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CARO ALUNO,
CARA ALUNA,
Alfabetizar é um processo longo e deve ser feito com verdade para que o aluno possa usar o
que apreende para o resto da vida. Por isso nunca pense que há uma finalização do
processo. Pelo contrário. Nós nos alfabetizamos pela vida toda.
Esses dois processos acontecem concomitantemente desde a educação infantil até o ensino
fundamental.
O primeiro processo envolve os primeiros contatos com os livros e outros meios para a
criança criar interesse na leitura. Na aula falamos sobre os ambientes alfabetizadores. Eles
fazem parte do processo do descobrimento da escrita.
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O segundo está ligado diretamente à alfabetização em geral, ou seja, o domínio do código,
letras, vogais e consoantes, sílabas e suas composições. Envolve o uso no alfabeto móvel,
em 4 diferentes formas e também o uso da caixa de areia. Veja aqui no curso o vídeo sobre
o uso da caixa de areia, pois ela é muito importante neste processo.
O uso dos 4 diferentes grafias do alfabeto é este. Sempre que o alfabetizador for demonstrar
para a criança o traçado de letras, deve ter pendurado na parede estas formas diferentes ou
deve ter em mãos as formas. Isso leva a criança perceber que há diferentes traçados para a
escrita da mesma letra.
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O terceiro é onde entra o letramento, o uso da escrita. Aqui é o papel da contextualização,
do descobrir o mundo. Aqui entra a paciência do alfabetizador para ouvir a criança contar do
universo dela e a partir desse universo escolher o que vai registrar o fazer as tentativas de
registro. Letramento é crítica do mundo, letramento é descortinar o mundo. Os livros são os
grandes aliados para atividades de alfabetização e letramento. A prática, nesse caso, passa
sempre pelo alfabetizador que pode ser o leitor inicial da criança ou pode ser o escriba inicial
dela.
Veja na aula 1 a importância da leitura do livro de imagens e como usar esta técnica neste
momento. Eva Furnari foi a sugestão, mas há muitos outros autores que podem ser
trabalhados.
IMPORTANTE:
Leia a entrevista da autora no link:
https://www.itaucultural.org.br/o-faz-de-conta-e-importante-para-a-crianca-ao-simbolizar-o-inconsciente-
manifesta-se
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POR QUE O LETRAMENTO É IMPORTANTE?
O letramento vai dar à criança a capacidade de entender um rótulo, uma embalagem, um
cartaz, um aviso, um comunicado de um fila e todas as outras dimensões da cidadania. Ser
letrado é essencial para se comunicar bem em sociedade e compreender os diferentes
contextos sociais nos quais somos inseridos – principalmente para crianças, que têm o
futuro nas mãos. Interpretar é a chave para o conhecimento, e cabe principalmente à família,
com a ajuda da escola, o papel de estimular as crianças.
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Em cada texto, são escolhidas as palavras-base e, a partir de jogos com letras e sílabas,
novos fonemas poderão ser inseridos, desdobrando-se e criando outras palavras.
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Conheça os níveis de alfabetização
Emília Ferreiro é uma das maiores influências brasileiras para educadores e toda
comunidade escolar quando se trata de níveis de alfabetização.
Segundo Emília, a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica
individual, embora aberta à interação social, na escola ou fora dela.
No processo, a criança passa por etapas, com avanços e recuos, até se apossar do código
linguístico e dominá-lo.
De acordo com a teoria da Psicogênese da língua e da escrita, toda criança passa por
quatro fases até que esteja alfabetizada. São elas:
PRÉ-SILÁBICO
Neste primeiro nível, a criança começa perceber que a escrita representa aquilo que é
falado. Ela tenta se aventurar pela escrita e por meio da reprodução de rabiscos e
desenhos. Ainda não consegue relacionar as letras, com os sons da língua falada. Pode
aparecer um sinal ou número misturado com letras. É normal.
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SILÁBICO
Nesse nível a criança começa a perceber a correspondência entre as letras daquilo que é
falado. Interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma, cada sílaba
representa uma letra. Há outras formas de apresentação também, porém, aqui está uma
referência.
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SILÁBICO-ALFABÉTICO
Começa a compreender que as sílabas possuem mais que uma letra (fará a transição de ora
utilizar uma letra para cada sílaba, ora reconhecer os demais fonemas das palavras e passar
a empregá-los). Mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas.
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ALFABÉTICO
Última hipótese relacionada a alfabetização. Já consegue reproduzir adequadamente todos
os fonemas de uma palavra, caracterizando a escrita convencional. Domina, enfim, o valor
das letras e sílabas.
Quando a criança atingir este nível ela está fechando o processo e aí começa a produção de
escrita, frases, parágrafos e textos começam a se desenhar.
Fontes:Emília Ferrero
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A alfabetização na educação infantil
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ANTES DE DAR INÍCIO AO PROCESSO FORMAL DE
ESTRUTURAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL, PROCURE
ESTIMULAR A COMPOSIÇÃO DA MEMÓRIA DA CRIANÇA.
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e estimule cada aluno a criar as próprias associações para os
conteúdos que devem ser armazenados. Outra possível estratégia a
ser usada em sala de aula passa pelo mecanismo da emoção. Os
sentimentos regulam e estimulam a formação e a evocação de
memórias. São eles que provocam a produção e a interação de
hormônios, fazendo com que os estímulos nervosos circulem mais
nos neurônios. Graças a esse fenômeno cerebral, é mais fácil para
uma criança lembrar-se do processo de fotossíntese se ligar esse
conteúdo de Ciências.
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• Utilizar gráficos, diagramas, tabelas e organogramas para classificar
as informações faz com que o cérebro tenha mais facilidade para
armazená-las e, portanto, resgata-as com mais facilidade.
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escrita um tema, organize de forma que a criança possa entender
que aquilo tudo se relaciona. Vejamos o exemplo na sequência:
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TOME O CUIDADO DE NÃO DEIXAR NADA DE FORA NA HORA
DA EXPLORAÇÃO DO TEMA
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Esses passos não precisam ser trabalhados necessariamente nesta
ordem, mas precisam sim estar sempre presentes nas rotinas das
crianças. Se houver uma possibilidade e se o trabalho requerer esta
atenção, o educador da infância pode priorizar o primeiro passo do
dia como sendo o trabalho com a emoção, pois Wallon já nos
ensinou que ela antecipa a linguagem, mas isto não é imposição.
1º passo:
Recepção/emoção
Emoção
Sensibilidade
Interação social
Simbolização
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2º passo:
Sentidos
• Tato
• Visão
• Olfato
• Gustação
• Audição
3º passo:
Linguagens
• Pictórica – desenho
• Sinestésica – movimento/psicomotricidade
• Midiática – computador
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4º passo:
Formas
• Aplainar
• Ampliar
• Reduzir
• Juntar
• Modificar
• Quadrado
• Triângulo
• Círculo
• Retângulo
5º passo:
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Lincar conteúdos (Interdisciplinaridade), com os campos:
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A ênfase está nas experiências que favorecem a construção de
noções espaciais relativas a uma situação estática (como a noção de
longe e perto) ou a uma situação dinâmica (para frente, para trás),
potencializando a organização do esquema corporal e a percepção
espacial, a partir da exploração do corpo e dos objetos no espaço. O
Campo também destaca as experiências em relação ao tempo,
favorecendo a construção das noções de tempo físico (dia e noite,
estações do ano, ritmos biológicos) e cronológico (ontem, hoje,
amanhã, semana, mês e ano), as noções de ordem temporal (“Meu
irmão nasceu antes de mim”, “Vou visitar meu avô depois da escola”)
e histórica (“No tempo antigo”, “Quando mudamos para nossa casa”,
“Na época do Natal”). Envolve experiências em relação à medida,
favorecendo a ideia de que, por meio de situações-problemas em
contextos lúdicos, as crianças possam ampliar, aprofundar e construir
novos conhecimentos sobre medidas de objetos, de pessoas e de
espaços, compreender procedimentos de contagem, aprender a
adicionar ou subtrair quantidades aproximando-se das noções de
números e conhecendo a sequência numérica verbal e escrita. A
ideia é de que as crianças entendam que os números são recursos
para representar quantidades e aprender a contar objetos usando a
correspondência "um-a-um", comparando quantidade de grupos de
objetos utilizando relações como mais que, menos que, maior que e
menor que. O Campo ressalta, ainda, as experiências de relações e
transformações favorecendo a construção de conhecimentos e
valores das crianças sobre os diferentes modos de viver de pessoas
em tempos passados ou em outras culturas. Da mesma forma, é
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importante favorecer a construção de noções relacionadas à
transformação de materiais, objetos, e situações que aproximem as
crianças da ideia de causalidade.
NÃO ESQUEÇA
De acordo com a BNCC a educação infantil agora é dividida em 3
grande grupos. Acredito que o trabalho proposto acima pode ser
dado com sensibilização e estimulação desde o grupo 2, porém, é no
grupo 3 onde esta proposta ganha mais importância.
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Apenas um ano de diferença entre crianças pequenas representa
possibilidades muito distintas de interação com o mundo e com as
pessoas.
Vamos tentar?
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PRIMEIRA ATIVIDADE PROPOSTA - O eu, o outro e o nós
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FONTE 1
Este material foi produzido a partir de dois livros de Geraldo Peçanha de Almeida – Manual de Alfabetização e Neurociências e sequência
didática para educação infantil, ambos da Wak Editora, Rio de Janeiro.
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Fonte 2: https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/58/o-que-sao-os-campos-de-experiencia-da-educacao-
infantil?gclid=EAIaIQobChMIhLmhrO__6QIVUgiRCh0YTw2sEAAYASAAEgIS-fD_BwE
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