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INTRODUÇÃO

Ler, escrever e compreender é o que constitui alfabetização. A aprendizagem


da leitura da escrita não se efetiva num tempo determinado igual para todos, pois
a alfabetização é muito complicada e complexa.
O professor não vai só ensinar a criança ler e escrever, mas vai trabalhar
junto com fatores importantíssimos como a ordem social, emocional, física e
psicológica da criança.
A alfabetização é o princípio de uma nova vida pára a criança, pois ela vai
aprender coisas novas e diferentes.
Ela já sabe muita coisa, pois chega à escola falando, dependendo do
ambiente que tem grande influência.
O professor vai aproveitar os conhecimentos dela para garantir uma boa
aprendizagem, a escola deve ser a extensão do mundo da criança e não a
apresentação de um mundo estranho ( partindo do que ela conhece a
alfabetização será garantida).
Há outros fatores que influenciam na alfabetização, como: o apoio da
família, desnutrição, saúde, etc.
O professor tem grande responsabilidade, pois qualquer falha provavelmente
acarretará sérios problemas na vida escolar de uma criança.
Alfabetização é o alicerce de uma boa vida escolar, cabe ao professor
escolher um bom método (perfeito não existe nenhum) e sanar qualquer falha que
houver.
Não bastando um bom método, um bom magistério, acima de tudo o
professor que alfabetiza , tem que ter vocação e muito amor às crianças.
Quando se alfabetiza é muito importante lembrarmos de que “O amor é a
base para a educação, pois educação pode ser sinônimo de doação. Quem ama
educa e não se impõe”.

PERÍODO PREPARATÓRIO

INTRODUÇÃO – O período preparatório é o, ponto de partida para a


aprendizagem da leitura, da escrita e da aritmética. É a etapa indispensável na
qual é dado ao professor conhecer, pela observação do comportamento da
criança, as suas condições de maturidade, ajustamento emocional e social,
simultaneamente a ocasião em que , ajudando a criança a adaptar-se ao ambiente
escolar e estimulando-lhe os hábitos e atitudes de escolaridade, a professora,
através de atitudes adequadas irá ajudar cada criança, no desenvolvimento e
evolução das funções específicas necessárias para a preparação para
alfabetização.
O preparo de uma criança para o início da alfabetização e o processo da
aprendizagem pedagógica em geral dependem de uma completa integração dos
processos neurológicos e da harmoniosa evolução das funções específicas. Seus
aspectos mais importantes são a linguagem, a percepção o esquema corporal, a
orientação espacial e temporal e a lateralidade.

DISCRIMINAÇÃO VISUAL - É a capacidade de comparar objetos, figuras,


símbolos, percebendo semelhanças ou diferenças em tamanho, posição, forma,
cor e detalhes.
DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA E TREINO ARTICULATÓRIO – Para
aprender a ler com facilidade a criança deve ter bem desenvolvida sua
discriminação auditiva, sendo capaz de perceber pequenas diferenças de sons em
palavras, a discriminação auditiva se desenvolve passando por três fases: sons
não vocais, sons vocais e sons em palavras.
Sons não vocais (barulho de chaves, caneta batendo, ruídos de animais,
observar barulhos lá fora).
Sons vocais (discriminação de vozes em tonalidades diferentes).
Sons em palavras.

ORIENTAÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL

Orientar-se no espaço é ver-se a ver as coisas no espaço em relação a si


próprio, e dirigir-se é avaliar os movimentos e adaptá-los no espaço. É
principalmente estabilizar o espaço vivido e desta forma poder situar-se e agir
correspondentemente.
Orientar-se no tempo é situar-se no presente em relação a um “antes”a um
“depois”, é avaliar o movimento no tempo, distinguir o rápido e o lento, o
sucessivo do simultâneo. É saber situar os momentos do tempo em relação aos
outros.
Co m o desenvolvimento da o linguagem aos 6 anos chegar a fixar noções
de manhã e tarde, aos 7 anos, os dias da semana, aos 8 anos as datas e horas e
aos 9 os meses do ano.
A organização temporal é de vital importância para alfabetização. A criança
com distúrbio nessa área terá grande dificuldade para perceber a sucessão de
sons no tempo. Comumente aparece um prejuízo na linguagem que é transferida
para a leitura escrita. Mesmo na escrita as letras são traçadas por falta de
conhecimento perceptivo do tempo de duração do traçado.

LATERALIDADE

É o uso preferente que as pessoas fazem de uma das partes de seu corpo.
Dominância lateral é a expressão de uma repartição das funções nos dois
hemisférios cerebrais. Algumas funções e operações estão a dominância esquerda
outra sob a dominância direita, de acordo com a estrutura do organismo humano.

PERCEPÇÃO TÁTIL

Através do tato a criança percebe diferentes texturas: áspero, liso, quente,


frio, grosso, fino, leve, pesado. Este é o sentido que está mais presente na
vivência da criança.
A criança precisa realizar experiências táteis que contribuirão para a sua
maior integração de todas as outras percepções.

COORDENAÇÃO MOTORA GERAL


Treinar a harmonia e precisão dos movimentos, envolvendo os grandes
músculos do tronco, braços, pernas e pescoço.

Os músculos podem ser trabalhados através de exercícios físicos como


andar, correr, pular, arremessar, chutar.

