língua escrita de Emília Ferreiro? Cite 3 exemplos.
As contribuições de Ferreiro quanto ao ensinar/aprender evidenciam que o
alfabetizando com o objeto do conhecimento, a língua escrita, esse sujeito
transforma esse objeto pela assimilação com base em seus conhecimentos prévios.
Depois de assimilado o sujeito é transformado pelo objeto a acomodação porque
construiu e reconstruiu novos conhecimentos. Como parte dessas concepções
relativa ao ensinar/aprender.
13- “Alfabetizar é cada vez mais uma tarefa difícil”, diz Emília Ferreiro à revista Nova
Escola, durante sua passagem em 11/2006, por São Paulo onde conversou por uma
hora com o editor Márcio Ferrari. Na entrevista ela avalia as mudanças ocorridas nas
práticas de leitura e escrita desde que se tornou conhecida mundialmente. .. A partir
da reflexão de Emília Ferreiro fundamente a contribuição da abordagem
construtivista e se concorda com o posicionamento da autora, justificando-o,
frente à incompreensão dessa teoria de aprendizagem.
Suas obras causaram uma revolução na maneira de alfabetizar, demonstrando a
evolução da psicogênese da escrita infantil. Emilia Ferreiro tinha um novo olhar para
o erro construtivo da criança que começa a entender que uma porção de
marquinhas no papel é chamada no mundo adulto de escrita e que isso é parte de
um código: Língua escrita. Vimos que um educador não deve se manter engessado
em sua torre de saber, mas procurar entender as formas como deverá adaptar seus
pontos de vista ao da criança.
14- Como um professor pode promover uma “boa atividade” na sala de aula a
partir de metodologias de alfabetização?
Promovendo a mudança de atitudes, procedimentos e conceitos dos alunos.
Desenvolvendo atividades significativas, produtivas e desafiadoras. Atividades
Significativas: trabalhar com o nome dos alunos, identificando palavras, silabas e
letras do próprio nome da criança e de seus colegas em outras atividades.
Atividades produtivas: textos de comunicação social como cartas, convites, cartões,
bilhete e etc. Atividades Desafiadoras: Que exigem a sua reflexão, análise de
hipóteses e busca de ações possíveis.
15- Observe a imagem de Fratto contida no livro Com os olhos de criança, de 2010.
Apresentamos quatro títulos a serem desenvolvidos num texto argumentativo. Você
deve escolher apenas um título entre os apresentados. Utilize como critério de
escolha aquele que melhor estabelece uma relação com a imagem e também
com as contribuições de Piaget apresentadas ao longo da disciplina.
Fundamente sua escolha apontando as contribuições da pesquisa de Piaget
para a educação.
16- Leia o fragmento do texto presente no livro Alfabetização e Letramento, Almeida e Rosa
2010, na pf 67.
Professora Renata costuma, com certar regularidade, fazer uma sondagem da escrita de
seus alunos, Ela e o percurso que a criança faz ao desenvolver seu processo de escrita
é o mesmo que o homem fez da humanidade. Quais são as e tapas de evolução da
escrita?
Nível 1: Pré-silábico – fase pictórica, gráfica primitiva e pré-silábica.
Nível 2: Intermediário I.
Nível 3: Silábico.
Nível 4: Intermediário II ou silábico-alfabético.
Nível 5: Alfabético
Inicialmente, desenha de memória, depois substitui traços que lembram o objeto
desenhado por sinais indicativos ou figuras e, por último, utiliza os signos. Como a
humanidade, parte do desenho (pictórico) para a simbologia (alfabeto).
17- “Não se ensina uma criança a ler: é ela quem se ensina a ler com a ajuda de
outros” (JOLIBERT,
1994).
Trava, trava, trava língua!
O tempo perguntou ao tempo
Quanto tempo o tempo tem
O tempo respondeu ao tempo
Que o tempo tem tanto tempo
Quanto o tempo o tempo tem.
José Letria. O livro das rimas traquinas.
Escreva um pequeno texto explicando como o professor pode ajudar o aluno no
processo de aprendizagem da leitura da criança.
Ler não deve ser um ato impositivo, portanto, o professor deve estimular os alunos a ler
por prazer, incentivar os alunos a descobrir os estilos literários dos quais mais
gostam, deixar que eles escolham livros na biblioteca para levar para casa. Abordar o
tema com atividade atrativa e lúdica para o aluno, com uso de fantoches e teatralização
dos textos, fazer debates, ou seja, adotar atitudes que visem a tornar o processo mais
prazeroso. Se o professor espera que o aluno desenvolva o hábito de ler cada vez mais
frequente e com mais qualidade, ele precisa promover e incentivar seu contato com os
livros com visitas a bibliotecas, deixar que eles explorem os livros, folheiem as revistas e
escolham de maneira autônoma o que desejam ler. Além disso, leitura não precisa se
restringir aos muros do colégio. Organizar uma visita para as grandes bibliotecas
municipais pode trazer resultados surpreendentes.
21- Leia o fragmento do texto de Magda soares, escrito para o Diário do Grande
ABC, em 29 de agosto de 2003:
“No Brasil as pessoas não leem. São indivíduos que sabem ler e escrever, mas
não praticam essa habilidade e alguns não sabem sequer preencher um
requerimento”...
O que a escola pode fazer para tornar o processo de alfabetização algo
realmente funcional?
A escola pode promover pesquisas e estudo, fundamentação para que os educandos
possam não só contestar as distorções encontradas na prática, que aos poucos vem
sendo superadas, mas também construir um trabalho sob a perspectiva do alfabetizar
letrando, no sentido de tornar a aprendizagem prazerosa para o alfabetizado e
desafiadora para o professor ensinar.
22- Também estudamos que uma atividade, para ser considerada boa, deve ser significativa,
desafiadora e produtiva. Encontre nas atividades com listas de nomes ou na análise
das palavras das quadrinhas e parlendas as características de uma boa atividade.
A escrita de textos memorizados como listas de nomes, frutas, brinquedos etc., deixa a
criança concentrada apenas no sistema de escrita - pois o conteúdo ela já sabe de cor -,
a criança pode se voltar apenas ao "como escrever", pensando em quantas e quais
letras usar. Ela se esforça para encontrar formas de representar graficamente o que
necessita redigir, avançando no processo de alfabetização. Na atividade, com
quadrinhas e parlendas a criança se familiariza com a linguagem dos livros (onde há
histórias que divertem), assim, ela aprende que cada um é produzido e apresentado de
uma forma diferente e, assim, começa a perceber a diferença entre a língua falada e a
escrita.
24- Leia as asserções e escolha entre as duas respostas apontas uma única resposta
correta, ou seja, alternativa entre A e B. Ao definir sua resposta, apresente dois
argumentos para a justifica-la. No que se refere a aprendizagem inicial da língua
portuguesa, alfabetização e letramento são processos independentes Porque: