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1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................3
1.1 Problemática....................................................................................................................
1.2 Justificativa.......................................................................................................................
1.3 Objectivos........................................................................................................................
1.3.1 Objectivo Geral..........................................................................................................5
1.3.2 Objectivos específicos................................................................................................5
1.4 Organização do trabalho..................................................................................................
1.5 Metodologia.....................................................................................................................
1.6 Hipóteses.........................................................................................................................
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................................................6
2.1 Enquadramento Histórico................................................................................................
2.2 Legislação.........................................................................................................................
2.3 Conceitos.........................................................................................................................
CAPITULO I – SPAF.............................................................................................................................7
1 Sistema predial de água fria (SPAF)...........................................................................................7
1.1 Etapas de projeto.............................................................................................................
1.2 Entrada e fornecimento de água fria...............................................................................
1.3 Tipos de sistemas de distribuição.....................................................................................
1.3.1 Sistema de distribuição direto...................................................................................9
1.3.2 Sistema de distribuição indireto..............................................................................10
1.3.3 Sistema de distribuição mista..................................................................................11
1.3.4 Disposições construtivas..........................................................................................12
CAPITULO II – CONSTITUIÇÃO DO SPAF...........................................................................................14
2 Partes constituintes de uma instalação predial de água fria...................................................14
2.1 Tubulações.....................................................................................................................14
2.1.1 Acessórios das tubulações.......................................................................................15
2.2 Acessórios do sistema....................................................................................................16
2.2.1 Válvulas....................................................................................................................16
3 Reservatório............................................................................................................................17
3.1 Os reservatórios no projeto arquitetônico.....................................................................18
3.2 Influências dos Reservatórios Domiciliares na Qualidade da Água................................19
3.3 Rede de distribuição.......................................................................................................20
3.3.1 Capacidade e Recomendações................................................................................21
3.3.2 Dispositivos controladores de fluxo.........................................................................22
CAPÍTULO IV- MATERIAIS UTILIZADOS............................................................................................24
4 Materiais utilizados para as tubagens......................................................................................24
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................30
1 INTRODUÇÃO
A agua é a razão da existência da maior parte das formas de vida que se conhece,
desde sempre, foi um factor essencial no estabelecimento de vida em geral e do homem em
particular. A importância deste líquido fez com que ao longo de milénios fosse verificada
uma evolução nas técnicas de transporte para consumo humano. Apesar desta evolução,
verificada ao longo dos anos de existência da raça humana, foi numa história mais recente,
no séc. XX, que se verificaram os grandes progressos nos sistemas de fornecimento de
água, devido à necessidade de responder ao aumento demográfico verificado em todo o
planeta e ao surgimento de novos materiais, como por exemplo, os polímeros. Também ao
nível do projecto se notou uma grande evolução, devido à descoberta de novas leis
hidráulicas, que permitem optimizar as condições de abastecimento.
1.1 Problemática
Há estudos que provam que as principais causas das patologias nos sistemas
prediais de distribuição de águas e de drenagem de águas se devem a falhas na fase de
elaboração do projeto (quase 50% de incidência) e erros de execução (quase 30%)
[Gnipper, 2011].
Nesse sentido, por que razão deve ser feito corretamente o dimensionamento de
uma rede predial de abastecimento e drenagem numa residência?
1.2 Justificativa
1.3 Objectivos
1.5 Metodologia
1.6 Hipóteses
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para o homem a água é muito mais do que um recurso essencial à sua sobrevivência,
ela assume desde sempre um papel central nas várias dimensões do desenvolvimento da
nossa civilização.
2.2 Legislação
Artigo 1.º Objecto O presente Regulamento tem por objecto os sistemas de distribuição pública e
predial de água e de drenagem pública e predial de águas residuais, de forma que seja assegurado
o seu bom funcionamento global, preservando-se a segurança, a saúde pública e o conforto dos
utentes.
Artigo 3.º Princípios de gestão 1 – A gestão dos sistemas de distribuição de água e de drenagem
de águas residuais deve ser preferencialmente conjunta. 2 – A entidade gestora deve assegurar o
equilíbrio económico e financeiro do serviço, com um nível de atendimento adequado.