Além,do papel importante para a coordenação global, esses exercícios


possuem ação desinibidora ( para os tímidos e inibidos) e sedativa (para os
agitados).
A professora deve deixar que a criança experimente suas possibilidades de
equilíbrio, propondo alguns exercícios.

 em pé (com os braços abertos para manter o equilíbrio)


 com um pé na frente do outro braços abertos.
 com um pé só e braços abertos.
 andando:
 com um pé na frente do outro, seguindo uma linha traçada no chão.
 pular com os dois pés
 correr naturalmente desviando de obstáculo.

COORDENAÇÃO MOTORA FINA

Treinar os movimentos manuais necessários para a escrita ( estes


movimentos são treinados a nível de mãos e dedos).

 movimento de mãos e dedos – abrir e fechar as mãos ao mesmo


tempo.
 treinar o uso adequado de pincel preparando os movimentos das
escrita ( usar livremente em mesa, painel vertical.
 treinar o uso adequado do lápis cera, preparando para o uso do lápis
comum.
 treinar o uso do lápis comum.
 treinar a constância firmeza do polegar e indicador.
É necessário que se desenvolva os seguintes exemplos:
 cobrir desenhos pontilhados
 cobrir linhas pontilhadas
 acompanhar labirinto
 completar desenhos

EMÍLIA FERREIRO

INTRODUÇÃO

Esta proposta baseia-se numa teoria que encara o aprendizado como um


processo de construção, o qual se origina no interior do próprio indivíduo.

Ex: Embrião e a planta.

As crianças não são recipientes vazios. Ela estão muito ocupadas


construindo seu próprio conhecimento.

Ex: Os bebês não sabem falar , mas as mães falam muito com eles.

O professor na sala de aula vai atuar com seus alunos, como se fosse mães
dos bebês.

Nesta proposta o professor dá instruções, mas baseia-se nos seguintes


princípios:

1. As crianças aprendem rapidamente, quando estão pessoalmente


interessadas e mentalmente ativas.
2. A meta de longo alcance deve ser a autonomia e não a habilidade de
declinar as respostas “certas”.
3. Os professores devem reduzir sua força e estimular as crianças a debater
honestamente seus pontos de vista a fim de promover o desenvolvimento da
autonomia nas crianças.

Esta proposta vê o aprendiz como o sujeito da aprendizagem. Um aprendiz


que não é alfabetizado pelo professor e sim que alfabetiza a si mesmo em
interação com o objeto deste conhecimento (escrita) e o professor é um
mediador entre a criança e a escrita.

Com essa teoria Emília Ferreiro vem mostrar aos professores que existem
outras possibilidades de alfabetização além da cartilha.

PSICOGÊNESE

1- A escrita não é um código. É um sistema de representação.

Determina enormes mudanças.

Nenhum sistema de representação inclui todas as características daquilo que foi


representado.

O código, é simples forma de representação já está pronta.

Ex: C A D A

XA DX

Um sinal está no lugar do outro.

Você já tem, um sistema de representação, é só desdobrar.

O sistema de representação está em construção.

Ex: A palavra T E L E V I S Ã O foi formada a partir do objeto que ela


representa.

2- A alfabetização é uma aprendizagem conceitual ( parte do interior).


O sistema de representação possui uma regra de geração e esta regra mais
as 23 letras do alfabeto, formam todas as palavras da língua portuguesa.

Se temos que compreender as regras de construção, temos então, um


sistema conceitual.

Ex: A criança quer escrever a palavra, mas antes da escrita, ela precisa
formar um conceito do objeto.

A pessoa quando não tem um conceito, ela levanta hipótese. A criança


levanta hipótese das letras.

3- A escrita é um objeto sócio – cultural do conhecimento.

As informações sobre este objeto, circulam nosso meio.

Estamos usando, está em transformação em uso.


Ex: A classe alta conversa mais. Os pais geralmente lêem jornais, revistas,
etc. Enquanto que, a classe de menor poder aquisitivo, tem pouco contato
com a leitura e a escrita.

4- A criança, rodeado de escrita, pensa sobre ela. Levanta hipótese antes de


entrar na escola ( a criança vê na placa de trânsito).
5- Ensino é diferente de aprendizagem e só quanto se supõe que as crianças
não são caixas vazias, é que podemos diferenciar ensino de aprendizagem.
6- As crianças podem usar as informações muito diferente do que o professor
imagina.
Depende do nível de cada criança ( em que ela se encontra).
7- Para compreender o processo de aprendizagem é preciso buscar os erros
construtivos, isto é, aqueles que todas as crianças fazem antes de começar
a escrever convencionalmente.
8- Para descobrir esta série coerente de erros construtivos, esta psicogênese,
é preciso pedir a quem não sabe que escreva.
Emília Ferreiro define 4 níveis na Psicogênese da Alfabetização.
Psicogênese – é a longa trajetória de alguém que se alfabetiza.

Pré-silábico
Níveis Silábico
Silábico-Alfabético
Alfabético

Esther Pillar Grossi, com base em sua prática prefere considerar três níveis
principais e dois níveis intermediários, ou seja:

Pré-silábico (1)
Intermediário I (2)
Níveis Silábico (3)
Intermediário II (4)
Alfabético (5)

Didaticamente, os níveis intermediários constituem momentos chave do


processo de aprendizagem.

É quando o aluno percebe que seus esquemas são incapazes de fazer frente
ao conjunto de problemas, que ele é capaz de se formular nesse momento.

No nível intermediário I - a escrita começa a desvincular da imagem e os


números podem se distinguir das letras.

____A ____A

Vai sendo questionados à luz de idéia da vinculação pronúncia com escrita.

Neste nível escreve todas as letras que assim assimilou:


B OL A

__O __ A

Conflitos

Passagem de um nível para outro origina-se da tomada de consciência pela


criança a insuficiência das hipóteses até então por elas formuladas para explicar a
leitura e a escrita.

A passagem de um nível para outro origina-se da tomada de consciência


pela criança a insuficiência das hipóteses até então por elas formuladas para
explicar a leitura e a escrita.

A passagem de um nível para outro não se dá porque foi atingido certo


patamar de conhecimento.

Ao contrário a passagem se dá porque se esbarrou num obstáculo.

Esse obstáculo é a consciência de uma ignorância.

A consciência nasce do obstáculo.

Nível Pré – silábico

A criança não compreende que a escrita representa a fala, o som das


palavras, e não o objeto a que o nome se refere. Ela supõe que a escrita é a outra
forma de desenhar as coisas.

A criança mistura desenho, letras, números, etc.

A criança pensa e procura adequar suas hipóteses às informações que


recebe do mundo.

Gato bebe leite

Imagem gráfica – Palavra

Associa-se a imagem à capacidade de expressão, aspectos do real, e nem


suspeita com um conjunto de risquinhos passa a fazer o mesmo.

Proposta para alfabetizar

1- O aluno vivencia a todas as letras, qualquer palavra e qualquer texto.

Com a imagem gráfica associa-se figuras com acontecimentos vivenciados.

A criança no nível pré – silábico tem as seguintes concepções:

- para ler, deve haver bastante letras (3)

- para ler, não deve haver 2 letras próximas iguais ( letras ou sílabas).

- só se escrevem substantivos
- letras, estória e números são a mesma coisa?

- a escrita das palavras não é estável.

Uma tentativa de ensinar cores

Experiências realizadas com criança de periferia, constatou que a melhor


forma de ensinar cores para as crianças é apresentá-las todas de uma só vez.

É a partir do todo até se chegar as partes.

Iniciando a alfabetização

2- Apresentar o alfabeto inteiro para a criança.

3- As crianças não começam pela distinção de letras isoladas, distinguem


primeiramente na qualidade de iniciais de nomes de pessoas ou palavras que lhes
são mais significativas ( seu próprio nome)

Associar letras a nomes que lhes são significativos constitui o caminho inicial
para o reconhecimento, tanto morfológico como sonoro das letras.

4- Criação do tesouro. Uma caixinha onde cada aluno tem escrito os nomes
de pessoas, de animais ou de objetos que lhe são mais importantes.

- Quando quiser pode consultá-lo para saber como escreve aquela palavra,
copiá-las, pesquisá-las.

- Separar palavras que começa, por uma determinada letra de algumas


palavras, etc.

5- Neste período, nos interessa, que as crianças memorizem como se


escreve algumas palavras.

Mesmo não compreendendo ainda o mecanismo da vinculação com a


pronúncia de suas partes.

6- Neste nível, trabalhamos constantemente com o nome dos alunos.

7- A cada um deles é entregue um crachá com o seu nome ( será usado


todos os dias)

- Depois delas terem identificado bem o seu nome, pode-se fazer atividades
didáticas como : bingo de letras, bingo de nomes, formação de conjuntos, dominó.

Três grandes tipos de atividades compreende a didática da palavra no nível


pré – silábico:

a- memorização global de palavras


b- a vinculação objeto ou figura com as palavras escritas
c- análise não silábicas

8- Dois tipos de letras

Usamos simultaneamente dois tipos de letras, quando apresentamos


palavras ou textos aos alunos:

- as de impressa – maiúscula : A minúscula: a


- e a cursiva – maiúscula : minúscula:

- trabalhar uma letra por dia

- É importante que a criança conheça as duas representações de uma


mesma realidade

-Enriquecer o ambiente da sala de aula com muitos alfabetos feitos de


diversos materiais

- madeira, plástico, papelão, lixa, feltro, arame, e em diversos tamanhos de


letras.

Devemos proporcionar um trabalho ativo aos alunos na manipulação das


letras, para que tirem suas dificuldades através do traçado com as mãos,
brincando com as letras ( cor, espessura, textura, forma).

ISOPOR PAPEL CARTÃO TECIDO

LÃ LIXA

9- Aspectos topológicos no traçado das letras ( a busca de discriminações


das letras)
B tem dois interiores
T não possui nenhum

A,R, D, O, Q, e P possuem um interior

D,O,L,M, e N podem ser constituídas com um só pedaço de barbante.


As pontas do X e do H diferem na maneira de escrever.
Uma vez que os aspectos topológicos entram na análise das letras, sabemos
que elas fazem parte das preocupações cognitivas de crianças dessa idade.
- Propor atividades em torno das noções:
- aberto e fechado
- dentro e fora
- assim como de região no plano e no espaço
- A posição

Colar, duas letras de jornal


- Construção de séries com letras

- Recorte de jornal

- sequência das letras

- Seriação das letras na palavra

A N A

- Posição das letras – maior, menor

R R

10 – Seriação das letras nas palavras

A ordem das letras numa palavra é um componente básico do sistema da


escrita.

- Dias da semana – ordem temporal, fazer associação a cada dia da semana,


uma posição do corpo, usar código (desenho de bonecos)

2º 3º 4º 5º

- Memorizar – trabalhar a ordem dos dias da semana tem ligação com a


alfabetização.

11- Organização temporal das atividades em aula

- Todos os trabalhos em aula devem também contribuir para a organização


temporal.

Entrada – lanche- atividades- merenda- saída

12 – Organização do espaço na aula

- O ambiente físico da sala de aula e da escola é um fator de organização


para os alunos.
- as carteiras não de vem ser dispostas enfileiradas; devemos dispor os
alunos em grupos, o trabalho é mais produtivo.

- Colocar as crianças para contar histórias sentadas no chão.

- A organização e a distribuição dos materiais didáticos são outros fatores de


auxílio ou de empecilho à estruturação da inteligência dos alunos.

13 – Vinculação do texto escrito com discurso oral

Está na hora de descobrir que não é só o desenho que representa aspectos


da realidade, mas a escrita também.

Não podemos limitar o ensino ao tratamento só de letras ou palavras, mas


incluindo frases e textos.

- Pois uma frase tem um sentido histórico que palavras e letras isoladas não
tem.

- A partir de desenhos das próprias crianças fazer leitura e a escrita de


histórias.

Dois critérios básicos na escolha das histórias:

 O seu conteúdo;
 E a estrutura da narração

Escrever e receber cartas ajuda também a compreender o significado da


escrita como forma de transmitir sentimentos e notícias.

14 – Síntese das características do nível pré-silábico

O nível pré-silábico se caracteriza pela caminhada em duas grandes linhas


paralelas.

1 – reconhecimento de que letras desempenham um papel na escrita.

2 – a compreensão ampla de vinculação do discurso oral com o texto escrito.

A didática, no nível pré-silábico visa:

- Que a criança distingua imagem de texto

- letras de números

- que estabeleça as microvinculações do que se pensa com o que se escreve.

Nível pré-silábico e matemática

Há um lugar importante para a abordagem dos números na integração da


matemática com a alfabetização.

- Seu papel símbolo, os numerais são, como as letras, formas de escrever.

- Aprender a distinguir, a reconhecer e a escrever os números, por serem


diferentes das letras é uma atividade enriquecedora de experiência de escrita.

O objeto central no trabalho com números é que os alunos atinjam: a


conservação da quantidade discreta – façam a síntese de classificações.
- Seriações

- E correspondências que conduzem a conservação.

Nível pré-silábico e Artes Plásticas

As atividades das artes plásticas, no nível pré-silábico se centraliza na


prática regular do desenho e da pintura, das representações sobre o plano, pois
neste nível a criança não distingue texto ou palavra de imagem.

- Importante também trabalho com costura e madeira

- Neste nível chegam na fase de garatuja ou do pré-esquema.

Garatuja – Associam algum significado após terem produzido.

Pré-esquema – Pensam antes o que querem desenhar para depois executar


o que pensaram (é importante pedir que ela conte sua história para que assim ela
analise sua produção).

Nível pré-silábico e Educação Física

Na educação física a criança aprende a fazer coisas interessantes com seu


próprio corpo.

Nas suas dimensões de equilíbrio, força, resistência e velocidade, têm como


centro o movimento.

- desenvolvendo no aluno a confiança na sua capacidade de coordenação


global.

- Tendo as funções corporais em forma pode-se ter melhores condições de


desempenho cognitivo.

Dança e música

A dança é a síntese entre a forma e o movimento, realizada pelo corpo.

A música são recursos naturais e poderosos meios de comunicação.

Não podemos bloquear vias ricas de captação e compreensão da realidade,


tal como o canto, a exploração de paisagem sonora, dos sons e dos ritmos.

Televisão

A televisão é um veículo quase inédito ao mundo escrito. A televisão se


caracteriza pela linguagem através do código da escrita.

A merenda

Uma atividade cheia de significados.

- Podemos transmitir muito do que pensamos sobre os nossos alunos de


classes populares

- Por que não servir a merenda nas salas de aula, em mesas cobertas por
toalhas mesmo que simples para que todos participem da alegria de uma refeição
humana e civilizada.
Nível pré-silábico e o Teatro

As atividades de teatro, expressão ou jogos dramáticos tem um lugar


importante na nossa proposta didática.

- O centro dessas atividades “o faz de conta”.

- Representa um personagem e uma prática muito útil para a vivência da


idéia de símbolo.

O escrito é um substituto de objetos de ações, sentimentos, de fatos, de


qualidades, etc.

- Representando, ela compreende melhor a si mesmo( a busca de


individualização).

Nível Silábico

A descoberta, pela criança, de que a escrita representa a fala, leva-a a


formular uma hipótese ao mesmo tempo falsa e necessária a hipótese silábica.

Ela é caracterizada pela suposição de que cada letra representa uma sílaba.
Usa apenas letras que representam uma emissão sonora, isto é, uma sílaba oral.

Ex: 1º momento: U – U – U

A criança quis escrever a palavra URUBU e escreve U – U – U , a


professora pediu para que lesse, ela foi tentar ler, e leu U entrando em
conflito.

2º momento: U – RU – BU

A professora escreve a palavra para a criança.

Nesse momento a professora pode trabalhar com as famílias silábicas.

RA – RE – RI – RO – RU

BA – BE – BI – BO – BU

A criança geralmemte acha que existe um mínimo de letras


necessárias para “se ler”. – variando de criança para criança – em geral 2 e
4 letras.

No nível pré-silábico e no silábico há ausência de correção

Nível Intermediário II

(Nível Silábico-Alfabético)

Começa quando:

- a criança entra em conflito – leitura/escrita – perde a confiança.


- percebe que sabe escrever mas não consegue ler o que escreveu, até aí,
julgava leitura e escrita independentes.

- perde a confiança na certeza que tinha vindo dos processos anteriores.

- descobre que a sílaba não pode ser considerada como unidade.

- o conflito – passagem para o intermediário II, necessita que o professor


esteja preparado e consciente que a criança poderá regredir para o intermediário
I, isto porque para esperar o nível silábico, ela deve negá-lo e ainda tem um
substituto para ele.

- Passa por um desequilíbrio igual ao que viveu no nível intermediário I

- Essa instabilidade, tanto vivida pelo professor como para o aluno, permite
a passagem para o nível alfabético.

A criança descobre problema:

- quantitativo – não basta uma letra por sílaba

-qualitativo- Ortográfico ( a identidade de som não garante identidade de


letras, nem a identidade de letras e sons).

EX: G TO PTECA

(GA TO) (PETECA)

- Hipótese silábica: resolve o problema da escrita, mas não é socializável. O


aluno é levado a superar a hipótese silábica porque percebe que ela, embora
resolva o problema da escrita, não é socializável, isto é, nem outras pessoas nem
o próprio escrevente consegue ler.

- Para superar a hipótese silábica é preciso que a criança conheça o valor de


algumas letras, senão, o processo de leitura e escrita não irá avançar
adequadamente.

Nível Alfabético

Neste nível deve haver uma estruturação dos vários elementos que
compõem o sistema de escrita, isto é, não pode mais haver desenvolvimento
independente e desordenado de alguns deles. A criança terá que conhecer o valor
sonoro de todas ou algumas letras, como também saber juntá-las para formarem
as sílabas.

A criança distingue basicamente unidades lingüísticas, tais como: letras,


sílabas, frases.

No Nível Alfabético:

- a criança coloca espaços entre as partes da frase, independente da


palavra que a compõe.

Ex: Euvou aca sadovo vó.


Quando falamos não separamos as palavras, isso pode reforçar essa
tendência da criança.

Do outro lado, vemos que:

- ler e escrever assumem seus papéis de ações inversas uma da outra – o


que antes era omitido.

Nível Alfabético –Ortográfico

Os elementos que constituem agora o sistema de escrita e leitura passam a


se relacionarem mutuamente. Esse relacionamento é a porta de entrada para o
Nível Alfabético. Porém, ainda a criança não escreve corretamente do ponto de
vista ortográfico. Ela ouve a pronúncia de cada sílaba e procura colocar letras que
lhe correspondam .

Exemplo: C A Z A SOUDADO

Observação: A criança poderá usar o dicionário para corrigir seus próprios


erros, pois, ela escreve como acha que é.

- A criança ouve a pronúncia de cada sílaba e procura colocar letras que lhe
correspondam.

A entrada do Nível Alfabético deve ser seguida pela aprendizagem das


formas ortográficas, de nossa língua, as quais nem sempre são lógicas, isto é, um
som pode estar associado a várias letras.

Isso confunde muito a cabeça das crianças.

Pois,

-uma letra pode corresponder a vários sons.

Ex: asno, casa, sapo

Nesta etapa

- o dicionário é indispensável para essa etapa de alfabetização.

Observação: A escola não pode tornar-se logo uma situação formal e


sem vida (cuidado com o uso da Cartilha, ela limita a expressão da criança): deve
proporcionar aos alunos, atividades diferenciadas de expressão.

Ortografia em Português

Erros de transcrição da fala: - língua falada e língua escrita não são


idênticos.

Istrela bulacha

Erros de supercorreção: correção de diferença entre a língua falada e a


escrita

Sel (céu) àgoa (água)

Erros por não considerar regras contextuais: ortografia

Vasora gitara ( guitarra)


Erros por não marcar a nasalização: uma diferença do som que marca
uma diferença de significado.

Oca ( onça) nuvei (nuvem)

Erros por não conhecer a origem da palavra: envolvem tanto a


memorização quanto análise.

Jema dansaram

Erros por troca de letras: - podem ser tratato por erros de


discriminação

Encrassado (engraçado) glima (clima)

Erros em sílabas complexas: com mais de uma consoante e uma vogal

Jonalismo (jornalismo) guada ( guarda)

Alfabetizar é

-conseguir expressar através da escrita aquilo que pensamos

- compreender através da leitura, pensamentos de outrem

- * É necessário primeiro a estruturação do sistema da escrita na cabeça do


aluno.

CONCLUSÃO

O importante é fazer com que a criança aprenda. O professor deve:

1- Deixar a criança falar


2- Deixar a criança vivenciar, ou seja, agir
3- Deixar que a criança construa seu mundo, partindo de seus próprios
erros e experiências positivas.

ALGUMAS SUGESTÕES DE ATIVIDADES

Mostramos a seguir algumas sugestões para aproveitamento dos crachás,


utilizados no início do ano para identificação do aluno, bem como outras que
poderão ser feitas com os nomes das crianças e com materiais industrializados.

Por que trabalhar com o nome? Ele é apenas uma palavra? Que relações tem
a criança com seu nome?

Diz Emília Ferreiro:

“ O nome próprio pode considerar-se como uma palavra a mais, no mesmo


nível de tantas outras, mas também pode considerar-se como uma palavra
singular, muito diferente de outras em muitos aspectos. Por um lado, a carga
emocional de outras palavras mais neutras. O nome próprio escrito, ou assinatura,
é parte da pessoa, de sua própria identidade. Provavelmente, através do uso da
escrita do seu nome, a criança descobre algumas das funções da escrita em geral,
com a de identificar objetos, lugares, etc.”
Quando a criança trabalha com o próprio nome, em vez de com cartilhas
elaboradas à distancia, com uma perspectiva geral quanto à temática e previsão
do progresso dos alunos, o início da alfabetização torna-se mais motivador.

1- Distribuição de Crachás

Várias modalidades de distribuição:

a) A professora mostra o crachá, lê e entrega ao aluno correspondente:


b) A professora mostra crachá por crachá, permitindo que vários alunos o
reconheçam;
c) Cada aluno pega o seu crachá, reconhecendo-o no conjunto dos demais;
d) Cada aluno pega aleatoriamente um crachá e o entrega à pessoa
adequada;
e) Um só aluno tenta distribuir os crachás de seu grupo;
f) Um só aluno tenta distribuir todos os crachás da classe, etc

2- Memorização dos nomes dos colegas

A atividade consiste em pedir que cada criança enumere oralmente o nome


dos colegas da classe. Para isso pode ser feito um concurso, contando-se pontos
para cada nome lembrado.

Posteriormente, cada aluno poderá escrever o nome de todos os colegas,


nomes que tenham a mesma inicial do seu nome, o mesmo de sílaba, de letras, a
mesma terminação, etc …

3- Ficha de todos os nomes

É distribuída uma ficha onde constam os nomes de todas as crianças outros


nomes sugeridos por elas. Esses nomes poderão ter a letra inicial destacada em
cor diferente para facilitar sua identificação , sobretudo pelos alunos que se
encontram na etapa da valorização da inicial de palavras.

Com essa ficha podem ser organizadas várias atividades, tais como :

a) Reconhecimento, recorte e colagem no caderno


- do seu nome
- do nome dos colegas do grupo
- da professora, etc

b) ligar os nomes que tenham a mesma inicial;

c) assinalar embaixo, com uma cor escolhida, os nomes dos colegas de


grupo;

d) contagem e escrita do número de letras de cada nome do grupo;

e) recorte de todos os nomes e organização de conjuntos, a partir de


critérios como:

- número de letras

- iniciais iguais

- terminações iguais
- dos grupos da classe

- etc…

Os conjuntos poderão ser feitos sobre a mesa, com cordões. Ou no chão,


onde haverá a possibilidade de que, ao invés dos cartões, as próprias crianças
constituam os elementos do conjunto.

4- Gincana de nomes
Cada criança escreve seu nome em pedaços de papel, em número igual ao
dos componentes de seu grupo. Seu no,e será, então distribuído entre todas as
crianças do grupo, de modo que cada aluno, ao final, terá todos os nomes para
colar em seu caderno, como um álbum de figurinha.
Esta atividade poderá ser realizada entre todos os alunos da classe,
aumentando assim a exigência.
5- Descobrindo letra
a) Cada criança recebe uma ficha com seu nome, na qual estará faltando
uma letra. Ela terá que descobrir qual a letra que falta e pedi-la o mais
adequadamente possível à professora : dizendo o nome da letra, pronunciando o
seu som ou mostrando a sua forma;
b) Cada criança recebe uma folha na qual estarão os nomes dos colegas
do grupo, mas em cada nome falta uma letra. Elas devem descobrir a letra que
falta ( se necessário , conversando com os colegas do grupo) e escrevê-las no
local apropriado;
(poderá ser distribuido um conjunto de letras de plástico para que as
crianças escrevam seu nome com elas, subsidiando, assim, o trabalho sugerido).
c) Cada grupo recebe cartões com os nomes de seus integrantes, mas de
cada vez falta algo;
- falta a primeira letra
- falta a última letra
- falta a primeira sílaba

- falta a sílaba do meio ou a última.

A parte que falta é também distribuída em pequenos cartõezinhos. Cada


aluno vai procurar o que lhe falta e colar no lugar adequado.

LU CI A CAR NA LOS

E LI A GI SE NE LE

Nota: Conforme o estágio de desenvolvimento dos alunos, o material, ao


invés de ser colado, poderá circular entre os grupos.

6- Bingo com todo o alfabeto

Cada aluno recebe uma folha com todas as letras do alfabeto e um


recipiente de feijões. A professora retira de um saquinho, um a um, os nomes dos
alunos, lendo-os. Cada criança marca em seu papel a inicial do nome cantando.
Para as crianças que não conseguem identificar oralmente a inicial, a professora
poderá mostrar o cartão com o nome cantado, cuja inicial deve estar escrita com
outra cor.

7- Tesouro dos nomes


Cada grupo recebe uma caixa com todas as letras para que possam
ser escritos todos os nomes de seus integrantes. Cada aluno deve apanhar as que
lhe correspondam e colá-las no caderno.
O mesmo poderá ser feito, utilizando a sílabas em lugar de letras.
A atividade pode prosseguir na tentativa de formar novas palavras
utilizando aquelas sílabas ou letras.

8- Bingo de sílabas dos nomes de cada grupo

Organizam-se cartões de bingo com os nomes das crianças do grupo


separados em sílabas:

Assim:

A MIL TON
MAR GA RI DA
ED SON
E DU AR DO
SAN DR A

Distribui-se uma cartela para cada aluno do grupo. O professor vai retirando
de um saquinho, uma a uma, as sílabas e “cantando”, para que os alunos
marquem no seu cartão.

A atividade pode ser feita individualmente, em pequenos grupos ou pela


classe toda.

NOTA: as sílabas repetidas devem ser retiradas.

9 – Ditado das iniciais

A professora dita o nome todo de um aluno, mas as crianças devem escrever


apenas a inicial. Como a tarefa pode ser ainda muito difícil para algumas crianças,
a professora mostra o nome escrito num cartão com a inicial escrita de cor
diferente do restante das letras.

NOTA: também o ditado dos nomes é tarefa que poderá ser realizada outras
vezes, quando os alunos já apresentam pré requisitos cognitivos para poderem
realizar o que lhes é pedido.

10 – Texto ou frase com os nomes de cada aluno do grupo

Elaborar em cada grupo frases em que entrem os nomes dos seus


integrantes. As frases podem constituir um texto com nexo entre elas ou
simplesmente podem vir a constituir um conjunto de frases escritas em sequência.

Os alunos podem ilustrar com desenhos o texto ou cada frase, ou ainda, os


desenhos podem anteceder a construção das frases, servindo-lhes de referentes.

Esse conjunto de frases ou texto pode ser explorado de váris formas;

A) Leitura ou simples memorização ( sobretudo inicialmente)


B) Reordenação das frases apresentadas fora da ordem original, em outra
folha ( os alunos recortam da folha recebida e colam as frases noutro
papel, de acordo com a ordem do texto elaborado)
C) Descoberta de palavras do texto: o nome dos demais colegas e outras
palavras que a professora escreve em cartões e mostra para o grupo;
D) Cada aluno com o lápis de cor diferente repassa a “sua letra”, ou seja,
sua inicial toda vez que aparece no texto ou no conjunto de frases;
E) Cada aluno conta quantas vezes aparece sua letra e escreve o número
relacionado, como se fosse um concurso, para ver qual letra apareceu
mais vezes no texto ou no conjunto de cada frase;
F) Apresentação do mesmo texto ou conjunto de frases em letra cursiva,
proporcionando a correspondência entre os dois tipos de letras;
G) Enumeração das frases de acordo com o número de palavras;
H) Reordenação das palavras de uma frase, previamente recortadas, para
colagem no caderno ou em outro papel.

11 – Correspondência entre livros e crianças

Quando há distribuição de livros de histórias para cada criança levar para


casa, apresentamos a cada aluno uma folha mimeografada com todos os títulos
dos livros. Cada aluno preenche sua folha com os nomes dos colegas que
receberam os livros.

12 – Dominó de nomes e de suas sílabas

As peças do dominó são montadas como segue:

JU NA RO CAR

LI TA SE LOS

A LIA LI

NA

NATALIA ROSELI CARLOS PEDRO

O jogo segue as regras convencionais. Esse tipo de jogo de mesa tem diversas
qualidades importantes do ponto de vista didático e pedagógico.

13 – Transparência e fichas

As fichas são construídas em cartolina com palavras do interesse da classe,


faltando letras, sílabas, encontros consonantais, dígrafos ou mesmo a palavra
inteira, dependendo do objetivo almejado. A complementação da palavra é feita
com transparência.

As crianças de pose da ficha vão encontrar a transparências correspondentes e


montar a palavra de sua ficha. Depois de montada, a ficha poderá ser lida,
copiada, a palavra poderá ser usada para compor uma frase ou uma história em
que entrem, também, palavras do grupo da classe.

14 – Conjunto de letras
As letras poderão ser construídas com vários tipos de papel, madeira, lixa, pano,
em diferentes tamanhos e formas.

Essas letras poderão manuseadas para que se percebam a textura, a topografia,


semelhanças e diferenças. Também poderão ser usadas como moldes para
contornar e preencher, ara colar, nomear, reconheceras letras iniciais de nomes e
também para formação de palavras.

15 – Televisão

A televisão poderá ser usada em sala de aula, em situações de linguagem oral,


simulação de um programa de TV, exposição de trabalhos feitos, teatros de
fantoches, divulgação de a visos da classe e mensagem sobre datas expressivas.

16 – Alfabeto concreto

O material utilizado para essa atividade poderá ser trazido pelas crianças, ou pelo
professor, e colocado numa sacola ou caixa. As crianças retiram os objetos da
sacola e devem colocá-los sobre a letra que corresponde à inicial da palavra que o
representa.

17 – Cartaz de pregas

O cartaz de pregas, normalmente utilizado pelo professor em atividades de


matemática também pode ser usado na alfabetização com letras de papel, para
formar palavras e frases.

18 – Pasta de alfabetização

Nessa pasta, são colocadas fichas com palavras e ou sílabas, de acordo com o
avanço de cada aluno. Essas fichas servirão para o desenvolvimento e crescimento
individual na alfabetização.

19 – ABCD – Dominó do alfabeto

Apresentação: Dominó formado por 28 peças impressas em “off-set” sobre chapa


dura de fibra de madeira, representando figuras e palavras correspondentes, com
destaque para a letra inicial.

Utilização: Como dominó convencional em que as crianças elegem uma peça para
iniciar o jogo e depois vão agrupando figuras e palavras. As palavras poderão ser
lidas, copiadas e também usadas em atividades orais e pequenos textos.

20 – Conheço

Apresentação: 12 quebra-cabeças impressos em “off-set” sobre capa dura de


madeira com elementos de frutas, legumes, animais, ambientes de casa, família,
utensílios domésticos, ferramentas, profissões, meios de transporte, sentidos, a
casa de cada um e trânsito. Embalagem individual, caixa de papelão duplex.

Utilização: Poderá ser usado como ponto de partida em aulas de estudos sociais,
ciências e língua portuguesa.

21 – B+A= BA

Apresentação: caixa de madeira contendo blocos impressos em duas faces opostas


em vermelho e azul, representando as letras do alfabeto.
Utilização: Individual ou em grupo. Construir com os blocos, palavras e sílabas.

22 – Sequências Lógicas

Apresentação: Caixa contendo 16 quadrinhos em chapa dura de fibra de madeira,


impressos em “off-set” para compor 4 estórias.

Utilização: A criança deve ir compondo a sequência pela ordem lógica. Após a


composição da sequência poderá ser feita atividade de linguagem oral e escrita.

23 – PLÁ – Dominó de frases

Apresentação: Dominó formado por 28 peças impressas em “off-set” sobre chapa


dura de fibra de madeira representando figuras e frases correspondentes.

Utilização: Individual ou em grupo:

1 – Joga-se como dominó convencional: as crianças elegem uma peça para dar o
início a partida e seguem agrupando as figuras e frases.

2 – as frases poderão ser usadas para leitura e construção de outras frases.

3 – A partir de uma frase sugere-se à criança que conte uma historinha.

4 – Dadas algumas peças para cada grupo, pedir que as crianças construam novas
frases relativas ao desenho.

24 – Números com tarugos

Apresentação: 10 números em fibra de madeira com furos para encaixe,


acompanhado por 45 pinos coloridos para encaixe.

Utilização:

1 – Poderão ser usados para manuseio, para que as crianças percebam:

a- Sua textura: fino/ grosso, reto/ curvo, áspero/ liso, duro/ mole.
b- Sua topografia: dentro/ fora, aberto/ fechado,ângulos.
c- Semelhanças e diferenças.

2 – Como modelo, para contornos com diferentes tipos de lápis; recortar;


preencher contorno; fazer colagens; copiar usando-as como modelo, reproduzi-las
após manuseio sem modelo, formar sequências.

3 – Encaixe: numeral/quantidade.

25 – Cadê

Apresentação: Dominó formado por 28 peças impressas em “off-set” sobre chapa


dura de fibra de madeira representando figuras que as associam entre si.

Utilização: Como dominó comum, no qual se associam as idéias. Assim, ao coelho


corresponderá a cenoura; à igreja o sino; etc. Acompanhando a simples
associação, o professor poderá ir acompanhando o desenvolvimento do raciocínio
das crianças, ajudando-as a se expressarem de forma lógica e criativa.

26 – Minhoca Letrada
Apresentação: Base de madeira no formato de minhoca, com 23 peças de encaixe,
com letras do alfabeto.

Utilização: Individual ou em grupo.

- Encaixe de letras, formando a figura da minhoca.

- Identificação das letras.

27 – Taturana numérica

Apresentação: Base de madeira no formato de taturana, com 10 peças de encaixe,


com números.

28 – Imantógrafo

Apresentação: 44 letras de forma, 40 letras manuscritas, 15 vogais coloridas de


forma, 15 vogais coloridas manuscritas, 14 sinais gráficos, 10 números de 0 a 9,
10 números de 0 a 9 coloridos, 4 figuras com meios de comunicação, 4 quadros
de figuras de quebra-cabeças, 15 frutas e legumes, 23 animais, 6 quadros com
meios de comunicação, 4 quadros com tipos de casas em quebra-cabeças, 9
quadros sobre saúde e higiene, 5 figuras de animais em quebra-cabeças, 8
figuras referentes a plantas, 3 figuras sobre pontos cardeais, 8 figuras sobre
família de animais, 7 figuras sobre construções da comunidade, 5 quadros sobre
profissões, 18 formas geométricas, 12 bananas, 4 quadros de sequências lógicas,
1 relógio, 1 esquema corporal, 4 figuras sobre família, 1 lousa de ferro.

Utilização: o material oferece inúmeras possibilidades de uso, tanto em língua


portuguesa como em matemática, ciências e estudos sociais.

29 – Tangram

Apresentação: 7 peças em madeira colorida, cada peça de uma cor.

Utilização: Com essas peças, as crianças poderão montar figuras que “parecem
alguma coisa”. Nesse momento elas estarão trabalhando com coleções de figuras.
Posteriormente, pode se proporcionar situações em que elas irão comparar as 7
peças entre si, relacionando formas, tamanhos, comprimentos e ângulos distintos.

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