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Comunicações
Discente:
Egness Olavo Francisco
Docentes:
Eng.º António Rocha
Eng.ª Rita Manhiça
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Indice
Lista de abreviaturas .................................................................................................................. 2
1. Introdução ......................................................................................................................... 4
2. Definição dos Objectivos ..................................................................................................... 4
3. Marco teórico..................................................................................................................... 5
4. Marco Contextual ............................................................................................................... 7
5. Metodologia......................................................................................................................10
6. Memória de cálculo............................................................................................................11
7. Conclusões e recomendacões ...............................................................................................18
8. Referências bibliográficas ...................................................................................................18
1
Lista de abreviaturas
P - População;
Hab. – Habitantes;
P0 - População presente;
Pf - População futura;
Q - Caudal médio;
Ka - Taxa de crescimento;
P - Potência da bomba;
Hg - Altura geométrica;
L – Litros;
M- Metros;
T - Temperatura;
L - Comprimento;
D - Diâmetro;
G - Gravidade;
η - Rendimento;
γ - Peso específico;
2
Qind- Caudal industrial;
Δh - Diferença de cotas;
3
1. Introdução
Descrever as unidades que fazem parte do sistema de abastecimento de água (SAA) em causa;
Projectar a população para um horizonte de projecto de 20 anos (actual, médio e longo prazo)
utilizando o método geométrico;
4
Dimensionar as estações elevatórias;
3. Marco teórico
Capitação: é a quantidade de água que é preciso atribuir a cada indivíduo ou actividade, por dia.
Indivíduo, ela é dada em l/dia e depende do tipo de serviço de que o indivíduo dispõe.
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Consumo Público: Água destinada à utilização para lavagem de arruamentos, rega e limpeza de
colectores.
Consumo Industrial: Água totalmente destinada à utilização em industriais (Água como matéria
prima, Água consumida em processo industrial, Água utilizada para resfriamento, Água necessária
para as instalações sanitárias, refeitórios e afins).
Perdas: Parcela de energia perdida durante o escoamento em forma de calor, devido ao atrito do
líquido com a parede do conduto, ou pela mudança interna de energia no próprio líquido, devido
à viscosidade, turbulência, etc. Sendo que esta energia, uma vez perdida, não pode mais ser
recuperada em forma de energia cinética ou potencial.
Factor de Ponta: Quociente entre um caudal máximo (em regra o caudal máximo horário) e um
caudal médio (em regra o caudal médio diário anual).
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Consumo de água Per capita médio "q": Na elaboração de projectos de sistemas de
abastecimento, caso não haja estudos preliminares que indiquem valores específicos, é frequente
o emprego de per capitas médios nos seguintes intervalos:
Coeficiente do dia de maior consumo (k1): É a relação entre o valor do consumo máximo diário
ocorrido em um ano e o consumo médio diário relativo ao mesmo ano. Costuma-se adotar o K1
como sendo igual a 1,25.
Coeficiente da hora de maior consumo (K2): É a relação entre a maior vazão horária e a vazão
média do dia de maior consumo. Costuma-se adotar o K2 como sendo igual a 1,50.
4. Marco Contextual
De acordo com o Censo de 2017, o distrito tem 55 084 habitantes e uma área de 4 657 km²,
daqui resultando uma densidade populacional de 11,8 h/km².
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Tamanho e distribuição da população
Ocupando uma superfície de 5.715 km² e apresentando uma densidade populacional de 9,1
hab/km²), o distrito de Machanga alberga 51.912 habitantes, o que significa apenas 3,2 % da
população da Província de Sofala (INE, 2010). A densidade demográfica do distrito situa-se abaixo
da média provincial (24,3 hab/km2 ), da média nacional (25,3 hab/km²) e da média dos distritos
situados na faixa costeira de Sofala (20,2 %). Importa referir que a população deste distrito é, na
sua totalidade, considerada rural.
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Tabela 2. População do distrito de Machanga por posto administrativo.
Entre 1997 e 2007 a taxa de crescimento anual do Distrito de Machanga foi de 1,4 %, indicando um ritmo
de crescimento abaixo dos parâmetros de crescimento a nível provincial (2,2 %) e nacional (2,1 %).
Para o presente projecto serão utilizados os dados da população obtidos a partir dos censos de 2017
e 2007, para o dimensionamento da rede.
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Fontes de Abastecimento de Água
O Distrito de Machanga não beneficia de um sistema de abastecimento de água canalizada, mas conta com
um total de 174 fontes de água melhoradas, que incluem 95 poços e 79 furos de água, dispersas pelo distrito.
De entre estas fontes, 59 não estão operacionais. A taxa de cobertura de água potável e segura corresponde
a 35 %. Isto significa que cerca de 65 % da população do distrito ainda se abastece de água através de fontes
pouco seguras (p.e. poços e/ou furos não protegidos e corpos naturais de água, como rios, lagoas e riachos).
Este facto deve-se à distribuição irregular das fontes e à dispersão da população. Os locais sem
abastecimento de água potável encontram-se localizados, na sua maioria, nos povoados localizados ao
longo da Estrada Nacional No. 1.
5. Metodologia
1. Revisão bibliográfica que consistiu no levantamento de dados a partir do decreto que rege o
sistema de abastecimento de águas em Moçambique;
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6. Memória de cálculo
Dimensionamento do SAA
Dados:
𝑙𝑛 𝑃2 − 𝑙𝑛 𝑃1 ln 55084 − ln 51912
𝐵𝑔 = = = 0.00593
𝑡2 − 𝑡1 2017 − 2007
( 𝑡2−𝑡1)
𝑃2 = 𝑃1 (1 + 𝐵𝑔 )
Cobertura do SAA
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Projecção da População Fontanário T.Quintal L Domiciliárias
Cobertura Pop.Total Cobertura Pop.Total Cobertura Pop.Total
Anos Pop.Total (Hab)
(%) (Hab) (%) (Hab) (%) (Hab)
Fontanário 24 24 24
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Cálculo do Caudal de Dimensionamento
Facto de
Ponta Qdim
Ano Popul (hab) Fp1=fp2 Qdim (l/s)
Horário (m^3/h)
(fp3)
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Fig 6. Rede no Epanet 2.
14
Fig 8. Tabela de resultados nos trechos, consumo, carga hidráulica, e pressões.
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CALCULO DA RESERVA
Metodo de Volumes Acumulados
Qmed 313,2 m3/s Qaducao 198 m3 /s
Padrao de Consumo Volumes
Horas Acumulado Aducao Acumulado Diferença Max Min Reserva Observacao
0 Consumo (m3) (m3 )
1 0 -1 0 0,0 0,0 1 198 198 198 Resrva total
2 1 -2 0,5 156,6 156,6 1 198 396 239,4 de 2835,36 m3
3 2 -3 0,5 156,6 313,2 1 198 594 280,8 ~ 3000m3
4 3 -4 0,5 156,6 469,8 1 198 792 322,2
5 4 -5 0,5 156,6 626,4 1 198 990 363,6
6 5 -6 0,5 156,6 783,0 1 198 1188 405
7 6 -7 1,3 407,2 1190,2 1 198 1386 195,84
8 7 -8 1,3 407,2 1597,3 1 198 1584 -13,32
9 8 -9 1,3 407,2 2004,5 1 198 1782 -222,48
10 9 - 10 1,3 407,2 2411,6 1 198 1980 -431,64
11 10 - 11 1,3 407,2 2818,8 1 198 2178 -640,8
12 11 - 12 1,3 407,2 3226,0 1 198 2376 -849,96 405 2430,36 2835,36
13 12 - 13 1 313,2 3539,2 1 198 2574 -965,16
14 13 - 14 1 313,2 3852,4 1 198 2772 -1080,36
15 14 - 15 1 313,2 4165,6 1 198 2970 -1195,56
16 15 - 16 1 313,2 4478,8 1 198 3168 -1310,76
17 16 - 17 1 313,2 4792,0 1 198 3366 -1425,96
18 17 - 18 1 313,2 5105,2 1 198 3564 -1541,16
19 18 - 19 1,2 375,8 5481,0 1 198 3762 -1719
20 19 - 20 1,2 375,8 5856,8 1 198 3960 -1896,84
21 20 - 21 1,2 375,8 6232,7 1 198 4158 -2074,68
22 21 - 22 1,2 375,8 6608,5 1 198 4356 -2252,52
23 22 - 23 1,2 375,8 6984,4 1 198 4554 -2430,36
24 23 - 24 0 0,0 6984,4 1 198 4752 -2232,36
22,3
Chart Title
450,0
400,0
350,0
300,0
250,0
200,0
150,0
100,0
50,0
0,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
16
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
0 5 10 15 20 25
Mapa de quantidades
Tubagem Quantidade
(diâmetro)
300 1
250 2
200 4
150 1
125 1
100 2
80 1
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7. Conclusões e recomendacões
Do trabalho efectuado, pode-se concluir que, pela água ser um recurso indispensável para a vida
de qualquer ser vivo, é necessário garantir a elaboração de um sistema de abastecimento de água
de forma cautelosa, cuidada e respeitando as normais vigentes no país em causa, para este caso em
particular as normas presentes nas normas presentes no RSPDADAR.
Em Moçambique, existem diversas localidades que ainda não possuem um sistema público de
abastecimento de água, que possui apenas alguns furos, isto deve-se ao facto de Moçambique ser
um país ainda em vias de desenvolvimento sem muitos recursos financeiros e com muitas
localidades a rurais, com um nível demográfico reduzido e um baixo nível de sustentabilidade.
Pode-se afirmar que o Projecto pode ser implementado sem ter impactos significativos sobre o
meio ambiente biofísico, se forem observadas as medidas de mitigação propostas.
O projecto não é viável do ponto de vista social portanto, não há necessidade de implementação
de medidas de mitigação para minimizar as implicações socioeconómicas do projecto.
8. Referências bibliográficas
Censo de 2017
18
Página 1 09/10/2023
23:38:26
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* E P A N E T *
* Hydráulica e Qualidade da Água *
* Simulação da Rede *
* Versão 2.0 *
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Utilização de Energia:
----------------------------------------------------------------------
Factor Efic. kWh kW kW Custo
Bomba Utiliz. Med. /m3 Méd. Máx. /dia
----------------------------------------------------------------------
1 100.00 75.00 0.24 150.58 205.81 0.00
----------------------------------------------------------------------
Tarifa de Consumo Máximo:
0.00
Custo Total: 0.00