Artigo 17.º Fugas e perdas As fugas de água nos sistemas devem ser avaliadas, não podendo, em
caso algum, admitir-se um valor inferior a 10 % do volume de água entrado no sistema.
Artigo 30.º Natureza dos materiais 1 – As condutas de distribuição de água podem ser de
fibrocimento, PVC, betão armado, polietileno de média ou alta densidade, poliéster reforçado
com fibra de vidro, ferro fundido, aço ou outros materiais que reúnam as necessárias condições
de utilização. 2 – Em todos os casos em que as condutas não se encontrem protegidas ou estejam
sujeitas a vibrações, nomeadamente em travessias de obras de arte, o material a utilizar deve ser
ferro fundido dúctil ou aço.
Artigo 31.º Protecção 1 – Sempre que o material das condutas seja susceptível de ataque interno
ou externo, deve prever-se a sua conveniente protecção de acordo com a natureza do agente
agressivo. 2 – No caso de protecção interna devem ser usados produtos que não afectem a
potabilidade da água.
Artigo 50.º Medidores de caudal Os medidores de caudal têm por finalidade determinar o volume
de :água que se escoa, podendo, conforme os modelos, fazer a leitura do caudal instantâneo e do
volume escoado ou apenas deste e ainda registar esses valores.
2.3 Conceitos
CAPITULO I – SPAF
A concepção é a etapa mais importante do projeto e é nesta fase que devem ser
definidos: o tipo do prédio e sua utilização, sua capacidade atual e futura, o tipo de sistema
de abastecimento, os pontos de utilização, o sistema de distribuição, a localização dos
reservatórios, canalizações e aparelhos.
Nesse caso devem ser previstos espaços livres, verticais e horizontais, para sua
passagem, com aberturas para inspeções e substituições, podendo ser empregados forros ou
paredes falsas para escondê-las.
Segundo a NBR 5626, o projeto das instalações prediais de água fria compreende
memorial descritivo e justificativo, cálculos, norma de execução, especificações dos
materiais e equipamentos a serem utilizados, e a todas as plantas, esquemas hidráulicos,
desenhos isométricos e outros além dos detalhes que se fizerem necessários ao perfeito
entendimento dos elementos projetados; deve compreender também todos os detalhes
construtivos importantes tendo em vista garantir o cumprimento na execução de todas as
suas prescrições. Poderão ou não constar, dependendo de acordo prévio entre os
interessados, as relações de materiais e equipamentos necessários à instalação.
Uma instalação predial de água fria pode ser alimentada de duas formas: pela rede
pública de abastecimento ou por um sistema privado, quando a primeira não estiver
disponível.
Quando a instalação for alimentada pela rede pública, a entrada de água no prédio
será feita por meio do ramal predial, executado pela concessionária pública responsável
pelo abastecimento, que interliga a rede pública de distribuição de água à instalação
predial.
Esse sistema tem baixo custo de instalação, porém, se houver qualquer problema
que ocasione a interrupção no fornecimento de água no sistema público, certamente faltará
água na edificação.
Vantagens
Desvantagens
Vantagens
Desvantagens
Esse sistema é adotado quando a pressão na rede pública é suficiente para alimentar
o reservatório superior. O reservatório interno da edificação ou do conjunto de edificações
alimenta os diversos pontos de consumo por gravidade; portanto, ele deve estar sempre a
uma altura superior a qualquer ponto de consumo.
Esse sistema é o mais usual e mais vantajoso que os demais, pois algumas peças
podem ser alimentadas diretamente pela rede pública, como torneiras externas, tanques em
áreas de serviço ou edícula, situada no pavimento térreo. Nesse caso, como a pressão na
rede pública quase sempre é maior do que a obtida a partir do reservatório superior, os
pontos de utilização de água terão maior pressão.
Vantagens
Água de melhor qualidade devido ao abastecimento direto em torneiras para filtro
pia e cozinha e bebedouros;
Fornecimento de água de forma contínua no caso de interrupções no sistema de
abastecimento ou de distribuição;
Permite a instalação de válvula de descarga.
Observação:
Nas redes de distribuição com canalizações interiores com tubagem à vista, a sua
fixação deve ser adequada ao diâmetro e peso da tubagem. Deve ter em conta as
velocidades máximas esperadas no escoamento de modo a não haver transmissão
de vibrações para o suporte da tubagem, evitando assim problemas no mesmo.
As tubagens que são embutidas no pavimento devem ser adequadas para esse
efeito, pois ficam sujeitas a cargas e ficam rodeadas de materiais mais agressivos.
Em canalizações embutidas é necessário ter em atenção que as mesmas não devem
ficar revestidas com materiais agressivos nem com um recobrimento inferior a 2cm. Numa
fase anterior, na altura de concepção do traçado, é recomendado seguir algumas
recomendações:
A rede de abastecimento não deve ter um traçado em série, mas sim em paralelo
para permitir que caso alguma conduta se rompa, seja possível cortar o
abastecimento somente a uma parte da rede e não à sua totalidade, permitindo o
normal abastecimento na restante rede.
O traçado deve ser o mais retilíneo possível, tanto na vertical como na horizontal e
ter uma inclinação mínima de 0.5% e de máxima 1.5% nas tubagens horizontais.
Todas as zonas de ligação devem ser feitas com recurso a acessórios adequados
deve ser mantida a ortogonalidade e paralelismo em relação a paredes e
pavimentos.
2.1 Tubulações
Alterar diâmetro
Reduções por bucha
da tubulação
Uniões
Unir tubos entre si
Junção
Fechar
Tampões
extremidades de
Bujões
tubo
2.2 Acessórios do sistema
2.2.1 Válvulas
3 Reservatório
Vantagens
Desvantagens
Para traçar uma rede de distribuição, é sempre aconselhável fazer uma divisão dos
pontos de consumo. Dessa forma, os pontos de consumo do banheiro devem ser
alimentados por uma canalização, e os pontos de consumo da cozinha e da área de serviço
por outra.
Tal fato se justifica por dois motivos: canalização mais econômica e uso não
simultâneo. Quanto menor for o número de pontos de consumo de uma canalização, tanto
menor será seu diâmetro e, consequentemente, seu custo.
Barrilete
A NBR 5626 recomenda que a reservação total a ser acumulada nos reservatórios
inferiores e superiores não deve ser inferior ao consumo diário e não deve ultrapassar a três
vezes o mesmo. Os reservatórios com capacidade superior a 1000L devem ser
compartimentados a fim de que o sistema de distribuição não seja interrompido durante
uma operação de limpeza, pois ao se levar um compartimento, o outro garantirá o
funcionamento da instalação. Geralmente é recomendável a seguinte divisão de volume
entre os reservatórios superior e inferior:
Essa divisão é válida quando o volume total a ser armazenado for igual ao CD.
Quando se pretender armazenar um volume maior que o CD, ele deve ser feito no R.I.
O reservatório superior deve ter capacidade adequada para atuar como regulador de
distribuição e é alimentado por uma instalação elevatória ou diretamente pelo alimentador
predial. A vazão do dimensionamento da instalação elevatória e a vazão do
dimensionamento do barrilete e colunas de distribuição são aquelas que devem ser
consideradas no dimensionamento do reservatório superior. Os reservatórios devem ser
construídos com materiais de qualidade comprovada e estanque. Os materiais empregados
na sua construção e impermeabilização não devem transmitir à água, substâncias que
possam poluí-la. Devem ser construídos de tal forma que não possam servir de pontos de
drenagem de águas residuais ou estagnados em sua volta. A superfície superior externa
deve ser impermeabilizada e dotada de declividade mínima de 1:100 no sentido das bordas.
Devem ser providos de abertura convenientemente localizada que permita o fácil acesso ao
seu interior para inspeção e limpeza, e dotados de rebordos com altura mínima de 0,05 m.
3.5.2 Dispositivos controladores de fluxo
Torneiras;
Misturadores;
Registros de gaveta (que permitem a abertura ou fechamento de passagem de água
por tubulações);
Registros de pressão (utilizados em pontos onde se necessita de regulagem de
vazão, como chuveiros, duchas, torneiras etc.);
Válvulas de descarga (presentes nas instalações de bacias sanitárias);
Válvulas de retenção (utilizadas para que a água flua somente em um determinado
sentido na tubulação);
Válvulas de alívio ou redutoras de pressão (que mantêm constante a pressão de
saída na tubulação, já reduzida a valores adequados).
CAPÍTULO IV- MATERIAIS UTILIZADOS
Polietileno (PE)
Vantagens
Desvantagem
Apesar das muitas vantagens associadas com os tubos de polietileno, este tipo de
tubo não é resistente à oxidação de ácidos, cetonas e hidrocarbonetos clorados de acordo
com Manufacturers Monthly.
De acordo com redes de canalização os tubos de politileno não devem ser ulizados
em situações que serão expostos diretamente à luz solar, uma vez que podem degradar na
presença de luz ultravioleta.
Devido sua boa resistência química, aliada à inexistência de odor nem sabor na
água, a suavidade da superfície do tubo passou-se a fabricar PVC para transporte de água
potável.
Desvantagens do PVC
O PVC fica amarelo com o tempo (após vários anos), diferentemente das
mangueiras flexíveis usadas em um sistema de tubulação de aço inoxidável.
Torna-se tóxico em caso de incêndio.
Sua aparência plástica não possui design muito bonito.
É mais indicado para água fria, podendo suportar até 25oC.
Fragilidade: o tubo de PVC é bastante frágil em comparação com outras matérias,
deve ser bem protegido durante a instalação para ser durável.
Dilatação: algumas regras de implantação devem ser levadas em consideração para
garantir uma boa adaptação da instalação. De fato, sob o efeito da temperatura, o
PVC se expande fortemente e, por tanto, pode causar vazamento nos canos e
problemas na rede se não for instalado correctamente.
A descoberta do aço inox remonta aos inícios do século passado, quando Harry
Brearley foi encarregado de investigar uma liga metálica que apresentasse uma maior
resistência ao desgaste que danificava as armas de fogo. Brearley acabou por não ter
sucesso relativamente ao objecto da sua investigação. Contudo acabou por descobrir uma
liga com uma boa capacidade de resistência à corrosão. Desde então o aço inox tem vindo
a ser utilizado, devido às suas boas propriedades higiénicas e estéticas.
Vantagens
Desvantagens
Aço galvanizado
Vantagens
É resistente à corrosão.
A sua durabilidade.
É um material reciclável.
Pode ser misturado com outras matérias.
É económico.
Resiste a temperaturas extremas.
Desvantagens
PPR
O tubo PPR é feito de polipropileno Copolímero Random tipo 3, que é uma resina
derivada de um processo químico. Sua superfície é muito lisa, o que facilita a condução de
água e o protege de características importantes como a corrosão. O tubo é contínuo e não
requer nenhum tipo de conexão tradicional, como rosqueamento, soldagem. Por meio da
fusão a quente, os materiais são misturados para garantir sua conexão, pois a extremidade
do tubo e a parte interna da conexão são aquecidas a 260 oC, conseguindo essa fusão entre
os componentes. Vale ressaltar que a tecnologia empregada neste material garante
resultados e benefícios surpreendentes em seu trabalho.
Para garantir que a sua instalação em PPR seja adequada verifica se a linha pode ser
dobrada no calor ou no frio. O material deve ser um óptimo desenvolvimento em
condições de grandes temperaturas, mas é preciso isolar termicamente a tubulação.
Quando a obra requisitar que a tubulação PPR seja colocada em paredes profundas,
ela deve ser colocada em profundidade mínima igual ao diâmetro da tubulação, com uma
cobertura de cimento da instalação PPR.
Se a parede por outro lado, for estreita aumente a largura para que haja um espaço
entre as tubulações. Quando a obra precisa de instalações PPR suspensa, devem-se usar
suportes fixos ou deslizantes, assim estas peças compensam as dilatações que são feitas
durante o tempo de vida precisas das instalações.
Vantagens
Mais durabilidade.
Mais potabilidade.
Mais isolamento térmico.
Mais resistência a baixas temperaturas.
Mais resistência ao impacto.
Mais resistência a correntes galvânicas.
Mais desempenho em zonas sísmicas.
Mais praticidade na instalação.
Menos perda de carga.
Menos ruídos nas instalações.
Isenta de corrosão.
Desvantagens
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS